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43.NOV.TEOR.O GRAND.DESF.DE HORR. (2024) MATTANÓ.
43.NOV.TEOR.O GRAND.DESF.DE HORR. (2024) MATTANÓ.

43. NOVAS TEORIAS E EPISTEMOLOGIAS - O GRANDE DESFILE DE HORRORES - (2024) MATTANÓ.

 

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

PSICOLOGIAS MITOLÓGICAS

NOVAS TEORIAS E EPISTEMOLOGIAS

 

O GRANDE DESFILE DE HORRORES

 

INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS

ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO...

PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL

 

 

 

 

 

 

 

 

19/11/2024

O GRANDE DESFILE DE HORRORES: INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS: ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO – PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL.

 

 

         NOVOS PARADIGMAS EM COMUNICAÇÃO, DIREITO, CIDADANIA E JUSTIÇA:

         Os Novos Paradigmas em Comunicação, Direito, Cidadania e Justiça tratam do Direito como forma de se comportar  na sociedade de forma legítima e segura, afirmando sua incolumidade, sua Cidadania, seu dever para com a Justiça.

         O Direito começa já na concepção, na Embriologia, no desenvolvimento do embrião e do feto, continua no Nascimento e depois no seu Desenvolvimento com o crescimento e o amadurecimento, a aprendizagem comportamental e o inconsciente, formando e alcançando um Zeitgeist, um saber, um conhecimento, a cultura de uma época que atinge o Cosmos onde a criança se percebe num mundo entre objetos que a cercam e o Hiperespaço, local para o Niilismo, para o nada, para a ausência de saber e ausência de significados e de sentidos que vão mudando conforme a criança cresce e amadurece, se desenvolve a adquire estruturas cognitivas novas adquirindo a Linguagem e depois a Alfabetização onde aprende os significados e os sentidos das palavras e dos objetos formando sua Semântica Escolar, diferentemente da sua Semântica Lúdica que ela adquiriu brincando e com sua família, de modo que ela vai adquirindo e construindo suas inteligências, vai desenvolvendo-as na Escola e com o Lúdico fora da escola com os Processos Sociais adquirindo comportamentos para lidar com o Direito, a Cidadania e a Justiça que vão se consolidando na sua escolarização para a vida profissional ou trabalhista e matrimonial ou familiar, para a sua Autonomia que depende do Direito, da Cidadania , da Justiça e da Democracia.

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO =  SEMÂNTICA + INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS  +  DIREITO  +  CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = AUTONOMIA + ORGANIZAÇÕES + EMPRESAS +  INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

         A Autonomia pode ser alcançada também através do exemplo dos mandatários, que através do comportamento de responsabilidade mantêm controle sobre sua psique e comportamento, inclusive sobre a lavagem cerebral causada pela teoria da pulsão auditiva de Mattanó  de 1995 e pela telepatia, desenvolvendo cura ou poder sobre elas através do poder de autoridade, pois têm informação e conhecimento para tomarem decisões com autonomia. A Autonomia é característica ímpar das autoridades e dos mandatários. Com o desenvolvimento da Autonomia aparecem as Organizações e as Empresas com suas regras e ¨atravessamentos¨ que costuram essas estruturas e depois as Instituições que criam a ausência de sentido, e finalmente a Burocracia com o aumento da ausência de sentido através do mecanicismo do Estado.

A tortura, o que é, como evoluiu na história.

“A tortura deixou, para sempre, de existir”, dizia Victor Hugo, em 1874. Infelizmente, o século XX demonstra que o escritor francês se equivocou. Segundo dados da Anistia Internacional, a tortura física, moral e psicológica é hoje sistematicamente aplicada – ou pelo menos tolerada – por governos de 60 países.

A 10 de dezembro de 1948, A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Declaração Universal dos Di­reitos Humanos, cujo artigo 5º reza:

Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Atualmente, em mais de um terço dos países signatários da Carta Magna dos Direitos Humanos, a tortura é parte substancial dos métodos interrogatórios da polícia e das forças militares, sendo praticada para se obter informações, humilhar, intimidar, aterrori­zar, punir ou assassinar prisioneiros políticos e comuns.

O que é a tortura?

A tortura foi definida pela Associação Médica Mundial, em assembléia realizada em Tóquio, a 10 de outubro de 1975, como: “a imposição deliberada, sistemática e desconsiderada de sofrimento físico ou mental por parte de uma ou mais pessoas, atuando por própria conta ou seguindo ordens de qualquer tipo de poder, com o fim de forçar uma outra pessoa a dar informações, confessar, ou por outra razão qualquer”.

