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69.OBR.COM.SIG.FREUD.A PSIC. DO AMOR VOL.8 (2025).
69.OBR.COM.SIG.FREUD.A PSIC. DO AMOR VOL.8 (2025).

69.OBRAS COMPLETAS DE SIGMUND FREUD NUMA RELEITURA DE OSNY MATTANÓ JÚNIOR VOL. 8 (2025) - A PSICANÁLISE DO AMOR VOL. 8 (2025).

 

Obras Completas de Sigmund Freud numa releitura de Osny Mattanó Júnior

 

 

A Psicanálise do Amor

 

 

 

Os chistes e sua relação com o inconsciente

 

 

 

 

 

 

 

VOLUME VIII

(1905)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dr. Sigmund Freud

 

 

(08/05/2025)

PREFÁCIO DO EDITOR

 

DER WITZ UND SEINE BEZIEHUNG ZUM UNBEWUSSTEN

(a) EDIÇÕES ALEMÃS:

1905      Leipzig e Viena: Deuticke, Pp. ii + 206.

1912      2ª ed. Mesmos editores. (Com alguns pequenos acréscimos.) Pp. iv + 207.

1921      3ª ed. Mesmos editores. (Inalterada.) Pp. iv + 207.

1925      4ª ed. Mesmos editores. (Inalterada.) Pp. iv + 207.

1925      G.S., 9, 1-269. (Inalterada.)

1940      G.W., 6, 1-285. (Inalterada.)

 

(b) TRADUÇÃO INGLESA:

Wit and its relation to the Unconscious

1916      New York: Moffat, Yard. Pp. ix + 388. (tr. A. A. Brill.) (1917, 2ª ed.)

1917      London: T. Fisher Unwin. Pp. ix + 388. (Como acima.)

1922      London: Kegan Paul. (Reimpressão da anterior.)

1938      In The Basic Writings of Sigmund Freud. Pp. 633-803.

New York: Random House. (Mesma tradução.)

 

A presente tradução, inteiramente nova, com o título Jokes and their Relation to the Unconscious (Os Chistes e sua Relação com o Inconsciente), é de James Strachey.

 

No curso da discussão da relação entre os chistes e os sonhos, Freud menciona sua própria ‘razão subjetiva para dedicar-se ao problema dos chistes’ (Ver em [1].) Era esta, em poucas palavras, o fato de que Wilhelm Fliess se queixara de que os sonhos estavam por demais cheios de chistes, ao ler as provas de A Interpretação de Sonhos no outono de 1899. O episódio já fora narrado em uma nota de rodapé à 1ª edição da própria A Interpretação de Sonhos (1900a) (ver em [1] e [2]); podemos, agora, datá-lo exatamente, pois dispomos da carta em que Freud replicava à queixa de Fliess. Foi escrita a 11 de setembro de 1899, de Berchtesgaten, onde foram dados os toques finais ao livro, e anuncia que Freud pretende inserir nele uma explicação de fato curioso: a presença nos sonhos de algo que se aparece aos chistes (Freud, 1950a, Carta 118).

 

Sem dúvida o episódio atuou como fator precipitante e fez com que Freud devotasse maior atenção ao assunto, mas não há de ter sido, possivelmente, a origem de seu interesse. Existe ampla evidência de que ele já tinha o assunto em mente vários anos antes. O simples fato de que dispusesse de uma resposta imediata à crítica de Fliess demonstra a probabilidade dessa suposição; outra confirmação é dada pela referência ao mecanismo dos efeitos ‘cômicos’, que aparece em uma página posterior de A Interpretação de Sonhos (ver em [1]) e que prenuncia um dos pontos principais do capítulo final do presente trabalho. Mas era inevitável que tão logo Freud iniciasse sua detalhada investigação dos sonhos, ficasse surpreendido pela freqüência com que ocorriam nos próprios sonhos, ou em suas associações, estruturas semelhantes a chistes. A Interpretação de Sonhos está cheio de exemplos dessa espécie, sendo talvez o registro mais antigo o do trocadilhesco sonho de Frau Cëcilie M., relatado em uma nota de rodapé ao final da história clínica de Fräulein Elizabeth von R. em Estudos sobre a Histeria (1895d), (ver em [1]).

Mas, bem distante dos sonhos, há evidência do precoce interesse teórico de Freud pelos chistes. Em carta a Fliess, de 12 de junho de 1897 (Freud, 1950a, Carta 95), após citar um chiste sobre dois Schnorrer, Freud escreveu: ‘Devo confessar que desde há algum tempo estou reunindo uma coleção de anedotas de judeus, de profunda importância’. Alguns meses depois, a 21 de setembro de 1897, cita uma outra história de judeu, como pertencente ‘a minha coleção’ (ibid., Carta 69), e inúmeras outras aparecem tanto na correspondência com Fliess como em A Interpretação de Sonhos. (Ver, particularmente, um comentário sobre essas histórias no Capítulo V, Seção B, a partir de [1].) Desta coleção, naturalmente, derivaram os muitos exemplos de tais anedotas sobre as quais tão amplamente se baseia sua teoria.

Uma outra influência, algo importante para Freud por volta daquela época, foi a de Theodor Lipps. Lipps (1851-1914) era um professor de Munique que escrevia sobre psicologia e estética, e ao qual se atribui a introdução do termo ‘Einfühlung’ (empatia). O interesse de Freud por ele foi, talvez, inicialmente despertado por um artigo sobre o inconsciente, lido em um congresso de psicologia de 1897, fundamento de uma longa discussão no último capítulo de A Interpretação de Sonhos (ver em [1].). Sabemos pelas cartas a Fliess que em agosto e setembro de 1898 Freud estava lendo um livro anterior de Lipps sobre The Basic Facts of Mental Life (1893), novamente impressionado pelos comentários deste sobre o inconsciente (Freud, 1950a, Cartas 94, 95 e 97). Mas já em 1898 aparecia um outro trabalho de Lipps sobre assunto mais específico - Komik und Humor. Foi este trabalho, como diz Freud logo ao início do presente estudo, que o encorajou a embarcar nele.

Foi em terreno assim preparado que caiu a semente do comentário crítico de Fliess, decorrendo entretanto muito anos até que frutificasse.

Freud publicou três importantes trabalhos em 1905: a história clínica de ‘Dora’, que apareceu no outono, embora, em sua maior parte, estivesse escrito quatro anos antes, Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade e Os Chistes e sua Relação com o Inconsciente. Trabalhou nesses dois últimos livros simultaneamente: Ernest Jones (1955, 13) diz que Freud mantinha os dois manuscritos em mesas adjacentes e fazia acréscimos a um ou a outro de acordo com a disposição do momento. Os livros foram publicados quase simultaneamente e não está inteiramente estabelecido qual dos dois foi o primeiro. A numeração atribuída pelo editor em Três Ensaios é de 1124 e em Os Chistes, 1128; mas Jones (ibid., 375n.) relata que este último número estava ‘errado’, o que podia implicar na reversão dessa ordem. Na mesma passagem, entretanto, Jones afirma definitivamente que Os Chistes ‘apareceu logo após o outro livro’. A data real da publicação deve ter antecedido o início de junho, pois uma longa e favorável recensão apareceu no jornal diário de Viena Die Zeit a 4 de junho.

A história posterior deste livro difere muito dos outros principais trabalhos de Freud no período. A Interpretação de Sonhos, A Psicopatologia da Vida Cotidiana e Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade foram todos eles expandidos e modificados, de modo a se tornarem quase irreconhecíveis em suas edições posteriores. Meia dúzia de pequenos acréscimos foram feitos em Os Chistes quando este livro atingiu sua 2ª edição em 1912, mas depois nenhuma outra mudança foi efetivada.

Parece possível que tal circunstância se relacione ao fato de que o livro se mantenha à parte dos demais escritos de Freud. Ele próprio pensava assim. Suas referências a ele em outros trabalhos são comparativamente escassas, em Conferências Introdutórias (1916-17, Conferência XV) refere-se a que ele o tenha temporariamente desviado de seu caminho; em Um Estudo Autobiográfico (1925d), ver em [1] e [2], há mesmo o que parece ser uma referência levemente depreciativa. Então, inesperadamente, após um intervalo de mais de vinte anos, Freud retoma o fio da meada, em seu breve artigo sobre ‘Humour’ (1927d), no qual utilizava sua concepção estrutural da mente, recentemente proposta, para lançar nova luz sobre um obscuro problema.

Ernest Jones descreve o presente como o menos conhecido dos trabalhos de Freud, e isto é decerto verdade, o que não é de surpreender, quanto aos leitores não alemães.

‘Traduttore - Traditore!’ Tais palavras - dos chistes discutidos adiante por Freud (em [1]) - podiam ser convenientemente inscritas na página de rosto do presente trabalho. Muitos dos trabalhos de Freud suscitam agudas dificuldades para o tradutor, mas este apresenta um caso especial. Aqui, como em A Interpretação de Sonhos e A Psicopatologia da Vida Cotidiana, e talvez em maior extensão, somos confrontados por um grande número de problemas envolvendo algum jogo de palavras intraduzível. E aqui, como nesses outros casos, não podemos fazer mais que explicar a bem descomprometedora política adotada nessa edição. Dispomos de dois métodos, um ou outro dos quais tem sido usualmente adotado no tratamento de tais exemplos intraduzíveis - ou abandoná-los de todo ou substituí-los por exemplos do próprio tradutor. Nenhum desses métodos parece adequado a uma edição que pretende apresentar tão acuradamente quanto possível as idéias de Freud aos leitores ingleses. Aqui, entretanto, devemos nos satisfazer em fornecer as palavras críticas no alemão original, explicando-as tão brevemente quanto possível nos colchetes ou notas de rodapé. Inevitavelmente, é claro, o chiste desaparece nesse processo. Devemos lembrar-nos, contudo, que pela utilização de qualquer dos métodos alternativos, desaparecem porções, e às vezes as porções mais interessantes, dos argumentos de Freud. Presumivelmente o leitor tem estes em vista, mais que um momento de diversão.

Há, entretanto, uma dificuldade muito mais séria na tradução deste trabalho particular - uma dificuldade terminológica que o atravessa em sua totalidade. Por uma estranha fatalidade (cujas causas seria do maior interesse investigar) os termos alemães e ingleses cobrindo os mesmos fenômenos parecem nunca coincidir; são sempre aparentemente ou amplos ou estreitos demais - deixando lacunas entre si, ou superpondo-se. O próprio título do livro, ‘Der Witz‘ já se nos depara um importante problema. Traduzi-lo como ‘wit’ abre as portas para mal-afortunadas incompreensões. No uso inglês normal ‘wit’ e ‘witty’ têm um sentido altamente restrito e aplicam-se apenas a uma espécie de chistes mais refinados ou intelectuais. O mais sumário exame dos exemplos nestas páginas mostrará que ‘Witz‘ e ‘witzig‘ possuem conotação muito mais ampla. ‘Joke’ (chiste) por outro lado parece ser ampla demais e cobrir igualmente a alemã Scherz. A única solução para este, e para dilemas similares, parece ser a adoção de uma palavra inglesa para alguma correspondente alemã, mantê-la consistente e invariavelmente mesmo se parece errada em um determinado contexto. Deste modo o leitor ao menos poderá tirar sua própria conclusão quanto ao sentido em que Freud está usando tal palavra. Assim, através de todo o livro ‘Witz’ foi traduzido como ‘joke’ (chiste) e ‘Scherz‘ como ‘jest’ (gracejo). Há grande dificuldade com o adjetivo witzig, usado aqui na maioria dos casos como adjetivo qualificante de Witz. O Concise Oxford Dictionary apresenta, de fato, sem comentários, o adjetivo ‘joky’ (chistoso). Tal palavra teria poupado ao tradutor inúmeras desajeitadas perífrases mas ele confessa que não teve disposição para usá-la. As únicas vezes em que ‘Witz‘ foi traduzida como ‘wit’ são dois ou três lugares (p. ex., em [1]) em que se utiliza a palavra alemã (como explicado na última nota de rodapé) para denotar a função mental e não o seu produto, parecendo não haver, então, alternativa possível em inglês.

Há outras dificuldades, embora menos graves, quanto às palavras alemãs ‘das Komische‘ e ‘die Komik‘. Uma tentativa de diferenciar entre elas, usando ‘the comic’ (o cômico) para a primeira e ‘comicality’ (comicidade) para a segunda foi abandonada em vista da passagem ao fim do parágrafo em [1], onde as duas palavras diferentes são usadas em sentenças sucessivas, muito claramente com o mesmo sentido, atendendo meramente ao objetivo de ‘variação elegante’. De modo que a muito empolada palavra inglesa ‘the comic’ foi adotada sistematicamente para ambas as palavras alemãs.

Finalmente, pode-se notar que a palavras inglesa ‘humour’, naturalmente usada para a alemã ‘Humour‘, soa decididamente artificial a ouvidos ingleses em alguns contextos. O fato é que hoje raramente a palavra parece ser usada isoladamente. Dificilmente ocorre exceto na expressão ‘sense of humour’. Mas aqui, outra vez, o leitor estará em posição de decidir por si mesmo sobre o sentido que Freud conecta à palavra.

Espera-se ardentemente que essas dificuldades, afinal, todas elas superficiais, não detenham os leitores no início. O livro está cheio de um material fascinador, grande parte do qual não reaparece em nenhum outro escrito de Freud. As detalhadas abordagens aí contidas dos complicados processos psicológicos não têm rivais fora de A Interpretação de Sonhos, e são, em verdade, um produto da mesma fagulha de gênio que nos deu aquele grande trabalho.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aborda os chistes com um imenso talento que o fez gênio e celebre intelectual em todo o mundo.

Mattanó aborda os chistes como produção dos sonhos e da linguagem, da alfabetização, dos jogos de linguagem, como o trocadilho que por sua vez rendeu a ele as ideias sobre a pulsão auditiva em 1995 e suas Novas Teorias e Epistemologias Psicológicas que abordam o tema como um produto da pulsão de morte, da desintegração, da fragmentação produzida pela autodestruição causada pela lavagem cerebral originada pela pulsão auditiva com seus trocadilhos associados à psicanálise desejante.

 

MATTANÓ

(29/03/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes segundo Freud são frutos com um imenso talento que o fez gênio e celebre intelectual em todo o mundo.

Mattanó aborda os chistes como produção dos sonhos e da linguagem, da alfabetização, dos jogos de linguagem, como o trocadilho que por sua vez rendeu a ele as ideias sobre a pulsão auditiva em 1995 e suas Novas Teorias e Epistemologias Psicológicas que abordam o tema como um produto da pulsão de morte, da desintegração, da fragmentação produzida pela autodestruição causada pela lavagem cerebral originada pela pulsão auditiva com seus trocadilhos associados à psicanálise desejante.

Da mesma forma podemos ainda especular que os chistes tem seu caráter e lado virtual, ou seja, que podem ser construídos a partir do mundo e da realidade virtuais, através dos sonhos, da linguagem, da alfabetização, dos jogos de linguagem e da produção científica, que rendeu a ideia acerca da pulsão auditiva de Mattanó a partir de 1995 e suas Novas Teorias e Epistemologias Psicológicas que especulam os chistes com parte de um processo ou produto da pulsão de morte e da autodestruição desse indivíduo gerada pela lavagem cerebral estudada por essa produção científica, toda essa realidade quando virtual torna-se um grande mundo virtual que pode ser convertido em Palavra e em Sagrada Escritura e assim despertar o interesse pelas suas ferramentas que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade.

 

MATTANÓ

(08/05/2025)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. PARTE ANALÍTICA

 

I - INTRODUÇÃO

 

Qualquer pessoa que tenha tido, em alguma época, a oportunidade de investigar na literatura da estética e da psicologia a luz que estas podem lançar sobre a natureza dos chistes, e sobre a posição por eles ocupada, deverá provavelmente admitir que os chistes não vêm recebendo tanta atenção filosófica quanto merecem, em vista do papel que desempenham na nossa vida mental. Pode-se nomear somente um pequeno número de pensadores que de fato se aprofundaram nos problemas dos chistes. Entre aqueles que discutiram o chiste estão, entretanto, nomes famosos, tais como os do novelista Jean Paul (Richter) e dos filósofos Theodor Vischer, Kuno Fischer e Theodor Lipps. Mas mesmo nesses escritores o tema dos chistes fica à retaguarda, estando o interesse principal da investigação voltado para o problema, mais amplo e mais atraente, da comicidade.

A primeira impressão derivada da literatura é que é bem impraticável tratar os chistes, a não ser em conexão com o cômico.

De acordo com Lipps (1898), um chiste é ‘algo cômico de um ponto de vista inteiramente subjetivo’, isto é, ‘algo que nós produzimos, que se liga a nossa atitude como tal, e diante de que mantemos sempre uma relação de sujeito, nunca de objeto, nem mesmo objeto voluntário (ibid., 80). Segue-se melhor explicação por um comentário de que o efeito daquilo, que, em geral, chamamos um chiste, é qualquer evocação consciente e bem-sucedida do que seja cômico, seja a comicidade devida à observação ou à situação’ (ibid. 78).

Fischer (1889) ilustra a relação dos chistes com o cômico lançando mão da caricatura, que, em sua abordagem, ele situa entre ambos. A comicidade interessa-se pelo feio, em qualquer uma de suas manifestações: ‘Se [o que é feito] for ocultado, deve ser descoberto à luz da maneira cômica de olhar as coisas; se é pouco notado, escassamente notado afinal, deve ser apresentado e tornado óbvio, de modo que permaneça claro, aberto à luz do dia… Desta maneira, nasce a caricatura’. (Ibid., 45.) ‘Todo nosso universo espiritual, o reino intelectual de nossos pensamentos e idéias, não se desdobra ante a mirada da observação externa, nem pode ser diretamente imaginado de maneira vívida e visível. Além do mais, contém suas inibições, fraquezas e deformidades - uma riqueza de contrastes ridículos e cômicos. A fim de enfatizar estes e torná-los acessíveis à consideração estética, é necessário uma força capaz não simplesmente de imaginar os objetos diretamente mas antes de lançar luz sobre essas imagens, clarificando-as: uma força que possa iluminar pensamentos. A única força dessa ordem é o juízo. Um chiste é um juízo que produz contraste cômico; participa já, tacitamente, da caricatura, mas apenas no juízo assume sua forma peculiar e a livre esfera de seu desdobramento.’ (Ibid., 49-50.)

Veremos que a característica distintiva do chiste na classe do cômico é, segundo Lipps, a ação, o comportamento ativo do sujeito, embora, para Fischer, consista na relação do chiste com seu objeto ou seja, a ocultada fealdade do universo dos pensamentos. É impossível testar a validade dessas definições do chiste - na verdade, dificilmente elas são inteligíveis -, a não ser que as consideremos no contexto de onde foram extraídas. Seria, portanto, necessário percorrer as abordagens do cômico feitas por esses autores antes que possamos aprender com eles sobre o chiste. Outras passagens, entretanto, mostram-nos que estes mesmos autores são capazes de descrever as características essenciais, e geralmente válidas, do chiste sem considerar qualquer conexão sua com o cômico.

A caracterização que mais parece satisfazer ao próprio Fischer é a seguinte: ‘Um chiste é um juízo lúdico‘.(Ibid., 51.) Por meio de uma ilustração desse princípio, proporcionou uma analogia: ‘exatamente como a liberdade estética consiste na contemplação lúdica das coisas’ (ibid., 50). Em outra parte (ibid., 20) a atitude estética é caracterizada pela condição de que nada solicitamos ao objeto; em especial, não lhe pedimos nenhuma satisfação de nossas necessidades sérias, contentando-nos, antes, com o prazer de contemplá-las. A atitude estética é lúdica, em contraste com o trabalho. ‘Seria possível que da liberdade estética brotasse uma espécie de juízo liberado de suas usuais regras e regulações, ao qual, devido a sua origem, eu chamarei juízo lúdico’, e está contido nesse conceito o principal determinante, senão a fórmula total, que resolverá nosso problema. ‘A liberdade produz chistes e os chistes produzem liberdade’, escreveu Jean Paul. ‘Fazer chistes é simplesmente jogar com as idéias’. (Ibid., 24.)

Uma apreciada definição do chiste considera-o a habilidade de encontrar similaridades entre coisas dessemelhantes, isto é, descobrir similaridades escondidas. Jean Paul expressou esse próprio pensamento em forma de chiste: ‘O chiste é o padre disfarçado que casa a todo casal’. Fischer [1846-57, 1, 422] avança esta definição: Ele (o padre) dá preferência ao matrimônio de casais cuja união os parentes abominam’. Fischer objeta, entretanto, que há chistes em que não se cogita de comparar, em que, portanto, não se cogita de encontrar similaridades. Divergindo ligeiramente de Jean Paul, define o chiste como a habilidade de fundir, com surpreendente rapidez, várias idéias, de fato diversas umas das outras tanto em seu conteúdo interno, como no nexo com aquilo a que pertencem. Fischer, novamente, acentua o fato de que em largo número de juízos chistosos encontram-se diferenças, antes que similaridades, e Lipps indica que estas definições se relacionam à habilidade própria do piadista e não aos chistes que ele faz.

Outras idéias, mais ou menos inter-relacionadas, que têm emergido para a definição ou a descrição dos chistes, são as seguintes: ‘um contraste de idéias’, ‘sentido no nonsense’, ‘desconcerto e esclarecimento’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aponta que a primeira impressão derivada da literatura é que é bem impraticável tratar os chistes, a não ser em conexão com o cômico.

De acordo com Lipps (1898), um chiste é ‘algo cômico de um ponto de vista inteiramente subjetivo’, isto é, ‘algo que nós produzimos, que se liga a nossa atitude como tal, e diante de que mantemos sempre uma relação de sujeito, nunca de objeto, nem mesmo objeto voluntário (ibid., 80). Segue-se melhor explicação por um comentário de que o efeito daquilo, que, em geral, chamamos um chiste, é qualquer evocação consciente e bem-sucedida do que seja cômico, seja a comicidade devida à observação ou à situação’ (ibid. 78).

A caracterização que mais parece satisfazer ao próprio Fischer é a seguinte: ‘Um chiste é um juízo lúdico‘.(Ibid., 51.)

‘A liberdade produz chistes e os chistes produzem liberdade’, escreveu Jean Paul. ‘Fazer chistes é simplesmente jogar com as idéias’. (Ibid., 24.)

Outras idéias, mais ou menos inter-relacionadas, que têm emergido para a definição ou a descrição dos chistes, são as seguintes: ‘um contraste de idéias’, ‘sentido no nonsense’, ‘desconcerto e esclarecimento’.

Para Mattanó os chistes são um ¨contraste¨ ou jogo de ideias com caricaturas, e jogo de linguagem com o trocadilho elaborado por meio de significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, linguagens, topografias, relações sociais, gestalts, insights, desejos, pensamentos, fantasias e conteúdos de véspera, conteúdo manifesto e conteúdo latente, história de vida, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(13/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor a primeira impressão derivada da literatura é que é bem impraticável tratar os chistes, a não ser em conexão com o cômico, ou seja, em conexão com o mundo virtual e a realidade virtual da Palavra e da Sagrada Escritura.

De acordo com Lipps (1898), um chiste é ‘algo cômico de um ponto de vista inteiramente subjetivo’, isto é, ‘algo que nós produzimos, que se liga a nossa atitude como tal, e diante de que mantemos sempre uma relação de sujeito, nunca de objeto, nem mesmo objeto voluntário (ibid., 80). Segue-se melhor explicação por um comentário de que o efeito daquilo, que, em geral, chamamos um chiste, é qualquer evocação consciente e bem-sucedida do que seja cômico, seja a comicidade devida à observação ou à situação’ (ibid. 78). Vemos que se trata de uma evocação consciente com uma realidade virtual ou mundo virtual mediado pela Palavra ou pela Sagrada Escritura, pelo pecado, pela penitência, pela devoção ou pela conversão e pela oração.

A caracterização que mais parece satisfazer ao próprio Fischer é a seguinte: ‘Um chiste é um juízo lúdico‘.(Ibid., 51.). Vemos que o chiste pode ser um juízo virtual da Palavra ou da Sagrada Escritura, depende da sua consciência, cultura, conhecimento e realidade.

‘A liberdade produz chistes e os chistes produzem liberdade’, escreveu Jean Paul. ‘Fazer chistes é simplesmente jogar com as idéias’. (Ibid., 24.). Fazer chistes é jogar com a liberdade e a liberdade devem ser sinônimo de mundo e realidade virtuais, pois trata-se de ideias oriundas de associações, por exemplo, com a Palavra e a Sagrada Escritura..

Outras idéias, mais ou menos inter-relacionadas, que têm emergido para a definição ou a descrição dos chistes, são as seguintes: ‘um contraste de idéias’, ‘sentido no nonsense’, ‘desconcerto e esclarecimento’. Vemos que os chistes podem causar um contraste de ideias, um desconcerto e um esclarecimento típico de textos associados como a Palavra e a Sagrada Escritura que aumentam o seu valor e as suas propriedades comportamentais.

Para Mattanó os chistes são um ¨contraste¨ ou jogo de ideias com caricaturas, e jogo de linguagem com o trocadilho elaborado por meio de significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, linguagens, topografias, relações sociais, gestalts, insights, desejos, pensamentos, fantasias e conteúdos de véspera, conteúdo manifesto e conteúdo latente, história de vida, conclusões e interpretações finais, contudo toda essa realidade quando virtual torna-se um grande mundo virtual que pode ser convertido em Palavra e em Sagrada Escritura e assim despertar o interesse pelas suas ferramentas que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade.

 

MATTANÓ

(14/05/2025)

 

 

 

 

 

 

 

Definições como a de Kraepelin enfatizam como fator principal o contraste de idéias. Um chiste é ‘a conexão ou a ligação arbitrária, através de uma associação verbal, de duas idéias, que de algum modo contrastam entre si’. Um crítico como Lipps não tem dificuldades em demonstrar a total impropriedade dessa fórmula; mas ele próprio não exclui o fator de contraste, deslocando-o simplesmente para uma outra parte. ‘O contraste persiste, mas não o contraste entre as idéias relacionadas às palavras, mas um contraste ou contradição entre o sentido e a falta de sentido das palavras.’ (Lipps, 1898, 87.) Através de exemplos demonstra como se deve entender isso. ‘Um contraste só assoma porque… atribuímos às palavras um significado que, entretanto, não podemos garantir-lhes.’ (Ibid., 90.)

Se esse ponto for mais desenvolvido, o contraste entre ‘sentido e nonsense‘ torna-se significante. ‘Aquilo que, em certo momento, pareceu-nos ter um significado, verificamos agora que é completamente destituído de sentido. Eis o que, nesse caso, constitui o processo cômico… Um comentário aparece-nos como um chiste se lhe atribuímos uma significância dotada de necessidade psicológica, e tão logo tenhamos feito isso, de novo o refutamos. Essa “significância” pode querer dizer várias coisas. Atribuímos sentido a um comentário e sabemos que logicamente ele não pode ter nenhum. Descobrimos nele uma verdade, fato impossível de acordo com as leis da experiência ou com nossos hábitos gerais de pensamento. Concedemos-lhe conseqüências lógicas ou psicológicas, que ultrapassam seu verdadeiro conteúdo, apenas para negar tais conseqüências tão logo tenhamos reconhecido claramente a natureza do comentário. Em todos os casos, o processo psicológico que o comentário chistoso nos provoca, e sobre o qual repousa o processo cômico, consiste na imediata transição dessa atribuição de sentido, dessa descoberta da verdade, dessa concessão de conseqüências, à consciência ou impressão de relativa nulidade.’ (Ibid, 85)

Por mais penetrante que essa análise possa parecer, pode-se levantar aqui a questão de saber se o contraste entre o significativo e a falta de sentido, contraste sobre o qual se diz que o sentimento do cômico repousa, também contribui para a definição do conceito de chiste na medida em que este difira do conceito de cômico.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ);

Definições como a de Kraepelin enfatizam como fator principal o contraste de idéias. Um chiste é ‘a conexão ou a ligação arbitrária, através de uma associação verbal, de duas idéias, que de algum modo contrastam entre si’. Um crítico como Lipps: ‘O contraste persiste, mas não o contraste entre as idéias relacionadas às palavras, mas um contraste ou contradição entre o sentido e a falta de sentido das palavras.’ (Lipps, 1898, 87.)

Atribuímos sentido a um comentário e sabemos que logicamente ele não pode ter nenhum. Descobrimos nele uma verdade, fato impossível de acordo com as leis da experiência ou com nossos hábitos gerais de pensamento. Concedemos-lhe conseqüências lógicas ou psicológicas, que ultrapassam seu verdadeiro conteúdo, apenas para negar tais conseqüências tão logo tenhamos reconhecido claramente a natureza do comentário. Em todos os casos, o processo psicológico que o comentário chistoso nos provoca, e sobre o qual repousa o processo cômico, consiste na imediata transição dessa atribuição de sentido, dessa descoberta da verdade, dessa concessão de conseqüências, à consciência ou impressão de relativa nulidade.’ (Ibid, 85)

Mattanó aponta que suas ideias sobre a Pulsão Auditiva referem-se aos chistes, ao contraste ou contradição entre sentido e falta de sentido das palavras, que podem provocar uma nulidade ou algum sentido para as palavras evocadas pelas regras da Pulsão Auditiva de Mattanó; a ausência de sentido está intimamente relacionada a Pulsão de Morte e a autodestrutividade, e a nulidade e os sentidos conceituais lógicos e alfabetizados estão intimamente relacionados a Pulsão de Vida e a autoconservação.

 

MATTANÓ

(15/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor as definições como a de Kraepelin enfatizam como fator principal o contraste de idéias. Um chiste é ‘a conexão ou a ligação arbitrária, através de uma associação verbal, de duas idéias, que de algum modo contrastam entre si’. Um crítico como Lipps: ‘O contraste persiste, mas não o contraste entre as idéias relacionadas às palavras, mas um contraste ou contradição entre o sentido e a falta de sentido das palavras.’ (Lipps, 1898, 87.). Vemos que o chiste é um contraste entre ideias relacionadas às palavras, entre sentido e falta de sentido das palavras, da mesma forma o mundo e a realidade virtuais por meio da Palavra e da Sagrada Escritura podem fornecer chistes e contradições que formem sentido e falta de sentido entre às palavras, devido o sentido delas, aos seus contextos e ideias, conexões e associações verbais, ligações arbitrárias que criam uma semântica, ou um sentido, mesmo havendo contradição entre as palavras, evento que aumenta o seu valor reforçador.

Atribuímos sentido a um comentário e sabemos que logicamente ele não pode ter nenhum. Descobrimos nele uma verdade, fato impossível de acordo com as leis da experiência ou com nossos hábitos gerais de pensamento. Concedemos-lhe conseqüências lógicas ou psicológicas, que ultrapassam seu verdadeiro conteúdo, apenas para negar tais conseqüências tão logo tenhamos reconhecido claramente a natureza do comentário. Em todos os casos, o processo psicológico que o comentário chistoso nos provoca, e sobre o qual repousa o processo cômico, consiste na imediata transição dessa atribuição de sentido, dessa descoberta da verdade, dessa concessão de conseqüências, à consciência ou impressão de relativa nulidade.’ (Ibid, 85). Vemos que o comentário chistoso tem a propriedade relativa de nulidade da impressão sobre a consciência do objeto comentado, mesmo atribuindo um sentido, pois trata-se de um processo cômico, da mesma forma acontece com a Palavra e a Sagrada Escritura quando fazemos um comentário chistoso a respeito dela nos referindo a ela ou a terceiros, o chiste anula a impressão sobre a consciência do objeto comentado, seja lá qual for o comentário. Os chistes ajudam a manter o meio ambiente pacificado e equilibrado, normalizado.

Mattanó aponta que suas ideias sobre a Pulsão Auditiva referem-se aos chistes, ao contraste ou contradição entre sentido e falta de sentido das palavras, que podem provocar uma nulidade ou algum sentido para as palavras evocadas pelas regras da Pulsão Auditiva de Mattanó; a ausência de sentido está intimamente relacionada a Pulsão de Morte e a autodestrutividade, e a nulidade e os sentidos conceituais lógicos e alfabetizados estão intimamente relacionados a Pulsão de Vida e a autoconservação. Contudo sabemos que os chistes analisados como trocadilhos e jogos de linguagem tratam-se de linguagem, de educação e de sublimação, onde os processos psicológicos do indivíduo acentuam-se em direção a lógica e a alfabetização, a nulidade, a vida e a autoconservação e que através da Palavra e da Sagrada Escritura estes processos são aumentados em função das suas propriedades comportamentais que modelam e governam os nossos comportamentos segundo determinadas contingências verbais, mesmo que virtuais, ou do mundo e da realidade virtuais, através de ferramentas que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade.

 

MATTANÓ

(16/05/2025)

 

 

 

 

 

 

O fator de ‘desconcerto e esclarecimento’ leva-nos também a aprofundar o problema da relação entre o chiste e o cômico. Kant fala-nos que o cômico em geral tem a notável característica de ser capaz de enganar-nos apenas por um instante. Heymans (1896) explica como é que o efeito de um chiste se manifesta, o desconcerto sendo sucedido pelo esclarecimento. Ilustra sua teoria através de um brilhante chiste de Heine, que faz um de seus personagens, Hirsch-Hyacinth, o pobre agente de loteria, vangloriar-se de que o grande Barão Rothschild o tenha tratado bem como a um seu igual: bastante ‘familionariamente’. Aqui a palavra veículo desse chiste parece, a princípio, estar erradamente construída, ser algo ininteligível, incompreensível, enigmático. Em decorrência, desconcerta. O efeito cômico é produzido pela solução desse desconcerto através da compreensão da palavra. Lipps (1898, 45) acrescenta que o primeiro estágio do esclarecimento - que a palavra desconcertante signifique isto ou aquilo - é seguido de um segundo estágio, no qual percebemos que a palavra sem sentido que nos havia ‘confundido’, nos mostra então o sentido verdadeiro. É apenas esse segundo esclarecimento, essa descoberta de que uma palavra sem sentido, conforme o uso lingüístico normal, é a responsável por todo o processo - essa solução do problema no nada -, é apenas esse segundo esclarecimento que produz o efeito cômico.

Se alguma dessas duas concepções nos parece lançar um pouco mais de luz sobre a questão, a discussão do desconcerto e esclarecimento leva-nos para mais perto de uma descoberta particular. Pois se o efeito cômico do ‘familionariamente’ de Heine depende da interpretação dessa palavra aparentemente sem sentido, o chiste deve, sem dúvida, ser atribuído à formação da palavra e às características da palavra assim formada.

Uma outra peculiaridade dos chistes, pouco ou nada relacionada com o que até aqui já consideramos, é reconhecida por todas as autoridades sobre o assunto. A ‘brevidade é o corpo e a alma do chiste, sua própria essência’, diz Jean Paul (1804, parte II, parágrafo 42), modificando simplesmente o que o velho tagarela Polonius diz no Hamlet (II, 2), de Shakespeare:

 

‘Therefore, since brevity is the soul of wit ’

 And tediousness the limbs and outward flourisher ’

I will be brief.’

 

Nessa conexão, a abordagem por Lipps (1898, 90) da brevidade dos chistes é significativa: ‘Um chiste diz o que tem a dizer, nem sempre em poucas palavras, mas sempre em palavras poucas demais, isto é, em palavras que são insuficientes do ponto de vista da estrita lógica ou dos modos usuais de pensamento e de expressão. Pode-se mesmo dizer tudo o que se tem a dizer nada dizendo’.

Já sabemos, pela conexão dos chistes com a caricatura, que eles ‘devem apresentar alguma coisa ocultada ou escondida’ (Fischer, 1889, 51). Uma vez mais enfatizo esse determinante, porque ele tem também mais a ver com a natureza dos chistes do que com a parte cômica destes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

A abordagem por Lipps (1898, 90) da brevidade dos chistes é significativa: ‘Um chiste diz o que tem a dizer, nem sempre em poucas palavras, mas sempre em palavras poucas demais, isto é, em palavras que são insuficientes do ponto de vista da estrita lógica ou dos modos usuais de pensamento e de expressão. Pode-se mesmo dizer tudo o que se tem a dizer nada dizendo’.

Já sabemos, pela conexão dos chistes com a caricatura, que eles ‘devem apresentar alguma coisa ocultada ou escondida’ (Fischer, 1889, 51). Uma vez mais enfatizo esse determinante, porque ele tem também mais a ver com a natureza dos chistes do que com a parte cômica destes.

Para Mattanó os chistes dependem de uma lógica e falta de lógica, coerência e incoerência, sentido e falta de sentido em suas palavras que podem provocar a Pulsão de Morte e a autodestruição com, por exemplo, as falsas e errôneas teorias sobre a Pulsão Auditiva que apareceram com a violência sofrida nas ideias de Mattanó na UEL, ou podem provocar a Pulsão de Vida se usarmos as Teorias da Pulsão Auditiva que não são criminosas, de Mattanó, que produzem autoconservação e conhecimento, crescimento pessoal e social, acadêmico e profissional, mostrando que são chistes esses comportamentos e que eles podem ter seu caráter de vida ou de morte, de autoconservação ou de autodestruição.

 

MATTANÓ

(15/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor a abordagem por Lipps (1898, 90) da brevidade dos chistes é significativa: ‘Um chiste diz o que tem a dizer, nem sempre em poucas palavras, mas sempre em palavras poucas demais, isto é, em palavras que são insuficientes do ponto de vista da estrita lógica ou dos modos usuais de pensamento e de expressão. Pode-se mesmo dizer tudo o que se tem a dizer nada dizendo’. Vemos que os chistes tem a propriedade de dizer mesmo nada dizendo devido sua lógica absurda, até mesmo através do mundo e da realidade virtuais da Palavra e da Sagrada Escritura.

Já sabemos, pela conexão dos chistes com a caricatura, que eles ‘devem apresentar alguma coisa ocultada ou escondida’ (Fischer, 1889, 51). Uma vez mais enfatizo esse determinante, porque ele tem também mais a ver com a natureza dos chistes do que com a parte cômica destes. Vemos que os chistes tem conexão com a caricatura e em função disto, apresentam alguma coisa oculta ou escondida que tem significado e sentido cômico, até mesmo através do mundo virtual e da realidade virtual da Palavra e da Sagrada Escritura, seja ou não, através dos ¨avatares Bíblicos¨, da ¨moral Bìblica¨,  dos ¨frutos Bíblicos¨, da ¨natureza Bíblica¨ ou da ¨vida espiritual¨ e dos ¨personagens Bíblicos¨ com seus ¨dramas Bíblicos¨.

Para Mattanó os chistes dependem de uma lógica e falta de lógica, coerência e incoerência, sentido e falta de sentido em suas palavras que podem provocar a Pulsão de Morte e a autodestruição com, por exemplo, as falsas e errôneas teorias sobre a Pulsão Auditiva que apareceram com a violência sofrida nas ideias de Mattanó na UEL, ou podem provocar a Pulsão de Vida se usarmos as Teorias da Pulsão Auditiva que não são criminosas, de Mattanó, que produzem autoconservação e conhecimento, crescimento pessoal e social, acadêmico e profissional, mostrando que são chistes esses comportamentos e que eles podem ter seu caráter de vida ou de morte, de autoconservação ou de autodestruição. Vemos que os chistes podem ser crimes ou pode ser legais, ambos coerentes ou incoerentes, com sentido e falta de sentido, levando o indivíduo a autodestruição ou a autopreservação, ou seja, a Pulsão de Morte ou a Pulsão de Vida, da mesma forma os chistes podem levar o indivíduo a ferramentas que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade.

 

MATTANÓ

(23/05/2025)

 

 

 

 

 

 

Estou bem alerta para o fato de que os fragmentários segmentos extraídos dos trabalhos desses escritores sobre os chistes não lhes podem fazer justiça. Devido às dificuldades ante uma exposição inequivocamente correta de cursos de pensamento tão complicados e sutis, não posso poupar aos investigadores curiosos a tarefa de obter das fontes originais a informação que desejarem. Não estou, entretanto, certo de que possam ficar inteiramente satisfeitos. Os critérios e as características dos chistes apresentados por esses autores, e acima coligidos - a atividade, a relação com o conteúdo de nossos pensamentos, a característica do juízo lúdico, a conjugação de coisas dissimilares, as idéias contrastantes, o ‘sentido no nonsense‘, a sucessão de desconcerto e esclarecimento, a revelação do que estava escondido, e a peculiar brevidade de chiste -, tudo isso, é verdade, parece-nos à primeira vista tão estritamente adequado e tão facilmente confirmável pelos exemplos, que não podemos correr qualquer risco de subestimar tais concepções. Mas elas são disjecta membra que gostaríamos de ver combinados em um todo orgânico. Uma vez que todos sejam expressos, não contribuem para nosso conhecimento dos chistes mais que um conjunto de anedotas para a descrição da personalidade de alguém cuja biografia temos o direito de solicitar. Não penetramos absolutamente nas conexões presumivelmente existentes entre os determinantes separados: o que teria, por exemplo, a brevidade do chiste a ver com sua característica de ser um juízo lúdico. Necessitamos que, além disso, nos digam se um chiste deve satisfazer a todos esses determinantes para que seja propriamente um chiste, ou se precisa satisfazer apenas a alguns, nesse caso sendo necessário especificar quais podem ser substituídos por outros e quais são indispensáveis. Desejaríamos também agrupar e classificar os chistes de acordo com suas características consideradas essenciais. A classificação que encontramos na literatura descansa, por um lado, nos recursos técnicos empregados (trocadilhos ou jogos de palavras) e, por outro lado, no uso que se faz deles no discurso (e.g. chistes usados com o objetivo de caricatura, de caracterização, ou de afronta).

Não devemos, pois, achar dificuldades em indicar os objetivos de qualquer nova tentativa de lançar luz sobre os chistes. Para poder contar com algum êxito, teremos, ou que abordar o trabalho a partir de novos ângulos, ou esforçar-nos por penetrá-lo ainda mais através de aumentada atenção e aprofundado interesse. Podemos pelo menos decidir que não fracassaremos quanto ao último aspecto. É impressionante que as autoridades se dêem por satisfeitas com os propósitos de suas investigações, considerando um número tão pequeno de chistes reconhecidos como tais, utilizando além do mais os mesmos exemplos analisados por seus predecessores. Não devemos esquivar-nos ao dever de analisar os mesmos casos que já serviram às clássicas investigações sobre os chistes. Mas temos, além disso, a intenção de voltar-nos sobre novo material, visando a uma fundamentação mais ampla para nossas conclusões. É, pois, natural que escolhamos como assunto de nossa investigação exemplos de chistes que nos tenham impressionado mais no curso de nossas vidas e que nos tenham feito rir mais intensamente.

Valerá tanto trabalho o tema dos chistes? Pode haver, creio eu, dúvida quanto a isso. Deixando de lado os motivos pessoais que me fazem desejar conseguir uma penetração dos problemas dos chistes, os quais virão à luz no curso destes estudos, posso apelar para o fato de que há íntima conexão entre todos os eventos mentais, fato este que garante que uma descoberta psicológica, mesmo em campo remoto, repercutirá impredizivelmente em outros campos. Podemos ter também em mente o encanto peculiar e fascinador exercido pelos chistes em nossa sociedade. Um novo chiste age quase como um acontecimento de interesse universal: passa de uma a outra pessoa como se fora a notícia da vitória mais recente. Mesmo homens eminentes que acreditam valer a pena contar a história de suas origens, das cidades e países que visitaram, das pessoas importantes com quem conviveram, não se envergonham de inserir em suas autobiografias o relato de algum excelente chiste que acaso ouviram.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud faz uma breve exposição sobre a importância de se estudar os chistes e como poder fazer isto através de exemplos, que os chistes estão em íntima conexão com todos os eventos mentais, e que isto pode levar a outras descobertas, em outras áreas, em outros campos. Que os chistes tem um caráter fascinador em nossa sociedade, inclusive em biografias.

Mattanó acrescenta que os chistes são tão importantes que se tornaram na mente de pessoas mal intencionadas comportamentos insanos como a Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 onde deveriam ter atendido a demanda de seu aluno, Osny Mattanó Júnior, e resolvido o problema, mas se esquivaram e fogem até hoje, 15 de abril de 2019, tudo começou entre 15 e 17 de outubro de 1995 numa aula de Psicanálise na UEL/Central de Salas, com uma pergunta que não foi respondida e foi motivo de violência e de lavagem cerebral.

 

MATTANÓ

(15/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud faz uma breve exposição sobre a importância de se estudar os chistes e como poder fazer isto através de exemplos, que os chistes estão em íntima conexão com todos os eventos mentais, e que isto pode levar a outras descobertas, em outras áreas, em outros campos. Que os chistes tem um caráter fascinador em nossa sociedade, inclusive em biografias. Vemos que os chistes tem conexão com todos os processos mentais e pertencem ao universo das biografias, pois fazem parte do mundo e da realidade virtuais ou abstratas, comentadas e narradas, que constroem a argumentação e a linguagem, inclusive a Palavra e a Sagrada Escritura e a sua ¨realidade paralela¨ ou virtual.

Mattanó acrescenta que os chistes são tão importantes que se tornaram na mente de pessoas mal intencionadas comportamentos insanos como a Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 onde deveriam ter atendido a demanda de seu aluno, Osny Mattanó Júnior, e resolvido o problema, mas se esquivaram e fogem até hoje, 15 de abril de 2019, tudo começou entre 15 e 17 de outubro de 1995 numa aula de Psicanálise na UEL/Central de Salas, com uma pergunta que não foi respondida e foi motivo de violência e de lavagem cerebral. Vemos que os chistes podem se tornar motivo de crimes, lavagem cerebral e de loucura, até de guerras e conflitos, de processos judiciais penosos e longos, em função de sua funcionalidade, pois se não operassem no ambiente, o meio ambiente não responderia e não teria as consequências que tem tido desde 1995, da mesma forma esses mesmos chistes podem operar sobre a Palavra e a Sagrada Escritura e assim sobre ferramentas que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨.

 

MATTANÓ

(23/05/2025)

 

 

 

 

 

 

 

II - A TÉCNICA DOS CHISTES

 

Vamos tomar agora um caminho, apresentado ao acaso, considerando o primeiro exemplo de chiste com que deparamos no capítulo anterior.

Na parte de seu Reisebilder intitulada ‘die Bäder von Lucca [Os Banhos de Lucca]’ Heine introduz a deliciosa figura do agente de loteria e calista hamburguês, Hirsch-Hyacinth, que se jacta ao poeta de suas relações com o rico Barão Rothschild, dizendo finalmente: ‘E tão certo como Deus há de me prover todas as coisas boas, doutor, sentei-me ao lado de Salomon Rothschild e ele me tratou como um seu igual - bastante familionariamente’.

Heymans e Lipps utilizaram esse chiste (que é, indiscutidamente, um chiste excelente e muito divertido) para ilustrar sua concepção de que o efeito cômico dos chistes deriva de ‘desconcerto e esclarecimento’ (ver antes [1]). Deixaremos, entretanto, de lado essa questão e formularemos outra: ‘O que converte o comentário de Hirsch-Hyacinth em um chiste?’. Só pode haver duas respostas possíveis: ou o pensamento expresso na sentença possui em si mesmo o caráter de um chiste, ou o chiste reside na expressão que o pensamento encontrou na sentença. Qualquer que seja a direção em que consista o caráter do chiste, nós o perseguiremos além e tentaremos captá-lo.

Um pensamento pode, em geral, ser expresso por várias formas lingüísticas - ou seja, por várias palavras - que podem representá-lo com igual aptidão. O comentário de Hirsch-Hyacinth apresenta seu próprio pensamento numa forma particular de expressão e, conforme nos parece, numa forma especialmente estranha, não aquela que seria mais facilmente inteligível. Tentemos exprimir o mesmo pensamento com a maior precisão possível em outras palavras. Lipps executou essa tarefa de modo a explicar em alguma medida a intenção do poeta. Escreve ele (1898, 87): ‘Heine, como o entendo, pretende significar que ele [Hyacinth] fora recebido com uma familiaridade - de espécie não rara, e que em regra não é favorecida por ter um tempero de milionária riqueza’. Não teremos alterado o sentido dessa paráfrase, se lhe dermos uma outra forma mais adequada à fala de Hirsch-Hyacinth: ‘Rothschild tratou-me como um igual, muito familiarmente, isto é, na medida em que isso é possível a um milionário’. ‘A condescendência de um homem rico’, acrescentaríamos, ‘sempre envolve alguma coisa pouco agradável para quem a experimente.’

