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46.UMA VIAG.ONÍRICA E AS MIL FACES DA ESCRAVIDÃO.
46.UMA VIAG.ONÍRICA E AS MIL FACES DA ESCRAVIDÃO.

46. UMA VIAGEM ONÍRICA E AS MIL FACES DA ESCRAVIDÃO (2024) MATTANÓ.

 

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

 

UMA VIAGEM ONÍRICA E AS MIL FACES DA ESCRAVIDÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

06/12/2024

UMA VIAGEM ONÍRICA E AS MIL FACES DA ESCRAVIDÃO (2024).

 

CAP. 1

         Havia um menino negro que sonhava todas as noites com um mundo cheio de estrelas que iluminavam o seu céu noturno, repleto de sonhos e de muita esperança, de luta pela liberdade e pelo fim da escravidão, pelo fim do racismo, pelo respeito dos doentes e dos traumatizados, dos transtornados mentais, que como seus amigos ridicularizam-se uns aos outros, mas se amavam e se toleravam amistosamente e com grande compaixão, pois tinham um círculo de relações que revelavam amor ao próximo, seu Deus pregava isto e eles lutavam pelo seu Deus, ora ignorantes como Adolf Hitler não defendem seu Deus e nem sua Igreja e seus direitos e deveres, obrigações e privilégios, tentam, pois destruí-la e escravizar as pessoas, tentam desumanizar as pessoas e roubar as suas liberdades, patrimônio e vidas com falsidades ideológicas e organizações criminosas, são pois, loucos, verdadeiros loucos que não discriminam a realidade, que vivem em função de seu prazer e de seus instintos, não conseguem aprender coisas  novas e nem tem uma moralidade desenvolvida, apegam-se a pessoas violentas e desumanas, criminosas e intolerantes, esse menino negro lutava contra essas pessoas todas as noites, até que numa dessas noites ele fechou seus olhos e viajou para o Haiti, para Cuba, para a África e para o Brasil onde conheceu o Torresmo, o Fumaça, o Bafo de Onça e o Pelé, eles saíram voando pela janela do quarto do casebre do menino negro que tinha um nome, o seu nome era Diamante Negro, isto pois, ele tinha muito valor e era muito inteligente, ele ia todos os dias para a escola estudar, mas agora saiu com seu amigos numa viagem onírica para enfrentar as mil faces da escravidão.

CAP. 2

         Enquanto viajava ele percebeu que o seu país, o Brasil era colorido, era verde, amarelo, azul e branco e que tinha muitos tesouros e um desses tesouros era ele mesmo e a sua vida onírica, mas também sua capacidade de analisa-la e interpretá-la. Foi aí então que o Diamante Negro avistou lá de longe, lá do alto, um policial agredindo um homem negro que estava com muito medo e desarmado, o policial o agrediu e o jogou de um prédio, o homem negro começou a cair, mas se transformou num passarinho e saiu voando, então o policial começou a chorar e a gritar ¨doida faz amor sem dizer adeus!¨ O policial combinou o telefone do passarinho para comer alpiste quando o amor terminar com a palavra. O menino negro, o Diamante Negro, teve um grande sonho, onde a morte e a violência se transformaram em paz, vida e liberdade, esse sonho foi compartilhado com o Torresmo que disse: ¨Deus quis me ver queimado, mas me viu lindo e natural, porque eu não acredito em desgraça¨. Fumaça disse: ¨com a mão no meu leito de morte eu vi você nascer de novo felicidade que se move feito nuvem de fumaça¨. O Bafo de Onça disse: ¨um copo de álcool tem o mesmo sabor do amor da doida¨. E Pelé disse ¨posso bater bola mas não dou bola para doida nenhuma¨. O Escritor terminou a vida onírica e a escravidão se estruturam uma a outra como a uma linguagem, por hora como uma aventura pacífica e normal, noutros momentos como um terrível caso de racismo, de ódio e de intolerância racial onde a  vítima se vê sem o seu direito ao seu corpo, cérebro, vida, família, comunidade, moralidade, sexualidade, economia, paz, ritos, mitos, religião e meios para lidar com organizações, instituições e a burocracia do dia-a-dia.

CAP. 3

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 06 de dezembro de 2024.