O psicanalista Hélio Pellegrino observa que “a tortura busca, à custa do sofrimento corporal insuportável, introduzir uma cunha que leve à cisão entre o corpo e a mente. E, mais do que isto: ela procura, a todo preço, semear a discórdia e a guerra entre o corpo e a mente. Através da tortura, o corpo torna-se nosso inimigo e nos persegue. É este o modelo básico no qual se apóia a ação de qualquer torturador. (...) Na tortura, o corpo volta-se contra nós, exigindo que falemos. Da mais íntima espessura de nossa própria carne, se levanta uma voz que nos nega, na medida em que pre­tende arrancar de nós um discurso do qual temos horror, já que é a negação de nossa liberdade. O problema da alienação alcança, aqui, o seu ponto crucial. A tortura nos impõe a alienação total de nosso próprio corpo, tornando estrangeiro a nós, e nosso inimigo de morte. (...) O projeto da tortura implica numa negação total – e totalitária – da pessoa, enquanto ser encarnado. O centro da pessoa humana é a liberdade. Esta, por sua vez, é a invenção que o sujeito faz de si mesmo, através da palavra que o exprime. Na tortura, o discurso que o torturador busca extrair o torturado é a negação absoluta e radical de sua condição de sujeito livre. A tor­tura visa ao avesso da liberdade. Nesta medida, o discurso que ela busca, através da intimidação e da violência, é a palavra aviltada de um sujeito que, nas mãos do torturador, se transforma em objeto”.

Enfim, é tortura tudo aquilo que deliberadamente uma pessoa possa fazer a outra, produzindo dor, pânico, desgaste moral ou desequilíbrio psíquico, provocando lesão, contusão, funcionamento anormal do corpo ou das faculdades mentais, bem como prejuízo à moral.

No Brasil, no período compreendido por este estudo (1964-1979), a tortura foi sistematicamente aplicada aos acusados de atividades consideradas “subversivas”. Entretanto, a incidência retratada nos procedimentos judiciais é bem menor que a sua real extensão e intensidade. Isso porque os Conselhos de Justiça Militar, via de regra, evitavam que as denúncias de torturas fossem consignadas aos autos das ações penais. Quando toleravam incorporá-las, o faziam de forma superficial, simplificada, genérica, demonstrando, assim, conivência com o comportamento criminoso dos órgãos de segurança do Estado. Raros os juizes-auditores que fizeram consig­nar nos autos a descrição pormenorizada das sevícias sofridas pelos réus e os nomes de seus algozes.

Muitas vezes as vítimas da tortura, por sua própria vontade ou aconselhadas por familiares, agrupamentos políticos ou advogados de defesa, optaram por silenciar, em seus interrogatórios na Justiça, sobre as torturas que padeceram, temendo, como a muitos sucedeu, que a denúncia induzisse a uma condenação antecipada. Muitos não falaram de seus sofrimentos com medo de retornarem às sessões de tortura, como ocorreu inúmeras vezes. No entanto, os que ousaram descrever os suplícios de que foram vítimas, os modos e os instrumentos de tortura, os locais, a assistência médica e os nomes dos torturadores, e tiveram suas palavras consignadas nos autos processuais pela própria voz autorizada do Tribunal Militar, permitiram constatar que, no Brasil de 1964 a 1979, a tortura foi regra, e não exceção, nos interrogatórios de pessoas suspeitas de atividades con­trárias aos interesses do Regime Militar. Tal prática generalizada encontra amparo e fundamento ideológico na Doutrina de Segurança Nacional.

Evolução histórica da tortura.

Ao longo dos séculos, a tortura era um direito do senhor sobre os escravos, considerados coisas, ou foi aplicada como pena advinda de sentenças criminais, O apedrejamento, o chumbo derretido na pele, a decepção de órgãos, eram penas impostas a infratores ou supostos infratores das leis e visavam obediência ao princípio do Talião, resumido pelo célebre axioma “olho por olho, dente por dente”, e tinham como fundamento o ressarcimento do mal causado através da aplicação do mesmo mal a quem o causara. Já o Código de Hamurabi, ordenamento legal do século 18 antes de Cristo, ado­tado na Babilônia, previa para os criminosos a empalação, a fogueira, a amputação de órgãos e a quebra de ossos.

A lei mosaica, do Antigo Testamento, defendia os escravos das arbitrariedades: “Se alguém ferir o seu escravo ou a sua serva com uma vara, e o ferido morrer debaixo de sua mão, será punido” (Êxodo 21,20). Entretanto, o livro do Eclesiástico admite a tortura dos escravos (“Jugo e rédea dobram o pescoço, e ao escravo mau torturas e interrogatório”, 33,27), embora defenda a dignidade deles (“Tens um só escravo? Trata-o como a um irmão, pois necessitas dele como de ti mesmo”, 33,32).

No Novo Testamento, o açoite aparece como a sevícia mais comum aos acusados de delitos, O apóstolo Paulo chega a apelar à sua cidadania romana para livrar-se da tortura (Atos dos Apósto­los 22,24). O Direito romano admitia a tortura, pois o processo baseava-se na autoacusação e na confissão dos suspeitos, e não nas provas e nas testemunhas.