Quer nos decidamos a escolher qualquer das duas, igualmente válidas, versões do pensamento, verificamos que a questão que nos puséramos, fica resolvida. Nesse exemplo o caráter do chiste não reside no pensamento. O que Heine pôs na boca de Hirsch-Hyacinth é uma observação correta e aguda, uma observação de inequívoca amargura, compreensível num pobre homem defrontado por tão grande riqueza; não nos aventuraríamos, entretanto, a descrevê-la como chistosa. Se alguém é incapaz, ao considerar a tradução do chiste, de livrar-se da lembrança da forma dada pelo poeta ao pensamento, sentindo assim que, não obstante, o pensamento é ele próprio chistoso, podemos apontar, como critério seguro, para o fato de que o caráter chistoso se tenha perdido na tradução. O comentário de Hirsch-Hyacinth faz-nos rir a bom rir, enquanto sua acurada tradução por Lipps, ou a nossa própria versão desta, ainda que possa agradar-nos e fazer-nos pensar, dificilmente poderá suscitar riso.

Mas, se o que faz de nosso exemplo um chiste não é nada que resida no pensamento, devemos procurá-lo na forma, na verbalização que o exprime. Temos apenas que estudar a peculiaridade de sua forma de expressão para captar o que se pode denominar técnica verbal ou expressiva desse chiste, algo que deve estabelecer íntima relação com a essência do chiste, já que, substituída por qualquer outra coisa, o caráter e o efeito do chiste desaparecem. Além do mais, ao atribuir tanta importância à forma verbal dos chistes estamos em perfeita concordância com as autoridades. Assim, Fischer (1889, 72) escreve: ‘É, em primeiro lugar, a simples forma que transforma em chiste um juízo; recordamos um dito de Jean Paul que, em único aforismo, explica e exemplifica essa precisa característica dos chistes: “Tal é simplesmente o poder da posição, seja entre guerreiros seja entre palavras’’’.

Em que consiste, pois, a ‘técnica’ desse chiste? O que acontece ao pensamento, como expresso, por exemplo, em nossa versão, de modo a torná-lo um chiste que nos faz rir entusiasticamente? Ocorrem duas coisas, tal como podemos verificar pela comparação de nossa versão com o texto do poeta. Primeiro, ocorre uma considerável abreviação. A fim de expressar completamente o pensamento contido no chiste, fomos obrigados a acrescentar às palavras ‘R. tratou-me quase como seu igual, muito familiarmente’, um post-scriptum que, reduzido à sua forma mais condensada, se exprime, ‘isto é, na medida em que isso é possível a um milionário’. E, ainda assim, sentimos necessidade de uma ulterior sentença explicativa. O poeta o exprime de maneira muito mais sintética: ‘R. tratou-me como um seu igual - bastante familionariamente’. No chiste desaparece toda a restrição acrescentada pela segunda sentença à primeira, que relata o tratamento familiar.

Mas não desaparece a ponto de não deixar um substituto a partir do qual possamos reconstruí-la. A palavra ‘familiär [familiarmente]’, na expressão não chistosa do pensamento, transformou-se no texto do chiste em ‘famillionär [familionariamente]’; e não pode haver dúvida de que é precisamente dessa estrutura verbal que dependem o caráter do chiste como chiste e o seu poder de causar riso. A palavra ora construída coincide, em sua posição anterior, com o ‘familiár‘ da primeira sentença, e nas sílabas finais com o ‘Millionär’ [milionariamente] da segunda. A palavra representa, portanto, a posição ‘Millionär‘ da segunda sentença e, mesmo, toda a segunda sentença, o que nos põe em condições de inferir que a segunda sentença tenha sido omitida do texto do chiste. Pode ser descrita como uma ‘estrutura composta’, constituída pelos dois componentes ‘familiär‘ e ‘Millionär‘, e é tentador fornecer um quadro diagramático da maneira pela qual se fez a derivação a partir daquelas duas palavras:

 

f a m i l i       ä r

     m i l i o n ä r

------------

f a m i l i o n ä r

 

O processo de conversão do pensamento em um chiste pode ser representado da seguinte maneira, fantástica à primeira vista, mas produzindo precisamente o resultado que realmente se nos depara:

 

’R. tratou-me bastante familiär,

isto é, tanto quanto é possível para um Millionär.’

 

Imaginemos agora que uma força compressora é levada a atuar sobre essas sentenças, e que, por alguma razão, a segunda é a menos resistente. Opera-se, pois, o seu desaparecimento, enquanto seu constituinte mais importante, a palavra ‘Millionär’, que tem êxito ao rebelar-se contra sua supressão, é, por assim dizer, reintegrada à primeira sentença, e fundida com o elemento de tal sentença que lhe é mais semelhante: ‘familiär‘. E a possibilidade casual, que assim emerge, de salvar a parte essencial da segunda sentença efetivamente favorece a dissolução dos outros constituintes menos importantes. Assim, pois, é gerado o chiste:

 

‘R. tratou-me bastante famili on är.‘

                                        (mili)   (är)

 

Se excluímos da abordagem tal força compressora que, na verdade, desconhecemos, o processo pelo qual se forma o chiste - ou seja, a técnica do chiste - pode ser descrito, nesse caso, como uma ‘condensação acompanhada pela formação de um substituto’; e no exemplo em pauta, a formação do substituto consiste na produção de uma ‘palavra composta’. Essa palavra composta ‘famillionär‘, que é, em si mesma, incompreensível, mas imediatamente compreendida em seu contexto e reconhecida como plena de sentido, é o veículo do efeito compelidor do riso no chiste - mecanismo que não fica, em absoluto, mais bem esclarecido por nossa descoberta da técnica do chiste. De que modo um processo lingüístico de condensação, acompanhado pela formação de um substituto através de palavra composta, pode proporcionar-nos prazer e fazer-nos rir? Esse, evidentemente, é um problema diferente, cujo tratamento podemos adiar até que tenhamos encontrado uma maneira de abordá-lo. Por enquanto, nos restringiremos à técnica dos chistes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud chama de força compressora o fenômeno pelo qual se processa o chiste, ou seja, a técnica do chiste, pode ser descrita, como uma ¨condensação acompanhada pela formação de um substituto¨, a formação do substituto consiste na produção de uma ¨palavra composta¨. Essa palavra composta é em si mesma, incompreensível, mas imediatamente compreendida em seu contexto e reconhecida com pleno sentido, é o veículo do efeito compelidor do riso no chiste.

Mattanó aponta que essa força compressora se processa na formação das palavras com a técnica da Pulsão Auditiva de Mattanó, por meio de uma condensação acompanhada pela formação de um substituto, a palavra composta, a nova palavra oriunda da regra da Pulsão Auditiva de Mattanó. Essa palavra composta é em si mesma incompreensível, porém imediatamente compreensível em seu contexto fornecido e mantido por contingências ambientais e históricas que permitem o seu pleno reconhecimento com pleno sentido, é este o veículo do efeito compelidor do riso no chiste ou na Pulsão Auditiva de Mattanó.

 

MATTANÓ

(16/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud chama de força compressora o fenômeno pelo qual se processa o chiste, ou seja, a técnica do chiste, pode ser descrita, como uma ¨condensação acompanhada pela formação de um substituto¨, a formação do substituto consiste na produção de uma ¨palavra composta¨. Essa palavra composta é em si mesma, incompreensível, mas imediatamente compreendida em seu contexto e reconhecida com pleno sentido, é o veículo do efeito compelidor do riso no chiste. Vemos que o chiste produz uma força compressora que leva a formação de um substituto que termina na substituição da palavra composta, que é incompreensível, porém adquire sentido e efeito compelidor do riso através do chiste, da mesma forma este evento ocorre com a Palavra e a Sagrada Escritura, com o mundo e a realidade virtuais.

Mattanó aponta que essa força compressora se processa na formação das palavras com a técnica da Pulsão Auditiva de Mattanó, por meio de uma condensação acompanhada pela formação de um substituto, a palavra composta, a nova palavra oriunda da regra da Pulsão Auditiva de Mattanó. Essa palavra composta é em si mesma incompreensível, porém imediatamente compreensível em seu contexto fornecido e mantido por contingências ambientais e históricas que permitem o seu pleno reconhecimento com pleno sentido, é este o veículo do efeito compelidor do riso no chiste ou na Pulsão Auditiva de Mattanó. Vemos que a nova palavra composta formada pelo chiste tem efeito compelidor de riso, mesmo sendo incompreensível, pois passa a adquirir um sentido, mesmo quando construída pela regra da Pulsão Auditiva de Mattanó, que produz palavras absurdas e violentas moralmente e sexualmente, ou seja, produz voyeurismo, linguagem sexista, estupro virtual, extorsão, vingança, lavagem cerebral, terrorismo policial, despersonalização, loucura, terrorismo sexual e moral, violência, guerra e conflito, traumas psicológicos e transtornos mentais, porém essa nova palavra composta pode operar sobre a Palavra e a Sagrada Escritura e assim sobre ferramentas que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨.

 

MATTANÓ

(23/05/2025)

 

 

 

 

 

Nossa expectativa de que a técnica dos chistes não seja indiferente à perspectiva de descoberta da essência destes, leva-nos imediatamente a inquirir se existem outros exemplos de chistes, construídos à maneira do ‘famillionär‘ de Heine. Não existindo muitos, são, entretanto, numerosos o bastante para constituírem um pequeno grupo caracterizado pela formação de palavras compostas. O próprio Heine derivou um segundo chiste da palavra ‘Millionär‘, copiando-se a si mesmo. No Capítulo 19 de seu ‘Ideen’, ele fala de um ‘Millionar‘, óbvia combinação de ‘Millionär‘ e ‘Narr‘, que, exatamente como no primeiro exemplo, libera um pensamento subsidiário suprimido.

Eis alguns outros exemplos que encontrei. Há uma certa fonte [Brunnen] em Berlim, cuja construção custou ao Burgomestre Forckenbecke muita impopularidade. Os berlinenses a chamaram ‘Forckenbecken‘, e essa descrição encerra certamente um chiste, ainda que para isso fosse necessário substituir a palavra ‘Brunnen’ por seu obsoleto equivalente ‘Becken‘ a fim de combiná-la em uma totalidade com o nome do Burgomestre. A opinião pública européia foi responsável também por um chiste cruel ao trocar o nome de um potentado de Leopold para Cleopold, devido às relações que ele mantivera certa vez com uma senhora cujo primeiro nome era Cleo. Esse indiscutível produto de uma condensação mantém viva uma perturbadora alusão à custa de uma única letra. Os nomes próprios em geral são fáceis vítimas desse tipo de tratamento pela técnica do chiste. Havia em Viena dois irmãos chamados Salinger, um dos quais era um Börsensensal [corretor da Bolsa; Sensal = corretor]. Tal fato forneceu um meio para chamá-lo ‘Sensalinger’, enquanto seu irmão, para distingui-lo, era chamado pelo nada lisonjeiro nome de ‘Scheusalinger’. A denominação era engenhosa e, sem dúvida, constituía um chiste; não posso dizer se justificável. Mas os chistes, em regra, pouco indagam quanto a isso.

Contaram-me certa vez o seguinte chiste de condensação. Um jovem que vinha levando uma vida boêmia no estrangeiro retribuiu, após longa ausência, uma visita a um amigo que morava aqui. O último surpreendeu-se ao ver uma Ehering [aliança de casamento] na mão do visitante. ‘Como?’ exclamou ele, ‘você casou-se?’ ‘Sim’, foi a resposta, ‘Trauring, mas verdadeiro’. O chiste é excelente. A palavra ‘Trauring‘ combina ambos os componentes: ‘Ehering‘ transformado em ‘Trauring‘ e a sentença ‘trauring, aber wahr [triste, mas verdadeiro]‘. O efeito do chiste não sofre interferência do fato de que a palavra composta aqui não seja, como ‘famillionär‘, uma estrutura ininteligível e, de outra maneira, inexistente, sendo antes uma palavra que coincide inteiramente com um dos dois elementos representados.

No curso da investigação eu próprio forneci certa vez, não intencionalmente, matéria para um chiste, uma vez mais bastante análogo a ‘famillionär‘. Relatava eu a uma dama os grandes serviços prestados por um homem de ciência, que considerava injustamente negligenciado. ‘Mas como’, disse ela, ‘o homem merece um monumento.’ ‘Talvez ele o tenha um dia’, repliquei, ‘mas momentan [no momento] tem muito pouco sucesso.’ ‘Monument‘ e ‘momentan’ são antônimos. A senhora prosseguiu reunindo-os: ‘Bem, desejemos-lhe então um sucesso monumentan.

Devo alguns exemplos em línguas estrangeiras, que apresentam o mesmo mecanismo condensador de nosso ‘famillionär‘, a uma excelente discussão do mesmo assunto em inglês, por A. A. Brill (1911). Relata Brill que o autor inglês De Quincey comentou em algum lugar que as pessoas idosas inclinam-se por cair no ‘anecdotage’. Esta palavra é uma fusão das palavras parcialmente coincidentes.

 

  ANECDOTE

e      RADOTAGE

 

Em uma outra história anônima, Brill encontrou certa vez a época do Natal descrita como ‘the alcoholidays’, fusão similar de

 

  ALCOHOL

e      HOLIDAYS.

 

Depois que Flaubert publicou sua celebrada novela Salammbô, Sainte-Beuve qualificou ironicamente a cena que se passava na antiga Cartago, a despeito de sua detalhada elaboração, como sendo ‘Carthaginoiserie’;

 

  CARTHAGINOIS

e      CHINOISERIE

 

Mas o melhor exemplo de um chiste desse grupo deve-se a um dos homens de proa da Áustria, o qual, após importante trabalho público e científico, ocupa agora um dos mais altos postos do Estado. Aventurei-me a utilizar chistes a ele atribuídos, que levam todos aliás o mesmo selo inconfundível, como material para estas pesquisas, principalmente porque seria difícil encontrá-lo melhor.

A atenção de Herr N. foi um dia despertada pela figura de um escritor, que se tornou afamado devido a uma série de ensaios inegavelmente tediosos, escritos em contribuição a um jornal diário de Viena. Todos esse ensaios tratavam de pequenos episódios sobre as relações de Napoleão I com a Áustria. O autor tinha cabelos vermelhos. Tão logo ouviu a menção de seu nome, Herr N. indagou: ‘Esse não é aquele roter Fadian que se estende pela história dos Napoleônidas?’.

Para descobrir a técnica desse chiste devemos submetê-lo ao processo de redução que elimina o chiste pela mudança do modo de expressão, apresentando, ao invés, o sentido original completo que decerto pode ser inferido de um bom chiste. O chiste de Herr N. sobre o ‘roter Fadian’ deriva de dois componentes: um julgamento depreciativo do escritor e uma evocação do famoso símile com que Goethe introduz os excertos ‘Do diário de Ottilie’ no Wahlverwandtschaften. A destemperada crítica pode assim ser entendida: ‘Trata-se então dessa pessoa que incessantemente escreve apenas histórias tediosas sobre Napoleão na Áustria!’. Ora este comentário por nada é um chiste. Nem é um chiste a bela analogia de Goethe, que decerto não foi calculada com o objetivo de fazer-nos rir. Exclusivamente quando esses dois fatos são postos em conexão entre si, submetidos ao peculiar processo de condensação e fusão, o chiste emerge - e um chiste da primeira ordem.

A conexão do julgamento depreciativo sobre o tedioso escritor com a bela analogia em Wahlverwandtschaften deve ter ocorrido (por razões que ainda não tornei inteligíveis) de uma maneira menos simples que em muitos outros casos similares. Tentarei representar o provável curso dos eventos pela seguinte construção. Primeiramente, o elemento de constante recorrência temática nas histórias pode ter despertado em Herr N. a leve recordação de uma conhecida passagem de Wahlverwandtschaften, em geral citada erradamente: ‘estende-se como se fora um roter Faden [fio escarlate]’. O roter Faden da analogia exerceu então uma influência modificadora da expressão da primeira sentença, em conseqüência da circunstância eventual de que a pessoa insultada fosse também rot [vermelha], isto é, tivesse cabelos vermelhos. Poder-se-ia então traduzir: ‘É então aquela pessoa vermelha (ruiva) que escreve entediantes histórias sobre Napoleão!’. Inicia-se então o processo, efetuando a condensação dos dois pedaços. Sob a pressão deste, que encontra seu primeiro fulcro na identidade do elemento ‘rot‘, o ‘tedioso’ é assimilado a ‘Faden‘ (fio) e depois modificado para ‘fad [estúpido]’; após isso, os dois componentes puderam fundir-se no efetivo texto do chiste, desempenhando a citação, nesse caso, um papel tão importante quanto o elemento julgamento depreciativo, que estava inegavelmente isolado no início do processo. ‘Então, é aquele sujeito vermelho que escreve esta fad matéria sobre N[apoleon].’

‘O  vermelho  Faden que se estende por tudo.’

 

‘Não é aquele red Fadian que se estende pela estória dos N[apoleônidas]?’

Em capítulo posterior (ver em [1]) acrescentarei uma justificação, tanto quanto uma correção, a essa abordagem, quando vier a analisar esse chiste a partir de pontos de vista não meramente formais. Mas seja o que for que restar pendente de dúvida, é inegável que uma condensação se tenha processado. O resultado da condensação é, novamente, por um lado, uma abreviação considerável; mas, por outro lado, em vez da formação de alguma surpreendente palavra composta, o que se dá é a interpenetração dos constituintes dos dois componentes. É verdade que ‘roter Fadian‘ poderia existir como uma simples denominação ofensiva, mas, em nosso caso, é seguramente o resultado de uma condensação.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ);

Freud explica que os chistes partem de pontos de vista não formais, de julgamentos depreciativos, de influências modificadoras que entram em conexão, onde o resultado da condensação é uma abreviação considerável e a formação de alguma surpreendente palavra composta. A interpretação é realizada a partir dos dois componentes constituintes, do resultado da condensação.

Mattanó aponta que no caso da Pulsão Auditiva não podemos acreditar e desejar o resultado da interpretação dos dois componentes constituintes, do resultado da condensação que a formou e assim a nova palavra com novo sentido e novo significado, pois essa técnica remonta a lavagem cerebral, a tortura, a violência, a pedofilia e ao estupro virtual, ou seja, ao curandeirismo, não produz bem-estar e nem cura ou saúde, é determinada pela Pulsão de Morte e pela autodestruição; somente através de nulidade e da resignificação a partir da autoconservação, da Pulsão de Vida, da saúde e do bem-estar é que essa técnica gera bons resultados, porém por meio da lavagem cerebral quando disparada por estímulos sonoros e telepáticos hipnóticos que governam, a sua psique, o seu comportamento e suas relações sociais. Nota-se que pode estar sendo disparada em associação com a telepatia e a lavagem cerebral essa técnica torna-se algo muito indesejável, pois aumenta o sofrimento e a periclitação da vida e da saúde do ser humano.

 

MATTANÓ

(16/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes partem de pontos de vista não formais, de julgamentos depreciativos, de influências modificadoras que entram em conexão, onde o resultado da condensação é uma abreviação considerável e a formação de alguma surpreendente palavra composta. A interpretação é realizada a partir dos dois componentes constituintes, do resultado da condensação. Vemos que os chistes partem de julgamentos não formais e depreciativos que compõem alguma surpreendente palavra composta, que é resultado da condensação, da mesma forma, os chistes podem operar segundo a realidade e o mundo virtuais, ou seja, segundo a Palavra e a Sagrada Escritura, de modo que o codificador opere um julgamento depreciativo e não formal e modifique o meio ambiente com sua surpreendente palavra composta, que é resultado da condensação.

Mattanó aponta que no caso da Pulsão Auditiva não podemos acreditar e desejar o resultado da interpretação dos dois componentes constituintes, do resultado da condensação que a formou e assim a nova palavra com novo sentido e novo significado, pois essa técnica remonta a lavagem cerebral, a tortura, a violência, a pedofilia e ao estupro virtual, ou seja, ao curandeirismo, não produz bem-estar e nem cura ou saúde, é determinada pela Pulsão de Morte e pela autodestruição; somente através de nulidade e da resignificação a partir da autoconservação, da Pulsão de Vida, da saúde e do bem-estar é que essa técnica gera bons resultados, porém por meio da lavagem cerebral quando disparada por estímulos sonoros e telepáticos hipnóticos que governam, a sua psique, o seu comportamento e suas relações sociais. Nota-se que pode estar sendo disparada em associação com a telepatia e a lavagem cerebral essa técnica torna-se algo muito indesejável, pois aumenta o sofrimento e a periclitação da vida e da saúde do ser humano. Da mesma forma a nova palavra composta e surpreendente, produzida pelo chiste, pode levar o indivíduo pelos caminhos da autodestruição e da Pulsão de Morte ou da autoconservação e da Pulsão de Vida, tudo depende de como ele significa e dá sentido ao seu chiste e a sua funcionalidade S – R – C, estímulo – resposta – consequência, pois serão as consequências quem manterão o seu comportamento, inclusive seu mundo e realidade virtuais amparados e construídos através da Palavra e da Sagrada Escritura que por meio da sua funcionalidade mantêm ferramentas que como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨.

 

MATTANÓ

(28/05/2025)

 

 

 

 

Se, nesse ponto, um leitor vier a indignar-se diante de um método de abordagem que ameaça arruinar sua apreciação dos chistes sem ser capaz de lançar luz sobre a fonte de tal deleite solicito-lhe paciência, por enquanto. No momento estamos tratando apenas da técnica dos chistes e essa investigação é mesmo promissora se a fizermos avançar suficientemente.

A análise do último exemplo preparou-nos para descobrir que, se nos depararmos com o processo de condensação em mais alguns exemplos, o substituto daquilo que é suprimido pode ser, não uma estrutura composta, mas alguma outra alteração da forma de expressão. Podemos inteirar-nos do que possa ser essa outra forma substituta, considerando um outro chiste de Herr N.

‘Viajei com ele tête-a-bête‘. Nada mais fácil que a redução desse chiste que, claramente, significa: ‘Viajei com X tête-à-tête, e X é uma besta’.

Nenhuma dessas duas últimas sentenças é um chiste. Elas podiam ser reunidas em ‘Viajei com aquela besta do X tête-à-tête‘ e, ainda assim, não comporiam um chiste. O chiste apenas emerge se se omite ‘besta’, e, em sua substituição, o ‘t’ de uma das ‘tête’ converte-se em ‘b’. Com essa leve modificação, e não obstante ela, a palavra ‘besta’ suprimida encontra expressão novamente. A técnica desse grupo de chistes pode ser descrita como ‘condensação acompanhada de leve modificação’, podendo-se insinuar que quanto mais leve for a modificação melhor será o chiste.

É similar a técnica de um outro chiste, embora um pouco mais complicada. No curso de uma conversa, falando-se sobre uma pessoa da qual tanto se havia para louvar como para criticar, Herr N. comentou: ‘Bem, a vaidade é um de seus quatro calcanhares de Aquiles’. Nesse caso a leve modificação consiste em que, ao invés de um calcanhar de Aquiles, que o herói deve ter efetivamente possuído, temos em questão quatro calcanhares. Quatro calcanhares - ora, apenas um animal tem quatro calcanhares. Assim, os dois pensamentos condensados no chiste exprimem-se: ‘À parte sua vaidade, Y é um homem eminente; apesar disso, não gosto dele - é antes um animal que um homem’.

 

Certa vez, ouvi outro chiste, similar mas mais simples, um chiste em statu nascendi num círculo familiar. Estando dois irmãos em um colégio, um deles era um excelente estudante e o outro um estudante medíocre. Aconteceu então que o aluno exemplar teve também um fracasso na escola e sua mãe referiu-se a esse incidente exprimindo sua preocupação com o que poderia significar o começo de uma ulterior deterioração. O menino que até então tinha sido ofuscado por seu irmão, agarrou essa oportunidade. ‘É verdade, Karl está recuando nas quatro.’

A modificação aqui consiste em um breve acréscimo à convicção de que ele também participava da opinião de que seu irmão estava regredindo. Mas tal modificação representava e substituía uma apaixonada alegação em causa própria: ‘Você não deve achar que ele é muito mais inteligente que eu simplesmente porque tem mais sucesso na escola. Afinal, é apenas um estúpido animal - vale dizer, muito mais estúpido que eu’.

Um outro bem conhecido chiste de Herr N. oferece um nítido exemplo de condensação com leve modificação, em comentário sobre um personagem da vida pública: ‘Tem um grande futuro por trás dele’. O homem a quem esse chiste se referia era bem mais jovem e parecia destinado, por seu nascimento, educação e qualidades pessoais, a conseguir no futuro a liderança de um grande partido político e a entrar no governo como chefe deste. Mas os tempos mudaram; o partido tornou-se tão inadmissível como o governo e podia-se prever que o homem predestinado à liderança acabaria não chegando a parte alguma. A versão mais sintética a que se poderia reduzir o chiste seria: ‘O homem teve um grande futuro à sua frente, mas não tem mais’. Em vez do ‘teve’ e da segunda oração, fez-se simplesmente uma pequena modificação na oração principal substituindo-se ‘à sua frente’ pelo antônimo ‘por trás dele’.

Herr N. utilizou quase exatamente a mesma modificação no caso de um cavalheiro que se tornou Ministro da Agricultura pela única qualificação de ser um fazendeiro. A opinião pública teve ocasião de reconhecer que se tratava do menos dotado entre os ocupantes do cargo em todos os tempos. Quando abandonou o posto e retirou-se a seus interesses rurais particulares, Herr N. disse dele: ‘Como Cincinnatus, voltou a seu lugar à frente de um arado’.

 

O romano, entretanto, que fora convocado a um cargo público, deixando o arado, retornou a seu lugar atrás deste. O que vem à frente de um arado, naquele então e sempre, é apenas um boi.

Karl Kraus foi responsável por uma outra feliz condensação com leve modificação. Escreveu a respeito de certo jornalista da imprensa marrom que este viajara a um dos países dois Balcãs pelo ‘Orienter presszug‘.Sem dúvida essa palavra combina duas outras: Orientexpresszug [Expresso Oriente]’ e ‘Erpressung [chantagem]’. Devido ao contexto, o elemento ‘Erpressung‘ emerge apenas como uma modificação de ‘Orientexpresszug‘ - uma palavra requerida pelo verbo [‘viajara’]. Esse chiste que se apresenta à guisa de um erro de imprensa, suscita por uma outra razão nosso interesse.

Essa série de exemplos poderia ser facilmente expandida mas não creio que necessitemos de novos casos para capacitar-nos a captar nitidamente as características da técnica desse segundo grupo - condensação com modificação. Se compararmos o segundo grupo com o primeiro, cuja técnica consistia na condensação com formação de palavra composta, verificaremos facilmente que a diferença entre eles não é de caráter essencial e que as transições ocorrem fluentemente. Tanto a formação de palavras compostas como a modificação podem ser subsumidas sob o conceito de formação de substitutos; e, se o desejarmos, poderemos também descrever a formação de uma palavra composta como a modificação de uma palavra básica por um segundo elemento.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes podem ser formados por condensação e por condensação por modificação ou modificação, essas técnicas geram palavras com novos significados e novos sentidos. Essas técnicas quando mal manipuladas por criminosos, doentes ou cientistas e professores, remontam a lavagem cerebral, a tortura, a violência, a pedofilia e ao estupro virtual, ou seja, ao curandeirismo, não produz bem-estar e nem cura ou saúde, é determinada pela Pulsão de Morte e pela autodestruição; somente através de nulidade e da resignificação a partir da autoconservação, da Pulsão de Vida, da saúde e do bem-estar é que essas técnicas geram bons resultados, porém por meio da lavagem cerebral quando disparada por estímulos sonoros e telepáticos hipnóticos que governam, a sua psique, o seu comportamento e suas relações sociais. Nota-se que pode estar sendo disparada em associação com a telepatia e a lavagem cerebral essas técnicas tornando-se algo muito indesejável, pois aumentam o sofrimento e a periclitação da vida e da saúde do ser humano.

 

MATTANÓ

(27/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes podem ser formados por condensação e por condensação por modificação ou modificação, essas técnicas geram palavras com novos significados e novos sentidos. Essas técnicas quando mal manipuladas por criminosos, doentes ou cientistas e professores, remontam a lavagem cerebral, a tortura, a violência, a pedofilia e ao estupro virtual, ou seja, ao curandeirismo, não produz bem-estar e nem cura ou saúde, é determinada pela Pulsão de Morte e pela autodestruição; somente através de nulidade e da resignificação a partir da autoconservação, da Pulsão de Vida, da saúde e do bem-estar é que essas técnicas geram bons resultados, porém por meio da lavagem cerebral quando disparada por estímulos sonoros e telepáticos hipnóticos que governam, a sua psique, o seu comportamento e suas relações sociais. Nota-se que pode estar sendo disparada em associação com a telepatia e a lavagem cerebral essas técnicas tornando-se algo muito indesejável, pois aumentam o sofrimento e a periclitação da vida e da saúde do ser humano. Da mesma forma, os chistes quando formados por condensação, por condensação por modificação ou por modificação geram novas palavras com novos significados e novos sentidos, até quando contingenciados pelo mundo e pela realidade virtuais que substituem o mundo real, construindo relações com a Palavra e a Sagrada Escritura que podem trazer bem-estar ou desconforto, através da Pulsão de Vida e da Pulsão de Morte, gerando contingências, significados e sentidos que construirão relações operantes ou de aprendizagem e relações sociais mediadas por ferramentas que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨.

 

MATTANÓ

(28/05/2025)

 

 

 

 

Aqui, porém, devemos fazer uma primeira pausa e perguntar-nos com que fator conhecido na literatura sobre o assunto coincide parcial ou inteiramente essa nossa primeira descoberta. Evidentemente coincide com o fator da brevidade, descrito por Jean Paul como ‘a alma do chiste’ (ver em [1]). Mas a brevidade não é por si mesma chistosa, caso em que todo comentário lacônico viria a sê-lo. A brevidade do chiste deve ser de uma espécie particular. Lembremo-nos de que Lipps tentou descrever mais precisamente essa particular brevidade dos chistes (ver em [2]). Para isso nossa investigação contribui de algum modo, demonstrando que a brevidade dos chistes é freqüentemente o resultado de um processo particular que deixa um segundo vestígio na verbalização do chiste - a formação de um substituto. Pela utilização do procedimento de redução, que procura desfazer esse peculiar processo de condensação, verificamos também que o chiste depende inteiramente de sua expressão verbal tal como estabelecida pelo processo de condensação. Todo nosso interesse volta-se, naturalmente, para esse estranho processo que foi até aqui escassamente examinado. Nem ao menos podemos compreender como é que tudo o que há de mais valioso no chiste, a produção de prazer que este nos traz, pode originar-se desse processo.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aponta que a brevidade dos chistes é freqüentemente o resultado de um processo particular que deixa um segundo vestígio na verbalização do chiste - a formação de um substituto. Pela utilização do procedimento de redução, que procura desfazer esse peculiar processo de condensação, verificamos também que o chiste depende inteiramente de sua expressão verbal tal como estabelecida pelo processo de condensação.

Mattanó aponta que os chistes tem como característica a brevidade para a formação de um substituto pelo processo de condensação através da expressão verbal.

Mattanó destaca que os chistes causam uma interpretação breve num primeiro momento que permanece e só depois com reflexão e a análise é que podemos encontrar significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidade, simbologias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(27/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor a brevidade dos chistes é freqüentemente o resultado de um processo particular que deixa um segundo vestígio na verbalização do chiste - a formação de um substituto. Pela utilização do procedimento de redução, que procura desfazer esse peculiar processo de condensação, verificamos também que o chiste depende inteiramente de sua expressão verbal tal como estabelecida pelo processo de condensação. Vemos que o mundo virtual e a realidade virtual adquirida através da Palavra e da Sagrada Escritura possuem, através do chistes, uma brevidade que é resultado de um vestígio na verbalização, resultado da formação de um substituto, produto da condensação.

Mattanó aponta que os chistes tem como característica a brevidade para a formação de um substituto pelo processo de condensação através da expressão verbal. Vemos que a expressão verbal num chiste tem como característica a brevidade contornada por um vestígio na verbalização ou no comportamento verbal do jogo de linguagem que produz o chiste, neste caso o trocadilho, por substituição, até mesmo, através da Palavra e da Sagrada Escritura quando lidamos com sua realidade e mundo virtuais.

Mattanó destaca que os chistes causam uma interpretação breve num primeiro momento que permanece e só depois com reflexão e a análise é que podemos encontrar significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidade, simbologias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Vemos que os chistes geram uma interpretação num primeiro momento e só depois uma reflexão e análise onde o exploramos em suas características, por exemplo, absurdas e contraditórias, mesmo quando efetuadas pela Palavra e pela Sagrada Escritura, ou seja, pela realidade e pelo mundo virtuais que tem como ferramentas que os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨.

 

MATTANÓ

(02/06/2025)

 

 

 

A PSICANÁLISE DO AMOR (2025):

Mattanó aponta que podemos criar instrumentos que nos auxiliem comportamentalmente e psicológicamente, como ¨avatares¨ ou ¨mundos virtuais¨, coisas do tipo, ¨realidade virtual¨, ¨letras de músicas e poesias¨, ¨análises criativas e interpretativas¨, por exemplo que ampliem o repertório comportamental, de significados e de sentidos, que aumentem a funcionalidade subjetiva que é a capacidade de raciocinar, especular, hipotetizar e imaginar alternativas e soluções para os seus problemas sem a obrigação de acertar, pois trata-se do comportamento virtual do nosso cérebro e da sua interconectividade, eventos que produzem ¨erros¨, que agora podem ser abordados e manipulados, tratados com os instrumentos da Psicanálise do Amor, um deles são as letras de músicas de Osny Mattanó Júnior que podem abordar ¨avatares¨, uma ¨moral¨, ¨frutos pessoais e sociais¨, um ¨estilo de vida¨, uma ¨natureza pessoal e coletiva¨, ¨personagens e dramas¨, uma ¨queixa¨, uma ¨história de vida real e fictícia¨ e um ¨conjunto de soluções¨ construídas com a aquisição de repertório comportamental, insight e discriminação cognitiva dos estímulos e das contingências que formam funcionalidades para a sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica no meio ambiente, segundo a evolução das espécies, a seleção natural e a competição entre espécies e indivíduos da mesma espécie para fins de sobrevivência e reprodução sexual e cultural.

 

PÔNCIO PILATOS PT. 1 (letra de música de Osny Mattanó Júnior)

Pôncio Pilatos

Conhecido por ter julgado Jesus Cristo

E ter lavado suas mãos

Do sangue inocente de Deus,

Torna-se semelhante a Napoleão e a Bolsonaro,

Na medida em que não medem esforços

Para poupar vidas inocentes

Da morte injusta e cruel,

Violenta e histórica,

Por ser,

Martirizante.

 

Podemos especular que a letra da música é um ¨avatar¨ com uma ¨moral¨ a fim de gerar ¨frutos pessoais e sociais¨, como melhorar a habilidade do paciente em lidar com personagens de poder e de autoridade que ele julga autoritários e cruéis, uma forma de retroalimentação, onde se espelha o conteúdo da letra e volta uma interpretação produtiva e criativa, menos robotizante e menos alienante do que seu estado anterior, se está for a sua intenção, e é, tanto é que modifica-se seu ¨estilo de vida¨, adquirindo mais respeito e tolerância com esses ¨personagens e dramas¨, sua ¨queixa¨ se transforma em ¨história de vida real e fictícia¨, de modo a separar o joio do trigo e poder encontrar um ¨conjunto de soluções¨ que se encontram no escopo do seu repertório comportamental, levando-o a discriminar seu ego e a ter insights produtivos, para que aceite a mudança de comportamento e a valorize.

 

MATTANÓ

(12/06/2025)

 

 

 

 

 

 

 

 

Serão conhecidos, em algum outro domínio de eventos mentais, processos similares aos que aqui descrevemos como técnica do chiste? Há processos semelhantes em um único campo, aparentemente muito remoto. Em 1900 publiquei um livro que, como indica seu título (A Interpretação de Sonhos), tentava lançar luz sobre o que havia de enigmático nos sonhos, estabelecendo-os como derivativos de nosso funcionamento mental normal. Nessa obra encontrei ocasião de contrastar o manifesto, e freqüentemente estranho, conteúdo do sonho com os pensamentos oníricos latentes, que são perfeitamente lógicos e dos quais o sonho é derivado; meti-me na investigação dos processos que fazem surgir o sonho a partir dos pensamentos oníricos latentes, tanto quanto das forças psíquicas envolvidas nessa transformação. Dei o nome de ‘elaboração onírica’ à totalidade desses processos transformadores e descrevi como integrante dessa elaboração onírica um processo de condensação que mostra a maior similaridade com aquele constatado na técnica dos chistes - que, da mesma forma, leva à abreviação, e cria formações de substitutos da mesma natureza. Todos estão acostumados, pela recordação de seus próprios sonhos, com as estruturas compostas, tanto de pessoas como de coisas, que emergem nos sonhos. Na verdade, os sonhos constroem-nas mesmo com palavras, sendo possível então dissecá-las na análise. (Por exemplo, ‘Autodidasker’, = ‘Autodidakt’ + ‘Lasker’.) Em outras ocasiões - de fato, muito mais freqüentes - o trabalho de condensação nos sonhos produz, não estruturas compostas, mas quadros que nos recordam com exatidão uma coisa ou uma pessoa, exceto por um acréscimo ou uma alteração derivada de alguma outra fonte: modificação precisamente do mesmo tipo encontrado nos chistes de Herr N. Não podemos pôr em dúvida que em ambos os casos somos confrontados pelo mesmo processo psíquico, ao qual podemos reconhecer devido a seus resultados idênticos. Uma analogia tão abrangente entre a técnica dos chistes e a elaboração onírica sem dúvida aumentará nosso interesse na primeira e suscitará em nós uma expectativa de que uma comparação dos chistes com os sonhos ajudará a lançar luz sobre os chistes. Contudo, não daremos ainda início a essa tarefa, já que devemos considerar que até agora só foi investigada a técnica de um número muito pequeno de chistes, de modo a não podermos dizer que a analogia que propomos para guiar-nos mantém-se de fato estabelecida. Nós nos afastaremos, portanto, da comparação com os sonhos e voltaremos à técnica dos chistes, deixando nesse ponto de nossa investigação um cabo solto que possamos talvez retomar em um estágio ulterior.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud instiga-nos com sua técnica dos chistes quando esboça voltar comparando-a com a dos sonhos.

Mattanó aponta que Freud cria uma expectativa em relação a comparação aos chistes com os sonhos, neste ponto nossa investigação continua.

 

MATTANÓ

(30/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud instiga-nos com sua técnica dos chistes quando esboça voltar comparando-a com a dos sonhos, contudo Mattanó redireciona-a para a realidade e o mundo virtuais da Palavra e da Sagrada Escritura, servindo-se de ¨avatares¨, de ¨uma moral¨, de ¨frutos¨, de ¨uma natureza¨, de ¨uma vida¨ e de ¨personagens¨ que encenam ou representam um ¨drama¨ que pode ser virtual, fictício ou real, paralelo, referente a história de vida desse indivíduo.

Mattanó aponta que Freud cria uma expectativa em relação a comparação aos chistes com os sonhos, neste ponto nossa investigação continua. Vemos que nossa investigação continua, pois temos muito o que descobrir e aprender sobre os chistes e os sonhos e mais ainda, sobre eles e a realidade e o mundo virtuais da Palavra e da Sagrada Escritura que utiliza ferramentas como  os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨.

 

MATTANÓ

(16/06/2025)

 

 

 

 

 

A primeira coisa que queremos saber é se o processo de condensação com formação de substituto há de ser encontrado em todo chiste, devendo, portanto, ser considerado como uma característica universal da técnica dos chistes.

Lembro-me aqui de um chiste que persistiu em minha memória devido às circunstâncias especiais em que o ouvi. Um dos grandes professores à época de minha juventude, pessoa que sempre consideramos incapaz de apreciar um chiste e de quem nunca ouvimos igualmente um, chegou um dia ao Instituto rindo-se, e, mais prontamente que de costume, explicou-nos a razão de seu bom humor. ‘Acabei de ler um excelente chiste’, disse ele. ‘Um jovem, parente do grande Jean-Jacques Rousseau, de quem ele trazia o nome, foi apresentado em um salon de Paris. Tinha, além do mais, os cabelos vermelhos. Comportou-se entretanto de maneira tão desajeitada que a anfitriã comentou criticamente para o cavalheiro que o apresentou: “Vou m’avez fait connâitre un jeune homme roux et sot, mais non pas un Rousseau‘’.’ E o professor riu-se novamente.

De acordo com a nomenclatura das autoridades esse chiste seria classificado como um ‘Klangwitz’ e, ainda, de tipo inferior, constituindo-se em um jogo com um nome próprio - em nada dessemelhante, por exemplo, ao chiste do sermão do monge capuchinho em Wallensteins Lager, que, como se sabe, tem por modelo o estilo de Abraham de Santa Clara:

 

Lasst sich nennen den Wallenstein,

ja freilich ist er uns allen ein Stein

des Anstosses und Ärgernisses.

 

Mas qual será a técnica desse chiste? Verificamos imediatamente que a característica que esperaríamos demonstrar como universal está ausente no primeiro novo exemplo examinado. Não há omissão aqui, e dificilmente poder-se-ia encontrar uma abreviação. A própria dama manifesta diretamente no chiste quase tudo que poderíamos atribuir a seus pensamentos. ‘Você despertara minhas expectativas quanto a um parente de Jean-Jacques Rousseau - talvez, um parentesco espiritual - e eis o que temos: um jovem ruivo e idiota: um roux e sot.’ É verdade que pude fazer uma interpolação, mas essa tentativa de redução não desfaz o chiste, o qual permanece relacionado à identidade fônica das palavras . Fica, pois, demonstrado que a condensação com formação de substituto não tem lugar na produção desse chiste.

Que mais se pode dizer além disso? Novas tentativas de redução provam-me que o chiste persiste até que o nome ‘Rousseau’ seja substituído por um outro. Se eu pusesse, por exemplo, ‘Racine’ em seu lugar, a crítica da dama, que perduraria tão possível quanto antes, perderia entretanto qualquer vestígio de chiste. Sei agora onde procurar a técnica desse chiste, embora ainda hesite em formulá-lo. Tentativamente: a técnica desse chiste consiste no fato de que uma e mesma palavra - o nome - aparece usada de duas maneiras, uma vez como um todo, e outra vez segmentada em sílabas separadas qual uma charada.

Posso apresentar alguns exemplos, de técnica idêntica.

Uma dama italiana dizia ter-se vingado de um comentário sem tato do primeiro Napoleão com um chiste que utilizava a mesma técnica de duplo uso de uma palavra. Em um baile da corte, ele lhe disse, apontando para o par e conterrâneo dela: ‘Tutti gli Italiani danzano si male’. Diante do que ela desferiu rápido contragolpe: ‘Non tutti, ma buona parte’. (Brill, 1911.)

Certa vez, quando a Antigone [de Sófocles] foi encenada em Berlim, a crítica lamentou que faltasse à encenação o adequado caráter de antigüidade. O espírito berlinense transformou a crítica nas seguintes palavras: ‘Antik? Oh, nee’. (Vischer, 1846-57, 1, 429 e Fischer, 1889 [75].)

Um análogo chiste de segmentação de palavras é corrente em círculos médicos. Se se indaga a um jovem paciente se já teve alguma experiência masturbatória, a resposta seguramente há de ser: ‘O na, nie!’.

Em todos os três exemplos, que nos são bastantes no que toca a essa espécie de chistes, observamos a mesma técnica: em cada um, o mesmo nome é usado duas vezes, uma vez como um todo e a outra vez segmentado em sílabas separadas, as quais têm, assim separadas, um outro sentido.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud dá exemplos em que o chiste apresenta a mesma técnica, em três chistes, em cada um, o mesmo nome é usado duas vezes, uma vez como um todo e a outra vez segmentado em sílabas separadas, as quais têm, assim separadas, um outro sentido.

Mattanó cita um exemplo, a expressão ¨Jai Guru deiva õm¨  no meio de uma conversa sobre sexo e amor adulto pode suscitar o sentido ¨já o cú dei já é bom¨, nota-se que o chiste pode não ter sentido real para o produtor do chiste, mas pode ser um trauma, que ele nunca ¨deu o cú para pessoa alguma¨, ou seja, é virgem, podendo ser até mesmo o chiste produto de uma confusão mental, ou uma expressão ¨Dig a pony¨ numa conversa sobre pedofilia, abuso, exploração e violência sexual, sobre estupro e violação de informações sigilosas pode suscitar ¨diga prô homem¨ ou ¨diga para o (homem) policial¨ que você está sendo violado e violentado e chamado de louco, discriminado e perseguido, que está sendo cobaia humana, vítima de tentativas de estupro, de tentativas de homicídio com lesão corporal, de corrupção, de lavagem cerebral, de tortura, de constrangimento ilícito, de curandeirismo e de charlatanismo, de pedofilia, etc.. Assim percebemos que os chistes podem ter mais de um sentido, mais de um significado, conceito e contexto, comportamento, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insight, e interpretação.

 

MATTANÓ

(30/04/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud dá exemplos em que o chiste apresenta a mesma técnica, em três chistes, em cada um, o mesmo nome é usado duas vezes, uma vez como um todo e a outra vez segmentado em sílabas separadas, as quais têm, assim separadas, um outro sentido.

Mattanó cita um exemplo, a expressão ¨Jai Guru deiva õm¨  no meio de uma conversa sobre sexo e amor adulto pode suscitar o sentido ¨já o cú dei já é bom¨, nota-se que o chiste pode não ter sentido real para o produtor do chiste, mas pode ser um trauma, que ele nunca ¨deu o cú para pessoa alguma¨, ou seja, é virgem, podendo ser até mesmo o chiste produto de uma confusão mental, ou uma expressão ¨Dig a pony¨ numa conversa sobre pedofilia, abuso, exploração e violência sexual, sobre estupro e violação de informações sigilosas pode suscitar ¨diga prô homem¨ ou ¨diga para o (homem) policial¨ que você está sendo violado e violentado e chamado de louco, discriminado e perseguido, que está sendo cobaia humana, vítima de tentativas de estupro, de tentativas de homicídio com lesão corporal, de corrupção, de lavagem cerebral, de tortura, de constrangimento ilícito, de curandeirismo e de charlatanismo, de pedofilia, etc.. Assim percebemos que os chistes podem ter mais de um sentido, mais de um significado, conceito e contexto, comportamento, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insight, e interpretação. Da mesma forma os chistes podem ter mais de uma interpretação ou mais de um sentido segundo a realidade e o mundo virtuais da Palavra e da Sagrada Escritura, que podem acionar ferramentas de trabalho virtual como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ
(16/06/2025)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O uso múltiplo da mesma palavra, uma vez como um todo e outra nas sílabas em que se divide, é o primeiro caso em que deparamos com uma técnica diferente da condensação. Mas a profusão de exemplos que encontramos deve convencer-nos, após curta reflexão, que a nova técnica descoberta dificilmente deverá limitar-se a esse método. Há inúmeros outros modos possíveis - quantos, é praticamente impossível dizê-lo - pelos quais a mesma palavra ou o mesmo material verbal pode prestar-se a múltiplos usos em uma sentença. Todas essas possibilidades deverão ser consideradas como métodos técnicos de elaborar chistes? Ao que parece, sim, e os exemplos que seguem provarão isso.

Em primeiro lugar, pode-se tomar o mesmo material verbal e fazer simplesmente alguma alteração em seu arranjo (ordem das palavras). Quanto mais leve a alteração - maior a impressão de que algo diferente está sendo dito pelas mesmas palavras -, melhor será o chiste tecnicamente.

‘O Sr. e a Sra. X vivem em grande estilo. Alguns pensam que o esposo ganhou muito dinheiro e tem, portanto, economizado um pouco (dando pouco) [sich etwas zurückgelegt]; outros, porém, pensam que a esposa tem tem dado um pouco [sich etwas zurückgelegt] ganhando portanto muito dinheiro.’

Um chiste realmente diabolicamente engenhoso! E produzido com extraordinária economia de meios! ‘Ganhou muito dinheiro - deu pouco [sich etwas zurückgelegt]; deu um pouco [sich etwas zurückgelegt] - ganhou muito dinheiro.’ É meramente a inversão dessas duas expressões que distingue o que se diz do esposo daquilo que se insinua da esposa. A propósito, essa não é, uma vez mais, toda a técnica do chiste. (Ver em [1] e [2].)

Um amplo campo de jogo descortina-se a essa técnica de chistes se estendemos o ‘uso múltiplo do mesmo material’ de modo a cobrir os casos em que a palavra (ou palavras) em que reside o chiste ocorre, uma vez, inalterada, mas na segunda vez, com leve modificação. Eis por exemplo um outro dos chistes de Herr N.:

Este ouvira de um cavalheiro, nascido judeu, um comentário malévolo sobre o caráter judeu. ‘Herr Hofrat’, disse ele, ‘seu ante-semitismo me é bem conhecido; o que é novo para mim é seu anti-semitismo’.