Em fins do século II, Tertuliano, na obra De Coruna, exorta os soldados convertidos ã fé cristã a evitarem praticar torturas. Dois séculos depois, Lactâncio, em sua Divinae Institutiones, escreve elo­quentes páginas contra a tortura, “por ser contra o direito humano e contra qualquer bem”. Já Santo Agostinho, na De Civitate Dei, escrita entre os anos 412 e 416, não chega a condenar a inclusão da tortura no Direito Romano, mas repudia sua aplicação, por tratar-se de pena imposta a quem não se sabe ainda se é culpado.

Pouco antes de Agostinho, em 382, o Sínodo Romano, presidido pelo Papa Dâmaso, remete alguns cânones aos bispos da Gália, entre os quais se declara expressamente que não são livres de pecado os funcionários civis que “condenaram pessoas à morte, deram sentenças injustas e exerceram a tortura judiciária”. Apenas vinte anos após aquele sínodo ocorre uma virada no pensamento do magistério pontifício da Igreja. O Papa Inocêncio I (401-417) escreve em sua Epístola VI: “Pediram-nos a opinião sobre aqueles que, após haverem recebido o batismo, tiveram cargos públicos e exerceram a tortura, ou aplicaram sentenças capitais. A este respeito nada nos foi transmitido”. Iniciava-se, pois, o consentimento implícito às normas processuais romanas, apesar da suposta cristianização do Império. Entendia-se que a Igreja não podia reprovar o uso da espada no Direito penal, uma vez que isso decorria da própria “vontade de Deus”. E considerando que o Estado, após Constantino, contava com um número sempre maior de funcionários cristãos, exigir que se mantivesse frente a ele a mesma atitude critica de Tertuliano, de Lactâncio, de Agostinho e de todos que sentiram de perto a perseguição, significava – aos olhos da nova teologia do poder – impedir a justiça penal de seguir o seu curso “normal”.

Com as invasões bárbaras, a tortura diminuiu e as fontes conhecidas só retomam o tema por ocasião da conversão dos búlgaros, em 866. A eles escreve o Papa Nicolau I, para esclarecê-los sobre questões dogmáticas e morais, entre as quais o costume que tinham, antes de abraçar a fé cristã, de torturar os criminosos. O Papa insiste na supressão da tortura, acentuando que a confissão deve ser espontânea, pois a tortura não é admitida “nem pela lei divina e nem pela lei humana”. Recomenda ainda que, em lugar de suplícios, apele-se às testemunhas e exija-se o juramento sobre os Evangelhos.

A reintrodução da tortura aos processos penais.

No século XII, o Direito penal do Ocidente retoma princípios do Direito Romano imperial e reintroduz a tortura judiciária, apesar de, à mesma época, afirmar o Decretum Gratiani: “A confissão não deve ser obtida pela tortura, como escreve o Papa Alexandre”.

No século seguinte, a tortura passa a fazer parte dos códigos processuais, especialmente nos Estados centralizados, como Castella de Afonso X, a Sicília de Frederico II e a França de Luis IX. Simultaneamente a Igreja passa a admitir o uso processual da tortura. Em 1244, o Papa Inocêncio IV aprova a legislação penal de Frederico II e, em 1252, em seu Ad Extirpanda, aceita que “os hereges, sem mutilação e sem perigo de vida podem ser torturados a fim de revelar os próprios erros e acusar os outros, como se faz com os ladrões e salteadores”. fl o retomo oficial ao sistema penal romano, fundado na autoacusação e na confissão do réu. Essa trágica involução reflete-se na obra do maior pensador medieval, Tomás de Aquino. Em fins do século XIII, ao tratar das injúrias contra as pessoas, na parte moral da Suma Teológica (questão 64), ele se refere à mutilação, à flagelação dos filhos e dos servos e ao encarceramento. Mas não menciona a tortura, exceto em sua Expositio super Job: “Sucede às vezes que, quando um inocente é acusado falsamente perante um juiz, este, para descobrir a verdade, o submete à tortura, agindo segundo a justiça; mas a causa disso é a falta de conhecimento humano”) São Tomás admite pois que, não havendo outro recurso para se apurar a verdade, é justa a aplicação da tortura, mesmo sobre um inocente. Tal posição inaugura, na Igreja, a adoção da tortura como prática sistemática de preservação da disciplina religiosa. Ela passa a ser oficialmente aceita nos processos de heresia, não obstante não se recomende sua aplicação direta por religiosos, padres e bispos.

A Inquisição e a Doutrina de Segurança Nacional.

A mais notória obra sobre o uso da tortura pela Igreja é O Manual dos Inquisidores, de Nicolau Emérico (1320-1399). No capítulo 3, “Sobre o interrogatório do Acusado”, o inquisidor recomenda: “aplicar-se-lhe-á a tortura, a fim de lhe poder tirar da boca toda a verdade”. O capítulo 5 traz como título “Sobre a tortura”, e tem como frase introdutória: “Tortura-se o Acusado, com o fim de o fazer confessar os seus crimes”. Quem tortura, os eclesiásticos ou o braço secular? A esta indagação responde o frade italiano que comandou a Inquisição na região espanhola de Aragón:

“Quando começou a estabelecer-se a Inquisição, não eram os Inquisidores quem aplicavam a tortura aos Acusados, com medo de incorreram em irregularidades. Esse cuidado incumbia aos juizes leigos, conforme a Bula Ad Extirpanda, do Papa Inocêncio IV, na qual esse Pontífice determina que devem os Magistrados obrigar com torturas os Hereges (esses assassi­nos das almas, esses ladrões da fé cristã e dos sacramentos de Deus) a confessar os seus crimes e a acusar outros hereges seus cúmplices. Isto no princípio; posteriormente, tendo-se verificado que o processo não era assaz secreto e que isso era inconveniente para a fé, achou-se que era mais cômodo e salutar atribuir aos Inquisidores o direito de serem eles mesmos a infligir a tortura, sem ser preciso recorrer aos juizes leigos, sendo-lhes ainda outorgado o poder de mutuamente se relevarem de irregularidades em que às vezes, por acaso, incorressem.

“De ordinário utilizam os nossos Inquisidores cinco espécies de tormentos no decorrer da tortura. Como isso são coisas sabidas de toda a gente, não irei deter-me neste assunto. Podem consultar-se Paulo, Grilando, Locato, etc. Já que o Direito Canônico não prevê particularmente este ou aquele suplicio, poderão os juizes servir-se daqueles que acharem mais aptos para conseguirem do acusado a confissão de seus crimes. Não se deve, porém, fazer uso de torturas inusitadas. Marcílio menciona catorze espécies de tormentos: acaba por afirmar que imaginou ainda outros, como seja a privação de sono, também referida e aprovada por Grilando e Locato. Mas, se me é permitido dizer a minha opinião, isso é mais trabalho de carrascos do que tratado de Teólogos.

“É por certo um costume louvável aplicar a tortura aos criminosos, mas reprovo veemente esses juizes sanguinários que, por quererem vangloriar-se, inventam tormentos de tal modo cruéis que os Acusados morrem durante a tortura ou acabam por perder alguns dos membros. Também Antônio Gomes condena violentamente esse procedimento”.

No Brasil, de 1964 a 1979, os métodos de interrogatórios e o sistema processual baseados na Doutrina de Segurança Nacional parecem advir da Inquisição medieval. Esta também instigava a delação entre parentes (“em matéria de heresia, o irmão pode testemunhar contra o irmão e o filho contra o pai”), reduzia o número de testemunhas (“bastam dois testemunhos para condenar definitivamente em matéria de heresia”), aceitava delações anônimas (“não deverão tornar-se públicos os nomes das testemunhas, nem dá-los a conhecer ao Acusado”). Compare-se ainda o modo de se proceder ao interrogatório de presos políticos às “principais manhas que o Inquisidor deve empregar contra as manhas dos hereges:

  1. Através de repetidas interrogações, obrigá-los a responder claramente e de forma precisa às questões formuladas.
  2. Se se vier a presumir que um Acusado, acabado de prender, tem intenção de esconder o seu crime (o que é fácil de descobrir antes do interrogatório, seja por meio dos carcereiros, seja por pessoas mandadas para espiar o Acusado), será então necessário que o Inquisidor fale com muita doçura ao Herege, lhe dê a entender que já sabe de tudo.
  3. Se um Herege, contra o qual não foram ainda fornecidas provas suficientes de culpa, mesmo que haja bastos indícios, continuar a negar, fará o Inquisidor com que ele compareça e far-lhe-á perguntas ao acaso. Logo que o Acusado haja negado qualquer coisa, lançará mão da Ata em que se contêm os interrogatórios precedentes. Poderá folheá-los e dirá: “É muito claro que me estás a esconder a verdade, deixa de estar a dissimular”. Tudo de forma a que o Condenado julgue estar já reconhecido como culpado e que na Ata estão contidas provas contra ele. (...).
  4. Se o Acusado teimar em negar o seu crime, deverá o Inquisidor dizer-lhe que vai partir brevemente para longe, que não sabe quando virá, que lhe desagrada o ter que se ver obrigado a deixá-lo apodrecer nas prisões, que bem desejava tirar a limpo toda a verdade de sua boca, a fim de o poder mandar embora e dar por findo o processo. Mas, já que ele se obstina em não querer confessar, que o vai deixar a ferros até o seu regresso, que tem pena dele por lhe parecer de saúde delicada, que possivelmente irá adoecer, etc.
  5. Se o Acusado continuar a negar, multiplicará os interrogatórios e as interrogações. E desta forma, ou o Acusado há de confessar, ou há de dar respostas diversas. Se der várias respostas diferentes, é o bastante para o conduzir à tortura.
  6. Se o Acusado persistir na negação, pode o Inquisidor falar-lhe com doçura, tratá-lo com um pouco mais de atenções no respeitante à comida e à bebida, fazer também com que algumas pessoas de bem o vão visitar e conversem com ele, inspirando-lhe confiança, aconselhando-o a confessar, prometendo-lhe que o Inquisidor lhe há de fazer mercês, fingindo-se (de) mediadores entre este e o Acusado. (...)
  7. Uma outra artimanha do Inquisidor será chamar um cúmplice do Acusado, ou pessoa a quem este estime e em quem acredite, a fim de a enviar repetidas vezes para falar com o Prisioneiro e conseguir o segredo. (...) Numa palavra, devem ser utilizadas todas as artimanhas que não tragam em si aparência de mentira”.