Apenas uma única letra foi alterada, e essa modificação dificilmente seria notável em uma fala descuidada. O exemplo recorda-nos um dos outros chistes de modificação de Herr N. (Ver em [1].), com a diferença de que aqui não há condensação; tudo o que se tem a dizer é dito no chiste: ‘Sei que você era antigamente um judeu; estou, pois, surpreso em ouvi-lo falar mal dos judeus’.

Um admirável exemplo de chiste de modificação é a bem conhecida proclamação ‘Traduttore - Traditore!, A similaridade das duas palavras, que quase remonta à identidade, representa da maneira mais impressionante a necessidade que força o tradutor a cometer crimes contra o original.

A variedade de leves modificações possíveis em tais chistes é tão grande que nenhum deles se assemelha exatamente a outro.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud escreve que se pode tomar o mesmo material verbal e fazer simplesmente alguma alteração em seu arranjo (ordem das palavras). Quanto mais leve a alteração - maior a impressão de que algo diferente está sendo dito pelas mesmas palavras -, melhor será o chiste tecnicamente.

A variedade de leves modificações possíveis em tais chistes é tão grande que nenhum deles se assemelha exatamente a outro.

Mattanó aponta que os chistes envolvem modificações na semântica e na interpretação deles que é feita a partir dos significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, simbologias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(14/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud escreve que se pode tomar o mesmo material verbal e fazer simplesmente alguma alteração em seu arranjo (ordem das palavras). Quanto mais leve a alteração - maior a impressão de que algo diferente está sendo dito pelas mesmas palavras -, melhor será o chiste tecnicamente. Da mesma forma podemos fazer uma alteração no seu arranjo ou ordem das palavras e produzir um chiste, e quanto mais leve a alteração maior será a impressão de algo diferente, neste caso no mundo e na realidade virtuais, na Palavra e da Sagrada Escritura através das suas ferramentas.

A variedade de leves modificações possíveis em tais chistes é tão grande que nenhum deles se assemelha exatamente a outro. Vemos que podemos criar uma grande variedade de chistes por meio das modificações nas palavras, até no mundo virtual e na realidade virtual, através da Palavra e da Sagrada Escritura que nos sugere algumas ferramentas como os ¨avatares¨, a ¨moral¨, os ¨frutos¨, a ¨natureza¨, ¨a vida¨, os ¨personagens¨e o ¨drama¨ reproduzindo sua história de vida narrada ou comentada, vivida ou representada.

Mattanó aponta que os chistes envolvem modificações na semântica e na interpretação deles que é feita a partir dos significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, simbologias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Da mesma forma os chistes envolvem modificações na semântica e na interpretação deles até no mundo e na realidade virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas  de trabalho virtual como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ

(20/06/2025)

 

 

 

 

 

 

Eis um chiste do qual se diz ter sido enunciado no decorrer de um exame de jurisprudência. O candidato devia traduzir uma passagem no Corpus Juris: ‘“Labeo ait” … eu caio (‘fall’), diz ele!’ ‘Você é reprovado (‘fail‘), digo eu’, replica o examinador e o exame chega ao fim. Quem se engana tomando o nome do grande jurista por uma forma verbal, e ainda assim evocada erradamente, não merece mesmo nada melhor. Mas a técnica do chiste consiste no fato de que quase as mesmas palavras que provaram a ignorância do candidato foram utilizadas pelo examinador para pronunciar sua punição. O chiste é, além do mais, um exemplo de ‘resposta pronta’, técnica que, como veremos (ver em [1]), não difere em muito da que estamos ilustrando aqui.

As palavras são um material plástico, que se presta a todo tipo de coisas. Há palavras que, usadas em certas conexões, perdem todo seu sentido original, mas o recuperam em outras conexões. Um chiste de Lichtenberg isola cuidadosamente as circunstâncias em que as palavras esvaziadas são levadas a recuperar seu sentido pleno:

‘“Como é que você anda?” - perguntou um cego a um coxo. “Como você vê” - respondeu o coxo ao cego.’

 

Há também palavras em alemão que, dependendo de estarem ‘plenas’ ou ‘vazias’, podem ser tomadas em sentido diferente e, de fato, em mais de um sentido. Pois, podem haver duas derivações de uma mesma raiz, uma das quais seja uma palavra de sentido pleno e a outra uma sílaba final ou sufixo esvaziado, sendo ambas pronunciadas exatamente da mesma maneira. A identidade fônica entre uma palavra plena e uma sílaba esvaziada pode ser também puro acaso. Em ambos os casos, a técnica do chiste se aproveita das condições prevalecentes no material lingüístico.

Um chiste, por exemplo, atribuído a Schleiermacher, é importante para nós por constituir exemplo quase puro desses métodos técnicos: ‘Eifersucht [o ciúme] é uma Leidenschaft [paixão] que mit Eifer sucht [com avidez procura] o que Leiden shafft [causa dor]’.

Esse é inegavelmente um chiste, mesmo que não particularmente efetivo. Aqui estão ausentes inúmeros fatores, que na análise de outros chistes podem enganar-nos até que os examinemos, cada um separadamente. Pouco importa o pensamento verbalmente expresso: a definição que se dá do ciúme é, em todo caso, inteiramente insatisfatória. Não se encontra vestígio do ‘sentido no nonsense‘, do ‘significado escondido’, ou de ‘desconcerto e esclarecimento’. Nenhum esforço revelará um ‘contraste de idéias’: pode-se encontrar com grande dificuldade um contraste entre as palavras e o que elas significam. Não há qualquer sinal de abreviação: pelo contrário, a verbalização afigura-se prolixa. No entanto, temos ainda um chiste, e mesmo muito perfeito. Sua única característica é ao mesmo tempo aquela em cuja ausência desaparece o chiste: o fato de que as mesmas palavras prestam-se a usos múltiplos. Podemos então incluir esse chiste numa subclasse daqueles cujas palavras são usadas primeiro como um todo e depois segmentadas (e. g. Rousseau ou Antigone), ou na outra subclasse em que a multiplicidade é produzida pelo sentido pleno ou esvaziado dos constituintes verbais. À parte este, apenas um outro fator merece ser notado do ponto de vista da técnica dos chistes. Encontramos aqui estabelecido um raro estado de coisas: ocorreu uma espécie de ‘unificação’, já que ‘Eifersucht [ciúme] é definido através de seu próprio nome - portanto, através de si mesmo. Essa (unificação) constitui também, como veremos (ver em [1]), uma técnica de chistes. Esses dois fatores devem ser em si mesmos suficientes para conferir a uma expressão o caráter chistoso.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem perder o sentido pleno, outros podem recuperar o sentido pleno e outros podem apresentar sentidos múltiplos onde existe uma unificação, uma expressão do caráter chistoso.

Mattanó aponta que os chistes podem perder, recuperar ou apresentar múltiplos sentidos, significados, conceitos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(14/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud explica que os chistes podem perder o sentido pleno, outros podem recuperar o sentido pleno e outros podem apresentar sentidos múltiplos onde existe uma unificação, uma expressão do caráter chistoso. Da mesma forma estes eventos chistosos podem ocorrer com a realidade e o mundo virtuais, com a Palavra e a Sagrada Escritura, de modo que seus sentidos assumam a forma referente a estimulação e a codificação ou as contingências, regras do chiste que descrevem suas propriedades na medida em que se tornam públicas e¨podem formatar ¨avatares¨, uma ¨moral¨, ¨frutos¨, uma ¨natureza¨, uma ¨vida¨, ¨personagens¨ e ¨dramas¨ que contribuem para a análise, interpretação e enriquecimento ou aquisição de repertório comportamental para a solução de problemas e adversidades ambientais.

Mattanó aponta que os chistes podem perder, recuperar ou apresentar múltiplos sentidos, significados, conceitos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Da mesma forma os chistes podem variar em suas propriedades e assim variar também em sua realidade e mundo virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura que em sua análise, interpretação e enriquecimento e aquisição de repertório comportamental conta com ferramentas como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ
(26/06/2025)

 

 

 

 

Se penetramos ainda além na variedade de formas de ‘uso múltiplo’ da mesma palavra, notamos repentinamente que temos diante de nós exemplos de ‘duplo sentido’ ou de ‘jogo de palavras’ - formas há muito conhecidas e reconhecidas como técnica de chistes. Por que tivemos o trabalho de redescobrir aquilo que se poderia buscar no mais superficial ensaio sobre os chistes? Para começar, só podemos invocar em nossa justificação que, não obstante, apresentamos um outro aspecto de tal fenômeno da expressão lingüística. O que as autoridades supõem definidor do caráter dos chistes como uma espécie de ‘jogo’ é por nós classificado sob o título de ‘uso múltiplo’.

Os outros casos de uso múltiplo passíveis de ser reunidos sob o título de ‘duplo sentido’ como um novo grupo, o terceiro, podem ser facilmente divididos em subclasses, que, efetivamente, não podem ser separadas entre si por distinções mais essenciais do que as que possibilitam a derivação do terceiro grupo como um todo a partir do segundo. Constatamos:

(a) Casos de duplo sentido de um nome de uma coisa por ele denotada. Por exemplo: ‘Discharge thyself of our company, Pistol! (Descarrega-te (desaparece) de nossa companhia, Pistola!)’ (Shakespeare [II Henry IV, ii, 4.]).

‘Mais Hof [namoro] que Freiung [casamento]’, disse uma espirituosa vienense sobre inúmeras moças bonitas que, admiradas durante anos, acabam por não encontrar um marido. ‘Hof’ e ‘Freiung’ são os nomes de duas praças vizinhas no centro de Viena.

‘O vil Macbeth não reina aqui em Hamburgo: o rei aqui é Banko [dinheiro bancário].’ (Heine, [Schnabelewopski, cap. 3].)

Onde o nome não possa ser usado (deveríamos talvez dizer ‘mal-usado’) sem alterações, pode-se derivar dele um duplo sentido através das leves modificações que já conhecemos:

‘Por que’, perguntava-se em tempos passados, ‘o Francês rejeitou Lohengrin?‘ ‘Por causa de Elza (Elsass [Alsace]).’

(b) Duplo sentido procedendo dos significados literal e metafórico de uma palavra. Eis uma das mais férteis fontes da técnica dos chistes. Citarei apenas um exemplo:

Um médico, meu amigo, afamado por seus chistes, disse certa vez a Arthur Schnitzler, o dramaturgo: ‘Não me surpreendo que você tenha se tornado um grande escritor. Afinal seu pai susteve um espelho para seus contemporâneos’. O espelho sustido pelo pai do dramaturgo, o famoso Dr. Schnitzler, era o laringoscópio. Um famoso dito de Hamlet fala-nos que o objetivo de uma peça, tanto quanto do dramaturgo que a cria, é ‘to hold, as were, the mirror up to nature; to show virtue her own feature, scorn her own image, and the very age and body of the time his form and pressure (suster, como se fora, um espelho à natureza; mostrar à virtude sua feição própria, ao escárnio sua própria imagem, ao torso e à longa idade do tempo sua forma e premência)’. [III, 2.]

(c) Duplo sentido propriamente dito, ou jogo de palavras. Pode-se descrevê-lo como o caso ideal de ‘múltiplo uso’. Nenhuma violência é feita às palavras: não se as segmenta em sílabas separadas, não é preciso sujeitá-las a modificações, nem se tem que transferi-las da esfera a que pertencem (a dos nomes próprios, por exemplo) a alguma outra. Exatamente como figuram na sentença, é possível, graças a certas circunstâncias favoráveis, fazê-las expressar dois significados diferentes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud constatou:

(a) Casos de duplo sentido de um nome de uma coisa por ele denotada.

(b) Duplo sentido procedendo dos significados literal e metafórico de uma palavra.

(c) Duplo sentido propriamente dito, ou jogo de palavras. Pode-se descrevê-lo como o caso ideal de ‘múltiplo uso’.

Mattanó constatou em sua introspecção:
(a) Casos de perda, recuperação e múltiplos significados.

(b) Casos de perda, recuperação e múltiplos sentidos.

(c) Casos de perda, recuperação e múltiplos conceitos.

(d) Casos de perda, recuperação e múltiplos comportamentos.

(e) Casos de perda, recuperação e múltiplas funcionalidades.

(f) Casos de perda, recuperação e múltiplas simbologias.

(g) Casos de perda, recuperação e múltiplas topografias.

(h) Casos de perda, recuperação e múltiplas linguagens.

(i) Casos de perda, recuperação e múltiplas relações sociais.

(j) Casos de perda, recuperação e múltiplas gestalts.

(k) Casos de perda, recuperação e múltiplos insights.

(l) Casos de perda, recuperação e múltiplas conclusões.

(m) Casos de perda, recuperação e múltiplas interpretações finais.

Mattanó constatou que o organismo não é o chiste, ele não é o estímulo, nem a resposta e nem tampouco a consequência, por isso o organismo ou o indivíduo que faz o chiste ou que ouve o chiste e o interpreta não é jamais o chiste e portanto, também não é a ideia e nem a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó feitas a partir de 1995, contudo o organismo pode atribuir um significado, sentido, conceito ou contexto e até comportamento, funcionalidade e simbologia, linguagem, relações sociais e gestalts, insights, conclusões e interpretações finais, ao estímulo que desencadeia a resposta chistosa e suas consequências e aprender a nomear a esse evento linguístico chistoso, criando adversidades para sua relação com o meio ambiente devido ao evento autodestrutivo das contingências das ideias e da Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó, que levam o indivíduo a rir da sua própria desintegração em função da pulsão de morte, mas ele deve saber que ele é o contexto e não é o chiste e nem é o estímulo, nem a resposta e nem mesmo a consequência.

 

MATTANÓ

(14/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud constatou:

(a) Casos de duplo sentido de um nome de uma coisa por ele denotada.

(b) Duplo sentido procedendo dos significados literal e metafórico de uma palavra.

(c) Duplo sentido propriamente dito, ou jogo de palavras. Pode-se descrevê-lo como o caso ideal de ‘múltiplo uso’.

Mattanó constatou em sua introspecção:

(a) Casos de perda, recuperação e múltiplos significados.

(b) Casos de perda, recuperação e múltiplos sentidos.

(c) Casos de perda, recuperação e múltiplos conceitos.

(d) Casos de perda, recuperação e múltiplos comportamentos.

(e) Casos de perda, recuperação e múltiplas funcionalidades.

(f) Casos de perda, recuperação e múltiplas simbologias.

(g) Casos de perda, recuperação e múltiplas topografias.

(h) Casos de perda, recuperação e múltiplas linguagens.

(i) Casos de perda, recuperação e múltiplas relações sociais.

(j) Casos de perda, recuperação e múltiplas gestalts.

(k) Casos de perda, recuperação e múltiplos insights.

(l) Casos de perda, recuperação e múltiplas conclusões.

(m) Casos de perda, recuperação e múltiplas interpretações finais.

Mattanó constatou que o organismo não é o chiste, ele não é o estímulo, nem a resposta e nem tampouco a consequência, por isso o organismo ou o indivíduo que faz o chiste ou que ouve o chiste e o interpreta não é jamais o chiste e portanto, também não é a ideia e nem a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó feitas a partir de 1995, contudo o organismo pode atribuir um significado, sentido, conceito ou contexto e até comportamento, funcionalidade e simbologia, linguagem, relações sociais e gestalts, insights, conclusões e interpretações finais, ao estímulo que desencadeia a resposta chistosa e suas consequências e aprender a nomear a esse evento linguístico chistoso, criando adversidades para sua relação com o meio ambiente devido ao evento autodestrutivo das contingências das ideias e da Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó, que levam o indivíduo a rir da sua própria desintegração em função da pulsão de morte, mas ele deve saber que ele é o contexto e não é o chiste e nem é o estímulo, nem a resposta e nem mesmo a consequência. Da mesma forma o organismo ou indivíduo não é o mundo virtual ou a realidade virtual, mesmo quando ela é a Palavra e a Sagrada Escritura, pois esta é apenas uma ferramenta ou instrumento, um Livro Sagrado com um testemunho arqueológico que pode ser compreendido como uma realidade ou mundo virtuais que podem ser acrescidas de ferramentas de trabalho como  os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ

(26/06/20025)

 

 

 

 

 

 

Temos exemplos desse tipo disponíveis em grande abundância:

Um dos primeiros atos de Napoleão III quando assumiu o poder foi apoderar-se da Casa de Orleans. Eis o excelente jogo de palavras, corrente àquele tempo: ‘C’est le premier vol de l’aigle.’ [Eis o primeiro vol da águia.] ‘Vol’ significa ‘vôo’, mas também ‘roubo’. (Citado por Fischer, 1889 [80].)

Luís XV queria testar o espírito de um de seus cortesãos, cujo talento lhe tinham mencionado. Na primeira oportunidade ordenou ao cavalheiro que fizesse um chiste do qual ele, o rei, devia ser o ‘sujet [assunto]’. O cortesão desferiu imediatamente a inteligente réplica: ‘Le roi n’est pas sujet’. [O rei não é um assunto (ou ‘súdito’). Também em Fischer, loc. cit.]

Um médico, afastando-se do leito de uma dama enferma, diz a seu marido: ‘Não gosto da aparência dela’. ‘Também não gosto e já há muito tempo’, apressou-se o marido em concordar.

O médico referia-se obviamente ao estado da senhora mas expressou sua preocupação quanto à paciente em palavras tais que o marido podia interpretá-las como confirmação de sua própria aversão marital.

Heine falou da comédia satírica: ‘Esta sátira não seria tão mordaz se o autor tivesse mais o que morder’. Este chiste é mais um exemplo de duplo sentido literal e metafórico que de um jogo de palavras propriamente dito. Mas qual a vantagem de estabelecer uma acurada distinção aqui?

Um outro bom exemplo de jogo de palavras é dado pelas autoridades (Heymans e Lipps) em uma forma que o faz ininteligível. Há não muito tempo encontrei tanto a versão correta como o contexto da anedota em uma coleção de chistes, de pouco uso a não ser por isso.

‘Um dia Saphir e Rothschild encontraram-se. Depois que tagarelaram um pouco, Saphir disse: “Ouça, Rothschild, meus fundos baixaram e você poderia me emprestar cem ducados”. “Muito bem!”, disse Rothschild, “isso não é problema para mim - com a única condição que você faça um chiste.” “Isso não é problema para mim também”, replicou Saphir. “Bom. Venha então a meu escritório amanhã.” Saphir apareceu pontualmente. “Ah!”, disse Rothschild, quando o viu entrar, “Sie kommen um Ihre 100 Dukaten [você veio pelos seus 100 ducados]”. “Não”, respondeu Saphir, “Sie kommen um Ihre 100 Dukaten [Você vai perder seus 100 ducados], porque eu não sonharei em lhe pagar antes do Juízo Final.’”

‘O que vorstellen [representam ou apresentam] estas estátuas?’, pergunta em Berlim um estrangeiro a um nativo berlinense, contemplando uma fileira de monumentos em praça pública. ‘Bem’, foi a réplica, ‘ou sua perna direita ou sua perna esquerda.’

‘No momento não posso lembrar-me dos nomes de todos os estudantes, e quanto aos professores, há alguns que nem nome têm ainda.’ (Heine, Harzreise.)

Estaremos talvez ganhando prática na tarefa de diferenciação diagnóstica se a este ponto inserirmos um outro bem conhecido chiste sobre professores. ‘A distinção entre Professores Ordinários [ordentlich] e Extraordinários [ausserordentlich] é que os ordinários nada fazem de extraordinário enquanto os extraordinários nada fazem ordinariamente [ordentlich].’ Temos, naturalmente, um jogo de palavras com os dois sentidos das palavras ‘ordentlich‘ e ‘ausserordentlich‘: de um lado temos os sentidos de ‘dentro’ e ‘fora’ da ‘Ordo [o sistema]’ e por outro lado, temos os sentidos de ‘eficiente’ e ‘eminente’. A conformidade entre este chiste e outros que já examinamos lembra-nos que aqui o ‘múltiplo uso’ é muitíssimo mais notável que o ‘duplo sentido’. Durante toda a enunciação nada escutamos além de um ‘ordentlich‘ constantemente recorrente, algumas vezes nesta mesma forma, outras vezes modificado com um sentido negativo. (Ver em [1].) Além do mais, comete-se novamente aqui a façanha de definir um conceito por meio de sua própria verbalização (cf. o exemplo de ‘Eifersucht‘ [ciúme]’,em [2]), ou de forma mais precisa, consegue-se definir (ainda que só negativamente) dois conceitos correlatos por meio de um outro, que produz engenhoso entrelaçamento. Finalmente, deve-se também enfatizar aqui o aspecto da ‘unificação’ - a sonegação de uma conexão entre os elementos de uma asserção mais íntima, do que se teria o direito de esperar, a partir de sua natureza.

‘O bedel Sch[äfer] saudou-me tal como a um colega, desde que ele também é um escritor, e freqüentemente menciona-me em seus escritos semestrais; fora isto, tem várias vezes me citado, e se não me encontra em casa, é sempre delicado o bastante para escrever uma intimação (citation) a giz na porta de meu gabinete.’ (Heine, Harzreise.)

Daniel Spitzer (ver em [1]), em seu Wiener Spaziergänge, realiza uma lacônica descrição biográfica, que é também um bom chiste do tipo crítica social que floresceu ao tempo da explosão especulatória [que sucedeu à guerra franco-prussiana]: ‘Fronte de ferro - cofre de ferro - Coroa de ferro’. (Este último acompanhava um ordenamento por nobreza.) Um surpreendente exemplo de ‘unificação’ - tudo como que feito de ferro! Os vários sentidos, embora não nitidamente contrastantes, do epíteto ‘ferro’ possibilitam esses múltiplos usos.

Um outro exemplo de jogo de palavra pode facilitar a transição para novas subespécies da técnica de duplo sentido. O colega médico brincalhão, já mencionado (ver em [1]), foi responsável por esse chiste ao tempo do caso Dreyfus: ‘Esta garota me lembra Dreyfus. O exército inteiro não acredita em sua inocência’.

A palavra ‘inocência’, sobre cujo duplo sentido o chiste é construído, tem, em um contexto, seu significado usual, cujo antônimo é ‘culpa’ ou ‘crime’; mas tem em outro contexto um significado sexual, cujo antônimo é ‘experiência sexual’. Há um número muito grande de exemplos similares de duplo sentido nos quais o efeito do chiste depende, muito especialmente, do significado sexual. Para esse grupo, podemos reservar o nome de ‘double entendre [Zweideutigkeit]’.

Exemplo excelente de um double entendre desse tipo é o chiste de Spitzer, já registrado em [1]: ‘Alguns pensam que o esposo ganhou muito dinheiro e tem, portanto, dado pouco [sich etwas zurückgelegt]; outros, porém, pensam que a esposa tem dado um pouco [sich etwas zurückgelegt] e tem, portanto, podido ganhar muito dinheiro’.

Se comparamos este exemplo de duplo sentido acompanhado de double entendre com outros exemplos, torna-se evidente uma distinção, que não é destituída de interesse do ponto de vista da técnica. No chiste da ‘inocência’, um sentido da palavra é exatamente tão óbvio quanto o outro; realmente seria difícil decidir qual dos sentidos (o sexual ou o não sexual) é o mais usual e familiar. Mas não ocorre o mesmo com o exemplo de Spitzer. O significado vulgar das palavras ‘sich etwas zurückgelegt‘ é, longe, o mais proeminente, enquanto seu significado sexual está como que encoberto e escondido, podendo mesmo escapar completamente a alguma pessoa desprevenida. Vamos tomar, por via de um contraste agudo, outro exemplo de duplo sentido, onde não se faz a menor tentativa de ocultar o significado sexual; por exemplo, a descrição por Heine do caráter de uma dama complacente: ‘Ela nada podia abschlagen à exceção de sua própria água’. Isto nos soa como uma obscenidade, dificilmente dando a impressão de um chiste. Esta peculiaridade, entretanto - o caso de um duplo sentido onde os dois significados não são óbvios da mesma maneira - pode também ocorrer em chistes sem qualquer referência sexual - seja porque um sentido é mais usual que outro, seja porque salta ao primeiro plano devido a uma conexão com as outras partes da sentença. (Cf., por exemplo, ‘C’est le premier vol de l’aigle’ (em [1]).) Proponho descrever todos estes casos como sendo ‘duplo sentido com uma alusão’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem ter múltiplos sentidos, duplos sentidos e os jogos de palavras ou sentidos que dependem do contexto, por exemplo, do contexto sexual e não sexual.

Mattanó aponta que os chistes podem ter múltiplos sentidos, duplos sentidos e os jogos de palavras ou sentidos que dependem do contexto, que pode ser sexual (da libido), fraternal (da comunhão) e/ou da segurança. Mas que também há chistes que dependem da perda, recuperação ou apresentação de múltiplos sentidos, significados, conceitos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(17/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud explica que os chistes podem ter múltiplos sentidos, duplos sentidos e os jogos de palavras ou sentidos que dependem do contexto, por exemplo, do contexto sexual e não sexual. Da mesma forma os chistes podem ter estas características e propriedades através do mundo e da realidade virtuais, por meio da Palavra e da Sagrada Escritura que dão uma nova forma aos chistes e aos seus sentidos sem fugir do tema, assunto ou drama.

Mattanó aponta que os chistes podem ter múltiplos sentidos, duplos sentidos e os jogos de palavras ou sentidos que dependem do contexto, que pode ser sexual (da libido), fraternal (da comunhão) e/ou da segurança. Mas que também há chistes que dependem da perda, recuperação ou apresentação de múltiplos sentidos, significados, conceitos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Da mesma forma estes chistes permanecem com suas características e propriedades através do mundo e da realidade virtuais que partilha da Palavra e da Sagrada Escritura dados, informações, contextos e uma realidade e mundo virtuais para a construção de decodificação de ferramentas de trabalho como  os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ

(26/06/2025)

 

 

 

 

Já entramos em contato com um tão grande número de diferentes técnicas de chiste que temo corramos o risco de nos perdermos. Tentemos portanto sumariá-las.

I   - Condensação:

(a) com formação de palavra composta;

(b) com modificação.

 

II  - Múltiplo uso do mesmo material:

(c) como um todo e suas partes;

(d) em ordem diferente;

(e) com leve modificação;

(f) com sentido pleno e sentido esvaziado.

 

III - Duplo sentido:

 

(g) significado como um nome e como uma coisa;

(h) significados metafóricos e literal;

(i) duplo sentido propriamente dito (jogo de palavras);

(j) double entendre;

(k) duplo sentido com uma alusão.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ);

Mattanó esclarece que os chistes surgem por perda, recuperação e/ou apresentação de múltiplos sentidos, e se detalham através de:

(a) Casos de perda, recuperação e múltiplos significados.

(b) Casos de perda, recuperação e múltiplos sentidos.

(c) Casos de perda, recuperação e múltiplos conceitos.

(d) Casos de perda, recuperação e múltiplos comportamentos.

(e) Casos de perda, recuperação e múltiplas funcionalidades.

(f) Casos de perda, recuperação e múltiplas simbologias.

(g) Casos de perda, recuperação e múltiplas topografias.

(h) Casos de perda, recuperação e múltiplas linguagens.

(i) Casos de perda, recuperação e múltiplas relações sociais.

(j) Casos de perda, recuperação e múltiplas gestalts.

(k) Casos de perda, recuperação e múltiplos insights.

(l) Casos de perda, recuperação e múltiplas conclusões.

(m) Casos de perda, recuperação e múltiplas interpretações finais.

Mattanó constatou que o organismo não é o chiste, ele não é o estímulo, nem a resposta e nem tampouco a consequência, por isso o organismo ou o indivíduo que faz o chiste ou que ouve o chiste e o interpreta não é jamais o chiste e portanto, também não é a ideia e nem a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó feitas a partir de 1995, contudo o organismo pode atribuir um significado, sentido, conceito ou contexto e até comportamento, funcionalidade e simbologia, linguagem, relações sociais e gestalts, insights, conclusões e interpretações finais, ao estímulo que desencadeia a resposta chistosa e suas consequências e aprender a nomear a esse evento linguístico chistoso, criando adversidades para sua relação com o meio ambiente devido ao evento autodestrutivo das contingências das ideias e da Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó, que levam o indivíduo a rir da sua própria desintegração em função da pulsão de morte, mas ele deve saber que ele é o contexto e não é o chiste e nem é o estímulo, nem a resposta e nem mesmo a consequência.

Os chistes de hoje serão os chistes de nosso passado e o nosso passado não mais será o nosso mundo real, mas o mundo governado pelo prazer, pelo princípio do prazer e não pelo princípio da realidade, por isso as respostas não são o organismo, mas sim o contexto, o organismo não é a mesma coisa às 8 horas, às 12 horas, às 16 horas, às 20 horas, às 24 horas e às 3 horas da madrugada e a cada dia esse ciclo muda se desenvolvendo e progredindo da vida intrauterina até a crise final na terceira idade com a degeneração e o egoísmo ou a generosidade e a morte.

 

MATTANÓ

(17/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes surgem por perda, recuperação e/ou apresentação de múltiplos sentidos, e se detalham através de:

(a) Casos de perda, recuperação e múltiplos significados.

(b) Casos de perda, recuperação e múltiplos sentidos.

(c) Casos de perda, recuperação e múltiplos conceitos.

(d) Casos de perda, recuperação e múltiplos comportamentos.

(e) Casos de perda, recuperação e múltiplas funcionalidades.

(f) Casos de perda, recuperação e múltiplas simbologias.

(g) Casos de perda, recuperação e múltiplas topografias.

(h) Casos de perda, recuperação e múltiplas linguagens.

(i) Casos de perda, recuperação e múltiplas relações sociais.

(j) Casos de perda, recuperação e múltiplas gestalts.

(k) Casos de perda, recuperação e múltiplos insights.

(l) Casos de perda, recuperação e múltiplas conclusões.

(m) Casos de perda, recuperação e múltiplas interpretações finais.

Mattanó constatou que o organismo não é o chiste, ele não é o estímulo, nem a resposta e nem tampouco a consequência, por isso o organismo ou o indivíduo que faz o chiste ou que ouve o chiste e o interpreta não é jamais o chiste e portanto, também não é a ideia e nem a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó feitas a partir de 1995, contudo o organismo pode atribuir um significado, sentido, conceito ou contexto e até comportamento, funcionalidade e simbologia, linguagem, relações sociais e gestalts, insights, conclusões e interpretações finais, ao estímulo que desencadeia a resposta chistosa e suas consequências e aprender a nomear a esse evento linguístico chistoso, criando adversidades para sua relação com o meio ambiente devido ao evento autodestrutivo das contingências das ideias e da Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó, que levam o indivíduo a rir da sua própria desintegração em função da pulsão de morte, mas ele deve saber que ele é o contexto e não é o chiste e nem é o estímulo, nem a resposta e nem mesmo a consequência. Da mesma forma o indivíduo não é a realidade e o mundo virtuais, nem tampouco a Palavra e a Sagrada Escritura ou o seus ¨avatares¨, ¨moral¨, ¨frutos¨, ¨natureza¨ e ¨vida espiritual¨ ou seus ¨dramas¨ e ¨personagens bíblicos¨, mas sim sua consciência, cultura, conhecimento e realidade que são parte integrantes do seu contexto quando ele é interpretado como sua consciência dotada de atenção e intenção, tempo e eternidade, de liberdade para se viver e para se viver e ensinar a viver, pois o seu cérebro e o seu corpo não são como programas de computadores que obedecem padrões fixos para responder e se adaptar ao meio ambiente, já que ele evolui, seleciona e compete com outras espécies e indivíduos o tempo todo e é um simulador de eventos através de uma interconectividade que responde as leis comportamentais das equivalências de estímulos e assim torna-o reorganizável e com novas respostas, com novas conexões cerebrais.

Os chistes de hoje serão os chistes de nosso passado e o nosso passado não mais será o nosso mundo real, mas o mundo governado pelo prazer, pelo princípio do prazer e não pelo princípio da realidade, por isso as respostas não são o organismo, mas sim o contexto, o organismo não é a mesma coisa às 8 horas, às 12 horas, às 16 horas, às 20 horas, às 24 horas e às 3 horas da madrugada e a cada dia esse ciclo muda se desenvolvendo e progredindo da vida intrauterina até a crise final na terceira idade com a degeneração e o egoísmo ou a generosidade e a morte. Da mesma forma o mundo e a realidade virtuais mudam constantemente com os ¨avatares¨, a ¨moral¨, os ¨frutos¨, a ¨natureza¨ e a ¨vida espiritual¨ ou seus ¨dramas¨ e ¨personagens bíblicos¨, que atualizam e realizam a Palavra e a Sagrada Escritura, pois a Palavra e a Sagrada Escritura são auto-atualizadoras e auto-realizadoras para nossa consciência e comportamento, para a nossa convivência através das suas ferramentas, que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ
(09/07/2025)

 

 

 

 

 

 

Essa variedade e esse número de técnicas têm um efeito desconcertante. Pode fazer-nos sentir perturbados por nos devotarmos à consideração dos métodos técnicos dos chistes, tanto como pode despertar-nos a suspeita de que afinal exageramos a importância destes como meio de descobrir a natureza essencial dos chistes. Se pelo menos essa conveniente suspeita não fosse contraditada pelo fato incontestável de que o chiste invariavelmente desaparece tão logo eliminamos de sua forma de expressão a operação destas técnicas! Portanto, a despeito de tudo, somos levados a procurar a unidade nesta multiplicidade. Deve ser possível reunir todas estas técnicas sob um único cabeçalho. Como já dissemos (ver em [1]), não é difícil fundir o segundo e o terceiro grupo. O duplo sentido (jogo de palavras) é, na verdade, o único caso ideal de uso múltiplo do mesmo material sendo deste (grupo), evidentemente, o conceito mais inclusivo. Os exemplos de segmentação, rearranjo do mesmo material e múltiplo uso com leve modificação (c, d e e) poderiam - embora com alguma dificuldade - ser fundidos sob o conceito de duplo sentido. Mas o que haverá de comum entre a técnica do primeiro grupo (condensação com substituição) e a dos outros dois grupos (múltiplo uso do mesmo material)?

Algo muito simples e óbvio deve ser pensado. O uso múltiplo do mesmo material é, afinal, um caso especial de condensação; o jogo de palavras nada mais é que uma condensação sem formação de substitutivo; portanto, a condensação permanece sendo a categoria mais ampla. Todas estas técnicas são dominadas por uma tendência à compressão, ou antes à economia. Tudo parece ser uma questão de economia. Nas palavras de Hamlet: ‘Thrift, thrift, Horatio! (Economia, economia, Horácio!)’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud nos explica que essas técnicas são denominadas por uma tendência à compreensão, ou seja, à economia.

Mattanó aponta que os chistes tem uma tendência à compreensão e assim uma questão de economia. Essa tendência à compreensão leva a formação de perda, recuperação ou apresentação de múltiplos sentidos, significados, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(20/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor nos explica que essas técnicas chistosas são denominadas por uma tendência à compreensão, ou seja, à economia. Da mesma forma os chistes denominam uma tendência à compreensão e à economia quando construídos através da realidade e do mundo virtuais, ou seja, da Palavra e da Sagrada Escritura.

Mattanó aponta que os chistes tem uma tendência à compreensão e assim uma questão de economia. Essa tendência à compreensão leva a formação de perda, recuperação ou apresentação de múltiplos sentidos, significados, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Vemos que os chistes formam uma perda, recuperação e apresentação de objetos que levam à compreensão e à economia através também do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas de desejo que são auto-atualizadoras e auto-realizadoras para nossa consciência e comportamento, para a nossa convivência. Dentre as ferramentas de desejo estão as necessidades fisiológicas do indivíduo, as necessidades de segurança e de garantia, as necessidades de pertinência e de amor, e a necessidade de uma relação estável e estruturada com sua mãe desde o nascimento, de modo que suas necessidades sejam satisfeitas para que o indivíduo aprenda a construir relações auto-atualizadas e auto-realizadoras, por exemplo, através do mundo e da realidade virtuais, que são patrocinados pela Palavra e pela Sagrada Escritura, e das suas ferramentas de trabalho, que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ

(09/07/2025)

 

 

 

 

 

 

Testemos em diferentes exemplos esse principio da economia. ‘C’est le premier vol de l’aigle (ver em [1])’. É o primeiro vôo da águia, mas é um vôo assaltante. Afortunadamente para a existência deste chiste, ‘vol‘ significa não apenas ‘vôo’ como ‘roubo’. Não se fez alguma condensação e economia? Muito certamente. Ressalva-se todo o segundo pensamento, descartado sem deixar substitutivo. O duplo sentido da palavra ‘vol‘ torna tal substituição desnecessária; seria igualmente verdadeiro dizer que a palavra ‘vol’ contém o substitutivo do pensamento suprimido sem que se faça qualquer acréscimo ou mudança no primeiro. Essa a vantagem do duplo sentido.

Um outro exemplo: ‘Fronte de ferro - cofre de ferro - coroa de Ferro’ (ver em [1]). Eis uma extraordinária economia comparada à expressão do mesmo pensamento onde não ocorre ‘ferro’: ‘Com ajuda da necessária ousadia e falta de consciência não é difícil amealhar grande fortuna, sendo um título, naturalmente, uma recompensa adequada para tais serviços’.

A condensação, e portanto a economia, está inequivocamente presente nesses exemplos. Mas ela deve estar presente em todos os exemplos. Onde se esconde a economia em chistes tais como ‘Rousseau - roux et sot‘ (ver em [1]) ou ‘Antigone - Antik? oh nee’ (ver em [2]), nos quais notamos primeiramente a ausência de condensação, constituindo-se assim em nosso principal motivo para postular a técnica do uso repetido do mesmo material? É verdade que não podemos constatar aqui a ocorrência de condensação; mas se em vez disso usarmos o conceito mais inclusivo de economia, podemos consegui-lo sem dificuldade. É fácil indicar o que economizamos nos casos de Rousseau, Antigone etc. Economizamos a expressão de crítica ou a formalização do juízo: ambos já existem no próprio nome. No exemplo de ‘Leidenschaft - Eifersucht [paixão-ciúme]’ (ver em [3]) economizamos o trabalho de construir laboriosamente uma definição: ‘Eifersucht, Leidenschaft‘ - ‘Eifer sucht’ [‘a avidez procura’], ‘Leiden shafft‘ [‘o que causa dor’]. Temos apenas que acrescentar as palavras de conexão e eis já pronta nossa definição. Ocorre o mesmo em todos os outros exemplos que foram analisados até aqui. Onde existe uma economia mínima, caso do jogo de palavras de Saphir, ‘Sie kommen um Ihre 100 Dukaten‘ (ver em [4]), há pelo menos uma economia da necessidade de esquematizar nova verbalização para a resposta. A verbalização da pergunta é suficiente para a resposta. A economia não é muita, mas nela o chiste consiste. O uso múltiplo das mesmas palavras como pergunta e resposta é certamente uma ‘economia’. É o caso da definição por Hamlet da rápida seqüência da morte de seu pai e do casamento de sua mãe:

 

The funeral baked-meats [I, 2.]

Did coldly furnish forth the marriage tables. [I, 2.]

 

Mas antes que aceitemos a ‘tendência à economia’ como a característica mais geral da técnica dos chistes e postulemos questões como a da sua procedência, da sua significação, e do modo como emerge o prazer resultante do chiste, devemos encontrar lugar para uma dúvida que se tem o direito de suscitar. Pode ser que toda técnica do chiste mostre uma tendência a economizar algo na expressão, mas essa relação não é reversível. Nem toda economia expressiva, nem toda abreviação, é suficiente para dar conta do chiste. Chegamos a esse ponto uma vez, anteriormente, quando ainda esperávamos encontrar em todo chiste o processo de condensação, levantando a justificável objeção de que um comentário lacônico não é necessariamente um chiste (ver em [1]). Deve haver portanto alguma espécie peculiar de abreviação e economia da qual dependa a característica essencial do chiste; até que conheçamos a natureza de tal peculiaridade, nossa descoberta do elemento comum nas técnicas dos chistes aproxima-nos da solução de nosso problema. Tenhamos, pois, a coragem de admitir que a economia feita pela técnica do chiste não nos impressiona sensivelmente. Ela recorda-nos, talvez, o modo pelo qual certas donas de casa economizam, gastando tempo e dinheiro no trajeto a um mercado distante simplesmente porque, lá, as verduras devem ser alguns vinténs mais baratas. O que economiza o chiste através de sua técnica? A concatenação de algumas novas palavras que teriam, em sua maior parte, emergido sem qualquer dificuldade. Em troca disso, toma-se o trabalho de procurar aquela palavra que cubra os dois pensamentos. Na verdade, e com freqüência, deve-se primeiro transformar um dos pensamentos em uma forma rara que fornecerá fundamento para sua combinação com o segundo pensamento. Não teria sido mais simples, mais fácil, e mesmo, mais econômico expressar os dois pensamentos como eles eventualmente ocorreriam, mesmo que isto não implicasse alguma forma de expressão comum (a ambos)? Não será essa economia em palavras enunciadas mais que compensada pelo dispêndio de esforço intelectual? E quem é que economiza dessa forma? Quem lucra com isso?

Podemos evitar provisoriamente essas dúvidas se as transpusermos para alguma outra parte. Já teremos realmente descoberto todos os tipos de técnicas de chiste? Será decerto mais prudente colher novos exemplos e submetê-los à análise.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud faz considerações acerca do chiste, de que ele depende de uma condensação, de um duplo sentido, de uma economia, mas como é essa economia? Não será essa economia em palavras enunciadas mais que compensada pelo dispêndio do esforço intelectual? E quem é que economiza dessa forma? Quem lucra com isso?
Mattanó concorda que o chiste depende de uma condensação, de um duplo sentido e de uma economia que pode ser compensada de que maneira? Pelo dispêndio do esforço intelectual? Quem economiza com isso? A economia produz um arranjo e uma compreensão que pode ser compensada de que maneira? Pela elaboração e pela compreensão do chiste? Quem é que lucra com isso? E o que é que lucra com isso? Certamente lucra significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(21/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud faz considerações acerca do chiste, de que ele depende de uma condensação, de um duplo sentido, de uma economia, mas como é essa economia? Não será essa economia em palavras enunciadas mais que compensada pelo dispêndio do esforço intelectual? E quem é que economiza dessa forma? Quem lucra com isso?

Mattanó concorda que o chiste depende de uma condensação, de um duplo sentido e de uma economia que pode ser compensada de que maneira? Pelo dispêndio do esforço intelectual? Quem economiza com isso? A economia produz um arranjo e uma compreensão que pode ser compensada de que maneira? Pela elaboração e pela compreensão do chiste? Quem é que lucra com isso? E o que é que lucra com isso? Certamente lucra significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Vemos que os chistes dependem de uma economia, de uma compensação que gera uma economia, que por sua vez produz um arranjo que leva a compreensão do chiste, sendo beneficiado o indivíduo em seu comportamento e produção de significados e sentidos, em seus modos de compreensão desse chiste, da mesma forma acontece com o mundo e a realidade virtuais e a Palavra e a Sagrada Escritura quando produzem um chiste, ocorre aqui uma economia que leva a sua compreensão, mesmo que do mundo e da realidade virtuais, que condensam a imagem gerando outra forma de economia, agora virtual, associada ao mundo e a realidade virtual, a Palavra e a Sagrada Escritura quando ¨visualizamos¨ as cenas bíblicas por meio dos ¨avatares¨, da ¨moral¨, dos ¨frutos¨, da ¨natureza¨ e da ¨vida espiritual¨ ou dos seus ¨dramas¨ e dos ¨personagens bíblicos¨. Vemos que os chistes formam uma perda, recuperação e apresentação de objetos que levam à compreensão e à economia através também do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas de desejo que são auto-atualizadoras e auto-realizadoras para nossa consciência e comportamento, para a nossa convivência. Dentre as ferramentas de desejo estão as necessidades fisiológicas do indivíduo, as necessidades de segurança e de garantia, as necessidades de pertinência e de amor, e a necessidade de uma relação estável e estruturada com sua mãe desde o nascimento, de modo que suas necessidades sejam satisfeitas para que o indivíduo aprenda a construir relações auto-atualizadas e auto-realizadoras, por exemplo, através do mundo e da realidade virtuais, que são patrocinados pela Palavra e pela Sagrada Escritura, e das suas ferramentas de trabalho, que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural.

 

MATTANÓ

(09/07/2025)

 

 

 

 

 

Na verdade não consideramos ainda um grande grupo de chistes - possivelmente o mais numeroso - influenciados, talvez, pelo desprezo com que são considerados. Constituem uma espécie geralmente conhecida como ‘Kalauer‘ (calembourgs) [‘trocadilhos’], que passa por ser a forma mais baixa de chiste verbal, possivelmente por ser a ‘mais barata’ - isto é, elaborada com a menor dificuldade. De fato, são eles que fazem menores solicitações à técnica de expressão, tanto quanto os jogos de palavras propriamente ditos fazem as solicitações mais altas. Enquanto nestes últimos dois significados devem encontrar expressão na mesma e idêntica palavra, dita usualmente uma só vez, para um trocadilho basta que dois significados se evoquem um ao outro através de alguma vaga similaridade, seja uma similaridade estrutural geral, ou uma assonância rítmica, ou o compartilhamento de algumas letras iniciais etc. ‘Inúmeros exemplos, inadequadamente descritos como ‘Klangwitze [chistes fônicos]‘, ocorrem no sermão do monge capuchinho em Wallensteins Lager:

 

Kümmert sich mehr um den Krug als den Krieg,

Wetzt lieber den Schnabel als den Sabel

.............................................

Frisst den Ochsen lieber als den Oxenstirn

.............................................

Der Rheinstrom ist worden zu einen Peinstrom,

Die Klöster sind augesnommene Nester,

Die Bistümer sind verwandelt in Wüsttümer.

..............................................

Und alle die gesegneten deutschen Länder

Sind verkehrt worden in Elender.

 

Estes chistes apresentam a particular tendência de modificar uma das vogais da palavra. Assim Hevesi (1888, 87) escreve sobre um poeta italiano contrário ao Império e não obstante obrigado a louvar em hexâmetros o Imperador alemão: já que ele não podia exterminar os Cäsaren [Césares], eliminou ao menos as Cäsuren [Cesuras].

Entre a profusão de trocadilhos de que dispomos, valerá talvez a pena considerar um exemplo realmente ruim, cometido por Heine. Apresentando-se por muito tempo como um ‘príncipe indiano’ a sua dama, descarta finalmente o disfarce e confessa: ‘Madame, eu vos enganei… Não estive em Kalkutta [Calcutá] mais que o Kalkuttenbraten [frango assado à Calcutá] que comi no almoço de ontem’. A falha neste chiste consiste claramente no fato de que as duas palavras semelhantes envolvidas não são apenas semelhantes mas idênticas. A ave que foi comida assada é chamada assim porque provém, ou supõe-se que provém da mesma Calcutá.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud escreve sobre os chistes explicando que o mais numeroso é provavelmente o trocadilho, pois para um trocadilho basta que dois significados se evoquem um ao outro através de alguma vaga similaridade, seja uma similaridade estrutural geral, ou uma assonância rítmica, ou o compartilhamento de algumas letras iniciais, etc..

Mattanó explica que o trocadilho pode ser feito devido a alguma vaga similaridade entre significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Como exemplo: ¨Apresentando-se por muito tempo como um ‘príncipe indiano’ a sua dama, descarta finalmente o disfarce e confessa: ‘Madame, eu vos enganei… Não estive em Kalkutta [Calcutá] mais que o Kalkuttenbraten [frango assado à Calcutá] que comi no almoço de ontem’. A falha neste chiste consiste claramente no fato de que as duas palavras semelhantes envolvidas não são apenas semelhantes mas idênticas. A ave que foi comida assada é chamada assim porque provém, ou supõe-se que provém da mesma Calcutá.¨

 

MATTANÓ

(22/05/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud escreve sobre os chistes explicando que o mais numeroso é provavelmente o trocadilho, pois para um trocadilho basta que dois significados se evoquem um ao outro através de alguma vaga similaridade, seja uma similaridade estrutural geral, ou uma assonância rítmica, ou o compartilhamento de algumas letras iniciais, etc.. da mesma forma o trocadilho é o exemplo de chiste mais numeroso existente, devido suas propriedades comportamentais e estruturais que alcançam o mundo e a realidade virtuais e assim a Palavra e a Sagrada Escritura que tem ferramentas como os ¨avatares¨, a ¨moral¨, os ¨frutos¨, a ¨natureza¨ e a ¨vida espiritual¨ ou os seus ¨dramas¨ e os ¨personagens bíblicos¨. Ainda em tempo podemos especular que os chistes em forma de trocadilhos podem construir letras de canções que torna-se um ¨avatar¨ com uma ¨moral¨ a fim de gerar ¨frutos pessoais e sociais¨, como melhorar a habilidade do paciente em lidar com personagens de poder e de autoridade que ele julga autoritários e cruéis ou outros fins sociais e comportamentais, uma forma de retroalimentação, onde se espelha o conteúdo da letra e volta uma interpretação produtiva e criativa, menos robotizante e menos alienante do que seu estado anterior, se está for a sua intenção, e é, tanto é que modifica-se seu ¨estilo de vida¨, adquirindo mais respeito e tolerância com esses ¨personagens e dramas¨, sua ¨queixa¨ se transforma em ¨história de vida real e fictícia¨, de modo a separar o joio do trigo e poder encontrar um ¨conjunto de soluções¨ que se encontram no escopo do seu repertório comportamental, levando-o a discriminar seu ego e a ter insights produtivos, para que aceite a mudança de comportamento e a valorize.