Os tribunais de Inquisição não seguiam ordem jurídica alguma os processos não obedeciam às formalidades do Direito. Estimulava-se a delação, que formalizava a peça acusatória. A denúncia oral fazia-se com as mãos sobre o Evangelho, como juramento e, a partir daí, o inquisidor tramitava o processo, mantendo oculta a identidade do denunciante. A obrigação de denunciar os hereges era permanente. Mesmo quando a acusação intentada era completamente desprovida de verdade, o inquisidor não era obrigado a apagar de seu livro de registros processuais os dados referentes aos supostos hereges. Isso porque, dizia-se, “aquilo que não se descobre em certa altura, pode vir a descobrir-se noutra”.

Os próprios inquisidores davam buscas gerais à procura de heréticos. De tempos em tempos, nas paróquias escolhiam-se alguns padres e leigos, “pessoas de bem”, a quem se fazia prestar juramento, e que promoviam buscas frequentes “e escrupulosas em todas as casas, nos quartos, celeiros, subterrâneos, etc.”, a fim de se certificarem se porventura não havia hereges escondidos por ali.

A progressiva rejeição da tortura.

Com a evolução dos tempos, a Igreja, envolvida pelas idéias humanistas, procurou minorar tais procedimentos medievais, afastou-se dos centros de poder e estabeleceu a igualdade de todos perante a Justiça, restringindo sobremaneira a prática de torturas e de detenções preventivas. Foram suprimidos o uso da água fervente, do óleo quente e do ferro em brasa. Aboliu-se também o principio de que “em qualquer julgamento Deus estará presente para dar razão a quem tiver”. Pois o “poder divino” submetia o acusado a provas. Se saisse ileso, era inocente. Se a ferida não infeccionasse, se a pele não formasse bolhas, não era considerado culpado e sua inocência era proclamada. Caso contrário, se não resistisse à dor, era obrigado a confessar sua culpa e, portanto, incriminado.

Ainda que no século XVI se tenham publicado os ordenamentos criminais de Carlos V, favoráveis a todo tipo de crueldade, o humanista cristão João Vives, em seu comentário a De Civitate Dei, de Santo Agostinho, rejeita decididamente a tortura: “Como podem viver tantos povos, inclusive bárbaros, como dizem os gregos e latinos, que permitem torturar durissimamente um homem de cujos delitos se duvida? Nós, homens dotados de todo senso humanitário, torturamos homens para que não morram inocentes, embora tenhamos deles mais piedade do que se morressem: muitas vezes os tormentos são, de longe, piores do que a morte... Não posso e não quero alongar-me aqui sobre a tortura... é um lugar comum, entre os retóricos, falar pró e contra ela. Enquanto o que dizem contra é fortíssimo, os argumentos a favor são fúteis e fracos”.

Em 1624, João Graefe ou Grevius, pastor armeniano holandês, publicou em Hamburgo o seu Tribunal Rejormatum, verdadeiro tratado de teologia moral a respeito da tortura. Segundo ele, esta não pode ser justificada pelas Escrituras, é contra a caridade cristã e o direito natural. A esta obra seguem-se outras de autores católicos, von Sppe (Cautio criminalis, 1631), I. Schaller (Paradoxon de tor­tura in christiana republica non exercenda, 1657), A. Nicolas (Si la torture est un moyen súr à vérijier les crimes secrets, 1682). A de maior importância, porém, foi a dissertação de C. Thomasius, De tortura ex joris christianorurn proscribenda, publicada em Halle, em 1705, na qual ele defende a exclusão da tortura dos processos penais, por ser uma pena desproporcional e contra a justiça em geral, bem como por ser contra o senso cristão de justiça e de proporção. Aconselha ao príncipe a considerar sua abolição pela ótica meramente política, uma vez que teologicamente e segundo o direito natural ela é insustentável.

A partir da famosa obra de C. Beccaria, Dei delitti e delle (Livorno, 1764), os iluministas retomam os argumentos de Thomasius e conseguem introduzir a proibição da tortura na legislação vigente, a começar pela Suécia e pela Prússia de Frederico II. No entanto, o mesmo não ocorre na Igreja Católica. A 3 de fevereiro de 1766, o Santo Ofício inclui no Index de livros proibidos a obra de Beccaria. E Santo Afonso de Ligório, na edição de 1785 de sua Teologia Moral, ainda se pergunta: “O que é lícito ao juiz em questão de tortura?”. O único moralista que se coloca ao lado de Thomasius é o capuchinho alemão R. Sasserath, em seu Cursus Theologiae Moralis, de 1787.

Também a Revolução Francesa, trouxe significativos avanços no tratamento da questão, impondo às autoridades o respeito à integridade física dos detidos e, consequentemente, proibindo a tortura.

A partir do século XIX, nenhum manual de Teologia Moral recoloca a questão da tortura, pois, já no século XVII, fôra considerada prática “moralmente censurável” e, no século XVIII, erigida em crime. Contudo, no Brasil colônia, o Código Criminal estipulava para os escravos a pena de açoite e, por vezes, a sentença punha o escravo a ferros. A única atenuante era o impedimento legal de o negro receber mais de 50 chibatadas diárias... Para os delitos graves havia o emparedamento e a possibilidade de quebra dos dentes e de ossos do culpado.

É no século XX, após a Primeira Guerra Mundial, que a tortura volta como método privilegiado de interrogatório policial e militar em dezenas de países, embora excluída da legislação. Na Segunda Guerra, ela é usualmente aplicada aos prisioneiros de guerra, em especial nos campos de concentração nazistas, vitimas inocentes de um genocídio programado que, após o conflito mundial, fez emergir na consciência dos povos de todo o mundo a exigência de se ter um estatuto que objetive e defenda os valores essenciais da vida humana. Assim, os países membros da ONU assinaram, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde as torturas e os maus-tratos são definitivamente condenados.

Poucas normas jurídicas foram tão aceitas no mundo das nações civilizadas como aquelas proclamadas pela ONU.

Sua influência fez com que quase todos os países adotassem em seus ordenamentos jurídicos, regras de proibição terminantes com tais práticas.

Apesar disso, a humanidade assiste ao alastramento endêmico da tortura.

O Concílio Vaticano II (1963-1965), em sua Constituição Gaudium et Spes, declara que “tudo o que viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, as torturas físicas ou morais e as tentativas de dominação psicológica.., são efetivamente dignas de censura, (pois) contradizem sobremaneira a honra do Criador” (nº 284).

Em 1977, as Igrejas Protestantes e Ortodoxas, através do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) também reprovaram, em importante declaração, a prática ignominiosa da tortura:

“Dadas as trágicas dimensões da tortura em nosso mundo, instamos as igrejas a usarem este ano do trigésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos como ocasião especial para tornarem públicas a prática, a cumplicidade, e a propensão à tortura existentes em nossas nações. A tortura é epidêmica, é gerada no escuro, no silêncio. Conclamamos as igrejas a desmascararem a sua existência abertamente, a quebrarem o silêncio, a revelarem as pessoas e as estruturas de nossas sociedades responsáveis por estas violações dos direitos humanos que são os mais desumanizantes”.

Nos últimos anos, a tortura foi prática disseminada especialmente em países governados sob a égide da Doutrina de Segurança Nacional, prática que subverte o objeto essencial do Estado, que é o resguardo das liberdades individuais e a promoção do bem comum. À luz da Segurança Nacional, a tortura não decorre apenas do sadismo dos torturadores; ela é parte integrante do sistema repressivo montado pelo Estado, a fim de sufocar os direitos e as liberdades de seus opositores. É parte da estratégia de manutenção do poder. Acreditando em sua eficácia e rapidez, as investigações policiais e militares passaram a adotá-la como método exclusivo de apuração de fatos considerados crimes contra a segurança nacional. Para tanto, a tortura tornou-se matéria de estudo teórico e prático em academias militares e em centros de instrução policial.

Contudo temos em Londrina, no Paraná, no Brasil, o Grande Desfile de Horrores feito desde 1972 com a omissão, negligência e imperícia de autoridades médicas e políticas, pois o Brasil estava sob domínio militar e minha família atravessou este período entre ameaças e tentativas de homicídio e até com algumas mortes de familiares e de amigos que sabiam demais no Colégio São Paulo sobre a pedofilia de atletas e profissionais, talvez autoridades que eram também corruptas e que tinham ligações com o poder do município, do estado do Paraná e do Governo Federal, inclusive com militares e advogados, juízes e promotores, artistas, atletas e comunicadores que guardam em segredo ou sigilo estas informações que produzem crimes como a compra de criminosos e de traficantes para vigiar, roubar, sequestrar, torturar, estuprar e assassinar a mim e a minha família, pois denunciamos estes crimes e estamos protegidos pelas autoridades nacionais e internacionais, que como nós lutam pela paz e pela ordem no mundo e no Brasil, pelo desenvolvimento e pela educação, pelo trabalho e pela cultura, pelo bem-estar, pela saúde e pela segurança de todos, e sobretudo pela justiça e pela indenização das vítimas, sejam elas de onde forem, desde 1972.