Mattanó explica que o trocadilho pode ser feito devido a alguma vaga similaridade entre significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Como exemplo: ¨Apresentando-se por muito tempo como um ‘príncipe indiano’ a sua dama, descarta finalmente o disfarce e confessa: ‘Madame, eu vos enganei… Não estive em Kalkutta [Calcutá] mais que o Kalkuttenbraten [frango assado à Calcutá] que comi no almoço de ontem’. A falha neste chiste consiste claramente no fato de que as duas palavras semelhantes envolvidas não são apenas semelhantes mas idênticas. A ave que foi comida assada é chamada assim porque provém, ou supõe-se que provém da mesma Calcutá.¨ Vemos que os chistes tem como ferramenta os trocadilhos para a construção dos seus¨avatares¨, da ¨moral¨, dos ¨frutos¨, da ¨natureza¨ e da ¨vida espiritual¨ ou dos seus ¨dramas¨ e dos ¨personagens bíblicos¨, inclusive das letras de músicas que tem muita utilidade virtual e comportamental, como ferramenta produtiva e criativa para a sua relação com o mundo e a realidade virtuais e suas ferramentas de desejo que são auto-atualizadoras e auto-realizadoras para nossa consciência e comportamento, para a nossa convivência. Dentre as ferramentas de desejo estão as necessidades fisiológicas do indivíduo, as necessidades de segurança e de garantia, as necessidades de pertinência e de amor, e a necessidade de uma relação estável e estruturada com sua mãe desde o nascimento, de modo que suas necessidades sejam satisfeitas para que o indivíduo aprenda a construir relações auto-atualizadas e auto-realizadoras, por exemplo, através do mundo e da realidade virtuais, que são patrocinados pela Palavra e pela Sagrada Escritura, e das suas ferramentas de trabalho, que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista.

 

MATTANÓ

(15/07/2025)

 

 

 

 

Fischer (1889, 78) tem devotado muita atenção a essas formas de chiste e tenta distingui-las agudamente do ‘jogo de palavras’. ‘Um trocadilho é um mau jogo de palavras, já que joga não com a palavra mas com o seu som.’ O jogo de palavras, entretanto, ‘passa do som da palavra à própria palavra’. [Ibid., 79.] Por outro lado, classifica chistes como ‘famillionär’, Antigone (‘Antik? oh, nee’) etc., entre os chistes fônicos. Não vejo necessidade de acompanhá-lo neste ponto. Em um jogo de palavras, segundo nossa concepção, a palavra é também apenas uma imagem fônica, a que se atribui um ou outro significado. Mas também aqui o uso lingüístico não faz distinções acuradas; e se os ‘trocadilhos’ são tratados com desprezo enquanto se reserva certo respeito ao ‘jogo de palavras’, tais julgamentos de valor parecem ser determinados por considerações de outra ordem que não técnica. Vale a pena prestar atenção ao tipo de chistes, qualificados como ‘trocadilhos’. Há pessoas que, quando estão bem dispostas podem responder a cada comentário que lhes é dirigido com um trocadilho, e isso durante consideráveis períodos de tempo. Um de meus amigos, um modelo de discrição quando estão envolvidas suas conquistas no campo da ciência, pode vangloriar-se dessa habilidade. Certa ocasião, mantinha o fôlego do público suspenso agindo assim, todos admirados ante sua capacidade de resistência: ‘Sim’, disse ele, ‘estou aqui mantendo-me auf der Ka-Lauer.’ E quando, afinal, imploraram-lhe que parasse, ele concordou com a condição de que fosse designado ‘Poeta Ka-laureatus‘. Ambos os chistes são, entretanto, excelentes chistes de condensação e formação de palavras compostas. (‘Estou aqui mantendo-me auf der Lauer [em guarda] para fazer Kalauer [trocadilhos].’)

De qualquer forma o que podemos concluir dessa disputa sobre a delimitação dos chistes e dos jogos de palavras é que os primeiros não podem ajudar-nos a descobrir uma técnica de chiste completamente nova. Se, no caso dos trocadilhos, desistimos da reivindicação quanto ao uso do mesmo material em mais de um sentido, não obstante, a ênfase recai na redescoberta do que é familiar, ou na correspondência entre as duas palavras que compõem o trocadilho; em conseqüência, os chistes meramente formam uma subespécie do grupo cujo ponto máximo é alcançado pelos jogos de palavras propriamente ditos.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que um chiste é diferente de um jogo de palavras. Um chiste envolve palavras qualificadas como trocadilhos, são condensados e formados de palavras compostas e o jogo de palavras é um trocadilho.

Mattanó aponta que um chiste pode ser um trocadilho ou umas palavras condensadas e compostas e o jogo de palavras é um trocadilho e muitos outros exemplos.

 

MATTANÓ

(17/06/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor um chiste é diferente de um jogo de palavras. Um chiste envolve palavras qualificadas como trocadilhos, são condensados e formados de palavras compostas e o jogo de palavras é um trocadilho. Da mesma forma um chiste no mundo e realidade virtuais é diferente de um jogo de palavras, pois envolve palavras compostas e qualificadas como trocadilhos, enquanto que o jogo de palavras pode ser o trocadilho ou a metáfora e a metonímia através da Palavra e da Sagrada Escritura.

Mattanó aponta que um chiste pode ser um trocadilho ou umas palavras condensadas e compostas e o jogo de palavras é um trocadilho e muitos outros exemplos. Através das palavras condensadas e compostas e do jogo de palavras com o trocadilho, a metáfora ou a metonímia, por exemplo, podemos utilizar nossas ferramentas de trabalho, que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista.

 

MATTANÓ

(28/07/2025)

 

 

 

 

 

Mas existem realmente chistes cuja técnica resiste a quase toda tentativa de conectá-la com os grupos até aqui considerados.

‘Conta-se a estória de que, em certo fim de tarde, Heine conversava em um salon de Paris com o dramaturgo Soulié, quando adentrou à sala um dos reis das finanças de Paris, comparados popularmente a Midas - e não apenas por sua riqueza. Logo foi cercado por uma multidão que o tratava com a maior deferência. “Veja!” observou Soulié a Heine, “veja como o século XIX cultua o Bezerro de Ouro!” Com uma rápida mirada ao objeto de tanta admiração, Heine replicou, como que a bem da correção: “Oh, sim, mas ele já deve ser mais velho agora!”’ (Fischer, 1889, 82-3.)

Onde pesquisaremos a técnica deste excelente chiste? Em um jogo de palavras, pensa Fischer: ‘Assim, por exemplo, as palavras “Bezerro de Ouro” significam tanto Mammon como idolatria. Em um caso, o ouro é a principal coisa do universo e, em outro, a estátua do animal pode servir também para caracterizar, em termos não precisamente lisonjeiros, alguém que tenha muito dinheiro e bem pouco senso’. (Loc. cit.) Se experimentamos remover a expressão ‘Bezerro de Ouro’, decerto nos livraremos ao mesmo tempo do chiste. Façamos Soulié dizer: ‘Veja! Olhe como o povo se amontoa em torno daquele sujeito estúpido simplesmente porque ele é rico!’. Não existe mais chiste algum e a resposta de Heine é tornada impossível.

Mas devemos lembrar-nos que o que nos interessa não é o símile de Soulié - um possível chiste - mas a réplica de Heine, um chiste certamente muito superior. Assim sendo, não temos o direito de tocar a expressão sobre o Bezerro de Ouro: permanece como pré-condição do mot de Heine e nossa redução deve dirigir-se apenas à última. Se desdobramos as palavras ‘Oh, mas ele já deve ser mais velho’ só podemos substituí-las por algo que seja aproximadamente ‘Oh, ele não é mais um bezerro e sim um boi adulto!’. Portanto, a pré-condição do chiste de Heine é não interpretar a expressão ‘Bezerro de Ouro’ metaforicamente mas em um sentido pessoal, devendo aplicar-se ao próprio homem rico. Pode ser mesmo que este duplo sentido já estivesse presente no comentário de Soulié.

Mas, um momento! Parece agora que a redução efetuada não destrói sua essência intocada. Na nova situação Soulié diz: ‘Veja! Veja como o século XIX reverencia o Bezerro de Ouro!’ e Heine replica: ‘Oh, ele não é mais um bezerro; já é um boi!’. Esta versão reduzida é ainda um chiste. Entretanto, nenhuma outra redução do mot de Heine é possível.

É pena que este requintado exemplo envolva condições técnicas tão complicadas. Não podemos chegar a seu esclarecimento. Vamos deixá-la portanto e buscar outro caso no qual aparentemente detectamos um parentesco interno com o precedente.

É um dos ‘chistes de banho’ que tratam da aversão dos judeus da Galícia aos banhos. Não insistimos, pois, sobre a patente de nobreza de nossos exemplos. Não investigamos a origem destes mas sua eficiência - serem capazes de nos fazer rir e de merecer nosso interesse teórico. Ambos estes requisitos são satisfeitos precisamente por chistes de judeus.

‘Dois judeus se encontram nas vizinhanças de um balneário. “Você tomou um banho?”, pergunta um deles. “O quê?”, retruca o outro, “há um faltando?”.’

Se alguém ri de um chiste com toda sinceridade, não está precisamente na melhor condição de investigar sua técnica. Daí que algumas dificuldades assomam quanto ao progresso dessas análises. ‘Eis um equívoco cômico’, inclinamo-nos a dizer. Sim, mas qual será a técnica do chiste? Nitidamente, consiste no uso da palavra ‘tomar’ em dois sentidos. Para um dos interlocutores, ‘tomar’ é o neutro auxiliar; para o outro, trata-se do verbo com seu sentido esvaziado. Lidamos portanto com o caso do uso ‘pleno’ e ‘esvaziado’ da mesma palavra (Grupo II (f) em [1]. Se substituímos a expressão ‘tomou um banho’ pela equivalente, mais simples, ‘banhou-se’, o chiste se esvai. A réplica deixa de adequar-se. Dessa forma, o chiste uma vez mais conecta-se à forma da expressão ‘tomou um banho’.

Tudo isso é verdade. Entretanto parece que também nesse caso a redução aplicou-se ao ponto errado. O chiste não assenta na pergunta mas na resposta - ou seja, na segunda pergunta: ‘O quê? há um faltando?’. Não se pode negar a esta resposta caráter chistoso, seja por alguma extensão ou modificação, sem interferência com o sentido. Temos também impressão que na réplica do segundo judeu o fato de que nem lhe ocorre a idéia de ter-se banhado é mais importante que a compreensão errônea da palavra ‘tomar’. Aqui, uma vez mais, não podemos encarar nosso caminho claramente, pelo que devemos procurar um terceiro exemplo.

Trata-se outra vez de um chiste de judeu; no caso, entretanto, apenas o contexto é judeu, pertencendo o fundo à humanidade em geral. Sem dúvida este exemplo tem também suas complicações indesejáveis, mas afortunadamente não são as mesmas que nos têm impedido de ver com clareza.

‘Um indivíduo empobrecido tomou emprestado 25 florins de um próspero conhecido seu, após muitas declarações sobre suas necessitadas circunstâncias. Exatamente neste mesmo dia seu benfeitor reencontrou-o em um restaurante, com um prato de maionese de salmão à frente. O benfeitor repreendeu-o: “Como? Você me toma dinheiro emprestado e vem comer maionese de salmão em um restaurante? É nisso que você usou o meu dinheiro?”. “Não lhe compreendo”, retrucou o objeto deste ataque; “se não tenho dinheiro, não posso comer maionese de salmão; se o tenho, não devo comer maionese de salmão. Bem, quando vou então comer maionese de salmão?”’

Não se pode encontrar aqui qualquer vestígio de duplo sentido. Nem é na repetição de ‘maionese de salmão’, que consiste a técnica do chiste, pois não se trata de ‘uso múltiplo’ do mesmo material, mas de uma repetição real de material idêntico, requerida pelo conteúdo da anedota. Podemos ficar algum tempo bastante desconcertados por essa análise; podemos pensar mesmo em buscar refúgio no recurso de negar que a anedota - embora nos faça rir - possua o caráter de chiste.

Que outro ponto mereceria comentário na réplica da pessoa empobrecida? O fato de que tal réplica tenha muito marcadamente a forma de um argumento lógico. Mas reconhecemos isso, bastante injustificadamente, desde que a réplica é de fato ilógica. O homem defende-se de ter gasto em uma guloseima o dinheiro que lhe fora emprestado, indagando, com aparente fundamento, quando haveria de comer salmão. Mas esta não é a resposta correta. Seu benfeitor não lhe reprova tratar-se à base de salmão precisamente no dia em que tomara dinheiro emprestado; antes, recorda-lhe que em tais circunstâncias ele não teria nenhum direito a tais guloseimas. O arruinado bon vivant desconsidera o único significado possível da reprovação e responde-a com outra questão, como se tivera entendido erradamente o reproche.

Consistirá a técnica do chiste precisamente no desviamento da réplica em relação ao sentido da reprovação? Se tanto, uma modificação similar do ponto de vista, uma mutação similar da ênfase psíquica, será talvez rastreável nos dois primeiros exemplos, que sentimos muito aparentados a esse.

Eis que tal sugestão constitui fácil êxito, de fato revelando a técnica daqueles exemplos. Soulié indicou a Heine que a sociedade, no século XIX, reverenciava o ‘Bezerro de Ouro’ exatamente como os judeus no deserto. Uma apropriada resposta de Heine teria sido ‘assim é a natureza humana; milhares de anos não a mudaram’, ou qualquer coisa semelhante exprimindo aquiescência. Mas Heine desvia sua resposta do pensamento a ele sugerido e não lhe dá afinal qualquer resposta. Utiliza o duplo sentido no qual é possível bifurcar-se a expressão ‘Bezerro de Ouro’, tomando um caminho lateral. Apoiando-se em um componente da expressão, ‘Bezerro’, replica como se a ênfase do comentário de Soulié aí estivesse posta: ‘Oh, ele não é mais um bezerro’… etc.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes são feitos justamente na resposta e na réplica, e noutras vezes na repetição do material idêntico.

Mattanó aponta que os chistes podem ser feitos na resposta, na réplica e na repetição do material idêntico graças ao significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, análise funcional, simbologia, linguagem, relação social, gestalt, insight, conclusão e/ou interpretação final suscitada pelo chiste.

 

MATTANÓ

(23/07/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes são feitos justamente na resposta e na réplica, e noutras vezes na repetição do material idêntico. Da mesma forma os chistes são feitos na resposta e na réplica, muitas vezes na repetição do material idêntico, até quando se trata de mundo e realidade virtuais, ou de Palavra e Sagrada Escritura como ferramentas para análise, construção e interpretação.

Mattanó aponta que os chistes podem ser feitos na resposta, na réplica e na repetição do material idêntico graças ao significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, análise funcional, simbologia, linguagem, relação social, gestalt, insight, conclusão e/ou interpretação final suscitada pelo chiste. Da mesma forma os chistes podem ser feitos na resposta, na réplica e na repetição do conteúdo idêntico devido seu conteúdo virtual, sua realidade e mundo virtuais, o uso da Palavra e da Sagrada Escritura e de muitas outras ferramentas como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

 

MATTANÓ

(28/07/2025)

 

 

 

 

O desvio no chiste do banho é ainda mais evidente. Esse exemplo requer uma apresentação gráfica:

O primeiro judeu pergunta: ‘Você tomou um banho?’. A ênfase recai no elemento banho.

O segundo replica como se a pergunta tivesse sido: ‘Você tomou um banho?’.

A mudança de ênfase só é possibilitada pela verbalização ‘tomou um banho’. Se tivesse ocorrido ‘você se banhou?’ não seria possível nenhum deslocamento. A resposta não chistosa teria sido: ‘Banhar-me? O que você quer dizer? Não sei o que é isso’. Mas a técnica do chiste consiste no deslocamento da ênfase de ‘banho’ para ‘tomou’.

Voltemos à ‘maionese de salmão’, já que esse é nosso exemplo mais direto. O que é novo nele merece nossa atenção a partir de várias perspectivas. Primeiramente devo denominar a técnica trazida à luz. Proponho descrevê-la como ‘deslocamento’, já que sua essência consiste no desvio do curso do pensamento, no deslocamento da ênfase psíquica para outro tópico que não o da abertura. Nossa próxima tarefa será investigar a relação entre a técnica de deslocamento e a forma de expressão do chiste. Nosso exemplo (‘maionese de salmão’) mostra-nos que um chiste de deslocamento independe, em alto grau, da expressão verbal. Depende aqui não das palavras mas do curso do pensamento. Nenhuma substituição de palavras possibilitará sua destruição na medida em que seja conservado o sentido da resposta. A redução só é possível se modificarmos o curso do pensamento e fizermos o gourmet replicar diretamente à reprovação, por ele evitada na versão representada no chiste. A versão reduzida poderia então exprimir-se: ‘Não posso me recusar a ter preferências (gastronômicas) e pouco me importa de onde procede o dinheiro que as custeia. Eis a explicação do motivo porque estou comendo maionese de salmão no próprio dia em que lhe tomei dinheiro emprestado!’. Mas aí não teríamos mais um chiste, e sim um óbvio cinismo.

 

É instrutivo comparar esse chiste com outro, que lhe é muito próximo em sentido:

‘Um homem, dado à bebida, ganhava a vida em uma cidade pequena dando aulas particulares. Seu vício tornou-se entretanto gradualmente conhecido e devido a isso perdeu a maioria de seus alunos. Um amigo foi encarregado da tarefa de insistir em que ele se emendasse. “Olhe, você podia ser o melhor professor da cidade se desistisse de beber. Portanto, desista!” “Quem você pensa que é?” foi a resposta indignada. “Dou aulas particulares para poder beber. Se desisto de beber, a troco de que vou dar aulas particulares?”’

Este chiste apresenta a mesma aparência lógica que verificamos na ‘maionese de salmão’, mas não se trata de um chiste de deslocamento. A réplica não é direta. O cinismo, ocultado no primeiro chiste, é abertamente admitido neste último: ‘Beber é a coisa mais importante para mim’. De fato, a técnica desse chiste é extremamente limitada e não pode explicar sua efetividade. Consiste simplesmente em rearranjar o mesmo material ou, mais precisamente, em reverter a relação de meios e fins entre beber e dar aulas particulares. Tão logo minha redução deixa de enfatizar esse fator em sua forma de expressão, o chiste desaparece; por exemplo: ‘Que sugestão descabida! O que importa para mim é beber, não dar aulas particulares. Afinal dar estas aulas é apenas um meio de permitir-me continuar a beber’. Assim, o chiste de fato depende de sua forma de expressão.

No chiste do banho, a dependência do chiste em relação à verbalização (‘Você tomou um banho?’) é inequívoca, e qualquer modificação dela envolve o desaparecimento do chiste. Neste caso, a técnica é mais complicada - uma combinação de duplo sentido (subespécie f) e deslocamento. A verbalização da pergunta admite um duplo sentido e o chiste é produzido pela resposta que descarta o sentido pretendido pelo questionante, capturando o significado subsidiário. Estamos, em conseqüência, em condições de encontrar uma redução que permita a persistência do duplo sentido da verbalização, destruindo ainda o chiste; podemos consegui-lo simplesmente desfazendo o deslocamento:

‘Você tomou um banho?’ - ‘O que acha que tomei? Um banho? O que é isso?’ Não temos mais um chiste mas uma exageração maliciosa ou faceta.

Um papel precisamente semelhante é desempenhado pelo duplo sentido no chiste de Heine sobre o ‘Bezerro de Ouro’. Permite à resposta desviar-se do curso de pensamento sugerido (desvio efetuado no chiste da ‘maionese de salmão’ sem qualquer ajuda da verbalização). Na redução o comentário de Soulié e a réplica de Heine talvez ficassem assim: ‘O modo pelo qual o povo se amontoa ao redor do homem simplesmente porque ele é rico lembra vividamente a adoração do Bezerro de Ouro’. E Heine: ‘O que me parece pior não é que o reverenciem dessa maneira por causa de sua riqueza. O que você diz não enfatiza bastante o fato de que, por sua riqueza, lhe perdoam a estupidez’. Desta forma o duplo sentido seria retido e o chiste destruído.

A este ponto devemos estar preparados para enfrentar uma objeção que afirma que estas sutis distinções estão procurando separar coisas que pertencem ao mesmo todo. Será que todo duplo sentido possibilita um deslocamento desviando o curso do pensamento de um sentido para outro? Estaremos, pois, preparados para permitir a postulação do ‘duplo sentido’ e do ‘deslocamento’ como representantes de dois tipos de técnicas de chiste bastante diferentes? É bem verdade que existe a relação entre duplo sentido e deslocamento, mas tal fato não afeta em nada nossa distinção das diferentes técnicas de chiste. No caso do duplo sentido o chiste não contém mais que uma palavra capaz de múltipla interpretação, permitindo ao ouvinte encontrar a transição de um pensamento a outro - transição que, um tanto forçadamente, se faz equivalente ao deslocamento. No caso de um chiste de deslocamento, porém, o próprio chiste contém um curso de pensamento no qual se cumpre um deslocamento dessa espécie. Aqui o deslocamento faz parte do trabalho de criação do chiste, não integra o trabalho de compreensão dele. Se a distinção não está clara para nós, dispomos de meio infalível de torná-la tangível em nossas tentativas de redução. Mas há aqui um mérito que não negaremos a essa objeção. Desperta nossa atenção para a necessidade de não confundir os processos psíquicos envolvidos na construção do chiste (a ‘elaboração do chiste’ com os processos psíquicos envolvidos em sua interpretação (a elaboração da compreensão). No momento nossa investigação restringe-se à primeira.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes são formados pelo duplo sentido e pelo deslocamento; no duplo sentido há a múltipla interpretação e no deslocamento ocorre a transição. A elaboração do chiste com os processos envolvidos em sua interpretação que envolvem a elaboração da compreensão. Aqui o deslocamento faz parte do trabalho de criação do chiste, não integra o trabalho de compreensão dele.

 Mattanó aponta que os chistes são formados pelo duplo sentido onde ocorre a múltipla interpretação e pelo deslocamento onde ocorre a transição que faz parte do processo de criação do chiste, mas que não integra o trabalho de compreensão do chiste que é feito por meio de regras e contingências de jogos de linguagem num trabalho interpretativo que leva a algum sentido novo.

 

MATTANÓ

(23/07/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes são formados pelo duplo sentido e pelo deslocamento; no duplo sentido há a múltipla interpretação e no deslocamento ocorre a transição. A elaboração do chiste com os processos envolvidos em sua interpretação que envolvem a elaboração da compreensão. Aqui o deslocamento faz parte do trabalho de criação do chiste, não integra o trabalho de compreensão dele. Da mesma forma os chistes são formados pelo duplo sentido e pelo deslocamento, sendo que no duplo sentido ocorre a interpretação e no deslocamento a transição, a criação do chiste, até no mundo e na realidade virtuais através da Palavra e da Sagrada Escritura.

 Mattanó aponta que os chistes são formados pelo duplo sentido onde ocorre a múltipla interpretação e pelo deslocamento onde ocorre a transição que faz parte do processo de criação do chiste, mas que não integra o trabalho de compreensão do chiste que é feito por meio de regras e contingências de jogos de linguagem num trabalho interpretativo que leva a algum sentido novo. Vemos que os chistes são formados pelo duplo sentido que leva a múltipla interpretação e pelo deslocamento que produz a sua transição e criação através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura que utiliza ferramentas de trabalho como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

 

MATTANÓ
(28/07/2025)

 

 

 

 

 

Há outros exemplos da técnica de deslocamento? Não é fácil encontrá-los. Um exemplo direto é fornecido pelo seguinte chiste que, além do mais, não é caracterizado pela lógica aparente que tanto sobrecarregou a interpretação de nosso caso modelo:

‘Um palafreneiro recomendava a um freguês um cavalo de sela. “Se você partir nesse cavalo às quatro da manhã, estará em Pressburg às seis e meia.” - “E o que eu vou fazer em Pressburg às seis e meia da manhã?”’

Aqui o deslocamento salta aos olhos. O tratador obviamente menciona essa hora matinal de chegada à cidade provinciana simplesmente para demonstrar, para exemplificação, a capacidade do cavalo. O freguês deixa de lado a capacidade do animal, que ele não questiona, para deter-se nos dados do exemplo escolhido. A redução deste chiste, conseqüentemente, é fácil de ser feita.

Maiores dificuldades são apresentadas por um outro exemplo cuja técnica é mais obscura, podendo ser entretanto qualificada como duplo sentido combinado com deslocamento. O chiste descreve a prevaricação de um ‘Schadchen‘ (um agente matrimonial judeu), pertencendo assim a um grupo que referiremos com freqüência.

‘O Schadchen assegurara ao pretendente que o pai da moça não mais era vivo. Depois dos esponsais, soube-se que o pai estava ainda vivo, e cumpria, no momento, sentença em uma prisão. O pretendente protestou junto ao Schadchen que replicou: “Bem, mas o que foi que eu lhe disse? Você decerto não chama a isso viver?”’

O duplo sentido funda-se na palavra ‘viver’ e o deslocamento consiste na mudança do significado da palavra operada pelo Schadchen, do sentido usual, oposto a ‘morrer’, ao sentido que toma na expressão ‘isso não é viver’. Ao fazê-lo, explica retrospectivamente seu primeiro pronunciamento como investido de que duplo sentido, embora tal múltiplo significado fosse neste caso particular decididamente remoto. Portanto a técnica se assemelharia à do chiste do ‘Bezerro de Ouro’ e à do chiste de banho. Mas há aqui um outro fato a ser considerado, cuja proeminência interfere em nossa compreensão da técnica. É possível descrevê-lo como um chiste ‘caracterizante’: procura ilustrar, através de um exemplo, a característica mistura de imprudência mentirosa e de presteza de réplica nos agentes matrimoniais. Consideremos que este seja o arcabouço externo, a fachada, do chiste; seu sentido - o que vale dizer, seu propósito - é algo diferente. Devemos assim adiar uma tentativa de reduzi-lo.

 

Após esses complicados exemplos, de análise mais difícil, será com satisfação que uma vez mais voltaremos a um exemplo, reconhecível como amostra perfeitamente direta e transparente de um chiste de deslocamento:

‘Um Schnorrer [mendigo judeu] aproximou-se de um opulento barão, suplicando que lhe provesse o sustento em sua viagem a Ostend. Os médicos, dizia ele, tinham-lhe recomendado banho de mar para restaurar a saúde. “Muito bem”, falou o homem rico, “vou dar-lhe alguma coisa para isso. Mas será necessário que você vá precisamente a Ostend, a mais cara de todas as estações de banhos de mar?” - “Herr Barão”, foi a ressentida resposta, “não considero nada caro demais quando se trata de minha saúde”.’ Sem dúvida este é um ponto de vista correto, exceto quando emitido por um pedinte. A resposta é dada como partindo de um homem rico. O Schnorrer comporta-se como se fosse seu o dinheiro que despenderia em prol de sua saúde, com se o dinheiro e a saúde fossem objeto da preocupação da mesma pessoa.

 

 

Partamos novamente desse exemplo altamente instrutivo, a ‘maionese de salmão’. Apresenta-nos, também, uma fachada, onde se exibe impressionante alarde de raciocínio lógico; descobrimos ao analisá-lo que a lógica foi utilizada para ocultar um ato de raciocínio falho - a saber, um deslocamento do curso do pensamento. Esse fato pode servir para lembrar-nos, ainda que o faça apenas por via de uma conexão contrastante, que outros chistes, por diferentes que sejam, exibem indisfarçavelmente algum nonsense ou estupidez. Devemos estar curiosos por conhecer o que seja a técnica de tais chistes.

Começarei pelo exemplo mais poderoso de todo o grupo, igualmente seu exemplo mais simples. De novo, um chiste de judeu:

‘Itzig fora declarado apto para prestar serviço na artilharia. Ele era nitidamente um rapaz inteligente, embora intratável e desinteressado no serviço. Um dos oficiais seus superiores, que lhe votava alguma simpatia, tomou-o de parte e disse-lhe: “Itzig, você não nos serve para nada. Vou lhe dar um conselho: compre um canhão e faça sua independência!”’

Este conselho, que pode suscitar um riso franco, é um óbvio nonsense. Nem canhões estão à venda, nem é possível a um indivíduo, comprando-os, fazer sua independência enquanto unidade militar - em outros termos, estabelecendo-se por conta própria. Entretanto, é impossível duvidar, sequer por um momento, de que o conselho seja mero nonsense, mas um nonsense chistoso e um chiste excelente. Como se converte um nonsense em um chiste?

Não é preciso refletir muito. Podemos inferir dos comentários das autoridades, acima indicados na introdução (ver em [1]), que há sentido por trás dessa chistosa falta de sentido, e tal sentido é responsável pela conversão do nonsense em chiste. É fácil descobrir o sentido em nosso exemplo. O oficial que dá este absurdo ao artilheiro Itzig está se fazendo de estúpido apenas para demonstrar a Itzig a estupidez de seu próprio comportamento. Está imitando Itzig: ‘Vou dar-lhe um conselho tão estúpido quanto você’. Ele interessa-se pela estupidez de Itzig e a esclarece para este, tomando-a como plataforma de uma sugestão adequada aos desejos de Itzig: se Itzig possuísse um canhão e cumprisse suas obrigações militares por conta própria, quão útil lhe seria sua inteligência e ambição! Em que bom estado ele manteria o canhão e quanto não havia de se familiarizar com seu mecanismo ao ponto de competir com os demais possuidores de canhões!

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra exemplos de chistes e um exemplo onde ocorre o óbvio nonsense ou estupidez. No nonsense é fácil perceber a falta de sentido através da estupidez de seu próprio comportamento. É justamente essa estupidez chistosa praticada geralmente por comentários de autoridades que mostra o chiste.

Mattanó aponta que as autoridades geralmente fazem comentários chistosos praticando um óbvio nonsense ou estupidez, onde a falta de sentido esclarece a sugestão chistosa, isto, pois, estão num contexto diferente ao dos empregados ou servis. O contexto contingencia o padrão de chistes que narramos e que comentamos.

 

MATTANÓ

(25/07/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud mostra exemplos de chistes e um exemplo onde ocorre o óbvio nonsense ou estupidez. No nonsense é fácil perceber a falta de sentido através da estupidez de seu próprio comportamento. É justamente essa estupidez chistosa praticada geralmente por comentários de autoridades que mostra o chiste. Da mesma maneira temos exemplos de chistes onde ocorre o óbvio nonsense ou a estupidez no mundo e na realidade virtuais através da Palavra e da Sagrada Escritura, por exemplo, através de ¨avatares bíblicos¨, de ¨frutos bíblicos¨, da ¨moral bíblica¨, da ¨natureza bíblica¨, da ¨vida espiritual¨ e dos ¨personagens bíblicos¨ que podem desenvolver um ¨drama virtual¨ ou ¨drama bíblico¨ que atenda às necessidades virtuais do paciente.

Mattanó aponta que as autoridades geralmente fazem comentários chistosos praticando um óbvio nonsense ou estupidez, onde a falta de sentido esclarece a sugestão chistosa, isto, pois, estão num contexto diferente ao dos empregados ou servis. O contexto contingencia o padrão de chistes que narramos e que comentamos. Da mesma forma temos chistes com um óbvio nonsense ou estupidez, com falta de sentido, empregados segundo o contexto que sugere o emprego de  ferramentas de trabalho para lidar com o mundo e a realidade virtuais da Palavra e da Sagrada Escritura, como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

 

MATTANÓ

(29/07/2025)

  

 

 

 

 

Interromperei a análise deste exemplo para ressaltar o mesmo sentido no nonsense no caso de um chiste absurdo, mais curto e mais simples, embora menos óbvio:

‘Não nascer seria a melhor coisa para os mortais.’ ‘Entretanto’, acrescenta um comentário filosófico em Fliegende Blätter, ‘isto é coisa que apenas acontece a uma em cada cem mil pessoas.’

Este acréscimo moderno à antiga consideração é um evidente nonsense tornado ainda mais imbecil pelo ostensivamente cauteloso ‘apenas’. Mas o acréscimo conectado à asserção original, enquanto limitação indisputavelmente correta, torna-se adequado para nos abrir os olhos quanto ao fato de que essa sábia sentença, solenemente acolhida, não é muito superior a um desatino. Quem não tenha nascido não é, em absoluto, um mortal, não havendo para este nada de bom nem de melhor. Assim o nonsense no chiste serve para revelar e demonstrar um outro nonsense, tal como no exemplo do artilheiro Itzig.

Posso aqui acrescentar um terceiro exemplo que, pelo seu conteúdo, dificilmente mereceria a extensa descrição que requer, mas que exemplifica novamente, e com especial clareza, o uso de nonsense em um chiste para revelar algum outro nonsense.

‘Um homem obrigado a seguir viagem confiou sua filha a um amigo, solicitando-lhe que velasse pela virtude dela durante sua ausência. Meses mais tarde ele retornou e encontrou-a grávida. Como se esperava, ele reprovou amargamente seu amigo que lhe parecia incapaz de explicar tal desgraça. “Bem”, perguntou finalmente o pai, “onde ela dormia?” - “No quarto, com meu filho.” - “Mas como você pôde deixar que ela dormisse no mesmo quarto que seu filho, se eu tanto lhe implorei que a protegesse?” - “Afinal de contas havia um biombo entre eles. A cama de sua filha ficava de um lado, a de meu filho no outro e o biombo ficava no meio.” - “E suponha que ele contornasse o biombo?” - “É verdade”, retrucou o outro pensativamente, “isso bem pode ter acontecido”.’

Obtemos com a maior facilidade a redução desse chiste cujas qualidades por outro lado pouco o recomendariam. Seria obviamente algo como: ‘Você não tem o direito de censurar-me. Como pôde ser tão estúpido a ponto de deixar sua filha em uma casa onde ela seria obrigada a viver na constante companhia de um jovem? Como seria possível a um estranho responder pela virtude de uma moça em tais circunstâncias?’. Desse modo a aparente estupidez do amigo apenas reflete a estupidez do pai. A redução descarta a estupidez do chiste e, ao mesmo tempo, o próprio chiste. O elemento ‘estupidez’ por si só não fica eliminado: é possível reencontrá-lo em outro ponto do contexto da sentença após a redução desta ao significado original.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aponta que o nonsense retrata a estupidez dos chistes onde o significado é obtido com a redução desse tipo de chiste.

Mattanó aponta que o nonsense explica a estupidez dos chistes do tipo onde o significado é obtido por meio da redução desse tipo de chiste. Já os sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, análise funcional, simbologias, linguagem, topografia, relações sociais, gestalts, insights, desejos, conclusões e interpretações finais continuam amplas e extensivas, ou seja, com rico repertório verbal.

 

MATTANÓ

(29/07/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud aponta que o nonsense retrata a estupidez dos chistes onde o significado é obtido com a redução desse tipo de chiste. Da mesma forma ocorre a redução do chiste com o nonsense e a estupidez através do seu significado virtual que pode ser construído através da Palavra e da Sagrada Escritura, por meio da realidade e do mundo virtuais.

Mattanó aponta que o nonsense explica a estupidez dos chistes do tipo onde o significado é obtido por meio da redução desse tipo de chiste. Já os sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, análise funcional, simbologias, linguagem, topografia, relações sociais, gestalts, insights, desejos, conclusões e interpretações finais continuam amplas e extensivas, ou seja, com rico repertório verbal. Da mesma temos a redução do significado do chiste, e preservamos a amplitude e extensiva manifestação comportamental verbal do mesmo chiste quando se trata de  sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, análise funcional, simbologias, linguagem, topografia, relações sociais, gestalts, insights, desejos, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(29/07/2025)

 

 

 

 

 

 

 

Podemos tentar agora uma redução do chiste sobre o canhão. O oficial devia ter dito: ‘Itzig, sei que você é um negociante inteligente, mas asseguro-lhe que será muito estúpido de sua parte não entender que é impossível comportar-se no exército como no mundo dos negócios, onde cada um age por si e contra os outros. Na vida militar a subordinação e a cooperação são a regra’.

A técnica dos chistes absurdos que temos até aqui considerado consiste portanto em apresentar algo que é estúpido e absurdo, seu sentido baseando-se na revelação e na demonstração de algo mais que seja estúpido e absurdo.

Será o uso do absurdo na técnica do chiste sempre de igual importância? Eis aqui um exemplo que fornece resposta afirmativa:

‘Quando, em certa ocasião, Phocion foi aplaudido após fazer um discurso, virou-se para seus amigos e perguntou-lhes: “Qual foi a besteira que eu falei agora?”.’

A pergunta soa absurda, mas captamos imediatamente seu sentido: ‘Que terei dito eu que agradou tanto a estes estúpidos? Devo sentir-me envergonhado por seu aplauso. Se o que eu disse agradou aos estúpidos, não terá sido algo muito sensato’.

 

Outros exemplos podem, entretanto, mostrar-nos que o absurdo é usado com grande freqüência na técnica do chiste sem servir ao objetivo de demonstrar algum outro nonsense:

‘Um afamado professor universitário, que tinha o hábito de temperar sua insípida matéria com numerosos chistes, recebia congratulações pelo nascimento de seu filho mais novo, ocorrido quando o mestre já alcançava uma idade avançada. “Bem”, respondeu ele a seus congratuladores, “é notável o que podem fazer as mãos humanas”.’ - Esta resposta parece essencialmente absurda e deslocada. Os filhos, são considerados como bênção de Deus, em absoluto contraste com o trabalho manual dos homens. Mas logo ocorreu-nos que afinal a resposta tinha um sentido, e mesmo, bastante obsceno. Não se cogita aqui de que o feliz pai estivesse se fazendo de estúpido para demonstrar que alguém ou alguma outra coisa fosse estúpida. A resposta aparentemente sem sentido causa-nos uma impressão surpreendente, desconcertante, como diriam as autoridades. Já vimos (ver em [1]) que elas atribuem todo o efeito de um chiste como esse a uma alternância entre ‘desconcerto e esclarecimento’. Mais tarde (ver em [2]) voltaremos a considerar este ponto; por enquanto nos contentaremos em acentuar o fato de que a técnica desse chiste consiste em apresentar algo desconcertante e absurdo.

Um chiste de Lichtenberg ocupa um lugar especial entre estes chistes ‘estúpidos’:

‘Confessa-se maravilhado em que os gatos tenham dois furos recortados em seu couro precisamente no lugar dos olhos’. Assombrar-se com algo que nada mais é que uma asserção de identidade só pode ser uma grande estupidez (Ver em [1].). Recorda-nos uma das exclamações de Michelet emitida com pretensão de seriedade, e que parece ser, segundo consigo lembrar-me: ‘Quão maravilhosamente a Natureza arranjou tudo de modo que uma criança, tão logo chegada ao mundo, encontre uma mãe pronta para cuidar dela!’. O pronunciamento de Michelet é uma estupidez real, mas o de Lichtenberg é um chiste que utiliza a estupidez com algum propósito sob ela ocultado. Mas qual? Por enquanto, devemos admitir que nenhuma resposta seja dada.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud nos mostra que os chistes em função do nonsense se relacionam com o absurdo e a estupidez, com a alternância entre desconcerto e esclarecimento, com o desconcerto e o absurdo.

Mattanó aponta que os chistes em decorrência do nonsense apresentam-se como absurdo e estupidez, como desconcerto e esclarecimento, e como desconcerto e absurdo, pois são jogos de linguagem e são construídos e elaborados conforme as leis da gramática, pelas leis que condicionam sua estrutura e sua criação, seu funcionamento, sua função no texto e sua função na linguagem. Revelando que um bom escritor pode manipular as regras de um texto e modificar o significado e o sentido dele, modificando os jogos de linguagem e a estrutura gramatical, dando um novo significado e um novo sentido ao texto e a semântica que é produto e produtora de linguagem através dos pressupostos e dos subentendidos, do mostrar, fazer e dizer, dos atos ilocucionários e dos atos perlocucionários, da argumentação de um texto onde se observa a coerência ou a incoerência do texto e da linguagem.

 

MATTANÓ

(30/07/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud nos mostra que os chistes em função do nonsense se relacionam com o absurdo e a estupidez, com a alternância entre desconcerto e esclarecimento, com o desconcerto e o absurdo. Da mesma forma acontece com o mundo e a realidade virtuais, com a Palavra e a Sagrada Escritura que podem virtualmente relacionar o nonsense com o absurdo e a estupidez e a alternância entre desconcerto e esclarecimento, com desconcerto e absurdo.

Mattanó aponta que os chistes em decorrência do nonsense apresentam-se como absurdo e estupidez, como desconcerto e esclarecimento, e como desconcerto e absurdo, pois são jogos de linguagem e são construídos e elaborados conforme as leis da gramática, pelas leis que condicionam sua estrutura e sua criação, seu funcionamento, sua função no texto e sua função na linguagem. Revelando que um bom escritor pode manipular as regras de um texto e modificar o significado e o sentido dele, modificando os jogos de linguagem e a estrutura gramatical, dando um novo significado e um novo sentido ao texto e a semântica que é produto e produtora de linguagem através dos pressupostos e dos subentendidos, do mostrar, fazer e dizer, dos atos ilocucionários e dos atos perlocucionários, da argumentação de um texto onde se observa a coerência ou a incoerência do texto e da linguagem. Da mesma forma a semântica que é produto e produtora de linguagem através dos pressupostos e dos subentendidos, do mostrar, fazer e dizer, dos atos ilocucionários e dos atos perlocucionários, da argumentação de um texto onde se observa a coerência ou a incoerência do texto e da argumentação e da linguagem, pode ela, se tornar virtual e através do mundo e da realidade virtuais, mediante a Palavra e a Sagrada Escritura podem modificar a linguagem e a consciência, a cultura, o conhecimento e a realidade, ou seja, o pensamento.

 

MATTANÓ

(29/07/2025)

 

 

 

 

 

Já sabemos agora pela consideração de dois grupos de exemplos que a elaboração do chiste utiliza desvios em relação ao pensamento normal - o deslocamento e o absurdo - como métodos técnicos de produzir uma forma chistosa de expressão. É sem dúvida justificável esperarmos encontrar outros tipos de raciocínio falho utilizados similarmente. De fato, é possível apresentar alguns exemplos da espécie:

‘Um cavalheiro entrou em uma confeitaria e pediu um bolo; logo o devolveu, solicitando em seu lugar um cálice de licor. Bebeu e preparou-se para sair sem tê-lo pago. O proprietário o deteve. “O que você quer?”, perguntou o freguês. - “Você não pagou o licor.” - “Mas eu lhe dei o bolo em troca.” - “Também não pagou por este.” - “Mas eu não o comi.”’

Essa anedota apresenta também uma lógica aparente que, já o sabemos, é uma fachada adequada para semelhante raciocínio falho. O erro evidentemente consiste na conexão inexistente, construída pelo astucioso freguês, entre a devolução do bolo e a tomada do licor em seu lugar. O episódio fragmenta-se em dois processos mutuamente independentes do ponto de vista do vendedor e mutuamente substituíveis exclusivamente do ponto de vista da intenção do freguês. Primeiramente ele toma o bolo e o devolve, nada devendo portanto por este; depois, toma o licor, e por este é necessário pagar. É possível dizer que o freguês tenha utilizado a expressão ‘em troca’ com duplo sentido. Seria, entretanto, mais correto dizer que através do duplo sentido construiu ele uma conexão que não é, em realidade, válida.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes apresentam uma lógica aparente que é uma fachada adequada para semelhante raciocínio falho como, por exemplo, através de uma conexão que não é, em realidade, válida.

Mattanó aponta que os chistes podem revestir-se de uma lógica aparentemente falha, através de um raciocínio onde a conexão não é, em realidade, válida, ou seja, os chistes podem apresentar caminhos falhos e ilógicos onde a conexão é a ausência de conexão, seja pelos significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, análise funcional, simbologia, linguagem, topografia, relações sociais, desejos, gestalts, insights, conteúdos latentes e conteúdos manifestos, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(19/08/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes apresentam uma lógica aparente que é uma fachada adequada para semelhante raciocínio falho como, por exemplo, através de uma conexão que não é, em realidade, válida. Da mesma forma essa conexão que não é válida e nem real através dos chistes temos ocorrendo no mundo e na realidade virtuais, na Palavra e na Sagrada Escritura quando se trata de chiste.

Mattanó aponta que os chistes podem revestir-se de uma lógica aparentemente falha, através de um raciocínio onde a conexão não é, em realidade, válida, ou seja, os chistes podem apresentar caminhos falhos e ilógicos onde a conexão é a ausência de conexão, seja pelos significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, análise funcional, simbologia, linguagem, topografia, relações sociais, desejos, gestalts, insights, conteúdos latentes e conteúdos manifestos, conclusões e interpretações finais. Da mesma forma os chistes pode não apresentar realidade e nem conexão validade se pararmos para analisarmos, pois eles são distorções, sobretudo no mundo e na realidade virtuais, com a Palavra e a Sagrada Escritura e suas ferramentas de trabalho que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.

 

MATTANÓ
(02/08/2025)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eis a oportunidade de fazer um reconhecimento que não é destituído de importância. Ocupamo-nos da investigação da técnica dos chistes, como demonstrado por esses exemplos, e portanto devemos estar seguros de que os exemplos escolhidos constituem chistes genuínos. É verdade, entretanto, que para vários casos estamos em dúvida quanto a dever denominá-los chistes ou não. Não possuímos nenhum critério disponível até que nossa própria investigação nos forneça um. O uso lingüístico não merece confiança: ele próprio necessita que sua justificação seja examinada. Para chegar a uma decisão não podemos basear-nos em nada que não seja um certo ‘sentimento’, que podemos interpretar como significando que a decisão feita por nosso juízo concorda com um critério particular, ainda não acessível a nosso conhecimento. No caso do último exemplo devemos sentir-nos em dúvida quanto a representá-lo como um chiste, ou talvez como um chiste ‘sofístico’, ou simplesmente, um sofisma. A verdade é que não sabemos ainda em que reside a característica essencial do chiste.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que o chiste pode ser entendido como um sofisma. Mas que ainda não reconhece a característica essencial do chiste.

Mattanó aponta que o chiste é um sofisma, que é justamente um argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.

Mattanó acrescenta que a conexão de um chiste é a ausência de conexão.

E que ainda não tem elementos para esclarecer a característica essencial do chiste.

 

MATTANÓ

(19/08/2019)

 

 

Mattanó aponta que outra característica do chiste é a incoerência e a falta de lógica ou irracionalidade marcada pela ausência de conexão que oferece a demanda do significado e do sentido do chiste constituindo ou contribuindo para a formação da sua ¨conexão¨ ou daquilo que oferece seu significado e seu sentido, seu absurdo, seu fenômeno.

 

MATTANÓ

(09/09/2019)

 

 

Mattanó aponta também que o chiste pode contribuir para a lavagem cerebral se agregamos a ele o desejo nos termos freudianos, onde encaramos o chiste como demanda de nossos desejos inconscientes, segundo o que percebemos pela audição e pela tradução da língua estrangeira e até nacional, pois o chiste pode contribuir tanto para a lavagem cerebral segundo este processo psíquico que o indivíduo pode ficar incapaz e transtornado mentalmente, perdendo habilidades linguísticas e cognitivas, contudo este processo psíquico novo constitui erro e crime pois denota crime contra a vida e a saúde das pessoas e merece cuidados específicos.

 

MATTANÓ

(09/09/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud mostra que o chiste pode ser entendido como um sofisma. Mas que ainda não reconhece a característica essencial do chiste. Da mesma forma o chiste pode ser encarado como um sofisma e não ser reconhecido através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

Mattanó aponta que o chiste é um sofisma, que é justamente um argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa. Da mesma maneira o chiste é um sofisma que pode se tornar uma ilusão da verdade ou uma estrutura inconsistente e enganosa através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

Mattanó acrescenta que a conexão de um chiste é a ausência de conexão.

E que ainda não tem elementos para esclarecer a característica essencial do chiste.

Da mesma maneira o mundo e a realidade virtuais podem se apoiar num chiste com ausência de conexão e assim também a Palavra e a Sagrada Escritura tornar-se-ão, apoiadas no chiste, algo com ausência de conexão.