O Grande Desfile de Horrores é justamente desrespeitar a vida, a liberdade, a sexualidade, a intimidade e a privacidade de cada cidadão brasileiro que foi e é vítima da falsidade ideológica que causou todo este problema – parece que é justamente este o problema, a falsidade, de alguns gerou confusão, terror e guerras no Brasil e no mundo, afetando todo mundo e agora temos as consequências, inclusive das trapaças nos jogos esportivos, talvez até nas bets, se houver falsidade ideológica e corrupção ou organização criminosa em sua estrutura, propaganda, divulgação, financiamento e organização ou em seu funcionamento, temos que encarar a verdade e a Justiça, inclusive aqueles que já declararam  ¨comprar¨ juízes como o clube Corinthians, o Atlético Paranaense que disse ser possível comprar o Ministro Alexandre de Moraes do STF, que por sua vez respondeu dizendo que denunciou tudo para a Suprema Corte dos Estados Unidos da América. O Corinthians disse ser possível comprar um juiz com um valor de R$ 400.000,00 ou R$ 400.000.000,00 numa financiadora onde eu e minha mãe estávamos no mesmo dia do jogo do Corinthians no Estádio do Café em Londrina, onde aconteceu um atentado contra mim e minha mãe e eu tive que pensar contra a vida ou sobre a morte de um motociclista, mas não verbalizei e nem me comportei para transformar meu comportamento encoberto em comportamento público, o atentado foi justamente se aproveitarem de minha mãe ter que conduzir seu automóvel ameaçada e aterrorizada pelas falsidades médicas e governamentais das quais somos vítimas desde 1972, quando nasci e ter que ser minha heroína no volante salvando a sua vida, a minha e a dos outros condutores de veículos naquele momento aterrorizador no trânsito de Londrina, mais um momento onde vivemos  O Grande Desfile de Horrores.

O Grande Desfile de Horrores deveria se tornar um feriado nacional em homenagem as vítimas e aos heróis do trânsito que tiveram que lutar pelas suas vidas, famílias e patrimônios, pela sua segurança e pela segurança dos outros, evitando direção perigosa e sendo tolerante no trânsito, de modo que este dia fosse comemorado como feriado nacional para agradecer também pelos trabalhadores que serviram pela segurança, ordem, abastecimento, limpeza, organização, estrutura e pela saúde de todos, talvez como aquelas festas mexicanas do dia dos mortos onde comemora-se a morte, oferecendo a ela a vida, e algum significado e sentido atualizados. Da mesma forma, podemos comemorar O Grande Desfile dos Horrores oferecendo beleza, criatividade, som, música, imagem, cinema e drama, teatro, representação, uma nova festa com uma trajetória e um caminho que lembre as dores, adversidades, problemas, loucuras e a criatividade de cada londrinense para lidar com a comunicação paranormal e a falsidade ideológica que acabou contaminando a cidade.

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres. Porém a telepatia parece ser um comportamento paranormal oriundo dos seres alienígenas em interação com os humanos e toda a interferência nas redes de comunicação do nosso mundo se deve a frequência de transmissão alienígena que é bastante alta.

         Verifiquei através de exames médicos, clínicos e laboratoriais que eu, Osny Mattanó Júnior, não possuo a telepatia, e que meu cérebro é igual ao da maioria das pessoas em tamanho, morfologia, fisiologia, função, dados científicos relativos aos exames feitos em meu corpo e cérebro que revelaram isto, se eu tenho a área ¨x22¨ do meu cérebro e todo mundo também tem essa área ¨x22¨ significa que todo mundo pode  e tem a mesma capacidade cerebral que eu, é como ter 5 dedos, se eu tenho 5 dedos tenho 5 dedos igual a todo mundo, se tenho 3 dedos sou diferente de todo mundo, então não sou diferente de pessoa alguma segundo exames médicos, clínicos e laboratoriais que revelaram que meu cérebro não possue coisa diferente alguma em tamanho, morfologia, fisiologia, função e dados científicos – meses depois destes exames no fim de 1998 começaram a tentar me matar e a minha família, e começou a telepatia, não é estranho?! É uma barbaridade!!! Meu exame de DNA também não revelou nada de diferente para o cérebro! Justiça seja feita!!!

         O que são as guerras e os atentados terroristas, os atos de violência se confrontados e comparados com o Universo? Não são coisa alguma! Nada significam, são desprezíveis, pois se tornam insignificantes diante da grandeza da Criação! Nunca devemos nos voltar contra a Criação, pois Ela é maior do que nós! Imagine se a Criação ou se Deus se voltasse ou entrasse numa guerra contra os seres humanos? Seria assustador! Destruidor! O fim de tudo! As guerras, os atentados terroristas e os atos de violência são desprezíveis segundo esta perspectiva Universal. Elas são produtos da Evolução, propriamente da Evolução bio-psico-social, e é através da Evolução do Universo que podemos estudar novos rumos para nossas sociedades e grupos sociais, cidades, civilizações, para a humanidade, um caminho mais pacífico e harmonioso.