 

MATTANÓ

(05/08/2025)

 

 

 

 

Por outro lado, o exemplo que segue, exibindo um tipo de raciocínio falho que podemos chamar de complementar ao primeiro caso, é indiscutivelmente um chiste. Mais uma vez, é a história de um agente matrimonial:

‘O Schadchen defendia a jovem, por ele proposta, dos protestos do rapaz. “Não gosto da sogra”, dizia o último. “Ela é uma pessoa desagradável e estúpida.” - “Mas afinal você não vai se casar com a sogra. Quem você quer é a filha dela.” “Sim, mas esta não é jovem, nem se pode dizer que seja bonita.” - “Não importa. Se ela não é jovem nem bonita, será por tudo isso mais fiel a você.” - “Nem tem muito dinheiro.” - “Quem está falando sobre dinheiro? Você vai casar-se com o dinheiro? Afinal, é uma esposa que você quer.” - “Mas, ela tem também uma corcunda nas costas.’’ - “Bom, e o que você quer mais? Não terá ela o direito de ter um único defeito?”‘

O que estava realmente em questão era a falta de beleza e juventude da moça, seu dote minguado e sua mãe desagradável, acrescido ao fato de ser a moça vítima de uma séria deformidade - condições bem pouco convidativas para se contratar um casamento. O agente matrimonial foi capaz, quando se apontava cada um desses defeitos, de indicar como seria possível chegar a um acordo com ele. Pôde então reivindicar que a indesculpável corcunda nas costas era o único defeito a que qualquer indivíduo teria direito. Uma vez mais, a lógica aparente caracteriza o sofisma e presume ocultar a falha do raciocínio. A moça claramente tinha defeitos - vários que poderiam ser desconsiderados e um impossível de descartar: ela era incasável. O agente comporta-se como se cada defeito, em separado, fosse eliminado por suas desculpas, enquanto na verdade cada um deles deixava para trás uma certa cota de depreciação a somar com a que se lhe juntava em seguida. Insistia pois em tratar isoladamente cada defeito e recusava-se a adicioná-los num total.

A mesma omissão é o núcleo de outro sofisma a propósito do qual muito se tem rido embora se deva duvidar da correção quanto a chamá-lo chiste:

‘A. tomou emprestado de B. um caldeirão de cobre e após devolvê-lo foi acionado por B. já que o caldeirão tinha agora um grande furo que o tornava inutilizável. Sua defesa foi: “Em primeiro lugar nunca tomei emprestado um caldeirão de B.; e em segundo lugar o caldeirão já estava furado quando eu o peguei emprestado; e em terceiro lugar, devolvi-lhe o caldeirão intacto”.’ Cada uma destas defesas é válida por si mas reunidas excluem-se mutuamente. A. estava tratando isoladamente o que se devia considerar um conjunto tal como o agente matrimonial faz com os defeitos da moça. Podia-se dizer: ‘A. usou um “e” onde era possível um “ou”.’

Encontramos outro sofisma na seguinte estória de um agente matrimonial:

‘O noivo presuntivo lamentava-se que a noiva tivesse uma perna mais curta que a outra e mancasse. O Schadchen contrapôs-lhe: “Você está errado. Suponha que despose uma mulher com pernas direitas, saudáveis. Que ganha você com isso? Não há de ter nunca a certeza de que alguma dia ela não caia, quebre a perna e torne-se coxa pelo resto da vida. Imagine o sofrimento, o transtorno, a conta do médico! Mas se você aceita esta noiva, isso não pode acontecer-lhe. Eis aqui um fait accompli.”’

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud conta-nos um chiste onde o objeto do chiste um agente matrimonial tenta convencer o homem a aceitar uma mulher mesmo sabendo que ela tem defeitos, neste caso o chiste serve para dar vantagem para a mulher sobre seus defeitos, esclarecendo o homem de suas vantagens e desvantagens em função de seus defeitos.

 Mattanó aponta que o chiste aqui serve de argumentos para criar certezas e atingir a vontade do homem diante das desvantagens que a mulher apresenta para o matrimônio para com ele; o chiste cria vantagens e abre portas, seleciona comportamentos e reduz adversidades, ou seja, serve para superar adversidades matrimoniais através dos seus argumentos que visam convencer o homem a se casar com a mulher ou a candidata. Neste caso o chiste também serve para unir e criar um sentimento de convivência numa união estável e duradoura através do matrimônio.

 

MATTANÓ

(02/12/2019)

 

 

Mattanó descobriu através da ideia e das suas teorias a respeito da pulsão auditiva que existe o chiste de lavagem cerebral, que é justamente aquele onde ouve-se um trocadilho obsceno que tem a finalidade de despersonalizar e tipificar o indivíduo, robotizando-o e alienando-o por meio da violência moral e sexual, por meio da lavagem cerebral, este chiste é diferente do chiste obsceno. O chiste de lavagem cerebral leva ao nonsense e ao absurdo e imoral e obsceno associado a insanidade ou a loucura e a incoerência junto a sedução sexual que o torna altamente perigoso e insalubre, pois induz o indivíduo a padrões psíquicos e comportamentais, inclusive sociais, sexuais impróprios, altamente perversos, que fazem mal a saúde orgânica, sexual, moral e psíquica das crianças, dos adultos e dos idosos, prejudicando o desempenho psíquico e comportamental, inclusive social e etc..

 

MATTANÓ

(18/12/2019)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud conta-nos um chiste onde o objeto do chiste um agente matrimonial tenta convencer o homem a aceitar uma mulher mesmo sabendo que ela tem defeitos, neste caso o chiste serve para dar vantagem para a mulher sobre seus defeitos, esclarecendo o homem de suas vantagens e desvantagens em função de seus defeitos. Da mesma forma o chiste pode ser utilizado para convencer através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

 Mattanó aponta que o chiste aqui serve de argumentos para criar certezas e atingir a vontade do homem diante das desvantagens que a mulher apresenta para o matrimônio para com ele; o chiste cria vantagens e abre portas, seleciona comportamentos e reduz adversidades, ou seja, serve para superar adversidades matrimoniais através dos seus argumentos que visam convencer o homem a se casar com a mulher ou a candidata. Neste caso o chiste também serve para unir e criar um sentimento de convivência numa união estável e duradoura através do matrimônio. Da mesma forma o chiste pode ser utilizado para criar certezas e atingir a vontade do ouvinte, através da realidade e do mundo virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(05/08/2025)

 

 

 

 

A aparência lógica neste caso é muito tênue e ninguém se prontificará a preferir uma ‘desgraça já cumprida’ a sua mera possibilidade. O defeito nesse processo dedutivo pode ser facilmente demonstrado em um outro exemplo - uma história que não posso inteiramente despir de seu dialeto:

‘No templo de Cracóvia o Grande Rabino N. estava sentado a orar com seus discípulos. Repentinamente emite um grito e exclama em resposta às ansiosas perguntas de seus discípulos: “Nesse exato momento morreu o Grande Rabino L. em Lemberg”. A comunidade vestiu luto pelo morto. Poucos dias depois indagou-se de pessoas recém-chegadas de Lemberg como morrera o Rabino, o que lhe sucedera de mau; tais pessoas nada souberam informar, pois tinham-no deixado no melhor de sua saúde. Afinal ficou-se sabendo com certeza que o Rabino L. de Lemberg não morrera no momento em que o Rabino N. telepaticamente assistira a sua morte, já que estava ainda vivo. Um forasteiro aproveitou a oportunidade para zombar de um dos discípulos do Rabino de Cracóvia a respeito da ocorrência: “Seu Rabino cobriu-se de ridículo em ter visto a morte do Rabino L. de Lemberg. O homem está vivo até hoje”. “Isso não faz diferença”, replicou o discípulo. “Seja o que for que você diga, foi magnífico o Kück da Cracóvia a Lemberg.”’

O raciocínio falho, comum aos dois últimos exemplos, é admitido aqui sem disfarces. Exalta-se indevidamente o valor da fantasia em comparação à realidade; faz-se praticamente equivaler uma possibilidade a um evento real. A visão a distância, superando a extensão de campo que separa Cracóvia de Lemberg, teria sido impressionante façanha telepática se fora de fato verdadeira. Mas o discípulo não se preocupa com isso. Afinal bem poderia o Rabino de Lemberg ter morrido no momento em que o Rabino de Cracóvia anunciava sua morte; e o discípulo desloca então a ênfase da condição necessária para a admiração que a façanha mereceria para uma incondicional admiração da façanha. ‘In magnis rebus voluisse sat est‘ expressa um ponto de vista semelhante. Tal como nesse exemplo a realidade é desconsiderada em favor da possibilidade; no primeiro caso o agente matrimonial sugere ao noivo presuntivo que a possibilidade de uma mulher tornar-se coxa por via de um acidente deve ser considerada como algo bem mais importante que a questão de ela ser efetivamente coxa ou não.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud nos ensina que o chiste pode ser do tipo que provoque o ridículo do enunciador, por exemplo, num chiste telepático que não se comprove o conhecimento obtido por meio da telepatia no mundo real, pois para o chiste ¨isso não faz diferença¨, ou seja, o deslumbramento e o maravilhamento que o chiste desencadeia, mesmo sob contingências supersticiosas ou telepáticas torna o chiste um evento deslumbrante e mágico.

Mattanó aponta que o chiste que provoca o ridículo através do enunciado por meio de contingências supersticiosas ou telepáticas, ou seja, o chiste telepático, onde não haja comprovação dos dados obtidos por meio da telepatia e agora no mundo real, pois para o chiste ¨isso não faz diferença¨, já que para o chiste o deslumbramento e o contentamento que ele provoca sob contingências supersticiosas ou telepáticas torna-o um evento mágico e deslumbrante graças aos significados, sentidos e conceitos que damos a ele e ao contexto em que ele se manifesta, graças a sua linguagem e as suas relações, a sua simbologia, a sua topografia, a sua incoerência, ao seu absurdo e nonsense, ao seu Gestalt e ao seu insight, a sua interpretação, a sua dramatização, ao seu avatar, aos seus pressupostos e subentendidos, e ao seu roteiro, mapa cognitivo ou caminho cognitivo, e a sua história de vida.

 

MATTANÓ

(04/01/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud nos ensina que o chiste pode ser do tipo que provoque o ridículo do enunciador, por exemplo, num chiste telepático que não se comprove o conhecimento obtido por meio da telepatia no mundo real, pois para o chiste ¨isso não faz diferença¨, ou seja, o deslumbramento e o maravilhamento que o chiste desencadeia, mesmo sob contingências supersticiosas ou telepáticas torna o chiste um evento deslumbrante e mágico. Da mesma forma o chiste pode se tornar ridicularizante ou provocar deslumbramento e maravilhamento segundo suas contingências supersticiosas, através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

Mattanó aponta que o chiste que provoca o ridículo através do enunciado por meio de contingências supersticiosas ou telepáticas, ou seja, o chiste telepático, onde não haja comprovação dos dados obtidos por meio da telepatia e agora no mundo real, pois para o chiste ¨isso não faz diferença¨, já que para o chiste o deslumbramento e o contentamento que ele provoca sob contingências supersticiosas ou telepáticas torna-o um evento mágico e deslumbrante graças aos significados, sentidos e conceitos que damos a ele e ao contexto em que ele se manifesta, graças a sua linguagem e as suas relações, a sua simbologia, a sua topografia, a sua incoerência, ao seu absurdo e nonsense, ao seu Gestalt e ao seu insight, a sua interpretação, a sua dramatização, ao seu avatar, aos seus pressupostos e subentendidos, e ao seu roteiro, mapa cognitivo ou caminho cognitivo, e a sua história de vida. Da mesma forma o chiste pode provocar o ridículo do enunciado ou o deslumbramento e o contentamento, segundo suas contingências supersticiosas, que definem as regras do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(05/08/2025)

 

 

 

 

 

Esse grupo de raciocínios ‘sofísticos’ defeituosos é semelhante a outro interessante grupo em que se pode descrever como ‘automático’ o raciocínio falho. Talvez não seja mais que por um capricho do acaso que todos os exemplos a serem apresentados desse novo grupo sejam, uma vez mais, histórias de Schadchen:

‘Um Schadchen devendo propor a alguém uma noiva levou consigo um auxiliar, que confirmasse tudo o que ele tinha a dizer. “Ela é esbelta como um pinheiro”, disse o Schadchen. - “Como um pinheiro”, repetia o eco. - “E tem uns olhos que merecem ser vistos!” - “Que olhos ela tem!”, confirmava o eco. - “Melhor educada que qualquer outra!” - “Que educação!” - “Bem, é verdade que há uma coisa”, admitiu o agente, “ela tem uma pequena corcunda.” - “E que corcunda!” o eco confirmou uma vez mais.’ Outras histórias são análogas, mas têm mais sentido.

‘O noivo, ficando muito desagradavelmente surpreso quando a noiva lhe foi apresentada, chamou o agente a um canto e cochichou-lhe suas censuras: “Por que você me trouxe aqui?” perguntou recriminadoramente. “Ela é feia e velha, vesga, tem maus dentes e olhos remelentos…” - “Não precisa abaixar a voz”, interrompeu o agente, “ela é surda também”.’

‘O noivo fazia sua primeira visita à casa da noiva em companhia do agente, e enquanto aguardava no salon que a família aparecesse, o agente chamou sua atenção para um armário com portas de vidro onde se exibia o mais fino conjunto de peças de prata. “Veja! Olhe lá! Por estas coisas você vê como são ricos.” - “Mas”, perguntou o desconfiado jovem, “não seria possível que estas coisas finas tivessem sido reunidas apenas para esta ocasião - que elas fossem tomadas emprestadas para dar impressão de riqueza?” - “Que idéia!”, protestou o agente. “Quem você acha que emprestaria alguma coisa a essa gente?”’

 

Nos três casos a mesma coisa ocorre. Uma pessoa que estava reagindo sempre da mesma forma, várias vezes em sucessão, repete tal modo de expressão na ocasião seguinte, quando este é inadequado e prejudicial às suas próprias intenções. Negligencia adaptar-se às necessidades da situação, cedendo ao automatismo do hábito. Assim, na primeira história o auxiliar esquece-se de que acompanhava o agente a fim de prejudicar o noivo presuntivo em favor da noiva proposta. E já que no início ele cumprira sua tarefa sublinhando as qualidades da noiva pela repetição, a cada vez, do que dela se dizia, prosseguindo por enfatizar sua corcunda, timidamente admitida e que ele devia ter minimizado. O agente na segunda história está tão fascinado pela enumeração dos defeitos e enfermidades da noiva que completa a lista com dados de seu próprio conhecimento, embora este não fosse seu negócio ou seu propósito. Na terceira história (o agente) deixa-se levar a tal ponto pela ânsia de convencer o jovem da riqueza da família que, a fim de demonstrar um argumento confirmatório, traz à baila algo que fatalmente lançará por terra todos os seus esforços. Em cada caso a ação automática triunfa sobre a conveniente mudança de pensamento e de expressão.

Isto é fácil de ver, mas há de ter um efeito perturbador quando notarmos que as três histórias têm tanto direito a serem chamadas ‘cômicas’ quanto nós de apresentá-las como chistes. O desvelamento de automatismo psíquico é uma das técnicas do cômico, exatamente como qualquer tipo de revelação ou autotraição. Repentinamente somos defrontados a esse ponto pelo problema da relação dos chistes com o cômico, relação que pretendíamos evitar. (Ver a introdução em [1].) São tais histórias apenas ‘cômicas’ e não ‘chistosas’? Estará a comicidade aqui operando os mesmos métodos dos chistes? E, novamente, o que constitui a característica peculiar dos chistes?

Devemos manter em vista que a técnica deste último grupo de chistes que examinamos consiste simplesmente na revelação do ‘raciocínio falho’. Mas somos obrigados a admitir que seu exame levou-nos muito mais à obscuridade que à compreensão. Contudo não abandonemos nossa esperança de que um conhecimento mais completo das técnicas dos chistes nos levará a um resultado que possa servir de ponto de partida a ulteriores descobertas.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud apresenta que as histórias cômicas também apresentam-se chistosas, como qualquer tipo de revelação ou de autotraição.

Mattanó aponta que as histórias cômicas também apresentam-se chistosas, como qualquer tipo de revelação ou de autotraição, pois como revelação diz o que não poderia ser dito de forma alguma e como autotraição revela-se como um golpe que atinge a si mesmo para expressar algo que não poderia ser dito sem esse golpe e sem essa traição ou autotraição. As histórias cômicas tem seus significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, desejos e desejos de dormir, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes, história de vida, taxa de imunidade, conclusões, interpretações e efeito despertador. O efeito despertador refere-se aqui ao efeito causado após a história cômica ser declarada, praticamente despertamos quando ela termina, com uma risada, um sorriso ou um susto ou qualquer outra resposta.

 

MATTANÓ

(21/03/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor as histórias cômicas também apresentam-se chistosas, como qualquer tipo de revelação ou de autotraição, pois como revelação diz o que não poderia ser dito de forma alguma e como autotraição revela-se como um golpe que atinge a si mesmo para expressar algo que não poderia ser dito sem esse golpe e sem essa traição ou autotraição. As histórias cômicas tem seus significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, desejos e desejos de dormir, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes, história de vida, taxa de imunidade, conclusões, interpretações e efeito despertador. O efeito despertador refere-se aqui ao efeito causado após a história cômica ser declarada, praticamente despertamos quando ela termina, com uma risada, um sorriso ou um susto ou qualquer outra resposta. Da mesma maneira os chistes utilizam as histórias cômicas para qualquer tipo de revelação ou de autotraição, através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas de trabalho que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.

 

MATTANÓ

(05/08/2025)

 

 

 

 

 

 

 

 

Os próximos exemplos de chistes, pelos quais prosseguiremos nossa investigação, oferecem uma tarefa mais fácil. Sua técnica, em particular, evoca-nos o que já conhecemos.

 

Primeiro, eis um chiste de Lichtenberg:

‘Janeiro é o mês em que fazemos votos de felicidade a nossos entes queridos e os meses restantes são aqueles em que estes votos não se cumprem.’

Desde que chistes como estes são caracterizados por sua sutileza antes que por sua força e operam por métodos discretos, começaremos por apresentar inúmeros deles, de modo a intensificar seu efeito:

‘A vida humana divide-se em duas metades. Na primeira desejamos a vinda da segunda, na segunda desejamos a volta da primeira.’

‘A experiência consiste em experimentar o que não desejávamos experimentar.’

(Os dois últimos são de Fischer, 1889[69-60].)

Esses exemplos lembram um grupo de que já tratamos, caracterizado pelo ‘uso múltiplo do mesmo material’ (ver em [1]). Em particular o último exemplo levantará a questão de por que não o incluímos naquele grupo em vez de introduzi-lo aqui em uma nova conexão. A ‘experiência’ é novamente descrita em seus próprios termos como o fora anteriormente o ‘ciúme’ (ver em [2]). Não me inclino por discutir muito seriamente essa classificação. Mas no que concerne aos outros dois exemplos (que são de natureza semelhante) penso que um outro fator é mais notável e mais importante que o múltiplo uso das mesmas palavras, que nesse caso nada tem a haver com o duplo sentido. Gostaria particularmente de acentuar que aqui se agenciam novas e inesperadas entidades, inter-relações de idéias, definições efetuadas mutuamente ou por referência a um terceiro elemento comum. Gostaria de denominar ‘unificação’ a esse processo que é claramente análogo à condensação pela compressão nas mesmas palavras. Assim as duas metades da vida são descritas através de uma relação mutual que se descobre existir entre elas: na primeira desejamos que a segunda viesse e na segunda desejamos que a primeira voltasse. Falando mais precisamente, duas relações mutuais muito semelhantes foram escolhidas para a representação. A similaridade de representação corresponde à similaridade das palavras que pode de fato recordar-nos o uso múltiplo do mesmo material: ‘desejar… vinda’ - ‘desejar…volta’. No chiste de Lichtenberg o mês de janeiro e os meses que com este contrastam são caracterizados por uma (outra vez, modificada) relação com um terceiro elemento: os votos de felicidade, recebidos no primeiro mês e não cumpridos nos demais. Eis, muito nítida, a distinção em relação ao uso múltiplo do mesmo material (que faz aproximar o duplo sentido).

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud ensina que existem chistes que falam de uma unificação pela proximidade das palavras e que fazem aproximar um duplo sentido.

Mattanó aponta que existem chistes que falam de uma unificação através de uma proximidade das palavras e que fazem aproximar um duplo sentido, inclusive os significados e sentidos, os contextos, mas não os conceitos, as funcionalidades, as simbologias, a linguagem, a topografia, as relações sociais, as gestalts e os insights, os desejos e os desejos de dormir, as fantasias, os esquecimentos, os lapsos de linguagem, os atos falhos, os conteúdos manifestos e conteúdos latentes, a história de vida, as conclusões, as interpretações, o efeito despertador, a taxa de imunidade, a taxa de mortalidade (a taxa de mortalidade depende da história de vida e da história do organismo do indivíduo, das suas condições clínicas. A psicanálise mitológica estuda as condições psíquicas, comportamentais e sociais do paciente e que levaram-no ao óbito, construindo a taxa de mortalidade e seu histórico de mortalidade). Hoje dentro do histórico de mortalidade na investigação do óbito poderia constar a lavagem cerebral, a telepatia, o novo coronavírus, o H1N1, o vírus da dengue, o diabetes mielitus, a obesidade, a violência social, sexual, moral, a pornografia e o tráfico de pessoas, a escravidão, a guerra, a loucura, o genocídio, o tráfico de drogas, o terrorismo, a prostituição, a AIDS, o estupro e o estupro virtual, a extorsão, a vingança, a perseguição, a fome e a miséria, a pobreza, o Ebola, a discriminação, a intolerância e a intolerância religiosa, a perseguição religiosa, os crimes de ódio e o racismo, a má distribuição de riquezas e o acúmulo de riquezas, a economia e o dinheiro, a sexualidade e o prazer, a virgindade, a gravidez, a família, a escola, o trabalho, os amigos e amigas, as armas, o luta, a perfeição, o combate, a academia, a glória humana, o poder e a riqueza, os crimes, o roubo e a formação de organizações criminosas, etc..

 

MATTANÓ

(21/03/2020)

 

 

A Psicanálise do Amor estabelece que existem chistes que falam de uma unificação através de uma proximidade das palavras e que fazem aproximar um duplo sentido, inclusive os significados e sentidos, os contextos, mas não os conceitos, as funcionalidades, as simbologias, a linguagem, a topografia, as relações sociais, as gestalts e os insights, os desejos e os desejos de dormir, as fantasias, os esquecimentos, os lapsos de linguagem, os atos falhos, os conteúdos manifestos e conteúdos latentes, a história de vida, as conclusões, as interpretações, o efeito despertador, a taxa de imunidade, a taxa de mortalidade (a taxa de mortalidade depende da história de vida e da história do organismo do indivíduo, das suas condições clínicas. A psicanálise mitológica estuda as condições psíquicas, comportamentais e sociais do paciente e que levaram-no ao óbito, construindo a taxa de mortalidade e seu histórico de mortalidade). Hoje dentro do histórico de mortalidade na investigação do óbito poderia constar a lavagem cerebral, a telepatia, o novo coronavírus, o H1N1, o vírus da dengue, o diabetes mielitus, a obesidade, a violência social, sexual, moral, a pornografia e o tráfico de pessoas, a escravidão, a guerra, a loucura, o genocídio, o tráfico de drogas, o terrorismo, a prostituição, a AIDS, o estupro e o estupro virtual, a extorsão, a vingança, a perseguição, a fome e a miséria, a pobreza, o Ebola, a discriminação, a intolerância e a intolerância religiosa, a perseguição religiosa, os crimes de ódio e o racismo, a má distribuição de riquezas e o acúmulo de riquezas, a economia e o dinheiro, a sexualidade e o prazer, a virgindade, a gravidez, a família, a escola, o trabalho, os amigos e amigas, as armas, o luta, a perfeição, o combate, a academia, a glória humana, o poder e a riqueza, os crimes, o roubo e a formação de organizações criminosas, etc.. Da mesma forma existem chistes através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura, que falam de uma unificação através de uma proximidade das palavras e que fazem aproximar um duplo sentido, inclusive os significados e sentidos, os contextos, mas não aproximam os conceitos, as funcionalidades, as simbologias, a linguagem, a topografia, as relações sociais, as gestalts e os insights, os desejos e os desejos de dormir, as fantasias, os esquecimentos, os lapsos de linguagem, os atos falhos, os conteúdos manifestos e conteúdos latentes, a história de vida, as conclusões, as interpretações, o efeito despertador, a taxa de imunidade, a taxa de mortalidade, pois fogem à regra do duplo sentido e da unificação das palavras, indicando o uso múltiplo do mesmo material.

 

MATTANÓ

(06/08/2025)  

 

 

 

 

Eis um claro exemplo de chiste de unificação que dispensa qualquer explicação:

 

’O poeta francês J. B. Rousseau escreveu uma “Ode à Posteridade”. Voltaire era de opinião que o poema não merecia sobreviver e chistosamente comentou: “Esse poema não alcançará seu destinatário.”’ (Fischer, 1889 [123].)

Esse último exemplo chama atenção para o fato de que é essencialmente a unificação que jaz ao fundo dos chistes que podem ser descritos como ‘respostas prontas’. (ver em [1]) Pois a réplica consiste em que a defesa, ao se encontrar com a agressão, ‘vira a mesa sobre alguém’ ou ‘paga a alguém com a mesma moeda’ - ou seja, consiste em estabelecer uma inesperada unidade entre ataque e contra-ataque. Por exemplo:

‘Um estalajadeiro tinha um panarício no dedo e um padeiro lhe disse: “Você deve tê-lo arranjado pondo o dedo em sua cerveja”. “Não foi por isso”, retrucou o estalajadeiro, “é que meti um pedaço do seu pão debaixo de minha unha.”’ (De Überhorst (1900, 2).)

‘Um Sereníssimo estava dando uma volta por suas províncias e notou na multidão um homem, extraordinariamente semelhante à sua própria nobre pessoa. Acenou, convocando-o, e perguntou-lhe: “Sua mãe esteve alguma vez a serviço do Palácio?” - “Não, Alteza”, foi a réplica, “mas meu pai esteve.”’

‘Em um de seus passeios a cavalo aconteceu ao Duque Charles de Württemberg encontrar um tintureiro, ocupado em seu ofício. Apontando o cavalo cinza que estava cavalgando, o Duque bradou: “Pode tingi-lo de azul?” “Naturalmente, Alteza”, foi a resposta, “se ele suportar a fervura.” [Fischer, 1889, 107.]

Nesse excelente tu quoque, em que a uma questão sem sentido oferece-se uma resposta igualmente impossível, há um outro fator técnico operando, o qual estaria ausente se o tintureiro tivesse respondido: “Não, Alteza. Tenho medo de que o cavalo não suporte a fervura.”

A unificação tem um outro instrumento técnico, de muito especial interesse, a seu dispor: a conexão pela conjunção ‘e’. As coisas concatenadas dessa forma ficam de fato conectadas: não podemos deixar de entendê-lo assim. Por exemplo, quando Heine comenta sobre a cidade de Göttingen em Harzreise: ‘Falando de um modo geral, os habitantes de Göttingen dividem-se em estudantes, professores, filisteus e asnos’, tomamos este grupamento exatamente no sentido que Heine enfatiza em um acréscimo à sentença: ‘E essas quatro classes estão divididas de forma absolutamente nítida’. Ou, ainda, quando [ibid.] ele menciona a escola em que tivera de suportar ‘tanto Latim, expulsões e Geografia’, esta série, tornada ainda mais transparente pela posição das ‘expulsões’ entre os nomes das duas matérias, fala-nos que a inequívoca posição dos alunos com relação às expulsões se estenderia decerto ao Latim e à Geografia também.

Entre os exemplos dados por Lipps [1898, 177] de ‘enumeração chistosa’ (‘coordenação’) encontramos as seguintes linhas citadas como intimamente aparentadas aos ‘estudantes, professores, filisteus e asnos’ de Heine:

 

Mit einer Gabel und mit Müh’

Zog ihn die Mutter aus der Brüh.

 

[Com um forcado e muito esforço

Sua mãe pescou-o do ensopado.]

 

É como se (comenta Lipps) o Müh [esforço, dificuldade] fosse um instrumento como o forcado. Sentimos, entretanto, que essas linhas, embora cômodas, estão bem longe de constituir um chiste, enquanto a lista de Heine, sem nenhuma dúvida, o é. Podemos talvez evocar mais tarde esses exemplos, quando não necessitarmos evitar o problema da relação entre a comicidade e os chistes. [Ver em [1].]

 

 

[10]

 

Observamos no exemplo do Duque e do tintureiro que tal chiste por unificação não persistiria se o tintureiro replicasse: ‘Não, tenho medo de que o cavalo não suporte a fervura’. Mas sua resposta real foi: ‘Sim, Alteza, se ele suportar a fervura’. A substituição do realmente apropriado não por um sim constitui um novo método técnico do chiste, cujo emprego perseguiremos em alguns outros exemplos.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem apresentar a unificação a uma questão sem sentido onde oferece-se uma resposta igualmente impossível, uma conexão pela junção ¨e¨ que unifica o igualmente impossível.

Mattanó aponta que os chistes podem apresentar a unificação a uma questão sem sentido onde oferece-se uma resposta igualmente impossível, ou seja, sem sentido, que é ligada ou unificada pela conexão e junção ¨e¨ que unifica o igualmente impossível.

Percebe-se que os chistes tem seu contexto e sua época, seu momento sócio-histórico, pois o que pode ser igualmente impossível e sem sentido há 100 anos, como tingir um cavalo de azul, hoje 100 anos depois pode parecer normal, possível e com sentido.

 

MATTANÓ

(22/03/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes podem apresentar a unificação a uma questão sem sentido onde oferece-se uma resposta igualmente impossível, ou seja, sem sentido, que é ligada ou unificada pela conexão e junção ¨e¨ que unifica o igualmente impossível. Da mesma forma o chiste pode unificar o igualmente impossível através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura, da metáfora que é a própria Sagrada Escritura!

Percebe-se que os chistes tem seu contexto e sua época, seu momento sócio-histórico, pois o que pode ser igualmente impossível e sem sentido há 100 anos, como tingir um cavalo de azul, hoje 100 anos depois pode parecer normal, possível e com sentido. Da mesma forma o chiste pode unificar o igualmente impossível através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura que são, justamente, uma metáfora!

 

MATTANÓ
(06/08/2025)

 

 

 

 

 

Um chiste similar ao que acabamos de mencionar (também citado por Fischer [1889, 107-8]) é mais simples:

‘Frederico, o Grande, ouviu falar de um pregador na Silésia que tinha a reputação de entrar em contato com os espíritos. Mandou buscar o homem e recebeu-o com a pergunta “Você pode conjurar os espíritos?”. A resposta foi: “Às ordens de sua Majestade. Mas eles não vêm’’.’ É muito óbvio aqui que o método usado no chiste consiste simplesmente em substituir a única resposta possível ‘não’ pelo seu contrário. A fim de efetivar a substituição, foi necessário acrescentar um ‘mas’ ao ‘sim’, de modo que ‘sim’ e ‘mas’ equivalessem semanticamente a ‘não’.

A ‘representação pelo oposto’, como a chamaremos, serve de vários modos à elaboração do chiste. Nos dois exemplos seguintes aparece quase em estado puro:

‘Esta dama se assemelha em muitos aspectos à Venus de Milo: ela é, também, extraordinariamente velha, não tem dentes e há manchas brancas na superfície amarelada de seu corpo.’ (Heine)

Eis uma representação da fealdade através da semelhança com o que há de mais belo. É verdade que tais semelhanças só podem existir em qualidades que são expressas ou por termos com duplo sentido ou por detalhes desimportantes. A última característica aplica-se a nosso segundo exemplo - ‘O Grande Espírito’, de Lichtenberg:

‘Une em si mesmo as características dos maiores entre os homens. Tem o porte da cabeça torto como Alexandre: teve sempre que usar um toupet como César; podia beber café como Leibnitz; e desde que adequadamente instalado em sua poltrona, esquecia-se de comer e de beber como Newton, como este tendo que ser despertado; usava sua peruca como Dr. Johnson, e sempre deixava um dos botões da braguilha desabotoado como Cervantes.’

De uma viagem à Irlanda, Von Falki (1897, 271) trouxe um exemplo particularmente bom de representação pelo oposto, exemplo em que não se faz o mínimo uso de palavras com duplo sentido. A cena ocorre numa exposição de museu de cera (que poderia ser o de Madame Tussaud). Um guia conduzia um grupo de visitantes jovens e velhos de figura a figura, enquanto as explicava: ‘Este é o Duque de Wellington e seu cavalo’, explicou ele. Em conseqüência, perguntou uma jovem dama: ‘Qual é o Duque de Wellington e qual é seu cavalo?’ ‘Qual queira, minha bela jovem’, foi a resposta. ‘Você paga a entrada e faz sua escolha.’

Seria esta a redução do chiste irlandês: ‘Que falta de vergonha as coisas que estas pessoas ousam oferecer ao público nestes museus de cera! Não se pode distinguir entre o cavalo e seu cavaleiro. (Exagero faceto.) E é para isso que se paga!’ Essa exclamação indignada é então dramatizada, baseada em uma pequena ocorrência. No lugar do público em geral aparece só uma dama e é particularizada a figura do cavaleiro: necessariamente o Duque de Wellington, extremamente popular na Irlanda. Mas o descaramento do proprietário ou guia, que extrai dinheiro dos bolso do povo nada oferecendo em troca, é representado pelo contrário - por um discurso em que ele se jacta de ser consciencioso homem de negócios, que não tem outra coisa mais próxima ao coração que o respeito pelos direitos que o povo adquire pagando. Podemos agora verificar que a técnica desse chiste não é bastante simples. Na medida em que capacita ao trapaceiro insistir na sua honestidade, classifica-se como um caso de representação pelo oposto; mas na medida em que (o trapaceiro) o faz numa ocasião em que deles se requer coisa muito diferente - replicando com a respeitabilidade do negócio quando se espera a identificação das figuras - temos um caso de deslocamento. A técnica do chiste consiste em uma combinação dos dois métodos.

Nenhuma grande distância separa esse exemplo de um pequeno grupo que poderia ser descrito com constituído de chistes de ‘exageração’. Nestes o ‘sim’ que ocorreria na redução é substituído por um ‘não’ que tem, entretanto, a despeito de seu conteúdo, a força de um ‘sim’ intensificado, e vice-versa. Uma negativa é um substitutivo para uma confirmação exagerada. Assim, por exemplo, no epigrama de Lessing.

 

Die gute Galathee! Man sagt, sie shwärz’ ihr Haar;

Da doch ihr haar schon shwarz, als sie es kaufte, war.

 

[A boa Galatéia tinge seus cabelos de negro, até os pensamentos;

E seus cabelos já eram negros quando os comprou.]

 

Ou a maliciosa defesa da filosofia por Lichtenberg:

‘Há mais coisas no céu e na terra do que sonha vossa filosofia’, disse o Príncipe Hamlet desdenhosamente. Lichtenberg sabia que essa condenação não era ainda severa o bastante pois não levava em conta todas as objeções que podiam ser feitas à filosofia. Acrescentou, portanto, o que faltava: ‘Mas há também na filosofia muita coisa que não é encontrada no céu ou na terra’. Seu acréscimo de fato enfatiza a maneira pela qual a filosofia nos compensa da insuficiência que Hamlet censura. Tal compensação, porém, implica uma outra reprovação ainda maior.

Dois chistes de judeus, embora de um tipo vulgar, são ainda mais claros, já que se libertam de todo vestígio de deslocamento:

‘Dois judeus discutiam sobre banhos. “Tomo banho anualmente”, disse um deles, “quer precise ou não”.’

 

É óbvio que essa insistência jactante na própria limpeza serve apenas para convencer-nos de sua sujeira.

‘Um judeu notou restos de comida na barba de um outro. “Posso dizer-lhe o que comeu ontem.” - “Diga-me, então,” - “Pois bem, lentinhas.” - “Errado: isso foi anteontem!”’

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que o chiste apresenta-se pela redução e pelo duplo sentido, pela negação, pela substituição, pela representação pelo oposto e pelo deslocamento.

Mattanó aponta que o chiste apresenta-se pela redução, pelo duplo sentido, pela negação, pela substituição, pela representação pelo oposto e pelo deslocamento de seus significados e sentidos, de seus contextos e funcionalidades, comportamentos e topografias, linguagens e relações sociais, gestalts e insights, e é por isso que Mattanó apresentou dificuldades no comportamento e na aprendizagem em 1995 quando começou a apresentar o comportamento chistoso ou da ideia da pulsão auditiva que foi acompanhado de tortura e lavagem cerebral por meio de telepatia e conhecimento manipulado sem consentimento que é prática de crime no Brasil, gerando dificuldades psíquicas e comportamentais, de relacionamento social, educacionais e trabalhistas, familiares e religiosas que se propagaram e contaminaram toda a sociedade e resto do mundo por meio do curandeirismo e do charlatanismo, que também são crimes no Brasil, acrescidos de oferta de trabalho ruinoso por parte da Rede Globo de Televisão em 1998, o que gerou um desequilíbrio psíquico e comportamental no indivíduo que já era torturado, explorado e estuprado na UEL e em Londrina e nos mass mídias, inclusive por artistas, que queriam assim aumentar a violência para toda a sua família e para ele até o fim de sua vida, inclusive com vitrine viva de sexo explícito para toda a sua família através de Osny Mattanó Júnior ou de outro meio telepático divulgando isto para todo o mundo, inclusive para as Olimpíadas, para as Copas do Mundo de Futebol, para a Fórmula 1, para as reuniões da ONU, para as reuniões do G7, do G20, dos BRICS, para as celebrações eucarísticas, religiosas e para as celebrações do Papa no mundo e no Vaticano, etc., simplesmente ofendendo todo o mundo com pornografia barata e humilhação, com a pior forma de violência telepática do mundo, para assassinarem a mim e a minha família porque somos Católicos Apostólicos Romanos, não há outro motivo! A NASA nunca divulga que existem extraterrestres, portanto não existem extraterrestres e eu não sou uma ameaça para o mundo!

 

MATTANÓ

(17/04/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor o chiste apresenta-se pela redução, pelo duplo sentido, pela negação, pela substituição, pela representação pelo oposto e pelo deslocamento de seus significados e sentidos, de seus contextos e funcionalidades, comportamentos e topografias, linguagens e relações sociais, gestalts e insights, e é por isso que Mattanó apresentou dificuldades no comportamento e na aprendizagem em 1995 quando começou a apresentar o comportamento chistoso ou da ideia da pulsão auditiva que foi acompanhado de tortura e lavagem cerebral por meio de telepatia e conhecimento manipulado sem consentimento que é prática de crime no Brasil, gerando dificuldades psíquicas e comportamentais, de relacionamento social, educacionais e trabalhistas, familiares e religiosas que se propagaram e contaminaram toda a sociedade e resto do mundo por meio do curandeirismo e do charlatanismo, que também são crimes no Brasil, acrescidos de oferta de trabalho ruinoso por parte da Rede Globo de Televisão em 1998, o que gerou um desequilíbrio psíquico e comportamental no indivíduo que já era torturado, explorado e estuprado na UEL e em Londrina e nos mass mídias, inclusive por artistas, que queriam assim aumentar a violência para toda a sua família e para ele até o fim de sua vida, inclusive com vitrine viva de sexo explícito para toda a sua família através de Osny Mattanó Júnior ou de outro meio telepático divulgando isto para todo o mundo, inclusive para as Olimpíadas, para as Copas do Mundo de Futebol, para a Fórmula 1, para as reuniões da ONU, para as reuniões do G7, do G20, dos BRICS, para as celebrações eucarísticas, religiosas e para as celebrações do Papa no mundo e no Vaticano, etc., simplesmente ofendendo todo o mundo com pornografia barata e humilhação, com a pior forma de violência telepática do mundo, para assassinarem a mim e a minha família porque somos Católicos Apostólicos Romanos, não há outro motivo! A NASA nunca divulga que existem extraterrestres, portanto não existem extraterrestres e eu não sou uma ameaça para o mundo! Ameaça é quem assassina testemunhas destes crimes e de tantos outros por corrupção, ganância e loucura, por poder e desejo sexual! Da mesma forma o chiste através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura, de suas metáforas, apresenta-se pela redução, pelo duplo sentido, pela negação, pela substituição, pela representação pelo oposto e pelo deslocamento de seus significados e sentidos, de seus contextos e funcionalidades, comportamentos e topografias, linguagens e relações sociais, gestalts e insights, que apóiam-se em suas ferramentas de trabalho que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.

 

MATTANÓ

(06/08/2025)

 

 

 

 

O exemplo seguinte é um excelente chiste de ‘exageração’, em que se pode facilmente reconstruir a representação pelo oposto:

‘O rei condescendeu em visitar uma clínica cirúrgica, lá deparando com um professor que executava a amputação de uma perna. Acompanhou todos os estágios com altas expressões de sua real satisfação: “Bravo! bravo! meu caro professor!” Quando a operação terminou, o professor aproximou-se dele e perguntou-lhe com uma profunda reverência: “Vossa Majestade ordena que eu ampute também a outra perna?”

‘Os pensamentos do professor durante o aplauso real não poderiam decerto manifestar-se inalterados: ‘‘Parece que estou amputando a perna desse pobre sujeito por ordem do rei e para sua real satisfação. Afinal existem realmente outras razões para a operação’’. Vai então ao rei e lhe diz: “Não tenho outra razão para executar uma operação que as ordens de Vossa Majestade. O aplauso com que Vossa Majestade me honrou fez-me tão feliz que só aguardo as ordens de Vossa Majestade para amputar também o membro são”.’ Dessa forma ele consegue fazer-se entendido dizendo o contrário daquilo que pensa mas deve guardar para si mesmo. Tal oposto é uma exageração que não pode ser acreditada.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud revela que os chistes revelam o seu oposto pela exageração que não pode ser acreditada.

Mattanó aponta que os chistes revelam o seu oposto pela exageração que não pode ser acreditada em função de seus significados e sentidos, de seus contextos, relações sociais, linguagens e insights que demonstram seu caráter de exageração pelo oposto impossibilitando ou dificultando a crença nesse chiste, pois é absurdo e incoerente, atribui um exagero que nega a possibilidade de fé nesse chiste diante de tal personagem, pois o exagero pertence a personagem em seu mundo ideal, mas não pertence ao mundo real dessa personagem que se vê em seu próprio oposto diante do chiste.

 

MATTANÓ

(30/04/2020)

 

 

Mattanó aponta que o chiste não revela apenas o ignorante e sem sentido, mas também o com um sentido intelectual e linguístico, semântico, através dos jogos de linguagem, como o trocadilho, e que damos importância aos chistes de indivíduos mais educados e economicamente mais favorecidos do que aos chistes de indivíduos menos ou nada educados e economicamente menos favorecidos, pois denotam uma cultura e em saber, um conhecimento que se expressa também através da telepatia e da lavagem cerebral, em chistes com lavagem cerebral ou conhecimento telepático onde o decodificador decifra as mensagens dos chistes visualizando as imagens em avatares que são projetadas nas mensagens como ruídos de difícil decodificação, em função da lavagem cerebral e da exploração e do abuso da afetividade e da vida psíquica e comportamental dos comunicadores.

Chistes também produzem economia. Chistes ajudam na acumulação de riquezas e na distribuição dessas riquezas através das suas mensagens e argumentos que podem reforçar ou extinguir comportamentos associados a produção de economia e de riquezas, e assim de combate a pobreza e a miséria, a fome e a desigualdade social; portanto os chistes podem ter um cunho humanitário e social, político e econômico bastante abrangente.

Chistes podem até mesmo ter seu caráter espiritual. Podemos lidar com chistes em Segredos e Mensagens de Nossa Senhora ou de Deus, como em Medjugorje, onde os chistes constituem parte de Segredos de Nossa Senhora através do Amor de Deus que estuda os chistes neste livro por causa de um problema causado na Universidade Estadual de Londrina em 1995 no curso de Psicologia; portanto os chistes também tem um lado sobrenatural e espiritual.

 

MATTANÓ

(20/07/2020)

 

 

Mattanó aponta que os chistes podem travar uma luta contra a verdade, impondo significados e sentidos que ditam falsidades e mentiras através de regras ou contingências em meio ou não a contextos que podem deflagrar a loucura, ou a inteligência e a genialidade, revelando que nem sempre a verdade cura, mas os significados e os sentidos dela, até mesmo os chistes.

 

MATTANÓ

(25/07/2020)

 

 

Mattanó aponta que filogenética e ontogenéticamente o sexo não é reforçador, pois dura pouco, ficamos feios e obesos com o tempo, com doenças e transtornos mentais e sexuais que podem levar a impotência sexual, por exemplo.

 

MATTANÓ

(19/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que a psique, o comportamento, os chistes, os arquétipos, o estilo de vida, as relações sociais, a aprendizagem, o inconsciente, o pre-consciente e o consciente, o ego, o superego e o id, etc., tem uma função consoladora.

 

MATTANÓ

(19/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que o comportamento verbal estrutura o comportamento, assim como a linguagem estrutura o inconsciente, e o comportamento estrutura as relações sociais!

 

MATTANÓ

(24/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que se o comportamento sexual virtual através dos mass mídias como a televisão ao vivo só serve para masturbação individual e solitária, impedindo o contato sexual ou o sexo, imagine então o assassinato e o roubo ou o terror, só a influência dos mass mídias é capaz de realizar modificação no comportamento da massa através da argumentação que atinge a vontade e modifica a opinião pública levando o indivíduo ou a massa a este ou àquele comportamento como o sexual, homicida, terrorista, violento, criminoso, larápio, contagioso, transtornado, delinquente, viril, heroico, trapaceiro, vingador, de extorsão, estuprador, de lavagem cerebral, torturador, etc..

 

MATTANÓ

(24/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que se os indivíduos ou a população e a massa receber uma formação e uma educação para lidar com a televisão e os mass mídias eles perderão o significado e o sentido de liberdade, de prazer e de família! Pois as mídias e a televisão significam e tem o sentido de liberdade, prazer e de família em todo o mundo, até mesmo na formação profissional dos comunicólogos! Desrespeitar isto é criar uma falsidade ideológica absurda e alienante, é criar monstros e monstruosidades como a lavagem cerebral e a tortura, a extorsão e a vingança, o estupro e o estupro virtual, a violência e o abuso sexual e de poder, e o abuso de autoridade!

 

MATTANÓ

(24/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que uma Psicologia dos Mandatários deve priorizar um código de contingências para relações entre diferentes sistemas ideológicos sem discriminar e nem generalizar ou negligenciar qualquer um deles impondo seus próprios valores e sistemas de leis e condutas morais, mas com abertura para o novo de modo que o novo seja como uma Hóstia Viva a ser recebida pelo fiel que segue sua regra fielmente até o desenrolar do momento em que comungará, ou seja, partilhará da experiência e do Corpo e Sangue de Cristo, do mundo, do Filho, da Criação, que é concebida com Amor e se estabelece como Filho através da Carne como Corpo e Sangue, como mundo, como Filho, que vive e morre para que ressuscite e volte dos mortos oferecendo a Vida Eterna a humanidade que comunga dessa experiência através da Hóstia Viva que se faz milagrosamente nas Palavras e Atitudes do Padre que é o próprio Cristo que no Amor é novamente confirmado como Cristo Crucificado nas Palavras e nas Atitudes por meio do Conhecimento ou do Pensamento, ou seja, da Voz de Deus. É o Conhecimento e o Pensamento quem despertam as mudanças comportamentais e não o comportamento, nosso organismo se comporta o tempo todo e não mudamos nosso comportamento o tempo todo, mas quando percebemos algo com o conhecimento e o pensamento mudamos o nosso comportamento, temos comportamentos internos em músculos, glândulas, órgãos e sistemas e não mudamos de comportamento público, mas quando temos uma percepção de um conhecimento e com um pensamento podemos mudar nosso comportamento, portanto aceitar as diferenças e os pensamentos e os conhecimentos torna-se aceitar a própria vida e a vida do próximo, torna-se aceitar a Hóstia Viva e o milagre de Deus, pois Deus fala através de uma Voz, a Voz de Jeová e de Jesus, inclusive pela Voz de Maria que se manifesta pela consciência, em sonhos, em pensamentos, em visões, em sinais, em mensagens, em profecias, em milagres, em testemunhos de Amor, de Graça e de Misericórdia, em testemunhos de Paz.

 

MATTANÓ

(26/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que primeiro o aluno aprende com a Caixa de Skinner a teoria behaviorista e só depois aprende o Mundo de Skinner através do conhecimento despertado pela cognição influenciada pela psicologia e pela filosofia, e até pela biologia, que por sua vez desperta a psicanálise e a psicanálise mitológica. O Mundo de Skinner, segundo Mattanó, é pois, o próprio mundo ou a própria Caixa de Skinner que representa o mundo inteiro, ou seja, como a Caixa de Skinner é o Mundo de Skinner e vice-versa.

 

MATTANÓ

(26/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que a associação entre símbolos + condensamento + deslocamento + intencionalidade + significado e sentido + Gestalt e insight + funcionalidade + conceito + contexto + conteúdo manifesto e conteúdo latente = pulsão auditiva e o normal ou transtorno mental.

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que devemos buscar em outros períodos de nossa história ou em outros séculos a educação ou o modelo de educação que precisamos hoje para determinada camada da população que não encontramos solução educativa, como por exemplo, os mendigos, devido ao seu estado bio-psico-social, assim o modelo de educação do Brasil colônia atualizado pode nos auxiliar, pois os indivíduos, de acordo com estudos, se assemelham bio-psico-socialmente e até filosófica e espiritualmente.

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes revelam o seu oposto pela exageração que não pode ser acreditada em função de seus significados e sentidos, de seus contextos, relações sociais, linguagens e insights que demonstram seu caráter de exageração pelo oposto impossibilitando ou dificultando a crença nesse chiste, pois é absurdo e incoerente, atribui um exagero que nega a possibilidade de fé nesse chiste diante de tal personagem, pois o exagero pertence a personagem em seu mundo ideal, mas não pertence ao mundo real dessa personagem que se vê em seu próprio oposto diante do chiste. Da mesma forma os chistes podem apresentar o seu oposto pela exageração dificultando a crença nesse chiste através de significados e sentidos absurdos e incoerentes, que podem surgir através da realidade e do mundo virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura que podem exagerar no drama de um personagem ou no avatar de um personagem negando a possibilidade de fé nesse chiste.

 

MATTANÓ

(07/08/2025)

 

 

 

 

 

 

Como mostram esses exemplos, a representação pelo oposto é um instrumento da técnica do chiste usado freqüentemente e operando com grande poder. Mas há algo que não devemos desconsiderar: essa técnica não é um absoluto peculiar aos chistes. Quando Marco Antônio, após um longo discurso no Fórum onde reverteu a atitude emocional de sua audiência em relação ao cadáver de César, finalmente exclamou uma vez mais:

‘For Brutus is an honourable man…’

ele sabe que o povo agora lhe devolverá aos gritos o sentido verdadeiro de suas palavras:

‘They were traitors: honourable men!’

Ou quando Simplicissimus descreve uma coleção de incríveis exemplos de brutalidade e cinismo com expressões como ‘homens de sentimento’, isso é também uma representação pelo oposto. A única técnica que caracteriza a ironia é a representação pelo contrário. Além do mais já lemos e ouvimos falar sobre ‘chiste irônicos’. Não se pode portanto duvidar mais de que a técnica sozinha seja insuficiente para caracterizar a natureza dos chistes. Mas por outro lado, perdura como fato incontrovertido que, uma vez desfeita a técnica do chiste, este desaparece. Por enquanto podemos achar difícil pensar como podem ser reconciliados os dois pontos fixos a que chegamos na explicação dos chistes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a representação pelo oposto caracteriza a técnica da representação pelo contrário que é peculiar aos chistes irônicos.

Mattanó aponta que os chistes irônicos são construídos a partir da representação pelo contrário, pela representação pelo oposto que fundamente a sua incoerência e absurdo, a sua falta de sentido e de significado, a sua fuga da realidade, que desaparece quando a técnica do chiste é desfeita, ou seja, quando desfazemos a representação pelo contrário ou pelo oposto. Notamos que os significados e os sentidos incoerentes e absurdos que desaparecem com o cessar dessa técnica do chiste são substituídos por significados e sentidos coerentes.

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud explica que a representação pelo oposto caracteriza a técnica da representação pelo contrário que é peculiar aos chistes irônicos. Da mesma forma a representação pelo oposto que é peculiar aos chistes irônicos também pode surgir no mundo e na realidade virtuais, na Palavra e na Sagrada Escritura e em suas ferramentas de trabalho.

Mattanó aponta que os chistes irônicos são construídos a partir da representação pelo contrário, pela representação pelo oposto que fundamente a sua incoerência e absurdo, a sua falta de sentido e de significado, a sua fuga da realidade, que desaparece quando a técnica do chiste é desfeita, ou seja, quando desfazemos a representação pelo contrário ou pelo oposto. Notamos que os significados e os sentidos incoerentes e absurdos que desaparecem com o cessar dessa técnica do chiste são substituídos por significados e sentidos coerentes. Da mesma forma a representação pelo contrário ou pelo oposto nos revela incoerência e absurdo que pode ser desfeita por meio da coerência, neste caso do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas de trabalho.

 

MATTANÓ

(07/08/2025)

 

 

 

 

Se a representação pelo contrário é um dos métodos técnicos dos chistes, podemos esperar que os chistes possam também fazer uso de seu oposto - a representação por alguma coisa similar ou afim. A ulterior evolução de nossa pesquisa de fato há de mostrar que esta é a técnica de um novo e particularmente compreensivo grupo de chistes conceptuais. Descreveremos a peculiaridade desta técnica muito mais apropriadamente se dissermos, ao invés da representação por alguma coisa ‘afim’, representação por algo ‘correlacionado’ ou ‘conexo’. Efetivamente começaremos por esta última característica e a descreveremos imediatamente com um exemplo.

Eis uma anedota americana: ‘Dois homens de negócio, não particularmente escrupulosos, conseguiram, por meio de uma série de empreendimentos de alto risco, acumular grande fortuna, e faziam agora sérios esforços para introduzir-se na boa sociedade. Um método, que impressionou-os como de provável êxito, era ter seus retratos pintados pelo mais famoso e mais bem pago artista da cidade, cujos quadros gozavam de alta reputação. As preciosas telas foram exibidas pela primeira vez em um grande sarau e os próprios anfitriões conduziram o crítico e connaisseur de arte mais influente até a parede de onde pendiam os retratos lado a lado, para desfrutar o seu admirado julgamento a respeito. Após estudar os trabalhos por longos instantes, o crítico balançou a cabeça como se algo estivesse faltando e indicando o espaço vazio entre os quadros, perguntou calmamente: “Mas onde está o Salvador?”’ (I.e. “Não vejo o quadro do Salvador.”)

O sentido deste comentário é claro. Tratamos ainda uma vez da questão de representar alguma coisa, que não pode ser expressa diretamente. Como ocorre esta ‘representação indireta’? Partindo da representação dada no chiste, reconstituímos o trajeto inverso através de uma série de associações e inferências facilmente estabelecíveis.

Podemos adivinhar pela pergunta ‘Onde está o Salvador? Onde a imagem do Salvador?’ que a visão dos dois quadros recordou ao locutor uma visão semelhante, familiar a ele, que incluía entretanto um elemento ora omitido - a figura do Salvador entre duas outras. Há apenas uma situação desse tipo: Cristo crucificado entre dois ladrões. Os chiste confere proeminência ao elemento omitido. A similaridade apóia-se em informação transmitida pelo chiste, as figuras pendentes à direita e à esquerda do Salvador; pode consistir apenas no fato de que os quadros pendentes das paredes são imagens de ladrões. O que o crítico pretendia dizer era simplesmente: ‘Vocês são um par de patifes’, ou, em maior detalhe: ‘Que me importam os retratos de vocês? O certo é que são uma dupla de patifes!’ E efetivamente ele termina dizendo isso através de algumas associações e inferências, utilizando o método que denominamos de ‘alusão’.

Recordemos imediatamente em que parte já deparamos com a alusão - numa conexão, a saber, com o duplo sentido. Quando dois sentidos são expressos por uma palavra, sendo um deles tão mais freqüente e usual que desde logo nos ocorre, enquanto o segundo é mais fora de mão e portanto, menos proeminente, propomos referir isto como ‘duplo sentido com uma alusão’ (ver em [1]). Em todo um conjunto de exemplos já examinados constatamos que sua técnica não era simples e percebemos agora que o fator de complicação deles era a alusão. (Veja-se, por exemplo, o chiste de inversão sobre a esposa que tem(se) dado um pouco, ganhando portanto muito dinheiro (ver em [2]) ou o chiste absurdo do homem que respondia às congratulações pelo nascimento de seu filho mais novo dizendo que era notável o que podiam realizar as mãos humanas (ver em [3]).)

Na anedota americana defrontamos uma alusão sem duplo sentido e verificamos que sua característica é a substituição por algo que lhe seja vinculado em uma conexão conceptual. Pode-se facilmente imaginar que haja mais de um tipo de conexão utilizável. A fim de que não nos percamos em um labirinto de detalhes, discutiremos apenas as variações mais marcantes, e ainda assim, apenas alguns exemplos destas.

A conexão usada para a substituição pode ser simplesmente uma semelhança fônica, de modo que essa subespécie torna-se análoga ao grupo que entre os chistes verbais compreende os trocadilhos. Aqui, no entanto, não se trata de semelhança fônica entre duas palavras, mas entre sentenças inteiras, expressões características, e assim por diante.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem fazer a alusão - numa conexão, a saber, com o duplo sentido. Quando dois sentidos são expressos por uma palavra, sendo um deles tão mais freqüente e usual que desde logo nos ocorre, enquanto o segundo é mais fora de mão e portanto, menos proeminente, propomos referir isto como ‘duplo sentido com uma alusão’ e/ou uma alusão sem duplo sentido e verificamos que sua característica é a substituição por algo que lhe seja vinculado em uma conexão conceptual.

Mattanó aponta que os chistes podem fazer a alusão - numa conexão, a saber, com o duplo sentido. Quando dois sentidos são expressos por uma palavra, sendo um deles tão mais freqüente e usual que desde logo nos ocorre, enquanto o segundo é mais fora de mão e portanto, menos proeminente, propomos referir isto como ‘duplo sentido com uma alusão’ e/ou uma alusão sem duplo sentido e verificamos que sua característica é a substituição por algo que lhe seja vinculado em uma conexão conceptual. Esta conexão por conceito ou conceptual se realiza pelo conceito produzido pela técnica do chiste; e a conexão pelo duplo sentido se realiza pelos significados e pelos sentidos absurdos e incoerentes produzidos pela técnica do chiste.

Mattanó aponta que há outro tipo de conexão do chiste, a conexão pela pulsão auditiva que ocorre através da associação entre símbolos + condensamento + deslocamento + intencionalidade + significado e sentido + Gestalt e insight + funcionalidade + conceito + contexto + conteúdo manifesto e conteúdo latente = pulsão auditiva e o normal ou transtorno mental, que produzem um chiste característico, com características próprias, da pulsão auditiva de Mattanó.

 

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes podem fazer a alusão - numa conexão, a saber, com o duplo sentido. Quando dois sentidos são expressos por uma palavra, sendo um deles tão mais freqüente e usual que desde logo nos ocorre, enquanto o segundo é mais fora de mão e portanto, menos proeminente, propomos referir isto como ‘duplo sentido com uma alusão’ e/ou uma alusão sem duplo sentido e verificamos que sua característica é a substituição por algo que lhe seja vinculado em uma conexão conceptual. Esta conexão por conceito ou conceptual se realiza pelo conceito produzido pela técnica do chiste; e a conexão pelo duplo sentido se realiza pelos significados e pelos sentidos absurdos e incoerentes produzidos pela técnica do chiste. Da mesma forma o duplo sentido obtido pela técnica do chiste revela absurdo e incoerência em sua conexão conceptual, assim também ocorre com o mundo e a realidade virtuais, com a Palavra e a Sagrada Escritura e as suas ferramentas de trabalho.

Mattanó aponta que há outro tipo de conexão do chiste, a conexão pela pulsão auditiva que ocorre através da associação entre símbolos + condensamento + deslocamento + intencionalidade + significado e sentido + Gestalt e insight + funcionalidade + conceito + contexto + conteúdo manifesto e conteúdo latente = pulsão auditiva e o normal ou transtorno mental, que produzem um chiste característico, com características próprias, da pulsão auditiva de Mattanó. Da mesma forma este tipo de conexão do chiste ocorre com a realidade e o mundo virtuais, com a Palavra e a Sagrada Escritura e com suas ferramentas de trabalho que são os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.

 

MATTANÓ

(07/08/2025)

 

 

 

 

Por exemplo, Lichtenberg cunhou esse dito: ‘Novos balneários tratam bem’ que evoca-nos imediatamente o provérbio: ‘Novas vassouras varrem limpo’. As duas expressões partilham a palavra inicial e algumas mediais tanto quanto a estrutura inteira da sentença. Não há dúvida de que a sentença tenha se introduzido na cabeça do espirituoso filósofo como imitação do provérbio familiar. Assim o dito de Lichtenberg torna-se uma alusão ao provérbio. Através dessa alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente - a saber, que algo mais é responsável pelos efeitos produzidos pelos balneários além das características invariantes das fontes termais.

Uma solução técnica semelhante aplica-se a outra pilhéria (Scherz] ou chiste [Witz] de Lichtenberg: ‘Uma garota de mais ou menos doze Moden [modas]!’ Isto soa semelhante a ‘doze Monden [luas]’, i.e., meses, o que pode ter sido originalmente um deslize na grafia dessa última expressão, permissível em poesia. Mas também faz sentido usar a mutante moda ao invés da mutante lua como um método de determinação da idade de uma mulher.

A conexão pode também consistir na similaridade, exceto por uma ‘leve modificação’. Assim, essa técnica é também paralela a uma técnica verbal (ver em [1]). Ambas as espécies de chiste produzem quase a mesma impressão, mas podem ser mais bem distinguidas uma das outras se consideramos os processos de elaboração do chiste.

Eis um exemplo de chiste verbal ou trocadilho desse tipo: Maria Wilt era uma grande cantora, famosa pela extensão não apenas de sua voz. Sofreu a humilhação de que o título de uma peça teatral, baseada em famosa novela de Júlio Verne, aludisse a sua deselegante figura: ‘A volta a Wilt em oitenta dias’.

Ou: ‘Uma rainha por braça’, modificação do conhecido dito de Shakespeare ‘Um rei por polegada’. A alusão a esta citação foi feita com referência a uma aristocrática e altíssima dama. Não se poderia objetar seriamente a que alguém desejasse incluir tal chiste entre as ‘condensações acompanhadas de modificações como substitutivo’. (Ver ‘tête-à-tête‘, em [1].)

Um amigo disse de alguém de olhar muito arrogante mas obstinado na perseguição de seus objetivos: ‘Er hat ein Ideal vor dem Kopf [Tem um ideal à frente de sua cabeça]’. A expressão corrente é: ‘Ein Brett vor dem Kopf haben’ [literalmente, ‘ter uma parede à frente da cabeça’ - ‘ser obtuso’]. A modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos, Aqui, uma vez mais, podia-se descrever a técnica como ‘condensação com modificação’.

É quase impossível distinguir entre ‘alusão através de modificação’ e ‘condensação com substituição’, se a modificação se limita a uma mudança de letras. Por exemplo: ‘Dichteritis‘.Esta alusão ao flagelo da ‘Diphteritis [difteria]’ representa como um outro mal público a autoridade (quando exercida) por pessoas desqualificadas.

As partículas negativas fazem alusões muito nítidas à custa de leves alterações:

‘Spinoza, meu companheiro de descrença, diz Heine. ‘Nös, por desgraça de Deus, trabalhadores, servos, negros, vilões…’ é como Lichtenberg faz iniciar-se um manifesto (que ele não desenvolve além) desses infortunados - os quais decerto não têm mais direito a esse título que os reis e príncipes na sua forma não-modificada.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud distingue alusão através de modificação e condensação com substituição, explicando que a modificação se limita a uma mudança de letras; a modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos; na alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente.

Mattanó aponta que podemos distinguir alusão através de modificação e condensação com substituição, explicando que a modificação se limita a uma mudança de letras; a modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos; na alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente. Na modificação podemos verificar a troca, a inversão ou a aglutinação de letras.

 

MATTANÓ

(31/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que a teoria freudiana sobre os símbolos sexuais corresponde a teoria mattanoniana sobre os símbolos dos traumas sexuais e da loucura, pois os símbolos sexuais freudianos não produzem consciência, esclarecimento e saúde-mental, mas loucura e mal-estar mental, insanidade mental devido a inconsistência de suas formas e ideias, ou gestalts e insights e sua funcionalidade resolvida no contexto que se apóia na linguagem e nas relações sociais.

 

MATTANÓ

(31/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que é possível ter paz e ter luz no comportamento sexual e na masturbação se houver Amor, em primeiro lugar a Deus e em segundo lugar, ao próximo como a ti mesmo, e encarar o sexo e a masturbação com paz, luz e Amor, mesmo que seja uma Cruz de fogo.

 

MATTANÓ

(01/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que o uso da telepatia pode provocar acidentes como o uso de fogo e de armas de fogo que causam incêndios e mortes, destruindo o meio ambiente e famílias, além de vidas e patrimônios, carreiras, profissões e escolas, universidades, organizações e instituições.

 

MATTANÓ

(01/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que para liberar a ¨energia¨ das couraças podemos substituir o sexo e o orgasmo sexual pela masturbação e o orgasmo masturbatório, pelos jogos e fetiches sexuais, pela sedução consciente e/ou inconsciente e/ou pela castidade e encontrar um significado e um sentido para o Amor e o Corpo, pela Comunhão e pela Segurança, de modo que as couraças substituam suas fixações por liberação e um fluir de energia através delas, não mais criando dificuldades comportamentais, psíquicas, sociais e energéticas para o indivíduo.

 

MATTANÓ

(03/09/2020)

 

 

Mattanó denuncia que na época em que foi abusado e explorado sexualmente, inclusive seduzido na FEFI, o Colégio São Paulo participava dos desfiles de 7 de setembro na cidade de Londrina que eram realizados na avenida Higienópolis, ele ficava sempre entre os primeiros e em destaque no desfile, sua mãe e avó materna acompanhavam o desfile presencialmente, ele se pergunta? Como deixaram um Colégio que abusava e explorava, que seduzia menores sexualmente, participar de desfiles de 7 de setembro? Quem convidou o Colégio São Paulo e como se deu isto? Quem participou disto? E o porque disto? Como é que a Polícia que participava desses desfiles deixava isso acontecer comigo e com as outras vítimas de crimes sexuais? Porque deixaram levar eu e outras crianças, alunos, no aeroporto para conhecer e visitar o Hércules, aeronave da aeronáutica, enquanto eu era aluno do Colégio São Paulo? Porque deixaram visitar a Coca-cola e a TV Tropical onde fui conhecer o político Paulo Maluf que apertou a minha mão e perguntou quem era eu para o dono do Colégio São Paulo?

 

MATTANÓ

(07/09/2020)

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades e escreve as Técnicas de Controle ou Manejo da Lavagem Cerebral (2020):

Teoria da Abundância:
Nesta técnica o indivíduo se vê como uma célula ou como uma Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que se movimenta pela atenção e pela intenção sem mais ser controlado por regras, pela literalidade, pelo controle e pelas razões, nem mesmo pelo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologia, inconsciente, significados e sentidos, conceitos e contextos, interpretações, mas pela liberdade para se viver e para se ensinar a viver, assim o indivíduo aprende que ele não é o estímulo, nem a resposta e nem a consequência.

Teoria do Niilismo:
Nesta técnica o indivíduo aprende a nomear seus repertórios indesejáveis ou que não fazem significado e nem sentido adequado como niilistas, ou seja, sem significados e sem sentidos para ele, comportamento que desfaz a lavagem cerebral impedindo-a pelo nada, pois a lavagem cerebral, tenta, pois construir redes de significados e de sentidos distorcidos e insanos que levam a loucura e a criminalidade, assim através do niilismo o indivíduo anula esse comportamento quantas vezes necessitar.

Teoria do Avatar:
Nesta técnica o indivíduo aprende a criar Avatares que o ajudarão a lidar e a dar um destino final para a lavagem cerebral ou para o comportamento de lavagem cerebral quando ele for desencadeado, criando-se assim, por exemplo, um Avatar de Lixo onde descartamos esses comportamentos indesejados, abrindo mão deles e criando liberdade para nos comportarmos no meio ambiente, ou seja, sempre jogamos no lixo o que não tem utilidade ou o que não presta, como por exemplo, a lavagem cerebral.

Teoria da Resignificação:

Nesta técnica o indivíduo aprende a resignificar o que está mal significado por causa da aprendizagem e da lavagem cerebral, o indivíduo percebe que é capaz de retirar um significado insano e colocar um outro significado sadio nas palavras que percebe e decodifica, ele percebe que é capaz de fazer uma recodificação.

Teoria do Prazer e da Realidade:
Nesta técnica o indivíduo aprende que o princípio do prazer pode leva-lo a loucura e a lavagem cerebral e que o princípio da realidade é capaz de fazê-lo voltar ou permanecer na sanidade mental, mesmo abordando o princípio do prazer e assim a lavagem cerebral e a loucura, o princípio da realidade permite ao indivíduo regressar ao mundo real.

Teoria do Conhecimento:
Nesta técnica o indivíduo aprende que a lavagem cerebral é apenas um conhecimento ou

uma forma de conhecimento, pois, trata-se de um mundo verbal encoberto muitas vezes e noutras vezes de um mundo verbal público, ambos produzem loucura e insanidade, porém como uma forma de conhecimento, pois também produz conhecimento, Ciência e Educação, História, Psicologia, Psicanálise, Comunicação, Arte e Filosofia.

Com estas Técnicas de Mattanó para lidar e manejar a lavagem cerebral podemos descobrir quem participa, pratica, faz, comanda, organiza, gerencia, direciona, dá ordens sobre este comportamento de lavagem cerebral, ou seja, quem tem interesse nesse comportamento na televisão, nos mass mídias, nas cidades, no resto do mundo, na saúde, na política, na segurança, na justiça, na comunicação, na população e nas comunidades, no trabalho, nas famílias e nas empresas e organizações, entre os artistas e atletas, entre os religiosos e poder solucionar este problema, quem está torturando, roubando e assassinando a população e os trabalhadores, as famílias, quem está praticando tentativas de feminicídio e de infanticídio, pedofilia, extorsão, vingança e estupro, estupro virtual, violação da intimidade e da privacidade, furto a residência, curandeirismo e charlatanismo, terrorismo e periclitação da vida e da saúde! Que haja saúde e justiça para todos!

 

MATTANÓ

(08/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor Freud distingue alusão através de modificação e condensação com substituição, explicando que a modificação se limita a uma mudança de letras; a modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos; na alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente. Da mesma forma a modificação e a alusão podem ocorrer no mundo e na realidade virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura.

Mattanó aponta que podemos distinguir alusão através de modificação e condensação com substituição, explicando que a modificação se limita a uma mudança de letras; a modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos; na alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente. Na modificação podemos verificar a troca, a inversão ou a aglutinação de letras. Do mesmo modo podemos ter a modificação e a alusão como eventos virtuais através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas que podem incluir as ¨músicas e canções virtuais¨ que tem propriedades virtuais capazes de modificar o comportamento virtual de um indivíduo com ou sem outras ferramentas como  os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.  

 

MATTANÓ

(11/08/2025)

 

 

 

 

 

 

Finalmente, uma outra espécie de alusão consiste na ‘omissão’, comparável à condensação sem formação de substitutivo. Na verdade omite-se algo em toda alusão, ou seja, o processo dedutivo leva à alusão. Só depende de que a coisa mais óbvia na verbalização da alusão ou do substitutivo que preenche parcialmente a lacuna seja a própria lacuna. Assim, uma série de exemplos nos faria retornar da ostensiva omissão à alusão propriamente dita.

A omissão sem substitutivo é apresentada no seguinte exemplo: Há um espirituoso e agressivo jornalista em Viena, cujas mordazes invectivas já o levaram várias vezes a ser agredido fisicamente pelos objetos de seu ataque. Em certa ocasião, quando comentava-se novo crime cometido por um de seus opositores habituais, alguém exclamou: ‘Se X ouve isso, terá seus ouvidos socados novamente’. A técnica desse chiste inclui em primeiro lugar o desconcerto diante desse aparente nonsense, já que é impossível entendermos como é que ‘ter os ouvidos socados’ possa ser a conseqüência imediata de se ter ouvido alguma coisa. O absurdo do comentário desaparece se inserimos na lacuna: ‘ele escreverá um artigo tão caústico sobre o homem que… etc’. A alusão por meio da omissão, combinada com o nonsense, são conseqüentemente os métodos técnicos usados nesse chiste.

‘Ele tanto se exalta que o preço do incenso está subindo.’ (Heine.) Esta lacuna é fácil de preencher. O que foi omitido é substituído por uma inferência que reconduz então ao que fora omitido na forma de uma alusão: ‘o autor-louvor cheira mal’.

E agora. outra vez, o chiste dos dois judeus fora de uma casa de banho, quando um deles suspira: ‘Mais um ano que se foi!’

 

Tais exemplos não nos deixam dúvida de que a omissão integre a alusão.

Há ainda uma lacuna bem nítida a ser considerada no nosso próximo exemplo, embora se trate de um chiste autêntico e corretamente alusivo. Depois de um carnaval de artistas em Viena circulou um livro de pilhérias, entre as quais figurava o seguinte epigrama.

‘Uma esposa é como um guarda-chuva. Mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

Um guarda-chuva não é proteção suficiente contra a chuva. O ‘mais cedo ou mais tarde’ só pode significar ‘se a chuva aumenta’ e o táxi é um veículo público. Já que nos interessa aqui apenas a forma da analogia, adiaremos o exame mais detalhado desse chiste para um momento posterior. [Ver em [1].]

O ‘Bäder von Lucca’ de Heine contém um regular vespeiro das mais picantes alusões e faz uso muitíssimo engenhoso dessa forma de chiste para propósitos polêmicos (contra o Conde Platen). Bem antes que o leitor possa suspeitar do que está em andamento, prenuncia um tema particular, peculiarmente pouco adaptado à representação direta, através de alusões a material da espécie mais variada - seja por exemplo as contorções verbais de Hirsch-Hyacinth: ‘Você é gordo e eu magro demais; você tem muita imaginação e eu todo o senso para negócios; eu sou um prático e você um diarrheticus; em suma, você é meu absoluto antipodex‘. ‘- Vênus Urinia’ - ‘a gorda Gudel von Dreckwall’ de Hamburgo e assim por diante. No que segue, os eventos descritos pelo autor tomam uma feição que à primeira vista parece simplesmente demonstrar sua maligna disposição mas logo revelam sua relação simbólica com o propósito polêmico (do autor) ao mesmo tempo que mostram-se alusivos. Finalmente explode o ataque a Platen e daí por diante jorram alusões ao tema (com o qual já fomos familiarizados) do amor do Conde por homens, alusões que transbordam em cada sentença do ataque de Heine aos talentos e ao caráter de seu adversário. Por exemplo:

‘Mesmo se as Musas não o favorecem, tem o Gênio do Idioma em seu poder, ou antes, sabe como violentá-lo. Pois não possui o livre amor desse Gênio: deve incessantemente perseguir também a esse jovem e saber como captar-lhe unicamente as formas externas, que a despeito de suas curvas adoráveis, nunca falam com nobreza.’

‘Ele é como a avestruz que se acredita bem escondida se mete sua cabeça na areia, deixando visível apenas o traseiro. Nossa nobre ave faria melhor escondendo seu traseiro na areia e mostrando-nos a cabeça.’

A alusão é talvez o método do chiste mais comum e mais facilmente controlável, estando talvez no fundo da maior parte dos efêmeros chistes que costumamos urdir em nossas conversações e que não tolerariam ser transplantados do solo original e mantidos isoladamente. Mas isso precisamente nos lembra de novo o fato que começara a nos intrigar ao considerarmos a técnica dos chistes. Uma alusão em si não constitui um chiste; há alusões corretamente construídas que não reclamam tal caráter. Só as alusões que o possuam podem ser descritas como chistes. Assim, o critério dos chistes, que temos perseguido através de sua técnica, escapa-nos mais uma vez.

Tenho descrito ocasionalmente a alusão como uma ‘representação indireta’ e podemos agora observar que as várias espécies de alusão, juntamente com a representação pelo oposto e outras técnicas que ainda vão ser mencionadas, poderiam se reunir em um único grande grupo para o qual o nome mais compreensivo seria o de ‘representação indireta’. ‘Raciocínio falho’, ‘unificação’ e ‘representação indireta’ - eis então os rótulos sob os quais podemos classificar aquelas técnicas de chistes conceptuais que viemos a conhecer.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a alusão é uma forma de chiste que faz sua representação indiretamente, como pelo seu oposto, pela unificação, pela omissão através de uma substituição, omite-se algo em toda alusão, uma alusão em si não constitui um chiste, para que uma alusão seja um chiste ela deve ser elaborada e construída através de sua técnica.

Mattanó aponta que a alusão é uma forma de chiste que faz sua representação indiretamente, como pelo seu oposto, pela unificação, pela omissão através de uma substituição, omite-se algo em toda alusão, uma alusão em si não constitui um chiste, para que uma alusão seja um chiste ela deve ser elaborada e construída através de sua técnica. Cada técnica de um chiste produz um significado e um sentido característico ou particular.

 

MATTANÓ

(08/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que tatear e rastrear virtualmente não podem ser considerados crime, mas comportamentos encobertos! Noutras palavras: pensar virtualmente não pode ser considerado crime, pois este pensamento é elaborado e construído a partir de tatos e de rastrores, de regras e de modelagem do comportamento, é realidade psíquica e vaga entre o princípio do prazer e o princípio da realidade, tornando este comportamento virtual apenas um comportamento encoberto que se inicia no processo primário, onde não há retardamento da descarga da energia psíquica, passando com o aprendizado a retardar a resposta, ou seja, a pensar, a tatear e a rastrear e assim a substituir a descarga de uma resposta primária para uma resposta secundária, provavelmente consciente; a realidade virtual primária é inconsciente e a realidade virtual secundária é consciente, pois é um substituto da primária que é inconsciente.

 

MATTANÓ

(09/09/2020)

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades e escreve as Técnicas de Controle ou Manejo da Lavagem Cerebral (2020):

Teoria da Abundância:
Nesta técnica o indivíduo se vê como uma célula ou como uma Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que se movimenta pela atenção e pela intenção sem mais ser controlado por regras, pela literalidade, pelo controle e pelas razões, nem mesmo pelo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologia, inconsciente, significados e sentidos, conceitos e contextos, interpretações, mas pela liberdade para se viver e para se ensinar a viver, assim o indivíduo aprende que ele não é o estímulo, nem a resposta e nem a consequência.

Teoria do Niilismo:
Nesta técnica o indivíduo aprende a nomear seus repertórios indesejáveis ou que não fazem significado e nem sentido adequado como niilistas, ou seja, sem significados e sem sentidos para ele, comportamento que desfaz a lavagem cerebral impedindo-a pelo nada, pois a lavagem cerebral, tenta, pois construir redes de significados e de sentidos distorcidos e insanos que levam a loucura e a criminalidade, assim através do niilismo o indivíduo anula esse comportamento quantas vezes necessitar.

Teoria do Avatar:
Nesta técnica o indivíduo aprende a criar Avatares que o ajudarão a lidar e a dar um destino final para a lavagem cerebral ou para o comportamento de lavagem cerebral quando ele for desencadeado, criando-se assim, por exemplo, um Avatar de Lixo onde descartamos esses comportamentos indesejados, abrindo mão deles e criando liberdade para nos comportarmos no meio ambiente, ou seja, sempre jogamos no lixo o que não tem utilidade ou o que não presta, como por exemplo, a lavagem cerebral.

Teoria da Resignificação:

Nesta técnica o indivíduo aprende a resignificar o que está mal significado por causa da aprendizagem e da lavagem cerebral, o indivíduo percebe que é capaz de retirar um significado insano e colocar um outro significado sadio nas palavras que percebe e decodifica, ele percebe que é capaz de fazer uma recodificação.

Teoria do Prazer e da Realidade:
Nesta técnica o indivíduo aprende que o princípio do prazer pode leva-lo a loucura e a lavagem cerebral e que o princípio da realidade é capaz de fazê-lo voltar ou permanecer na sanidade mental, mesmo abordando o princípio do prazer e assim a lavagem cerebral e a loucura, o princípio da realidade permite ao indivíduo regressar ao mundo real.

Teoria do Conhecimento:
Nesta técnica o indivíduo aprende que a lavagem cerebral é apenas  um  conhecimento ou

uma forma de conhecimento, pois, trata-se de um mundo verbal encoberto muitas vezes e noutras vezes de um mundo verbal público, ambos produzem loucura e insanidade, porém como uma forma de conhecimento, pois também produz conhecimento, Ciência e Educação, História, Psicologia, Psicanálise, Comunicação, Arte e Filosofia.

Teoria da Interpretação:

Nesta técnica o indivíduo interpreta a língua e a linguagem do codificador de forma assertiva e sem ruídos, possibilitando o entendimento da comunicação e negando a lavagem cerebral.

Teoria do Não:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta para a lavagem cerebral o ¨não¨ impedindo a continuidade desse comportamento e assim da lavagem cerebral criando uma extinção desse comportamento de lavagem cerebral, de seus significados e sentidos, conceitos e contextos.

Teoria da Não-aceitação:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta a não-aceitação da lavagem cerebral, dos seus estímulos, respostas e consequências, impedindo o reforço da mesma e a continuidade dela, extinguindo-a, e aos seus significados, sentidos, conceitos e contextos.

Com estas Técnicas de Mattanó para lidar e manejar a lavagem cerebral podemos descobrir quem participa, pratica, faz, comanda, organiza, gerencia, direciona, dá ordens sobre este comportamento de lavagem cerebral, ou seja, quem tem interesse nesse comportamento na televisão, nos mass mídias, nas cidades, no resto do mundo, na saúde, na política, na segurança, na justiça, na comunicação, na população e nas comunidades, no trabalho, nas famílias e nas empresas e organizações, entre os artistas e atletas, entre os religiosos e poder solucionar este problema, quem está torturando, roubando e assassinando a população e os trabalhadores, as famílias, quem está praticando tentativas de feminicídio e de infanticídio, pedofilia, extorsão, vingança e estupro, estupro virtual, violação da intimidade e da privacidade, furto a residência, curandeirismo e charlatanismo, terrorismo e periclitação da vida e da saúde! Que haja saúde e justiça para todos!

 

MATTANÓ

(09/09/2020)

 

 

Mattanó relata que entre 1989 e 2020 sofreu lavagem cerebral com o álbum do Pink Floyd ¨The dark side of the moon¨ que na faixa ¨the great gig in the sky¨ adquiriu o comportamento de imaginar paralelamente a lavagem cerebral e ao conhecimento telepático, o comportamento de interpretar a vocalização da cantora como sendo um orgasmo que terminava com um estrangulamento ou coisa parecida, e na faixa ¨money¨ a ideia era sobre o meu tio Manoel quando interpretava ao invés de Money por Mané, e na faixa ¨us and them¨ havia racismo com lavagem cerebral em meu conhecimento com exposição e interferência telepática no trecho ¨black and blue¨ que eu interpretava ¨preto e azul ou azulão¨ como falavam Os Trapalhões na época sobre os negros, especificamente, para o Mussum que eu era e sou fã desde criança (ainda me lembro disto!). Então em 1992 a Rede Globo exibiu As Noivas de Copacabana onde no meio de um orgasmo ou coisa parecida o ator estrangulava suas noivas, também em 1992 ficou na minha mente em 7 de outubro de 1992 o crime do Presídio do Carandirú em São Paulo e eu ouvi ameaças de morte seu eu contasse isto para quem quer que seja desde 7 de outubro de 1992 que era aniversário da estagiária de Psicologia que me atendia na Clínica Psicológica da UEL e era aniversário da UEL.

Atrapalhar e interferir na transferência e na contra-transferência com telepatia policial ou judiciária deve constituir crime pois altera a análise e o trabalho clínico, altera a saúde do cliente e do psicoterapeuta, inclusive do aluno e do profissional – assim as polícias e os Governos ou autoridades estão contribuindo para incriminar os profissionais da saúde, seus docentes, pesquisadores e alunos e inclusive toda a clienté-la, quando atrapalham e interferem na transferência e na contra-transferência do inconsciente (segundo os Psicanalistas) e do comportamento (segundo os Behavioristas). Pois modificam e tornam agressivo e despersonalizado o inconsciente, a mente e o comportamento de cada um deles com a lavagem cerebral, a técnica da telepatia e do conhecimento, a extorsão, a vingança e o estupro virtual, podendo gerar depressão e casos de suicídio, de pânico, obesidade, diabetes mielitus e de psicose, e até de psicopatias e acidentes seguidos de mortes ou mesmo confusões, rixas e muita violência e terror para as vítimas desse crime.

 

MATTANÓ

(12/09/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que o termo liberdade de pensamento requer grande importância e estudo, pois detém em si a consciência, o inconsciente, o pré-consciente e o subconsciente, os significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, intensidades, magnitudes, amplitudes, latências, frequências, relações sociais, gestalts e insights,  desejos e desejos de dormir, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, efeito despertador, chistes, lapsos de linguagem, fantasias, esquecimentos, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, afetividade, mundo virtual, espiritualidade, mundo cósmico, os arquétipos, homeostase, imunidade, conclusões e interpretações. A liberdade de pensamento não constitui apenas uma legalidade, mas um estado fisiológico, psicomotor, de desenvolvimento, de amadurecimento e de crescimento, de mielinização, de constituição e construção do mapa cognitivo, dos caminhos cognitivos, de assimilação e de acomodação, de desequilíbrio cognitivo, de esquemas de reforçamento, de condicionamento e de extinção comportamental que incluem eventos como a recuperação espontânea, a generalização e a discriminação, a equivalência de estímulos e os quadros relacionais que por sua vez tornam o comportamento cada vez mais elaborado e complexo, tanto encobertamente, como pensamento, conhecimento e mundo virtual ou publicamente, como palavras, comportamento verbal e manifesto, revelando que existem cadeias de comportamentos encobertos e públicos, e que em função disto torna-se impossível discriminar com exatidão o ponto inicial de um comportamento encoberto ou de um pensamento, pois é fato que todo pensamento deriva de algum outro pensamento anterior, ou seja, de cadeias de comportamentos encobertos que se cruzam com comportamentos públicos ciclicamente ou variavelmente, revelando que um comportamento encoberto como um pensamento ou responde a lei da funcionalidade S – R – C, que por sua vez se desmancha quando é investigada a partir dos significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, intensidades, magnitudes, amplitudes, latências, frequências, relações sociais, gestalts e insights,  desejos e desejos de dormir, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, efeito despertador, chistes, lapsos de linguagem, fantasias, esquecimentos, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, afetividade, mundo virtual, espiritualidade, mundo cósmico, os arquétipos, homeostase, imunidade, conclusões e interpretações, pois perde a sua função e torna-se um modelo de amplificação da funcionalidade, do S – R – C, segundo Mattanó. E este modelo de amplificação da funcionalidade só se explica com o S inicial ou original que desencadeou estas outras respostas, lá no passado, na história de vida do organismo, no seu aprendizado e construção do seu mapa cognitivo.

 

MATTANÓ

(13/09/2020)

 

 

Mattanó especula que o cérebro pode fazer uma digestão intracelular, como a do lisossoma,  ou uma digestão de tudo o que encontra e consome, recebendo, processando e devolvendo para fora o que lhe fora estimulado, como um tecido digestivo especializado, através dos neurônios, pois o cérebro é como um músculo, assim como o estômago e secreta substâncias ao serem estimuladas através das sinapses.

 

MATTANÓ

(14/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor a alusão é uma forma de chiste que faz sua representação indiretamente, como pelo seu oposto, pela unificação, pela omissão através de uma substituição, omite-se algo em toda alusão, uma alusão em si não constitui um chiste, para que uma alusão seja um chiste ela deve ser elaborada e construída através de sua técnica. Cada técnica de um chiste produz um significado e um sentido característico ou particular. Da mesma forma a alusão pode construir um chiste quando feita de acordo com regras e técnicas, pela unificação, pelo seu oposto e indiretamente, pela omissão através de uma substituição através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura, por exemplo.

 

MATTANÓ
(11/08/2025)

 

 

 

 

 

Se examinamos um pouco mais nosso material, parecemos reconhecer uma nova subespécie de representação indireta que só pode ser caracterizada precisamente através dos poucos exemplos que podem ser aduzidos. Trata-se da representação de algo pequeno ou mesmo muito pequeno - que efetua a tarefa de dar expressão completa a uma característica inteira através de um insignificante detalhe. Esse grupo pode ser agregado à classificação de ‘alusão’, se tivermos em mente que a pequenez é relacionada ao que deve ser representado, verificando-se pois proceder dele. Por exemplo:

‘Um judeu da Galícia viajava de trem. Ajeita-se confortavelmente, desabotoando seu capote e colocando os pés sobre o banco. Nesse momento um cavalheiro em trajes modernos entrou no aposento. O judeu prontamente recompôs-se e assumiu uma postura adequada. O estranho folheou as páginas de um caderno, fez alguns cálculos, refletiu por um momento e então, subitamente, perguntou ao judeu: “Desculpe-me, mas quando é o Yom Kippur?” (o Dia da Expiação). “Ora!” exclamou o judeu e colocou de novo os pés no banco antes de responder.’

Não se pode negar que essa representação por uma minúcia relaciona-se à ‘tendência à economia’ que nos é aqui deixada como último elemento comum após nossa investigação da técnica verbal (ver em [1]).

Eis um exemplo muito semelhante:

‘O médico a cujos cuidados se confiou a Baronesa em sua gravidez, anunciou que ainda não chegara o momento de dar à luz e sugeriu ao Barão que enquanto esperavam jogassem cartas no cômodo vizinho. Após um momento, um grito de dor da Baronesa feriu os ouvidos dos dois homens: “Ah, mon Dieu, que je souffre!” Seu marido levantou-se de um salto mas o médico fez-lhe sinal que se assentasse: “Não é nada. Vamos continuar com o jogo!” Pouco depois, novos brados da mulher grávida: “Mein Gott, mein Gott, que dores terríveis?” - “Não vai entrar, Professor?”, perguntou o Barão. “Não, não. Ainda não é a hora.” Finalmente chegou da porta próxima um inconfundível grito de “Ai, ai, ai!”. O doutor largou as cartas e exclamou: “Agora é a hora.”’

Este bem-sucedido chiste demonstra duas coisas pela modificação gradual do caráter dos gritos de dor emitidos por uma aristocrática dama na hora do parto. Mostra também como a dor faz com que a natureza primitiva irrompa entre as diversas camadas de verniz de educação e como uma decisão importante pode ser adequadamente tomada na dependência de um fenômeno aparentemente trivial.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a dor rompa a natureza trivial dos chistes, por exemplo, na hora de um parto, os chistes que são produzidos pelo princípio do prazer, são substituídos pelo princípio de realidade.

Mattanó aponta que a dor pode romper a natureza trivial dos chistes, por exemplo, na hora de um parto, os chistes que são produzidos pelo princípio do prazer, são substituídos pelo princípio de realidade, inclusive seus muitos significados e sentidos, e contextos, comportamentos, são substituídos por conceitos.

 

MATTANÓ

(14/09/2020)

 

 

Mattanó especula que o DNA é influenciado e modificado por ação do psicológico, do somático e do homeostático do indivíduo.

 

MATTANÓ

(16/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que o comportamento virtual de uma criança é igual ao comportamento virtual de um adulto em sua funcionalidade, S – R – C, contudo no modelo de amplificação da funcionalidade esse comportamento virtual da criança torna-se ingênuo e incapaz diante do comportamento do adulto, na amplificação da funcionalidade analisamos os significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, intensidades, magnitudes, amplitudes, latências, frequências, relações sociais, gestalts e insights,  desejos e desejos de dormir, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, efeito despertador, chistes, lapsos de linguagem, fantasias, esquecimentos, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, afetividade, mundo virtual, espiritualidade, mundo cósmico, os arquétipos, homeostase, imunidade, conclusões e interpretações.

 

MATTANÓ

(16/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor a dor pode romper a natureza trivial dos chistes, por exemplo, na hora de um parto, os chistes que são produzidos pelo princípio do prazer, são substituídos pelo princípio de realidade, inclusive seus muitos significados e sentidos, e contextos, comportamentos, são substituídos por conceitos. Da mesma forma a dor pode romper a trivialidade dos chistes, por exemplo, num flagelamento virtual, através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ
(11/08/2025)

 

 

 

 

 

Há um outro tipo de representação indireta utilizada pelos chistes, a saber, a ‘analogia’. Deixamos para tratá-la só agora porque sua consideração defronta-se com novas dificuldades, ou ao menos evidencia particularmente dificuldades que até agora só emergiram em outras conexões. Já admitimos que em alguns dos exemplos examinados não pudemos expulsar uma dúvida quanto a sua inequívoca consideração como chistes (ver em [1] e [2]); tal incerteza, já o reconhecemos, solapa seriamente as bases de nossa investigação. Estou certo de que a incerteza não ocorre mais intensa ou mais freqüentemente que nos chistes por analogia. Há uma sensação - provavelmente verdadeira para grande número de outras pessoas sujeitas às mesmas condições - que nos diz ‘este é um chiste, posso dizer que este é um chiste’ mesmo antes que tenha sido descoberta a oculta natureza essencial dos chistes. Tal sentimento deixa-nos em apuros mais freqüentemente no caso das analogias chistosas. Se começamos por qualificar sem hesitação uma analogia como sendo um chiste, logo após parecemos notar que o deleite por ela proporcionado é de uma qualidade diferente daquele que costumamos derivar do chiste. E o fato de as analogias chistosas só raramente provocarem a explosão do riso que assinala um bom chiste, deixa-me impossibilitado de resolver essa dúvida da maneira habitual; limito-me aos exemplos melhores, mais efetivos, da espécie.

É fácil demonstrar que há exemplos de analogias, efetivos e notavelmente refinados, que em absoluto se nos apresentam como chistes. É o caso da sutil analogia entre a ternura de Ottilie e o fio vermelho da armada inglesa (ver em [1]). Não posso deixar de citar, no mesmo sentido, outro exemplo que não me canso de admirar e cujo efeito sobre mim não cessa de crescer. É a analogia com a qual Ferdinand Lassalle termina uma de suas famosas defesas (‘A Ciência e os Trabalhadores’): ‘A um homem como esse que eu lhes mostrei, que devotou sua vida ao lema “A Ciência e os Trabalhadores”, sua condensação não importaria mais que a explosão de uma retorta a um químico absorto em seus experimentos científicos. Tão logo passe a interrupção, com um leve franzir de sobrancelhas a propósito da rebeldia de seu material, ele voltará calmamente a suas pesquisas e a seus trabalhos’.

Uma rica seleção das analogias chistosas e hábeis encontra-se entre os escritos de Lichtenberg (segundo volume da edição Gottingen de 1853) e daí tomarei material para nossa investigação.

‘É quase impossível atravessar uma multidão portando a tocha da verdade sem chamuscar a barba de alguém.’

Sem dúvida essa sentença parece ser um chiste; entretanto, com um exame mais detalhado, notamos que o efeito chistoso não procede da própria analogia mas de uma característica subsidiária. ‘A tocha da verdade’ não é uma analogia nova e sim difundida há muito tempo, estando, pois, reduzida a um clichê - como sempre ocorre quando uma analogia é afortunada e bem aceita no uso lingüístico. Embora dificilmente notemos ainda a analogia na locução ‘a tocha de verdade’, subitamente Lichtenberg lhe restitui sua completa força original, já que agora faz um acréscimo à analogia e daí inferindo uma conseqüência. Ora, já nos familiarizamos com o processo de conferir sentido pleno a uma expressão esvaziada, o qual consiste em uma técnica de chiste. Enquadra-se no uso múltiplo do mesmo material (Ver em [1].). Bem pode ser que a impressão chistosa produzida pelo comentário de Lichtenberg proceda apenas de sua conexão com essa técnica do chiste.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que existem chistes que são analogias ou analogias que são chistes, que reduzem a um clichê afortunado e bem aceito no uso linguístico sua conexão.

Mattanó aponta que existem chistes que são analogias ou analogias que são chistes, que reduzem a um clichê afortunado e bem aceito no uso linguístico, sua conexão, através de significados e de sentidos, inclusive conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(16/09/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que os sintomas decorrentes das lembranças recalcadas e esquecidas pelo indivíduo com o seu desenvolvimento psicossexual, o são devido à evolução e seleção natural, são, pois, selecionadas para nos comportarmos e nos adaptarmos ao meio ambiente da melhor forma possível, o que não lembramos mais após o recalque deve-se a sua não importância para o indivíduo bio-psico-social, filosófico e espiritual, a Psicanálise de Freud, é, pois, uma entropia e uma neguentropia do Homo Sapiens, que leva em conta o recalque, e o manipula organizando e reorganizando a psique do indivíduo e, portanto sua evolução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que o Homo Sapiens é o único animal que é abusador e explorador sexual, que é pedófilo, devido ao imaginário, ao simbólico, a linguagem, ao inconsciente, a aprendizagem, ao condicionamento operante e ao comportamento encoberto e manifesto.