         Devemos encarar a telepatia através da Trajetória dos Heróis:

 

A Trajetória dos Heróis começa com:


  1. A concepção e o herói

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia.

         O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por vontade própria, por ser lavado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o herói.

 

  1. A travessia: se consumir

 

A vida do herói possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimento como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o herói morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O herói cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

herói cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O herói é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói entre em êxtase.

         O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do herói continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

herói ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do herói em sua aventura.

 

  1. A relação com o pai

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do herói com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do herói se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

 

         É através dos sonhos que verificamos que dormindo  e sonhando, ¨brincando¨, ou descansando, ou mesmo ¨passando o tempo¨ que refazemos nossa homeostase e até melhoramos outras funções do comportamento e do cérebro humano, como a aprendizagem e a memória, percebi isto em mim ao fazer introspecção e descobrir que quando ¨passo o tempo e brinco¨ com meu cérebro e mente descanso e melhoro minha saúde, fica mais alegre, mais disposto, como depois do sonhos numa noite bem dormida.

         Nossos Heróis, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos, nos mostram que a telepatia pode nos fortalecer e aumentar nossas defesas e forças ou poderes como que verdadeiros Super-Heróis, fazendo de nós super-humanos capazes de realizar grandes obras e grandes planos, capazes de sermos pessoas de paz e de bem se nos ajudarmos e entendermos nossas inteligências e nos adaptarmos ao meio ambiente.

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

Nossos monstros, inclusive diante  do Grande Desfile de Horrores

que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos, nos revelam que a telepatia pode nos fazer de tudo e da vida, da nossa missão, dos planos de Deus, daqueles que amamos para nos amarmos, assim podemos cair em abismos e ter que viver como monstros que assustam e assombram as pessoas botando-lhe medo e pavor, não sobrando mais paz nem felicidade, nem mesmo mais uma família ou amizades, levando-o a autodestruição  e a destruição do outro e do seu mundo.     

         Nossos escravos, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores

que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos, nos mostram que a telepatia pode nos fazer escravos ou dependentes e prisioneiros de nossa própria  vida e da telepatia, levando-nos a alienação e a loucura onde se perde a noção de realidade e não há mais nada para se completar na vida, a não ser viver acorrentado e aprisionado, escravo e revoltado ou alienado.

         Diante destes fenômenos podemos ainda falar que o ser humano tem problemas com a Terra e com o meio ambiente, que ele não sabe ou não conhece como amar a Terra, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos.

         Exemplo disto são as guerras e violências, os crimes e horrores, as indústrias e o consumismo que contaminam a terra, a água e o ar, os carros que contaminam o ar, os cigarros e as queimadas que contaminam o ar e destroem as matas, os desmatamentos ilegais que destroem o meio ambiente, os indivíduos que sujam as cidades, os pescadores e os caçadores que não respeitas as leis, os agricultores que não respeitam as leis, inclusive diante da Civilização Brasileira do Pantanal que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos, etc..

         Podemos discutir um pouco mais sobre o gás carbônico... porquê isto está acontecendo? Porque o ser humano não ama a Terra ou não sabe amar a Terra! E em virtude disto tem dificuldade de mudar sua atitude, consciência, identidade, afetividade e alienação, alegando que é caro o controle do gás carbônico, que não existem meios ou utensílios domésticos que o ajudem nessa tarefa, que assim é difícil se sensibilizar pois no mundo tudo é prático e fácil e isso não é, pois envolve sofrimento, educação e amor, é mais fácil transmitir ódio do que amor hoje em dia,  vivemos mais tempos conosco do que com os outros hoje em dia em todos os ambientes.

         A Cruz é pesada mas liberta quem a ama, é um fardo para aquele quem não a aceita, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos. Os pecados do mundo podem libertar através do Zeitgeist e do Cosmos.

 

         Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante da Civilização Brasileira do Pantanal que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO =  SEMÂNTICA + INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS  +  DIREITO  +  CIDADANIA + JUSTIÇA = AUTONOMIA + ORGANIZAÇÕES  + EMPRESAS + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É a partir daqui que a Linguagem constrói a Alfabetização e os processos de construção de significados e de sentidos através da Semântica. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, de modo a construir o seu repertório de Direito, Cidadania e de Justiça para a sua Autonomia e criação e desenvolvimento de Organizações, Empresas, Instituições e de uma Burocracia, inclusive diante do Grande Desfile de Horrores que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar o cérebro, a telepatia e os sonhos; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  19 de novembro de 2024.