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a filogênese se alargou nos hominídeos quando ele se transformou ou começou a se transformar num macaco assassino ou predador, a filogênese criou a ontogênese, a cultura, a vida, a espiritualidade e o universo.

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que podemos criar, manter e desenvolver bairros ricos e bairros pobres, só depende da circulação de mercadorias, da oferta de trabalho e mão-de-obra, da especialização e da capacitação do trabalhador, da oferta de serviços públicos, privados e mistos, e da forma e qualidade da distribuição de riquezas, e de como as comunidades acumulam suas riquezas, de forma lícita ou ilícita e de como são as leis econômicas desse empreendimento!

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

 

Mattanó especula que nada é permanente no Universo! Ele muda! Se transforma! Como as imagens do imaginário, num momento são de um jeito e no momento seguinte são diferentes, como na Gestalt, que possui sua continuidade, ou seja, nada permanece, nem mesmo o Universo que tem seu tempo de Gestalt para se transformar em outra coisa!

 

MATTANÓ

(20/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a Teoria da Comunicação onde aborda o feedfoward que é o termo usado para explicar o comportamento de planejar e ter esperança em algo, torna inconcebível o crime no mundo virtual, pois este quando é feedfoward torna-se direito, dever, obrigação e privilégio, ou seja, cidadania e não contravenção virtual, mesmo que seja sexual ou libidinosa ou imoral, pois alicerçada no feedfoward torna-se fenômeno da Comunicação e assim cidadania, direito, dever, obrigação e privilégio de todos.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor existem chistes que são analogias ou analogias que são chistes, que reduzem a um clichê afortunado e bem aceito no uso linguístico, sua conexão, através de significados e de sentidos, inclusive conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso. Da mesma forma existem chistes que são analogias ou analogias que são chistes que se reduzem a um clichê bem aceito no uso linguístico virtual através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura que pode usufruir de ferramentas como os avatares e os dramas com seus personagens, de modo a representar teatralmente cenas virtuais com o uso de chistes com estas propriedades bem aceitas verbalmente.

 

MATTANÓ

(12/08/2025)

 

 

 

 

 

 

O mesmo juízo é decerto aplicável a uma outra analogia chistosa da mesma autoria:

‘Pode-se estar certo, aquele homem não foi um grande luminar [Licht], mas um grande candelabro [Leuchter]… Era um Professor de Filosofia.’

Há muito que a descrição de um homem de saber como grande luminar, uma lumen mundi, deixou de ser uma analogia efetiva, se é que teve em algum tempo um efeito de chiste. Mas a analogia é renovada, retoma sua força completa, se se deriva dela uma modificação, de onde se obtém segunda e nova analogia. O modo pelo qual se processa essa segunda analogia parece ser o fator determinante do chiste, mais que as duas analogias propriamente. Esse seria um exemplo da mesma técnica do chiste utilizada no exemplo da tocha.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica uma analogia pode formar uma segunda analogia como efeito do chiste, esta analogia é renovada, se deriva de uma modificação, donde se obtém uma segunda analogia.

Mattanó aponta uma analogia pode formar uma segunda analogia como efeito do chiste, esta analogia é renovada, se deriva de uma modificação, donde se obtém uma segunda analogia, esta nova analogia produz novos significados e novos sentidos como efeito do chiste.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor uma analogia pode formar uma segunda analogia como efeito do chiste, esta analogia é renovada, se deriva de uma modificação, donde se obtém uma segunda analogia, esta nova analogia produz novos significados e novos sentidos como efeito do chiste. Da mesma forma uma analogia virtual pode formar outra analogia virtual como efeito do chiste virtual, reciclando a analogia e o mundo e a realidade virtuais, bem como os significados e os sentidos da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(12/08/2025)

 

 

 

 

O exemplo seguinte parece ter um caráter chistoso devido a outra razão, que deve entretanto ser julgada similarmente:

‘As recensões parecem-me uma espécie de doença infantil à qual os livros recém-nascidos são mais ou menos suscetíveis. Há exemplos de morte dos mais saudáveis, enquanto os mais fracos freqüentemente lhes escapam. Alguns lhes escapam inteiramente. Tem-se tentado resguardá-los delas através de amuletos como o prefácio e a dedicatória ou mesmo de vacinas como a autocrítica do autor. Mas isso nem sempre ajuda.’

A comparação das recensões com uma doença infantil baseia-se em primeira instância no fato de (crianças e livros) estarem expostos a elas tão logo vejam a luz do dia. Não posso me aventurar a decidir se nesse ponto a comparação tem caráter de chiste. Mas, prosseguindo, o destino subseqüente dos novos livros pode ser representado dentro do esquema da mesma analogia ou através de analogias relacionadas. Uma tal prolongação da analogia integra-se, sem dúvida, à natureza do chiste, mas já sabemos graças a que técnica - é um caso de unificação, de elaboração de uma conexão insuspeitada. Não altera o caráter de unificação o fato de que ela aqui consista de acréscimo a uma analogia prévia.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que as comparações das recensões através de um prolongamento da mesma analogia ou através de analogias relacionadas é um caso de unificação, de conexão, natureza do chiste.

Mattanó aponta que as comparações das recensões através de um prolongamento da mesma analogia ou através de analogias relacionadas é um caso de unificação, de conexão, natureza do chiste. Essas comparações geram novos significados e novos sentidos e através do treino podem gerar novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor as comparações das recensões através de um prolongamento da mesma analogia ou através de analogias relacionadas é um caso de unificação, de conexão, natureza do chiste. Essas comparações geram novos significados e novos sentidos e através do treino podem gerar novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso. Da mesma forma as comparações de recensões virtuais através de um prolongamento da mesma analogia virtual ou de outras relacionadas trata-se de um caso de unificação, conexão, natureza do chiste através do mundo e da realidade virtuais que geram novos significados e novos sentidos para a Palavra e para a Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(12/08/2025)

 

 

 

Em outro grupo de chistes somos tentados a transformar uma impressão irrefutavelmente chistosa em outro fator, que, uma vez mais, nada tem a ver com analogia. Tais analogias, ou contêm uma singular justaposição, com freqüência uma combinação aparentemente absurda, ou são substituídas por algo semelhante ao resultado da analogia. A maior parte dos exemplos de Lichtenberg pertence a esse grupo.

‘É pena que não se possa enxergar as instruídas vísceras dos autores de modo a descobrir o que eles comeram.’ As ‘instruídas vísceras’ são um epíteto desconcertante e de fato absurdo, só explicado pela analogia. Será a impressão chistosa aqui obtida inteiramente devida ao desconcertante caráter da justaposição? Se o é, corresponderia aquela a um método do chiste com o qual já estamos bastante familiarizados - a ‘representação pelo absurdo’ (ver em [1]).

Lichtenberg usou a mesma analogia entre a ingestão de leitura instrutiva e a ingestão de nutrição física para outro chiste:

‘Ele tinha a maior consideração pela instrução caseira e estava inteiramente a favor da instrução estabulada.’

Outras analogias do mesmo autor apresentam a mesma absurda, ou no mínimo surpreendente, distribuição de epítetos os quais, como veremos, são os verdadeiros veículos do chiste:

‘Este é o lado de barlavento de minha constituição moral; lá posso suportar as coisas muito bem.’

‘Todo mundo tem seu backside moral, que não expõe exceto em caso de necessidade e que cobre, enquanto possível, com os calções da respeitabilidade.’

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que o absurdo dos chistes só pode ser explicado pela analogia, e que a impressão chistosa deve-se a justaposição; assim o chiste é a representação pelo absurdo.

Mattanó aponta que o absurdo dos chistes só pode ser explicado pela analogia, e que a impressão chistosa deve-se a justaposição; assim o chiste é a representação pelo absurdo, até em seus significados e sentidos ou no que fora treinado, em seus novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor o absurdo dos chistes só pode ser explicado pela analogia, e que a impressão chistosa deve-se a justaposição; assim o chiste é a representação pelo absurdo, até em seus significados e sentidos ou no que fora treinado, em seus novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso. Da mesma forma o absurdo dos chistes só pode ser explicado pela analogia e que a impressão chistosa deve-se a justaposição, neste caso virtual, ou seja, mediada pela realidade e pelo mundo virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(14/08/2025)

 

 

 

 

Backside moral’ - a atribuição desse notável epíteto é o resultado de uma analogia. Mas em acréscimo, a analogia prossegue com um autêntico jogo de palavras - ‘necessidade’- e uma segunda justaposição mesmo mais rara (‘os calções de respeitabilidade’) que é talvez, por si mesma, um chiste; pois, os calções, logo que são os calções de respeitabilidade, tornam-se um chiste. Não precisamos pois ficar surpresos se recebemos a impressão global de que a analogia seja um chiste muito bom. Começamos a notar que geralmente nos inclinamos em nossa apreciação a estender a toda uma totalidade alguma característica que se conecta à parte dela. ‘Os calções de respeitabilidade’, incidentalmente evocam alguns desconcertantes versos de Heine:

 

…Bis mir endlich,

endlich alle Knopfe rissen

an der Hose der Geduld.

[…Até que finalmente,

finalmente todo botão rebenta

nos calções de minha paciência.]

 

Não pode haver dúvida de que essas duas últimas analogias têm uma característica que não encontramos em toda analogia boa (isto é, adequada). Elas são em alto grau, como poderíamos dizer, ‘degradantes’. Justapõem algo de alta categoria, algo abstrato (nestes exemplos, a ‘respeitabilidade’ e a ‘paciência’) com algo muito concreto e mesmo de um gênero baixo (os calções). Deveremos considerar em outra conexão se essa peculiaridade tem a ver com o chiste. Tentaremos aqui analisar outro exemplo em que essa menoscabante característica é especialmente clara. Weinberl, o caixeiro na farsa de Nestroy, Einen Jux will er sich machen [Ele quer tomar um porre], descreve a si mesmo como haveria de recordar os dias de sua juventude quando fosse um respeitável homem de negócios: ‘Quando o gelo frente ao armazém da memória tiver sido quebrado a picaretas, como nessa conversa cordial’, diz ele, ‘quando o arqueado portal dos velhos tempos tiver sido de novo destrancado e a vitrine da imaginação estiver inteiramente sortida pelos bens do passado…’. Temos aqui, certamente, analogias entre abstrações e coisas concretas muito comuns; mas o chiste depende parcial ou inteiramente - de que o caixeiro utilize analogias tomadas do domínio de suas atividades cotidianas. Mas a conexão de tais abstrações com as coisas ordinárias que normalmente enchem sua vida é um ato de unificação.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes em suas analogias podem ter a característica de degradantes, justapondo algo abstrato com algo muito concreto e mesmo de um gênero baixo, exemplo de unificação.

Mattanó aponta que os chistes em suas analogias podem ter a característica de degradantes, justapondo algo abstrato com algo muito concreto e mesmo de um gênero baixo, exemplo de unificação, derivando daqui novos significados e novos sentidos e como treino novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes em suas analogias podem ter a característica de degradantes, justapondo algo abstrato com algo muito concreto e mesmo de um gênero baixo, exemplo de unificação, derivando daqui novos significados e novos sentidos e como treino novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso. Da mesma forma os chiste em suas analogias podem ser degradantes através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas que são as ¨músicas e canções virtuais¨ que tem propriedades virtuais capazes de modificar o comportamento virtual de um indivíduo com ou sem outras ferramentas como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.  

 

MATTANÓ

(14/08/2025)

 

 

 

 

 

 

 

Retornemos às analogias de Lichtenberg:

‘Os motivos que nos levam a fazer algo podiam ser ordenados como a rosa-dos-ventos [ = pontos da bússola] e denominados de modo semelhante: por exemplo, ‘pão-pão-fama’ ou ‘fama-fama-pão’. Como ocorre com tanta freqüência com os chistes de Lichtenberg, a impressão de algo adequado, espirituoso e agudo é tão proeminente que confunde nosso juízo quanto à natureza do que constitui o chiste. Se alguma porção do chiste é mesclada ao admirável significado em um comentário desse tipo, somos provavelmente levados a declarar que a totalidade é um chiste excelente. Gostaria antes de aventurar a afirmação de que tudo que pertence à natureza do chiste procede de nossa surpresa ante a estranha combinação ‘pão-pão-fama’. Enquanto chiste, portanto, seria um caso de ‘representação pelo absurdo’.

 

Uma estranha justaposição ou a atribuição de um epíteto absurdo podem apresentar-se como resultado de uma analogia:

‘Uma mulher zweischläfrige.’ ‘Um banco de igreja einschaläfriger.‘(Ambas de Lichtenberg.) Por trás de ambos os ditos, jaz uma analogia com cama; em ambos opera, além do ‘desconcerto’, o fator técnico ‘alusão’ - alusão em um caso aos soporíferos efeitos de um sermão e em outro ao inexaurível tópico das relações sexuais.

Até aqui verificamos, que, onde uma analogia nos parece um chiste, isso se deve à mesclagem com uma das técnicas do chiste que já conhecemos. Mas alguns outros exemplos parecem finalmente evidenciar que uma analogia pode ser um chiste por si mesma.

Eis como Lichtenberg descreve certas odes:

‘São em poesia o que os imortais trabalhos de Jacob Böhme são em prosa - uma espécie de piquenique, onde o autor fornece as palavras e o leitor o sentido.’

‘Quando filosofa, normalmente projeta sobre as coisas um agradável luar que geralmente deleita mas não mostra coisa alguma claramente.’

Ou veja-se Heine:

‘A face dela parecia um palimpsesto onde, por baixo do novo e negro manuscrito monástico do texto de um padre da Igreja, escondem-se as meio obliteradas linhas de um antigo poema erótico grego.’

[Harzreise.]

Ou consideremos a extensa analogia, com propósito altamente degradante, no ‘Bäder von Lucca’ [Reisebilder III]:

‘Um clérigo católico comporta-se tal como um caixeiro que tem um posto em uma grande casa de comércio. A Igreja, a grande firma, da qual o Papa é o chefe, dá-lhe um emprego fixo e em paga, um salário fixo. Ele trabalha preguiçosamente, como alguém que não trabalha para lucro próprio, que tem numerosos colegas e pode facilmente escapar de ser observado no tumulto de uma grande firma. Tudo que lhe importa é o crédito da casa e ainda mais sua preservação, pois que se ela for à bancarrota, ele perderá seu ganha-pão. Um clérigo protestante, por outro lado, é em qualquer caso seu próprio chefe e empreende o negócio da religião para seu próprio lucro. Ele não negocia por atacado, como o católico, seu colega comerciante, mas apenas a retalho. E já que ele próprio se encarrega de tudo, não se permite ser preguiçoso. Deve anunciar seus artigos de fé, depreciar os artigos do competidor e, como genuíno retalhista, deve manter-se em sua venda a retalho, cheio de inveja comercial de todas as grandes casas, em particular da grande casa em Roma, que paga os salários de tantos milhares de guarda-livros e empacotadores, e tem suas fábricas nos quatro cantos do globo.’

 

Em face desse e de muitos outros exemplos, não podemos mais discutir o fato de que uma analogia possa em si mesma se caracterizar como chiste, sem que essa impressão seja devida a uma complicação com alguma das conhecidas técnicas de chiste. Mas ao admitir isso, estamos completamente perdidos quanto a constatar o que determina a característica chistosa das analogias, já que tal característica decerto não reside na analogia como forma de expressão do pensamento ou na elaboração de uma comparação. Tudo que podemos fazer é incluir a analogia entre as espécies de ‘representação indireta’ usadas pela técnica do chiste, deixando sem solução um problema que encontramos com muito maior clareza no caso das analogias que no caso dos outros métodos do chiste, observados anteriormente. Além do mais, deve haver sem dúvida alguma razão especial pela qual a decisão quanto a qualificar ou não algo como chiste oferece maiores dificuldades nas analogias que em outras formas de expressão.

Essa lacuna em nossa compreensão não nos deixa margem entretanto para lamentar que a primeira investigação tenha sido sem resultados. Em vista da íntima conexão que devemos estar preparados para constatar nas diferentes características dos chistes, seria imprudente esperar que pudéssemos explicar completamente uma parte do problema antes de ter, do mesmo modo, lançado a vista sobre as outras. Sem dúvida deveremos atacar agora o problema a partir de outra perspectiva.

Podemos estar seguros de que nenhuma das possíveis técnicas de chistes escapou a nossa investigação? Naturalmente que não. Mas o continuado exame de material novo pode convencer-nos de que conseguimos conhecer os métodos técnicos mais comuns e importantes da elaboração do chiste - em todos os casos, muito mais se necessita para formar um juízo sobre a natureza daquele processo psíquico. Até aqui não chegamos a tal juízo, mas por outro lado possuímos agora uma importante indicação da direção de onde podemos esperar receber esclarecimento ulterior sobre o problema. Os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais - deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto - que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração do sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação de nossa vida desperta. O uso do absurdo e do nonsense nos sonhos tem-lhes custado a dignidade de serem considerados produtos psíquicos e tem levado as autoridades a supor que a desintegração das atividades mentais e uma cessação de crítica, da moralidade e da lógica são condições necessárias à formação dos sonhos. A representação pelo oposto é tão comum nos sonhos que mesmo os livros populares de interpretação dos sonhos, que executam de modo totalmente equivocado essa tarefa, têm por hábito levá-la em conta. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho. Será pois uma de nossas próximas tarefas demonstrar detalhadamente essa concordância bem como examinar seu fundamento. [Ver Capítulo VI adiante.]

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a analogia é uma técnica dos chistes. E que os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais - deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto - que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração do sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação de nossa vida desperta. O uso do absurdo e do nonsense nos sonhos tem-lhes custado a dignidade de serem considerados produtos psíquicos e tem levado as autoridades a supor que a desintegração das atividades mentais e uma cessação de crítica, da moralidade e da lógica são condições necessárias à formação dos sonhos. A representação pelo oposto é tão comum nos sonhos que mesmo os livros populares de interpretação dos sonhos, que executam de modo totalmente equivocado essa tarefa, têm por hábito levá-la em conta. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho.

Mattanó aponta que a analogia é uma técnica dos chistes. E que os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais - deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto - que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração do sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação de nossa vida desperta. O uso do absurdo e do nonsense nos sonhos tem-lhes custado a dignidade de serem considerados produtos psíquicos e tem levado as autoridades a supor que a desintegração das atividades mentais e uma cessação de crítica, da moralidade e da lógica são condições necessárias à formação dos sonhos. A representação pelo oposto é tão comum nos sonhos que mesmo os livros populares de interpretação dos sonhos, que executam de modo totalmente equivocado essa tarefa, têm por hábito levá-la em conta. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho. Contudo ainda os chistes e os sonhos nos permitem analisar os significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, desejos de dormir, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

O ciclo da morte e do luto começa quando os hominídeos ou macacos assassinos adquiriram o comportamento de simbolizar e imaginar a própria morte e o luto que se compreendeu como uma despedida, que o corpo se ia, mas algo permanecia imortalmente, na Terra, no cosmos ou no além, no espírito ou no Paraíso, num local sagrado que era representado em seus ritos e mitos de morte e de luto, onde enterravam seus falecidos com seus objetos e faziam rituais de despedida com sons ou palavras ¨mágicas¨ que tinham o poder de transformar o inerte em uma nova vida e em uma nova forma, como numa Gestalt onde há a figura e o fundo, na morte há a figura (o corpo morto) e o fundo (a alma sobrevivendo) e um insight (a alma sendo salva), através de uma continuidade, semelhança, complementação, etc., que assegura a este fenômeno a sua validade e fundamento, a sua prática e existência.

O ciclo da morte e do luto pode ter começado de forma simples, apenas com o abandono do morto e com pensamentos acera do seu destino e corpo. Depois ter se aperfeiçoado para o enterro desse corpo; então do enterro para o enterro de seus objetos e algumas vocalizações; depois surgiram algumas palavras, gritos, balbucios, outras vocalizações; então, frases e orações; então começaram as visitas aos locais de enterro de seus mortos e outras palavras e orações ou um sentimento de eterno e de divino, de espiritualidade, de salvação, de esperança, de feedfoward; o feedfoward é peculiar em toda a comunicação, pode ter ajudado a criar a esperança e as orações, as tradições e festividades que temos desde então até hoje.

O feedfoward pode ter influenciado a geração de outros fenômenos que alargaram a morte e o luto, como a música e a literatura e até o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador.

Através da música o indivíduo passou a potencializar a morte e o luto de uma maneira tal que a desenvolveu de forma diferente para a literatura com as Cartas de São Paulo e o Evangelho, e a Sagrada Escritura, depois com o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador que desenvolveram de forma diferente a potência da morte e do luto em cada indivíduo, comunidade e sociedade.

A auto-significação leva a morte e o luto a um comportamento operante e encoberto amplificado que torna a morte e o luto evento de grande potência psicológica, comportamental e espiritual, que move relações humanas e sociais, de forma a humanizar o sofrimento e até em contribuir em tipificá-lo através de padrões tecnológicos que alienam o indivíduo em seu comportamento com o celular, a literatura, a música, a televisão e o rádio e o jornal e as revistas, retirando a energia vital da relação do indivíduo com o corpo morto e que produz luto para as tecnologias, transformando as orações em comportamentos alienados e desintegrados, que nada tem a ver com o ritual de morte e de luto, mas com um prazer psíquico e até inconsciente que o afasta da princípio da realidade que o vincula ao ritual de morte e de luto, a auto-significação deve se voltar para a realidade e não para o prazer se quiser ajudar o indivíduo a elaborar com sucesso a sua perda através da morte e do luto.

 

 A TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS E O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

  1. O chamado

O chamado pode ser um sinal no céu, um som, uma canção, um toque de um amigo, uma oração, uma revelação, um oráculo, uma passagem ou uma iniciação, um rito ou um mito, uma instituição, um poder, uma família, um indivíduo, um trabalho, uma educação, um esporte, um ato ou um pensamento, um delírio ou uma alucinação, uma voz, um pedido, uma ordem, um julgamento, etc..  O indivíduo deve saber percebê-lo e senti-lo como parte de sua própria vida, pois a morte e o luto fazem parte da vida de cada um de nós.

  1. O chamado pode ser recusado

O chamado pode ser recusado pelo herói se ele não o reconhecer ou se ele não estiver preparado pare ele, tanto psicologicamente, quanto filosoficamente, socialmente e espiritualmente e até economicamente ou profissionalmente, academicamente ou familiarmente, tornando o chamado algo obtuso e sem significado, sem sentido para ele que não responde e nem se comporta aceitando-o. O indivíduo pode recusar lidar com a morte e o luto de várias maneiras em sua vida.

  1. Os problemas do caminho

Os problemas do caminho podem ser muitos como adversidades biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais, econômicas, matemáticas, físicas, extraterrestres, da vida ou do universo e até sobrenaturais. O indivíduo pode encontrara diversos problemas em seu caminho em decorrência da morte e do luto, ele deve ser inteligente para lidar com eles.

  1. A ajuda sobrenatural

A ajuda sobrenatural refere-se a ajuda de um ser que aparece  miraculosamente no seu caminho ou em sua trajetória oferecendo-lhe meios e amuletos para se comportar e pensar de modo que vença suas adversidades, tornando-se mais forte e superior, como que vencendo suas inferioridades. O indivíduo encontrará forças e ajudas sobrenaturais que o levarão a lidar melhor com a morte e o luto, ele deve saber integrar esse aspecto de sua vida.

  1. O enfrentamento do problema

O enfrentamento do problema  refere-se a capacidade, a oportunidade e a obrigatoriedade do herói ter que lidar com situações de problema onde ele terá que lidar com adversidades ambientais de várias formas e contingências, levando-o a compreender que para vencer é preciso lutar e enfrentar. O indivíduo deve compreender que para vencer seus problemas com a morte e o luto ele deve lutar e enfrenta-los com dignidade.

  1. O contato com o monstro

O contato com o monstro refere-se a quando o herói entra em contato com o monstro, com a baleia e é engolido. O indivíduo deve saber que a morte e o luto o engolirão um dia e o assustarão.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói se comportou, se ele aceitou seu destino, lutou e venceu seu monstro, a baleia, ou se não aceitou seu destino, não lutou e perdeu para o monstro, a baleia e foi digerido por ela. O indivíduo deve compreender que vencer ou perder sua luta contra a morte e o luto depende de como ele se organizou e se arranjou, de como ele se comportou.

  1. A mensagem

A mensagem depende da vitória do herói que retorna do ventre da baleia e conta sua história de luta e de vitória. O indivíduo voltará com uma mensagem se for o vencedor de sua luta contra a morte e o luto.

  1. A caminhada

A caminhada reflete sua vitória, sua mensagem, seu destino de aceitação, luta e vitória para a perpetuação de sua comunidade e de sua família. O indivíduo terá uma caminhada com sua mensagem contra a morte e o luto para sua vida e comunidade.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói com sua mensagem até sua comunidade, com sua experiência, com seus rituais e suas instituições. O indivíduo regressará para sua comunidade com sua mensagem sobre a morte e o luto, seja ela como for.

  1. O novo acontecimento adverso

O novo acontecimento adverso reflete que o herói foi chamado novamente para a luta e para o combate, para lidar com um novo acontecimento adverso em sua caminhada. O indivíduo será novamente chamado para enfrentar a morte e o luto em sua caminhada.

  1. A nova luta e o novo enfrentamento

A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio pelo herói enfrentado, se ele o aceita ou não e a sua própria história.  O indivíduo terá que aceitar ou não aceitar sus nova luta contra a morte e o luto, suas consequências.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói selecionou seu destino, se ele o aceitou ou se renunciou a ele e ao seu novo combate. O indivíduo terá que  selecionar seu destino, se aceitou ou se renunciou as mensagens sobre a morte  e o luto em sua caminhada.

  1. A 2ª mensagem

A 2ª mensagem refere-se ao segundo desafio concluído e refletido, todo pensado e arranjado, elaborado. O indivíduo elaborará seu segundo desafio sobre a morte e o luto através do conhecimento.

  1. A contínua caminhada

A contínua caminhada refere-se a contínua jornada do herói que jamais termina enquanto ele estiver em sua comunidade e estiver vivo, pois há problemas e desafios por todos os lados em nossas comunidades. O indivíduo continuará sua caminhada, mesmo em meio a problemas, pois ele está vivo e a morte é uma consequência da vida e o luto é uma consequência da morte.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói da sua nova caminhada com uma nova mensagem para sua comunidade, para sua família. O indivíduo retornará de sua nova caminhada com uma nova mensagem sobre a morte e o luto, aperfeiçoando-a, para sua comunidade e família.

  1. Outro acontecimento adverso

Outro acontecimento adverso refere-se ao mesmo que não há limites ao número de acontecimentos adversos a que está submetido o herói em nossa sociedade e em nossas comunidades e famílias, pois o mundo é assim. O indivíduo aprende que não existe um número definido de acontecimentos adversos, desta maneira ele aprende que a morte e o luto não tem um número fixo de acontecimentos ou limitado, mas livre e ilimitado, indeterminado.

  1. Outra luta e outro enfrentamento

Outra luta e outro enfrentamento referem-se ao número ilimitados de problemas que gerarão luta e enfrentamento para o nosso herói nos tempos atuais. O indivíduo aprende que outra luta e outro enfrentamento são indeterminados, seja qual for o tempo e o contexto, para a morte e o luto.

  1. A outra vitória ou a outra derrota

A outra vitória e a outra derrota referem-se ao número de vitórias e de derrotas que o herói pode enfrentar em sua jornada e trajetória. O indivíduo aprende que o múmero de vitórias e de derrotas são indeterminados para a morte e o luto.

  1. A mensagem

A mensagem refere-se ao número ilimitado de vezes que ela foi gerada pela experiência do herói. O indivíduo aprende que a mensagem pode ser gerada ilimitadamente, de acordo com a sua experiência a respeito da morte e do luto.

  1. A caminhada

A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que sair para enfrentar sua jornada, sua trajetória e alcançar sua vitória ou ter sua derrota. O indivíduo aprende que a caminhada é necessária para alcançar a vitória ou a derrota perante a morte e o luto.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que regressar para sua comunidade com sua vitória e mensagem ou derrotado e destruído. O indivíduo aprende que o regresso é ilimitado e de acordo com a mensagem de vitória ou de derrota perante a morte e o luto.

  1. O encontro com a sua comunidade

O encontro com a sua comunidade é marcado pela chegada e pela recepção, por uma ansiedade e uma angústia. O indivíduo aprende que o encontro com a comunidade gera ansiedade e angústia em função da morte e do luto.

  1. A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação

A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação mostra que o tesouro são as riquezas conquistadas pelo herói, a cabeça do monstro é justamente a cabeça do minotauro arrancada pelo herói, e a revelação e obviamente a mensagem sobrenatural que Deus, um anjo ou Nossa Senhora entregou para um herói ou Santo. O indivíduo aprende que a entrega do tesouro é justamente a entrega da cabeça do monstro, do que lhe assustava e agora está elaborado e dominado através da morte e do luto – todo morte é um minotauro ou um monstro para algum outro indivíduo que desejava sua morte.

  1. O tesouro causa alegria e exautação

O tesouro causa alegria e exautação pois se trata de riquezas e   grandes belezas, grandes fortunas e bens incalculáveis. O indivíduo aprende que o tesouro, a cabeça do monstro, do minotauro, causa alegria e exautação, pois se trata de riquezas e de grandes belezas, de grandes fortunas e bens incalculáveis, como o próprio Cristo.

  1. A cabeça do monstro causa medo e temor

A cabeça do monstro causa medo e temor pois se trata da cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo, dinheiro, bens, violência, drogas e poder. O indivíduo aprende que a cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, do próprio Cristo julgado, acusado e condenado a Cruz, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo e amor, dinheiro, bens e obras, violência e segurança, drogas e remédios, e poder e milagres perante a morte e o luto causa medo e temor.

  1. A revelação causa admiração e endeusamento

A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus, de um Santo, de um anjo, do Amor de Deus, da Graça de Deus, da Misericórdia de Deus, da Família de Deus. O indivíduo aprende que a revelação causa admiração e endeusamento perante a morte e o luto.

  1. A apoteose e a liberdade

A apoteose e a liberdade referem-se ao grande momento de maravilhamento, extasiamento, deslumbramento oriundo da auto-atualização e auto-realização, do processo de individuação que geram liberdade e libido, comunhão e segurança. O indivíduo aprende que sua caminhada gerou liberdade e libido, comunhão e segurança para enfrentar a morte e o luto com uma mensagem para si e sua comunidade.

  1. A liberdade para se viver e para se ensinar a viver

A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela que o herói adquiriu todo o conhecimento necessário para viver e ensinar a viver em sua comunidade, mostrando autonomia e independência, capacidade de auto-significação. O indivíduo aprende que a liberdade para se viver e para se ensinar a viver o ensinou a lidar com a morte e o luto de forma autônoma e independente, com capacidade de auto-signifcação.

Auto-significação segundo Osny Mattanó Júnior é gerar significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chiste, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida.  

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 23 de setembro de 2020.

 

MATTANÓ

(23/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a arte não é a loucura do seu tempo, que cada tempo tem a sua loucura e a arte permanece arte historicamente!

 

MATTANÓ

(25/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que o vetor da Teoria de Campo de Kurt Lewin inclui eventos e forças, segundo Mattanó e sua amplificação teórica, como o imaginário, o simbólico, significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chistes, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida.

 

MATTANÓ

(25/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a Música que o indivíduo compõe é a ¨roupa¨ da pessoa! Ela exibe o indivíduo e a sua natureza, como ele se comporta e a sua natureza, a sua inteligência e as suas carências, todo o seu interior e afetividade!

Já a Música como arte e som produzido e comercializado é ¨Indústria Cultural¨ e em função disto perde seu significado e seu sentido originais, adquirindo apenas o conceito de ¨belo¨! Este ¨belo¨ retrata o condicionamento do comportamento a nova música no mercado e não, necessariamente, aos significados e sentidos que surgem naturalmente do inconsciente, por isso a ¨Indústria Cultural¨ é a ¨Indústria do Belo¨!

 

MATTANÓ

(25/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que em sua Teoria da Abundância ele explica metaforicamente que por detrás de toda porta existe um universo ou somente um quarto vazio, depende da sua intenção e atenção, da sua consciência, domine sua intenção que você domina sua consciência e o seu comportamento, seus significados e sentidos, sua Gestalt e insights, seu inconsciente e suas interpretações, suas razões, controle e literalidade! Sua existência depende do poder que você exerce sobre você e sobre o mundo!

 

MATTANÓ

(26/09/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que o ser humano não é obrigado a aceitar tudo o que a Ciência postula e descobre como científico, pois novas descobertas fazem o conhecimento avançar e sofrer alterações, ou seja, o conhecimento científico muda com novas descobertas! O ser humano pode ter uma opinião pessoal, uma opinião pública ou uma crítica e não ter que seguir literalmente, por razões e/ou controle as contingências científicas e assim se descobrir em meio a contextos que a Teoria da Abundância explica de forma a livra-los de toda e qualquer influência contextual ou de qualquer outra, como estímulo – resposta – consequência, e funcionalidade, comportamento e inconsciente, relações sociais e simbolismo, gestalts e insights, interpretações e se descobrir como uma consciência que age milagrosamente como uma célula ou uma Hóstia Viva e promove seu bem-estar livremente sem depender de regras e nem de influências, mas apenas da sua atenção e da sua intenção, que abre portas e descobre universos, quartos vazios, salões, coisas vulgares, Paraísos e infernos, planetas e novos mundos, horizontes e novas perspectivas, etc., o que a sua atenção e intenção desejar e manipular através do movimento da sua consciência.

 

MATTANÓ

(26/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a música e a pulsão auditiva de Mattanó dependem da biografia e da carreira do artista para existirem e se manterem, se perpetuarem, se reproduzirem, serem seguidas, imitadas, discriminadas, controladas e ficadas sob o foco da atenção dos ouvintes!

 

MATTANÓ

(26/09/2020)

 

 

Mattanó especula que a equivalência de estímulos com o fenômeno da recuperação espontânea pode desencadear o novo na equivalência de estímulos ou o já marcado em função de seu mapa cognitivo, evento que faz do inconsciente um fenômeno bastante fantástico e dotado de comportamento supersticioso em sua formação e explicação.

 

MATTANÓ

(28/09/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor a analogia é uma técnica dos chistes. E que os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais - deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto - que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração do sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação de nossa vida desperta. O uso do absurdo e do nonsense nos sonhos tem-lhes custado a dignidade de serem considerados produtos psíquicos e tem levado as autoridades a supor que a desintegração das atividades mentais e uma cessação de crítica, da moralidade e da lógica são condições necessárias à formação dos sonhos. A representação pelo oposto é tão comum nos sonhos que mesmo os livros populares de interpretação dos sonhos, que executam de modo totalmente equivocado essa tarefa, têm por hábito levá-la em conta. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho. Contudo ainda os chistes e os sonhos nos permitem analisar os significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, desejos de dormir, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso. Da mesma forma a analogia é uma técnica dos chistes. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho. Por conseguinte, o modo de expressão do mundo e da realidade virtuais podem utilizar-se de um simbolismo equivalente ao dos sonhos, mas agora da virtual, da Palavra e da Sagrada Escritura para a elaboração do mundo e da realidade virtuais, inclusive de suas ferramentas como as ¨músicas e canções virtuais¨ que tem propriedades virtuais capazes de modificar o comportamento virtual de um indivíduo com ou sem outras ferramentas como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.  

 

MATTANÓ

(14/08/2025)

 

 

 

 

III - OS PROPÓSITOS DOS CHISTES

 

Quando ao fim de meu último capítulo transcrevi a comparação por Heine de um padre católico com um empregado em um negócio por atacado e de um protestante com um mercador a retalho, atentei para uma inibição que estava tentando induzir-me a não utilizar a analogia. Disse a mim mesmo que entre os leitores haveria provavelmente alguns que sentissem respeito não só pela religião como por seus ministros e ajudantes. Tais leitores ficariam indignados com a analogia e em tal estado emocional estariam privados de todo interesse quanto a decidir se a analogia parece um chiste por sua própria conta ou devido a alguma coisa extra a ela acrescentada. Com outras analogias - por exemplo, aquela analogia vizinha, sobre a agradável luz da lua que alguma filosofia particular lança sobre as coisas - parecia não haver necessidade de preocupar-me com o efeito perturbador que teriam sobre alguma fração de meus leitores. O homem mais piedoso permaneceria em um estado de ânimo tal que pudesse opinar sobre nosso problema.

É fácil adivinhar a característica dos chistes de que depende a diferença na reação de seus ouvintes. Em um caso, o chiste é um fim em si mesmo, não servindo a um objeto particular; em outro caso, o chiste serve a um fim - torna-se tendencioso. Apenas os chistes que têm um propósito correm o risco de encontrar pessoas que não querem ouvi-los.

Os chistes não tendenciosos foram descritos por Vischer como chistes ‘abstratos’. Prefiro chamá-los ‘inocentes’.

 

O RELEITOR ( MATTANÓ):

Freud explica que os chistes são tendenciosos e que tem um objetivo particular, ou seja, servem a um fim, e que os chistes que não servem a algum fim correm o risco de não encontrarem pessoas para ouví-los, estes chistes, não tendenciosos, são abstratos e inocentes.

Mattanó aponta que os chistes são tendenciosos e que tem um objetivo particular, ou seja, servem a um fim, e que os chistes que não servem a algum fim correm o risco de não encontrarem pessoas para ouví-los, estes chistes, não tendenciosos, são abstratos e inocentes. Porém tanto os chistes tendenciosos quanto os chistes não tendenciosos desencadeiam significados e sentidos, e mais ainda, pressupostos e subentendidos no ouvinte ao decodifica-los e assimila-los.

 

MATTANÓ

(28/09/2020)

 

 

Mattanó especula que a Teoria do Big-bang não explica a criação do universo e toda a sua matéria e diversidade, mas sim a Teoria Bíblica que nos ensina que Deus criou o mundo, mas Mattanó acrescenta que pode ter criado com o poder de seu pensamento e conhecimento, pois Mattanó que é o Amor de Deus tem este poder de criar objetos e sinais nas nuvens com seu olhar, pensamento e conhecimento, tem o poder de se comunicar com o pensamento e o conhecimento com o próximo, tem o poder de fazer milagres com sua fé e Amor a Deus e a Nossa Senhora, tem o poder de realizar coisas consideradas impossíveis como escrever livros e músicas que ninguém conseguiria fazer, tem o poder de trabalhar por toda a humanidade, tem o poder de se regenerar de doenças, acidentes, queimaduras e ferimentos, tem o poder de olhar disfarçadamente para o Sol e noutras vezes de encará-lo face-a-face e não sofrer lesões na retina. O pensamento e o conhecimento podem transformar e criar mundos, já diziam os estudiosos, os pensadores e os artistas, agora é a vez do Amor de Deus de dizer que o pensamento e o conhecimento podem transformar e criar mundos, como no livro do Gênesis da Sagrada Escritura, e até mesmo no Pergaminho de Medjugorje através do pensamento e do conhecimento adquirido pelos videntes através da Virgem Maria que nos vem falar de tragédias, catástrofes, calamidades, guerras, alegrias e milagres, como o próprio universo quando foi criado e em criação por toda a eternidade.

 

MATTANÓ

(30/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que para um pensamento se tornar conhecimento ele deve passar da assimilação para a acomodação, pois é a acomodação quem dá a estabilidade cognitiva para se formarem e se fixarem os significados e os sentidos dos objetos, por exemplo, da linguagem, que assimilamos, pré-concebendo significados e sentidos que se estabilizam e se fixam no cognitivo com a acomodação; em função disto a tarefa de avaliar pensamentos torna-se uma tarefa injusta e perigosa, pois não há ao certo e nem definido, tecnicamente, como avaliar o que é vão como um simples pensar ou comportamento encoberto incompleto que é concebido pela assimilação e diferencia-lo de um comportamento elaborado e consumado, complexo e rico, conhecimento ou comportamento encoberto completo que é concebido pela acomodação.

Da mesma forma o comportamento virtual também torna-se algo dotado de incompletude e de completude; onde destaca-se o incompleto quando ele se desencadeia pela assimilação e pelo comportamento encoberto incompleto, e o completo se desencadeia pela acomodação e pelo comportamento encoberto completo; nota-se que o comportamento encoberto incompleto é semelhante ao pensamento virtual e o comportamento encoberto completo é semelhante ao conhecimento virtual, com significados e sentidos, quando discriminados pelo indivíduo.

Torna-se evidente explicar que todos estes eventos são encobertos ou comportamentos encobertos, tantos os pensamentos quanto o conhecimento que pode abranger um número ilimitado de pensamentos para ser um conhecimento, enquanto que cada pensamento é único, ímpar e singular, ou seja, um pensamento é um pensamento, dois, três ou vários pensamentos são dois, três ou vários pensamentos.

 

MATTANÓ

(02/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que criminalizar o comportamento virtual é criminalizar a saúde, a saúde sexual, a libido, a homeostase do indivíduo e suas funções vitais e instintivas que controlam em grande parte sua saúde  psíquica e o seu comportamento  e das famílias, estudantes, religiosos e trabalhadores, é a mesma coisa que criminalizar o sangue com HIV, os ossos com artrite, o surdo e o mundo, o cego, o deficiente, o gênio, o barulho que sai da mastigação e do estômago e depois dos gases intestinais e abdominais, das cólicas, dos beijos, do batimento do coração, da respiração, os drinks, etc., são eventos naturais como o mundo virtual e o conhecimento, são incontroláveis e involuntários, mas podem ser exercidos pela vontade e pelo controle sem deixarem de serem involuntários e incontroláveis, como o próprio cérebro, ninguém consegue controlar o seu próprio cérebro, ou seja, é impossível controlar o mundo virtual que tem sua sede no cérebro! Isto é um erro da ciência acreditar num mundo jurídico virtual  controlável, pois o cérebro é incontrolável, tanto do doente quando do sadio!

 

MATTANÓ

(11/10/2020)

 

 

Mattanó especula que na Física podemos fazer viagens no espaço usando a inversão do espaço que é justamente inverter a localização de um ponto do espaço, um ponto mais distante possível e inalcançável pode ser alcançado através da inversão do espaço quando o controlador modifica o espaço ou a posição dos objetos nos espaço, através da ilusão e da realidade onde a posição dos objetos do espaço se modifica, fazendo com que o objeto mais distante assuma o lugar mais próximo e o objeto que outrora estava mais próximo fique mais distante possível através da inversão do espaço. Para isto o controlador pode ter uma bússula especializada que indique a direção a partir da sua localização como num ¨cubo mágico¨ que muda de forma mas não muda sua estrutura, se organizando e se reorganizando invariavelmente, conforme é acionada a inversão do espaço.

 

MATTANÓ

(11/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que essas leis que criminalizam o mundo e o comportamento virtual denotam um crime de racismo pois discriminam o comportamento virtual do indivíduo pela sua magnitude, intensidade, frequência, latência, amplitude assim como qualquer outro comportamento que possui as mesmas características como magnitude, intensidade, frequência, latência e amplitude, um comportamento não se distingue pela cor, pela raça, pela religião, pela etnia, pela sexualidade, pela condição social, mas pelas leis do comportamento: magnitude, intensidade, frequência, latência e amplitude. Justiça seja feita! As autoridades não sabem o que estão fazendo e nem legislando!

 

MATTANÓ

(11/10/2020)

 

 

A MÚSICA E O PRINCÍPIO DO PRAZER E O PRINCÍPIO DA REALIDADE SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que músicas estímulos do arquétipo sombra como as do Pink Floyd desencadeiam respostas e consequências abismais e sombrias.

Da mesma forma músicas estímulos dos arquétipos anima e animus como as dos Beatles desencadeiam respostas e consequências masculinas e femininas.

Músicas estímulos dos arquétipos xamã e velho sábio como as da Legião Urbana desencadeiam respostas e consequências cognitivas e intelectuais.

Músicas estímulos do arquétipo persona como as dos Titãs desencadeiam respostas e consequências personalizadas e individuais, pessoais, da personalidade, tipo papéis sociais a desempenhar.

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que a evolução e a seleção natural durante a transmissão genética de características evolutivas tem aspectos como manter algumas tendências uniformes e renovar outras tendências, como por exemplo, em minha família: manter a musicalidade e renovar a capacidade para o trabalho e a criatividade, desta forma a especiação revela-se difusora e altamente rica e variável pela transmissão e variabilidade genética de indivíduo para indivíduo que deve aprender um repertório comportamental e ser selecionado entre os seus para se manter ou ser descartado do seu meio ambiente através da reprodução, mas hoje a reprodução vai além da reprodução filogenética, ela abrange a reprodução ontogenética (com a clonagem), a cultural (com a cultura, a arte e o conhecimento), a espiritualidade (com as religiões e a fé), a vida (com o amor pela vida) e o universo (com os fenômenos e poderes do espaço como os extraterrestres e as adversidades cósmicas e suas descobertas).

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que não deveria existir escravidão e nem emprego, mas apenas trabalho por Amor e desta forma acúmulo e distribuição de riquezas por Amor de Deus. Eu pessoalmente trabalho por Amor e distribuo e acumulo riquezas por Amor a Deus e de Deus. É o melhor tipo de trabalho, você pode trabalhar de domingo a domingo e em todo feriado, até de madrugada, o dia inteiro e ter que lutar numa guerra, que não cansa e nem desanima, cada vez fica melhor, mais bonito e mais interessante e mais bonito, dá para trabalhar num monte de coisas e atividades e até ficar rico. Acredite se quiser!

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que a masturbação e o orgasmo devolvem a homeostase sexual psíquica, libidinal, corporal e energética, vital, e até comportamental.

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

 

MATTANÓ DENUNCIA A FAMÍLIA SENDO SUBSTITUÍDA PELO REGIME MILITAR (2020):

Mattanó faz uma proposta para o sistema capitalista e militar que investe em crianças e mulheres como armas militares, destruindo famílias e vidas, subordinando-as a violência e ao estupro, a prostituição e a degradação dos valores morais, inclusive ao risco de morrerem em combate ou perseguidas e se masculinizarem, se afastando de sua feminilidade e sexualidade, de sua maternidade e de sua espiritualidade, de seu sentimento familiar e organizador e de autoproteção e proteção do outro, sobretudo das crianças. Mattanó apresenta o Amor como solução para essa decadência moral e serviçal dos governos e dos militares que usam, sobretudo, crianças como armas de guerras, impondo abuso e exploração sexual, violência sexual física, moral e psíquica, emocional, familiar e na escola, bullying, estupro virtual, extorsão e vingança, lavagem cerebral e tortura, dor física, contaminação de área de guerra ou combate e conflito como radiação, radiação extraterrestre e/ou das telecomunicações, ou nuclear, crianças não são armas e nem munição, são indivíduos em crescimento, desenvolvimento e amadurecimento, em formação bio-psico-social, necessitam de cuidados especiais, de amor e de atenção, necessitam de carinho e de respeito, qualquer desvio na educação de uma criança pode criar uma nova guerra, ou conflito, pois gerará loucura e comportamos problemas que a destruirão e ao seu meio ambiente e social, inclusive filosófico e espiritual; eu, Osny Mattanó Júnior, sou um exemplo disto, desta ação militar desde os anos 1970 e em função disto geraram-se outras guerras e conflitos e terrorismo e problemas com educadores, cientistas e trabalhadores, inclusive com padres e religiosos e religiosas e muitas comunidades e artistas do Brasil e do mundo, até com o Greenpeace tentaram me incriminar ilegalmente e falsamente, a vida pede paz e respeito, pede Amor para se viver e se ensinar a viver e não invasão de intimidade e de privacidade com crianças e pornografia, com tortura e crueldade, com lavagem cerebral e sedução, deixando essas crianças um dia adultas e sequeladas com problemas sexuais como delírios e alucinações e depois perseguidas em função de estarem doentes em meio a programas de televisão como Olimpíadas, Copas do Mundo, jogos e competições, discursos políticos, acidentes e tragédias, catástrofes, guerras, terrorismo, violência, humor, shows, etc.. A proposta capitalista para essas crianças é a exploração pelo capital e a proposta do Amor de Deus é a liberdade para se viver e se ensinar a viver com dignidade e respeito, com igualdade e com cidadania, com direitos, deveres, obrigações e privilégios, da mesma forma que toda criança e sua família biológica ou não biológica, ou seja, não deveria existir uma família militar para fins militares para crianças!

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que nós nos expressamos e nos comunicamos através das palavras, do nosso território, do nosso corpo e do nosso pensamento que inclui o mundo virtual, assim ao nascermos vamos amadurecendo, crescendo e nos desenvolvimento para adquirirmos comportamentos e desenvolvermos outros como habilidades cognitivas e psicomotoras, e sensório-motoras, atividades psíquicas que vão se complexificando, onde uma atividade leva a outra como numa cadeia comportamental, onde o choro, leva a mamar, que leva a mastigar, que leva a fumar e a beber, que leva a beijar, que leva a cantar, que leva a gritar, que leva a se calar e ao silêncio, etc., um evento não é igual ao outro e um leva ao outro evento, como se fosse uma cebola ao descasca-la chegaríamos ao seu miolo e encontraríamos o seu centro, da mesma forma é o comportamento e a psique, se voltarmos analiticamente no tempo encontraremos o que o desencadeou e o originou, assim também se processam as atividades com as palavras e a alfabetização, com o território íntimo, privado, social, público e telepático, com o nosso corpo e as couraças, com o pensamento e o mundo virtual que inclui o conhecimento, a lavagem cerebral e a despersonalização, pois trata todo indivíduo da mesma maneira obrigando-o a seguir regras que o despersonalizam como aparições em nú e em higiene pessoal ou em intimidade e privacidade causando-lhe medo, vergonha e humilhação, revista vergonhosa íntima, ter que sofrer abuso sexual e estupro virtual, extorsão e vingança por causa de uma doença que não é sua responsabilidade, mas do Estado, e ter que viver em cárcere privado por que autoridades ou comunicadores decidiram aplicar um esquema para me prenderem e a minha família a partir de 1998 e 1999 com a Rede Globo de Televisão e a UEL e eu não aceitei e nem a minha família e depois disto vieram nos assassinar, mas não propõem essas ¨maravilhas¨ de shows, novelas, filmes, canções e livros e álbuns de música para traficantes e terroristas porquê? Por que somos piores? Por que somos ignorantes? Ou por que isso não ajudaria a Rede Globo de Televisão e a UEL e o Estado?! Se propõem carreira milionária ou bilionária com sexo com mulheres bonitas e lindas por toda vida e final de semana, para traficantes e terroristas certamente entrarão nesse jogo; já testemunhei a Psicóloga do Judiciário explicando que foi o Presidente que mandou criar a lei do crime virtual por minha causa, para me prejudicarem ou para me socorrerem? Testemunhei que ela sabe de mais coisas assim! Não sei que Presidente, mas o Brasil tem que ser um país de trabalhadores e de gente que tem direito a saúde e a liberdade, a democracia, e não ao cárcere privado induzido ou praticado por autoridades por que não gostam do que o paciente pensa ou de sua doença, desse jeito vão invocar com o barulho que os idosos fazem quando mastigam, como os cegos e os surdos e mudos por terem deficiência, com os esclerosados, com as vítimas de câncer que ficam sem pelos e sem cabelos, com os anãos, com aqueles que tem síndromes como de Down, de Turner, de Parkinson, etc.,, com os aidéticos, com os amputados, etc., fazem leis para proteger árvores e minério mas leis para proteger doentes e estuprados ninguém faz, ainda mas se for vítima do Estado e ficar com problemas de telepatia por culpa do Estado que ficou manipulado a sua vida e o seu cérebro a vida toda.

 

MATTANÓ

(14/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que chiste é falar do horror numa linguagem suja como a do racismo.

 

MATTANÓ

(16/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que o comportamento telepático deve ser enquadrado pelos Psicólogos Behavioristas como um comportamento encoberto, como conhecimento, um estímulo para o aumentamento e suas consequências, pelos Cognitivistas como uma habilidade cognitiva que se torna percebida por volta dos 4 anos de idade com a capacidade de significar e de dar sentido as representações, objetos e eventos do meio ambiente e continua se desenvolvendo fase-a-fase cognitiva até a crise final, pelos Psicanalistas como conhecimento e habilidade para a lavagem cerebral, para a despersonalização, que passa a ser feita com treino e assim capacitando o indivíduo em treinamento como na saúde, na religião e na segurança, ou passa a ser feita aleatoriamente e livremente, sem treino, robotizando aqueles indivíduos que não adquirem repertório comportamental para lidar com tal evento comportamental, como por exemplo, através da música e da teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995. O que nos resta de aprendizado é que um aluno que venha a desenvolver ou estar doente e com telepatia em uma escola, colégio ou universidade e nesta instituição hajam Psicólogos ou Psicanalistas que tem o dever de intervir nas atividades desse aluno e dos demais alunos certamente jamais deveria se  omitir como se omitiram comigo no Colégio São Paulo, no Colégio Maxi Positivo e na Universidade Estadual de Londrina, pois me prejudicaram academicamente e profissionalmente, me roubaram minha vida e minha saúde e inclusive a da minha família inteira e também a nossa segurança, familiares nossos já morreram por causa disso e outros estão muito doentes como eu, Osny Mattanó Júnior, isto é imperdoável. É dever do Psicólogo estudar e pesquisar, fazer descobertas e avanços científicos, pedir ajuda de outros profissionais quando necessário, não fizeram isto e agora eu quero Justiça! Cometeram um monte de erros imperdoáveis e irreversíveis bio-psico-sociais, familiares, espirituais, filosóficos, econômicos e profissionais!

 

MATTANÓ

(16/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que toda empresa e toda organização tem a sua sexualidade que é composta pela sexualidade individual, social, pública e mundial, portanto trabalhadores que possuem o comportamento telepático interferirão na sexualidade da empresa e da organização, seja individualmente, socialmente, publicamente ou mundialmente, desta forma torna-se crime ou não recomendável empregar trabalhadores telepaths, visto que causarão constrangimento e violação de direitos, deveres, obrigações e privilégios.

 

MATTANÓ

(16/10/2020)

 

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades e escreve as Técnicas de Controle ou Manejo do Estupro Virtual (2020):

Teoria da Abundância:
            Nesta técnica o indivíduo se vê como uma célula ou como uma Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que se movimenta pela atenção e pela intenção sem mais ser controlado por regras, pela literalidade, pelo controle e pelas razões, nem mesmo pelo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologia, inconsciente, significados e sentidos, conceitos e contextos, interpretações, mas pela liberdade para se viver e para se ensinar a viver, assim o indivíduo aprende que ele não é o estímulo, nem a resposta e nem a consequência. Assim o indivíduo deixa de ser controlado pelo comportamento do estupro virtual e pelo seu aumentamento que passa a ser também movimentado pela consciência e pela liberdade para se viver e se ensinar a viver.

Teoria do Niilismo:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a nomear seus repertórios indesejáveis ou que não fazem significado e nem sentido adequado como niilistas, ou seja, sem significados e sem sentidos para ele, comportamento que desfaz o estupro virtual impedindo-o pelo nada, pois o estupro virtual, tenta, pois construir redes de significados e de sentidos distorcidos e insanos que levam a loucura e a criminalidade, ao sofrimento sexual, comportamental e mental, assim através do niilismo o indivíduo anula esse comportamento quantas vezes necessitar, aprendendo a não dar significado e nem sentido para esse comportamento, que por sua vez torna-se inoperante.

Teoria do Avatar:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a criar Avatares que o ajudarão a lidar e a dar um destino final para o estupro virtual ou para o comportamento de estupro virtual quando ele for desencadeado, criando-se assim, por exemplo, um Avatar de Lixo onde descartamos esses comportamentos indesejados, abrindo mão deles e criando liberdade para nos comportarmos no meio ambiente, ou seja, sempre jogamos no lixo o que não tem utilidade ou o que não presta, como por exemplo, o estupro virtual.

Podemos criar o Avatar da Estante de Livros desarrumados que simbolizam o estupro virtual e que respondemos prontamente arrumando-os e ordenando-os ao estupro virtual como forma de defesa virtual com esse Avatar e provavelmente nos sentirmos bem, pois somos o que significamos e damos sentido.

Teoria da Resignificação:

Nesta técnica o indivíduo aprende a resignificar o que está mal significado por causa da aprendizagem e do estupro virtual, o indivíduo percebe que é capaz de retirar um significado insano e colocar um outro significado sadio nas palavras que percebe e decodifica, ele percebe que é capaz de fazer uma recodificação. Assim o que era dor e sofrimento pode se transformar pela ressignificação em perdão e paz e até em reconciliação e amor ou auto-amor.

Teoria do Prazer e da Realidade:
            Nesta técnica o indivíduo aprende que o princípio do prazer pode leva-lo a loucura e ao estupro virtual e que o princípio da realidade é capaz de fazê-lo voltar ou permanecer na sanidade mental, mesmo abordando o princípio do prazer e assim o estupro virtual  e a loucura, o princípio da realidade permite ao indivíduo regressar ao mundo real. O estupro virtual dependem do equilíbrio entre o prazer e o real.

Teoria do Conhecimento:
Nesta técnica o indivíduo aprende que o estupro virtual é apenas  um  conhecimento ou uma forma de conhecimento, pois, trata-se de um mundo verbal encoberto muitas vezes e noutras vezes de um mundo verbal público, ambos produzem loucura e insanidade, porém como uma forma de conhecimento, pois também produz conhecimento, Ciência e Educação, História, Psicologia, Psicanálise, Comunicação, Arte e Filosofia. Assim o estupro virtual gera conhecimento e todo conhecimento gera aperfeiçoamento comportamental, portanto o estupro virtual pode ser uma entropia e uma neguentropia comportamental ou virtual para o aperfeiçoamento comportamental da nossa espécie e não necessariamente para punições e castrações, mas para educação e conhecimento, para a ciência e o trabalho humanos.

Teoria da Interpretação:

Nesta técnica o indivíduo interpreta a língua e a linguagem do codificador de forma assertiva e sem ruídos, possibilitando o entendimento da comunicação e negando a lavagem cerebral. Assim o estupro virtual nunca acontece pois a interpretação correta impossibilita o comportamento de estupro virtual, até mesmo forçar a interpretação correta acaba por educar o codificador a ser educado e a corrigir sua codificação pela moralização e pela educação como formas de impedir o estupro virtual e favorecer o convívio social humano.

Teoria do Não:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta para o estupro virtual o ¨não¨ impedindo a continuidade desse comportamento e assim do estupro virtual criando uma extinção desse comportamento do estupro virtual, de seus significados e sentidos, conceitos e contextos, pois você é o que você aceita e o que você significa e da sentido.

Teoria da Não-aceitação:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta a não-aceitação do estupro virtual, dos seus estímulos, respostas e consequências, impedindo o reforço da mesma e a continuidade dela, extinguindo-a, e aos seus significados, sentidos, conceitos e contextos. Assim o estupro virtual tem sua interrupção e extinção comportamental ou processo de extinção comportamental através da não-aceitação dos significados, sentidos, conceitos e contextos do estupro virtual.

Com estas Técnicas de Mattanó para lidar e manejar o estupro virtual podemos descobrir quem participa, pratica, faz, comanda, organiza, gerencia, direciona, dá ordens sobre este comportamento de estupro virtual, ou seja, quem tem interesse nesse comportamento na televisão, nos mass mídias, nas cidades, no resto do mundo, na saúde, na política, na segurança, na justiça, na comunicação, na população e nas comunidades, no trabalho, nas famílias e nas empresas e organizações, entre os artistas e atletas, entre os religiosos e poder solucionar este problema, e quem está torturando, roubando e assassinando a população e os trabalhadores, as famílias, quem está praticando tentativas de feminicídio e de infanticídio, pedofilia, extorsão, vingança e estupro, estupro virtual, violação da intimidade e da privacidade, furto a residência, curandeirismo e charlatanismo, terrorismo e periclitação da vida e da saúde! Que haja saúde e justiça para todos!

O estupro virtual é consequência de uma resposta a estímulo que o desencadeia e produz pulsão de morte e autodestruição, autoagressividade, que se torna incurável pois no estupro a vítima sente culpa e se culpa desse evento, mesmo sem ter culpa e sendo a vítima, em função da pulsão de morte e da autodestruição, da autoagressividade, onde o indivíduo pode recorrer a comportamentos como piadas e humor ou a chistes que tomam conta de seu comportamento pela incoerência, pelo absurdo, pela ignorância, pela falta de sentido e de significado, pela falta de coesão, pelas mensagens escondidas ou induzidas que a consciência humana decodifica com humor e incoerência, com uma inteligência superior que  é derivada da força dos nossos ancestrais em suas lutas e combates pela sobrevivência, pelos seus modos de se comportarem e de se relacionarem, de se organizarem pelo absurdo e incoerente, ignorante e sem sentido e sem significado processo evolutivo de nossa espécie que selecionou os mais aptos, fortes, inteligentes e capazes e até os mais ignorantes, incoerentes e absurdos desprovidos de significados e de sentidos para se reproduzirem e reproduzirem  e inovarem comportamentos como o do estupro virtual numa cadeia evolutiva que o próprio Homo Sapiens nega a dar continuidade biológica, porém apela para a cadeia social e moral para criar  novos modelos de comportamento e de relacionamento evolutivo, talvez porque tudo é absurdo, incoerente e ignorante, sem sentido e sem significado, como a própria sobrevivência do Homo Sapiens.

 

MATTANÓ

(22/10/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes são tendenciosos e tem um objetivo particular, ou seja, servem a um fim, os chistes que não servem a algum fim correm o risco de não encontrarem pessoas para ouví-los, estes chistes, não tendenciosos, são abstratos e inocentes. Porém tanto os chistes tendenciosos quanto os chistes não tendenciosos desencadeiam significados e sentidos, e mais ainda, pressupostos e subentendidos no ouvinte ao decodifica-los e assimila-los. Da mesma forma os chistes podem ser tendenciosos ou não tendenciosos através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura e das suas ferramentas que são as ¨músicas e canções virtuais¨ que tem propriedades virtuais capazes de modificar o comportamento virtual de um indivíduo com ou sem outras ferramentas como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.  

 

MATTANÓ

(16/08/2025)

 

 

 

 

 

Já que dividimos os chistes em “verbais’ e ‘conceptuais’ de acordo com a manipulação técnica do material, estamos autorizados agora a examinar a relação entre tal classificação e os novos chistes que iremos introduzindo. A relação entre chistes verbais e conceptuais por um lado e entre chistes abstratos e tendenciosos por outro, não é de mútua influência; trata-se de duas classificações de produtos chistosos inteiramente independentes. Algumas pessoas podem talvez receber a impressão de que os chistes inocentes são predominantemente verbais e que uma técnica mais complexa de chistes conceptuais é mais empregada para propósitos definidos. Mas há chistes inocentes que operam com jogo de palavras e semelhança fônica, como há chistes inocentes que empregam todos os métodos dos chistes conceptuais. É ainda mais fácil mostrar que um chiste tendencioso não necessita ser mais que um chiste verbal no que toca à sua técnica. Por exemplo, os chistes que ‘jogam com’ nomes próprios têm freqüentemente um propósito insultante e ferino, embora sejam, é desnecessário dizer, chistes verbais. Mas os chistes mais inocentes de todos são ainda os chistes verbais; por exemplo, o Schüttelreime, tornado recentemente tão popular e no qual a técnica é constituída pelo uso múltiplo do mesmo material com uma modificação inteiramente peculiar:

 

Und weil er Geld in Menge hatte,

lag stets er in der Hängematte

 

[E porque tem dinheiro em quantidade

Ele sempre se deita em uma rede.]

 

Pode-se esperar que ninguém questione a identidade do prazer derivado dessas rimas, por outro lado despretensiosas, com o prazer que nos faz reconhecer os chistes.

Bons exemplos de chistes conceptuais, abstratos ou inocentes, podem ser achados em abundância nas analogias de Lichtenberg, algumas das quais já conhecemos. Acrescento outras:

‘Enviaram um volume em oitavo menor a Göttingen e receberam de volta algo que era um quarto em corpo e alma.’

‘A fim de construir esse edifício adequadamente, é necessário providenciar sobretudo bons alicerces; não conheço nenhum mais firme que o processo em que, a cada camada de alvenaria pro segue-se prontamente outra contra.‘

‘Uma pessoa gera um pensamento, uma segunda o leva a batizar-se, uma terceira tem filhos com ele, uma quarta o visita em seu leito de morte e uma quinta o enterra.’ (Analogia com unificação.)

 

’Ele não apenas não acredita em fantasmas como ainda não tem medo deles.’ O chiste aqui consiste inteiramente na forma absurda da representação, que introduz, por comparação, as maneiras de pensar menos comuns enquanto assevera francamente o que se considera menos importante. Se o envoltório chistoso é removido, temos (a afirmação): ‘é muito mais fácil ficar livre do medo dos fantasmas intelectualmente que escapar dele quando aparece a ocasião’. Tal asserção não é absolutamente um chiste, embora se trate de uma descoberta psicológica correta e ainda bem pouco apreciada - a mesma descoberta que Lessing exprime em sentença bem conhecida:

‘Não são livres todos aqueles que zombam de suas cadeias.’

Aproveito a oportunidade para livrar-me de um equívoco possível, pois os chistes ‘abstratos’ ou ‘inocentes’ estão longe de ter o mesmo sentido dos chistes ‘triviais’ ou ‘carentes de substância’; (sua designação) conota simplesmente o oposto dos chistes ‘tendenciosos’ que serão discutidos em breve. Como mostram nossos últimos exemplos, um chiste inocente - ou seja, não tendencioso - pode ter também grande substância, asseverando algo valioso. Mas a substância de um chiste é independente do chiste, consistindo na substância do pensamento expresso aqui como chiste, mediante arranjo especial. Sem dúvida, tal com os relojoeiros em geral fornecem a um mecanismo particularmente bom algum estojo similarmente valioso, assim pode ocorrer com o chiste, onde os melhores produtos chistosos são usados como envoltório dos pensamentos de maior substância.

Se traçamos agora uma nítida distinção entre a substância do pensamento e o envoltório chistoso, atingimos realmente uma descoberta que pode lançar luz a grande parte de nossa incerteza na avaliação de chistes. Pois isso revela - o que é surpreendente - que nossa fruição do chiste baseia-se em uma impressão combinada de sua substância com uma efetividade como chiste, o que nos leva a ser enganados por um fator à custa do outro. Só depois da redução do chiste tornamo-nos atentos para esse falso juízo.

Além disso, a mesma coisa vale para os chistes verbais. Quando nos dizem que ‘a experiência consiste em experimentar o que não desejaríamos experimentar’ (ver em [1]), ficamos desconcertados e pensamos ter aprendido nova verdade. Transcorre algum tempo antes que reconheçamos sob esse disfarce a platitude ‘O sofrimento faz-nos sábios’. [A adversidade é a melhor escola.] (Fischer [1889, 59].) O modo adequado com que o chiste consegue definir a ‘experiência’, quase que exclusivamente pelo uso da palavra ‘experimentar’, engana-nos, levando à superestimação da substância da sentença. Exatamente o mesmo se pode dizer sobre o chiste de unificação de Lichtenberg ‘Janeiro’ (ver em [2]) que não nos diz mais do que sempre soubemos - que os votos feitos por ocasião do Ano Novo tornam-se realidade com a mesma freqüência que outros votos. O mesmo em muitos casos semelhantes.

Constatamos o contrário quanto a outros chistes, nos quais a adequação e verdade do pensamento nos enganam, levando-nos a considerar toda a sentença como um chiste brilhante - enquanto só o pensamento é brilhante e a confecção do chiste freqüentemente precária. Exatamente nos chistes de Lichtenberg o núcleo do pensamento é em geral muito mais valioso que o envoltório chistoso ao qual, injustificadamente, estendemos nossa apreciação. Assim por exemplo o comentário sobre ‘a tocha da verdade’ (ver em [1]) é uma analogia que dificilmente chega a ser um chiste, mas é tão apropriada que insistimos em tomar a sentença como um chiste particularmente bom.

Os chistes de Lichtenberg se distinguem sobretudo devido a seu conteúdo intelectual e à segurança com que ferem o alvo. Goethe estava muito certo ao dizer deste autor que suas idéias chistosas e pilhéricas encobriam problemas; seria mais correto dizer que roçam a solução de problemas. É o caso por exemplo em que comenta com um chiste: ‘Ele lera Homero tanto que lia sempre “Agamemnon” ao invés de “angenommen [suposto]”.’ A técnica usada é ‘estupidez’ mais ‘similaridade fônica’, tendo Lichtenberg descoberto nada menos que o segredo da leitura equivocada.

O mesmo se dá com um chiste cuja técnica nos parecera muito insatisfatória (ver em [1]): ‘Ele se maravilhava em que os gatos tivessem dois furos recortados em sua pele, exatamente no lugar dos olhos’. A estupidez aqui alardeada é apenas aparente. De fato, por trás desse simples comentário está o grande problema da teleologia na estrutura animal. Não é absolutamente óbvio que a fissura palpebral deve abrir-se no ponto em que a córnea está exposta até que a teoria da evolução esclareça essa coincidência.

Tenhamos em mente o fato de que os comentários chistosos produzem em nós uma impressão global na qual não conseguimos separar a parte devida ao conteúdo intelectual da parte devida à elaboração do chiste. Pode ser que mais tarde encontremos um fato paralelo a este, ainda mais importante. (Ver em [1].)

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que existem os chistes verbais e conceptuais de um lado e do outro lado os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes. Os chistes verbais e conceptuais são chistes que consistem em experimentar a substância da sentença, e os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes são chistes triviais e carentes de substância em sua sentença.

Explica também que os chistes produzem um conteúdo intelectual devido à elaboração do chiste.

Mattanó aponta que existem os chistes verbais e conceptuais de um lado e do outro lado os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes. Os chistes verbais e conceptuais são chistes que consistem em experimentar a substância da sentença, ou seja, com uma materialidade, e os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes são chistes triviais e carentes de substância em sua sentença, são ricos em abstrações.

Explica também que os chistes produzem um conteúdo intelectual devido à elaboração do chiste e que esse conteúdo intelectual produz significados e sentidos no decodificador do chiste, que por sua vez, é uma mensagem. Contudo podemos dizer que um chiste é um ruído, pois não transmite fidedignamente sua mensagem, ora o decodificador pode decodifica-la ora pode não decodifica-la como queria o codificador. O chiste é um ruído que produz significados e sentidos no ouvinte ou no decodificador.

 

MATTANÓ

(22/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que uma boa proposta para a Educação seria juntar o 1º e o 2º Graus num novo ensino completado em 12 anos, onde a vida escolar preparará o aluno para o trabalho em pelo menos três profissões que este e/ou sua família selecionar, sendo profissões que dependem apenas da conclusão dos 12 anos de ensino escolar, profissões como técnicos de trânsito, técnicos em fiscalização, técnicos em oficiais de justiça, técnicos em secretariado-júnior, técnicos em administração, técnicos em artes e em música, técnicos em cinema e televisão, técnicos em rádio e jornal, técnicos em mass mídias, técnicos em dramatização, técnicos em disciplinas, técnicos em saúde como auxiliar de enfermagem, auxiliar de psicólogo, auxiliar de hospital e cuidador de idosos e de enfermos, técnico em atividades domésticas e auxiliar de atividades domésticas, motorista, jardineiro, jogador de futebol e atleta, professor, cientista, político (com formação para poder exercer esta atividade e concorrer a este cargo), motoboy, cozinheiro, padeiro, manipulador de fórmulas farmacêuticas, entregador, balconista, vendedor, bancário, feirante, etc..Os alunos que não completarem os 12 anos da formação poderão aproveitar os cursos concluídos, por exemplo, Ciências, História, Matemática, Português, Geografia, etc., para poderem prestar concursos  e prestar trabalhos afins.

É dever da grade curricular facilitar e promover o desenvolvimento escolar, moral, familiar, social e psíquico para o aluno ingressar no trabalho em suas opções selecionadas em sua vida escolar, de modo que favoreça sua vida social e seu pleno convívio e bem-estar, inclusive, econômico.

 

MATTANÓ

(27/10/2020)

 

 

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA CONSCIÊNCIA SEGUNDO MATTANÓ (2020):

A análise e interpretação da consciência motivada pela telepatia e pela lavagem cerebral, pelo conhecimento e pelo trabalho e pelas instituições aumenta a ausência de significado e de sentido nas representações, pois o trabalho com suas normas pessoais, sociais e análises de custos e benefícios, e as instituições com seus hábitos, tradições, linguagens, mitos, ritos e discursos, e sua psicohigiene, que por outro lado, nomeiam significados e sentidos através da ancoragem e da objetivação nas representações por meio do desequilíbrio cognitivo e da linguagem. Assim um objeto da consciência como a palavra ¨latir¨ num contexto de lavagem cerebral telepática e de conhecimento, de trabalho onde esse termo está descontextualizado torna-se motivado por normas pessoais e sociais e análises de custos e benefícios, num contexto institucional torna-se motivado pela ausência de significado e de sentido através de sua reprodução, e por outro lado, torna-se representativo através da  ancoragem e da objetivação que são como uma assimilação e uma acomodação do termo ¨latir¨ e de seus significados e sentidos por meio da linguagem. A linguagem determinará os significados e os sentidos do termo ¨latir¨, inclusive sua coerência ou incoerência para a vida psíquica consciente.

Se analisarmos e interpretarmos ¨latir, estudar, trabalhar, digitar e escutar  música ao mesmo tempo em que se está dormindo sem estar sonhando¨ percebemos que o trabalho com suas normas pessoais, sociais e análises de custos e benefícios, e as instituições com seus hábitos, tradições, linguagens, mitos, ritos e discursos, e sua psicohigiene agem de forma a manter o indivíduo numa ausência de significados e de sentidos, ou ao mesmo que ele seja capaz de entender e percebe-los, que por outro lado, nomeiam significados e sentidos através da ancoragem e da objetivação nas representações por meio do desequilíbrio cognitivo e da linguagem, evento que facilita a visualização dos significados e dos sentidos. Assim um objeto da consciência como a palavra ¨latir, estudar, trabalhar, digitar e escutar  música ao mesmo tempo em que se está dormindo sem estar sonhando¨ num contexto de lavagem cerebral telepática e de conhecimento, de trabalho onde esse termo está descontextualizado torna-se motivado por normas pessoais e sociais e análises de custos e benefícios de modo a normatizar suas relações, num contexto institucional torna-se motivado pela ausência de significado e de sentido através de sua reprodução e de sua repetição, e por outro lado, torna-se representativo através da  ancoragem e da objetivação que são como uma assimilação e uma acomodação do termo ¨latir, estudar, trabalhar, digitar e escutar  música ao mesmo tempo em que se está dormindo sem estar sonhando¨ e de seus significados e sentidos por meio da linguagem. A linguagem permite a ancoragem e a objetivação, a abstração e a materialização das representações sociais como forma de manter seu equilíbrio bio-psico-social, e até sua entropia e neguentropia, como forma de organização e reorganização, filogenética, ontogenética, cultural, espiritual, da vida e do universo.

A consciência tem papel mais importante do que o inconsciente ou o subconsciente na vida psíquica e comportamental dos seres humanos, pois a maior parte da vida psíquica dos seres humanos é tomada pela consciência, poucos detêm conhecimento e técnica para conhecer, acessar e manipular o inconsciente. O inconsciente tem muitos nomes, já a consciência é uma só!

 

MATTANÓ

(27/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que estudar a consciência e privilegiá-la e não ao inconsciente no caso da lavagem cerebral, pois esta suscita o conhecimento e a telepatia a uma condição de completa escuridão que simboliza o inconsciente levando a insensibilidade das contingências, contudo, privilegiando a consciência temos um holofote aceso a indicar os caminhos, os objetos e as relações no meio dessa escuridão que é o inconsciente, esse holofote é a consciência, que por sua vez, garante a discriminação das contingências e os insights, e portanto, a Teoria da Abundância de Mattanó, onde você é uma célula ou uma Hóstia Viva que discrimina as regras mas não as segue por selecionar a consciência e o seu movimento guiado pela atenção e pela intenção que garantem a liberdade para se viver e para se ensinar a viver, aprendendo que você é o que sua consciência significa e dá sentido!

 

MATTANÓ

(28/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que outro ponto importante contra as leis sobre o mundo virtual psicológico é que pessoa alguma no mundo consegue controla-lo, pois ninguém consegue controlar suas próprias sinapses, para um Psicobiologista, para um Neurofisiologista, para um Behaviorista, para um Psicanalista, para um Fisiologista, para um Neurologista, etc., o mundo virtual ou mundo virtual psicológico são apenas sinapses e conexões cerebrais, eventos incontroláveis.

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

MATTANÓ DENUNCIA AMEAÇAS E FALSIDADES CONTRA ELE (2020):

Mattanó aponta que é comum testemunhar ameaças de morte, de linchamento e de chacina por causa de falsidades e mentiras telepáticas sobre você, que vão contra exames médicos, clínicos, laboratoriais e hospitalares, que atestam que você não possue telepatia, a prova é que não existe prontuário médico algum que ateste isto ou exame algum, e até já perderam o meu sinal quando tive um mal-estar e morri, caí duro no chão e a telepatia permaneceu sem o meu sinal telepático e de vida.

Ontem a noite testemunhei uma ¨conversa¨ ou conhecimento telepático, uma ameaça de alguma autoridade para minha mãe, na qual essa autoridade estava mandando minha mãe jogar no lixo os exames médicos e laboratoriais que comprovam que eu não possuo a telepatia, por sinal neste mesmo dia em que divulgavam o conhecimento de que a minha condição é de telepata natural, mentira!

Outra prova de que a telepatia não é minha é que a sua voz e linguagem não mudam e não amadurecem, não se desenvolvem mesmo com o meu desenvolvimento e amadurecimento desde criança, ela é a mesma coisa desde criança, enquanto que a minha mente, linguagem e o meu comportamento mudam e crescem, amadurecem e se desenvolvem, ou seja, o problema permanece mesmo não havendo problema! Até ingerindo bebida alcoólica, sendo anestesiado ou tomando diferentes remédios para o cérebro e a mente essa voz e sua linguagem não mudam, como isto é possível?

Já testemunhei um dia antes de inventarem que a telepatia é natural e é minha, que a Rede Globo de Televisão paga 1 milhão por dia para o tráfico me perseguir e me assassinar! O tráfico usa a telepatia, como isto é possível?
Funcionalmente não há como desempenhar um comportamento neurológico ou comportamental, psicológico sem uma estrutura anatômica e morfológica específica para esta finalidade, esta estrutura não existe em meu cérebro e o meu mapa cerebral nunca aponta irregularidades algumas, ou seja, eu possuo um atestado de Clínica Neurológica e exames recentes de que meu cérebro é normal, e não possui telepatia – quando me examinam com telepatia e recursos laboratoriais fazem perguntas e gravam as respostas do equipamento no computador e a resposta final ou o exame concluiu que eu não tenho telepatia, no exame o cérebro muda conforme sua atividade, a conclusão, pode ser, de que eu não possuo atividade telepática, já fiz este exame três vezes em 20 ou 30 anos e já fiz DNA que não comprovou nenhuma alteração genética em mim ou nenhuma mutação no meu cérebro.

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

Mattanó denuncia que neste holocausto outras duas provas de que a telepatia não é cerebral mas é um milagre sobrenatural é que nenhum cérebro é capaz de fazer curas milagrosas e nem bilocação, precisaríamos de estruturas cerebrais para isto, e eu tenho estes poderes que não dependem exclusivamente da minha vontade pois eu não nasci com isto e nenhum cérebro adquire novas habilidades naturais após os 24 ou 27 anos de idade do indivíduo e o meu problema com a telepatia se instalou a partir de 1999 quando eu tinha 27 anos de idade.

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

Mattanó pergunta para o mundo, para os EUA, para a Inglaterra, para o Brasil, para Hollywood, para os artistas e para os atletas, para a Rede Globo de Televisão, para a Seleção Brasileira, se eles se acham mais famosos e mais importantes do que a Voz de Jesus Cristo e a Voz de Nossa Senhora? Do que a Voz do Amor de Deus? Como já fizeram os Beatles nos anos 60?! São mais famosos e por causa disto, mais importantes e assim merecem respeito e o Amor de Deus não? Estas pessoas se acham mais famosas e importantes do que a Eucaristia? Agora a Eucaristia é famosa! A Eucaristia aparece nos mass mídias de diversas maneiras, inclusive por bilocação e telepatia ou conhecimento!

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que a Indústria dos Famosos só aumenta o número de casos de mulheres, crianças, adolescentes, jovens e idosos abusados e explorados sexual, física, psíquica e moralmente, pois vendem um produto, uma imagem distorcida da realidade desses indivíduos e de suas qualidades e representações, impondo o prazer  sobre a realidade, e a agressividade sobre os autocuidados levando a autodestruição individual e social com práticas morais e sexuais que levam a feridas psicológicas e emocionais.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)

 

 

A NOVA AVALIAÇÃO ESCOLAR E A NOVA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que através do exame de Mapeamento Cerebral podemos delinear e examinar as igualdades e diferenças entre os indivíduos e as populações acerca de comportamentos como na Escola para avaliação escolar, tornando eficaz o mapa cerebral como mediador entre docente e discente na medida que o docente compreenderá melhor as capacidades cerebrais ou neurológicas e comportamentais de seus discentes na prática da avaliação escolar; poderemos avaliar diferentes comportamentos nas áreas de Psicologia, Behaviorismo, Psicologia Analítica, Psicanálise, Gestalt, Psicologia Social, Psicologia Escolar, etc., em cada discente e fazer um diagnóstico escolar que direcione o discente para suas escolhas, que podem ser em qualquer área do conhecimento e do saber, como uma Nova Orientação Vocacional, segundo Osny Mattanó Júnior.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)

 

ATLAS DE ANATOMIA DA MENTE E DO COMPORTAMENTO HUMANO SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que seria necessário criar um Atlas de Anatomia da Mente e do Comportamento Humano onde representaríamos cada estrutura responsável por cada evento psíquico e comportamental, e compreenderíamos que o que difere um indivíduo do outro é o seu organismo e que este organismo depende de seus genes e de sua funcionalidade para se diferenciar dos outros organismos através da sua história de vida que vai moldando e gerando regras através da percepção que ocorre mediante os repertórios básicos comportamentais, como a imitação, a discriminação, a atenção e o controle, estes repertórios básicos comportamentais ocorrem diversas vezes simultaneamente em cada organismo, em cada órgão ou sentido de forma inconsciente e consciente, quando dispomos dessa consciência e isto vai construindo o nosso mapa cognitivo e os caminhos cognitivos que são responsáveis pelos nossas escolhas e decisões, pelos nossos comportamentos e atividades psíquicas conscientes e inconscientes.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)

 

 

 

A TEORIA DOS ARTISTAS SEGUNDO MATTANÓ: PRAZER, REALIDADE E DRAMA (2020):

Mattanó aponta que para ser um artista de cinema ou teatro e televisão, para saber representar ele deve fazer uma formação específica que engloba a dramatização e a exploração da sua linguagem corporal e territorial, inclusive da sua libido. Para Mattanó um bom artista de cinema, teatro ou televisão não deve ser obrigado a fazer uma formação específica, mas deve escolher entre três formações:
A Formação da libido que privilegia a sexualidade e a afetividade, a libido e a erotização do corpo representado;

A Formação da comunhão que privilegia a fraternidade e a convivência, a irmandade e a partilha do corpo representado;

E a Formação da segurança que privilegia o exercício da força e da segurança, da proteção e da ordem, do equilíbrio do corpo representado.

Cada Formação Artística abraça o Prazer e o Real, ou seja, o Princípio do Prazer que é orientado para o hedonismo e a satisfação pessoal de seus prazeres, e o Princípio da Realidade que é orientado para os dados de realidade pessoal; assim tanto a libido, a comunhão quanto a segurança desenvolvem prazer e segurança, contudo não apenas isto, desenvolvem na Formação dos Artistas, também o Drama e a Dramatização, que é justamente o comportamento do artista de representar aquilo que ele não poderia ser na vida real, mas o é na vida encenada ou dramatizada e representada. Deste modo um Artista pode ser na vida representada algo libidinoso, algo de comunhão ou algo de segurança que ele jamais seria na vida anímica – da mesma forma que existe o Artista que não consegue realizar comportamentos na sua vida anímica existem Artistas que não conseguem realizar comportamentos na vida artística e em função disto desenvolvo esses três tipos de Formação Artística, para aqueles que tem problemas com a libido e suas consequências, ou com a comunhão e suas consequências ou com a segurança e suas consequências, ser Artista é abraçar a diversidade e estender a oportunidade de sua formação e carreira aos menos favorecidos e que tem dons artísticos relevantes.  A Formação Artística deve ser inclusiva, da mesma forma como se propõe a Obra de Arte.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que assim como existe uma cultura pornográfica explícita que é veiculada nos mass mídias como a televisão, as revistas, o cinema, a  música e o jornal, a novela, por exemplo, deveria existir uma cultura de educação sexual explícita que veiculasse a importância do amor na sexualidade e do auto-amor, do amor ao próximo, do amor ao conjugue, explicando os prejuízos das perversões e os benefícios do amor e da saúde sexual adulta, que as perversões tem um caráter infantil e regressivo e que o amor é auto-atualizador e auto-realizador, produz maravilhamento, deslumbramento, contentamento e aumento da produtividade do casal, seja no trabalho ou na família, com o cuidado e a criação dos filhos que aprenderão a não ter frustração, pois o amor não frustra.

 

MATTANÓ

(08/11/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que compreendendo o hoje através dos mitos pertenceremos ao social e a sociedade, a comunidade, a humanidade. Assim a sociedade e a política deveriam se organizar e se orientar a partir dos mitos e dos ritos, pois são eles que introduzem o indivíduo no coletivo e no seu mistério individual, na sua jornada pessoal dos heróis, desta forma compreendendo a atualidade a partir dos mitos compreenderemos os mistérios individuais e coletivos do indivíduo e dos grupos, das sociedades, das comunidades, de modo que alcancemos a humanidade através da globalização. É a globalização quem introduz mitos indiferentes e sem significados, sem sentidos, através da linguagem e da comunicação indiferente e sem significado e sem sentido, ou mesmo, niilista, a globalização introduz mitos niilistas na cultura e na jornada pessoal de cada herói, cabe ao herói vencer sua luta pessoal contra o niilismo superando-o ou resignificando-o, atribuindo um significado através da educação e da informação, da cultura e da comunicação, da globalização, ou mesmo, aceitando-o como evento natural de sua luta pessoal e até negando-o, a forma de lidar com o niilismo pode ser de diversas maneiras, mas o herói permanece o mesmo, só a subjetividade muda neste conflito, e o corpo permanece seu caminho amadurecendo, se desenvolvendo e envelhecendo, a mente troca de casca com a morte.

O Estado deveria fornecer as ferramentas para os indivíduos e estes buscarem os meios para utilizarem-nas através da educação e da formação integral. O Estado não deveria se preocupar em oferecer auxílios ou benefícios para as classes mais pobres, deveria sim, oferecer ferramentas, qualificação através da educação e da formação integral, como faz a Igreja Católica com o evangelho e a evangelização, com a Primeira Comunhão, a Igreja oferece educação e formação integral que o indivíduo leva para toda a sua vida com responsabilidade e determinação, pois é uma educação e formação para a vida e para a sua salvação ou sobrevivência, uma educação que resolve adversidades e problemas diversos e até insolúveis. O Estado deveria promover uma Educação que visa ajudar o aluno e a aluna a resolver adversidades e problemas em sua vida e jornada pessoal e coletiva, deveria oferecer uma formação moral integral, uma formação psicológica integral para que o aluno adquira maturidade e nunca se sinta seduzido por crimes e imoralidades ou corrupção e violência como o tráfico e o terror, uma educação que promova o seu sucesso bio-educativo-psico-social, filosófico, espiritual e cósmico que venha a construir personalidades saudáveis e não indivíduos com personalidades desajustadas e desequilibradas e que busquem a paz, o amor e a bem de todos e não a competição e o egoísmo do capitalismo e da economia que vendem crianças, famílias, trabalhadores e Santos por trinta moedas de ouro para artistas, autoridades e atletas que buscam apenas prêmios, medalhas, recompensas e troféus e não a caridade, o perdão e o amor ao próximo como a si mesmo.

 

MATTANÓ

(09/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que é através do reforço da linguagem que o inconsciente é estruturado, pois todo comportamento é precedido de reforço em sua intencionalidade.

 

MATTANÓ

(12/11/2020)

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades competentes que testemunhou ontem, 11 de novembro de 2020, à tarde, agentes de segurança, policiais ou serviços secretos reclamando que a questão da espionagem havia sido combinada entre os governos do Brasil e do resto do mundo, contudo testemunhei que há autoridades brasileiras que não abrem mão da proteção contra espionagem neste território brasileiro e há famílias e trabalhadores que também não abrem mão desta proteção legítima contra espionagem neste país. Pelo que venho testemunhando isto está acontecendo e muito no Brasil e há muito tempo – JUSTIÇA! Corrupção, impedir que alguém exerça seus direitos, deveres, obrigações e privilégios, e espionagem são crimes no Brasil! CADEIA!!!

 

MATTANÓ

(12/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que a lei sobre o mundo virtual parece bastante frágil e incorreta, inviável, pois não há como saber o que significa e qual é o sentido do conteúdo virtual do pensante ou codificador virtual e produtor de conhecimento virtual sem que haja uma interação objetiva e real com ele, ou seja, no mundo real com palavras e verbalizações, para que se descubra o que significa e qual é o sentido do conteúdo virtual codificado pelo pensante, isto me parece um outro surto de doença mental promovido por indivíduos com poder sobre a vida dos outros mas sem poder sobre a vida psíquica e comportamental própria e dos outros, pois no mundo virtual é impossível a discriminação, o controle, a literalidade e as razões, o rastreamento, o aumentamento, etc., e o comportamento verbal, sem comportamento verbal não há relação social, não há interação social, sem discriminação das contingências do conhecimento, neste caso, verbais, não há como haver interação social e convívio social, não há sociedade, civilização e nem humanidade, não há trabalho, não há escola, não há saúde, não há justiça, não há política, não há cidadania, não há esporte, não há diversão, não há Igreja e nem espiritualidade, não ciência e nem educação, não há comunicação e nem informação, regressamos a condição de macacos assassinos.

 

MATTANÓ

(13/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que uma boa teoria psicológica acerca do passado, do presente e do futuro deve contemplar a vida, a morte e a ressurreição, seus significados e sentidos, seus contextos e conceitos, suas funcionalidades, análises e interpretações, suas histórias, de modo que cada evento, do passado, do presente ou do futuro seja discriminado a partir do real e do prazer, do ideal e do real, do imaginário e do simbólico e de seus significados e sentidos para cada indivíduo ou comunidade que ritualiza o passado, o presente e o futuro de acordo com suas características culturais e linguísticas, comportamentais e psíquicas, sociais e filosóficas, espirituais e educacionais, políticas e cidadãs, cada prática ritualizada tece uma rede de informações e de mitos que levam o indivíduo e a comunidade a transcender e a crescer psicológica e comportalmente, adquirindo novos repertórios comportamentais, e se adaptando melhor ao meio ambiente através de sua jornada pessoal e trajetória dos heróis. É através da trajetória dos heróis que os ritos e mitos do passado, do presente e do futuro, ou seja, que tem a intencionalidade voltada para o passado, para o presente ou para o futuro tornam-se meio desencadeador e formador de indivíduos com uma mensagem e uma experiência vivida que lhes possibilitam derrotar todo e qualquer monstro ou obstáculo e a ensinar a seus membros da mesma comunidade como fazer isto, que desta maneira possibilitam ingressar novos membros através de novos ritos que abordam mitos do passado (heróis do passado), do presente (heróis do presente) e do futuro (heróis sonhados e desejados do futuro através dos ritos). Assim decorre a vida, a morte e a ressurreição de cada membro de cada sociedade ou comunidade atual ou do passado e até mesmo projetada para o futuro, como pressentimos na luta do Amor de Deus em sua caminhada pessoal e social – um exemplo de vida, morte e ressurreição, pois Ele é a Vida, a Morte e a Ressurreição!

Ele é a Vida, pois é o Amor! E é o Amor quem produz a Vida!

Ele é a Morte, pois é o Amor quem aceita a Morte como um Cavaleiro do Apocalipse ou um Profeta do Apocalipse, Ele é a Porta do Céu, por isso é a Vida e a Morte!

Ele é a Ressurreição, pois a Ressurreição é só Amor de Deus! É vitória da Vida sobre a Morte!

Quem ama a si mesmo, ama ao próximo! Pois quem ama ao próximo, ama a si mesmo!

 

MATTANÓ

(13/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que na lavagem cerebral por telepatia onde ocorre também extorsão e vingança, estupro virtual manifesta-se o desejo de uma necessidade de autodestruição, onde o indivíduo se vê ameaçado e invadido, tomado por completo por forças que vão além do seu controle, do controle sobre o seu próprio corpo, comportamento e mente, impossibilitado de se defender ele se vê ameaçado e reage instintivamente pela necessidade de autodestruição oriunda da pulsão de morte e pode cometer crimes e delinquências, ser reprovado na escola, perder o emprego, perder amigos e amigas, perder relacionamentos afetivos, desfazer seu casamento, perder familiares, ficar insano e perder seu autocontrole e o direito sobre si mesmo, ficando sob cuidados de outro indivíduo, mas quando este indivíduo e toda a sua família também sofrem este tipo de atentado e de violência fica incompreensível o papel das autoridades, ainda mais se artistas internacionais e nacionais ficam roubando, abusando e explorando o trabalho e a carreira de uma vítima desses atentados e de sua família para parecerem bacanas e ¨legais¨, nada invejosos,  e nada falsos ideologicamente, pois propõem um trabalho que nunca se realizará, pois está em meio a contingências criminosas, como enriquecimento ilícito e organização criminosa, crimes contra a saúde, a ordem e  a paz, contra autoridades, contra a saúde das autoridades internacionais e nacionais com essas ideologias nas artes ¨da pulsão auditiva ou explícito¨, não sei, só sei que houve crime e que erraram e tentaram me incriminar e agora eu quero Justiça e cadeia além de que paguem por tudo o que já sofri desde criança com minha família até hoje e se for justo até o fim de nossas vidas, inclusive pela segurança e rendimentos que nos privaram e privam de termos, de coisas que nos roubaram e estragaram copiando e imitando ilicitamente, trabalhar todos podemos e se cometemos crimes pagaremos e o nosso trabalho permanecerá como aos dos políticos  e funcionários públicos, empresários, etc., que ao cometerem crimes não tem seu trabalho destruído e nem impedido de ser utilizado pela comunidade, mas apenas são detidos e condenados em tribunais par estas causas, trabalhar pela paz todos nós trabalhamos, aqui em Londrina, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Belo Horizonte, em Recife, em Manaus, em Cuiabá, em Curitiba, em Porto Alegre, em New York, em Londres, em Paris, em Lisboa, em Madrid, em Cabul, na Cidade do México, em Pequim, em Hollywood, na Universidade Estadual de Londrina, na Rede Globo de Televisão, etc., em qualquer lugar, podemos trabalhar pela paz e não cometeremos crimes, mas se cometermos crimes haverá consequências  e a Justiça será decisiva! Ainda mais se o objetivo disto é odiar o Amor de Deus! E este ódio e sua propagação tiveram início em sua vida infantil, doméstica, familiar e escolar com abusos, exploração, violência e estupros! Justiça seja feita, pois enriquecer utilizando o sofrimento de uma família  inteira é crime! Enriquecer usando o sofrimento de uma família inteira que por sinal simboliza milhões de famílias brasileiras significa um novo holocausto, um genocídio, uma invasão racista e supremacista como a dos nazistas contra os judeus na 2ª Grande Guerra Mundial, para trabalho escravo e para extermínio, o Brasil é hoje um grande campo de extermínio, extermínio moral, sexual, físico e da pobreza de cada um, de cada brasileiro e brasileira que se veem obrigados a lutar numa fábrica de delírios e alucinações para que aprendam a roubar e a serem corruptos, como esses artistas e comunicadores que invadem a intimidade e a privacidade de pessoas ameaçadas e doentes, em tratamento de saúde que por vezes fora negado e negligenciado, que era necessário desde criança e as autoridades se omitiram mesmo sabendo a verdade e hoje interferem na vida desse indivíduo sem ou com a mesma autoridade para atrapalhar a sua vida e a de bilhões de indivíduos, ensinam a roubar e a matar e não a trabalhar e a estudar, ou seja, poucos ensinam a investir em si mesmos e em suas famílias com amor e dignidade.

 

MATTANÓ

(14/11/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que existe uma despersonalização nos cursos de RH (Recursos Humanos) para funcionários, pois estes cursos não ensinam significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, linguagens, topografias, relações sociais, gestalts e insights, vida onírica, desejos, vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente dos sonhos para o trabalhador, chistes, fantasias, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, análises e interpretações, imunidade, homeostase, história de vida, ou seja, se preocupam apenas com técnicas de trabalho e de operacionalização, não se preocupam com a personalidade dos seus funcionários.

 

MATTANÓ

(15/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que se no mundo virtual a gente pode tudo ou tem que saber se comportar em tudo e em qualquer contexto, mesmo sem experiência e sem repertório comportamental para isto, porque tudo é possível no mundo virtual, como um bebê pilotar um avião virtualmente, ou um mendigo julgar um caso num Tribunal, ou um operário treinar a Seleção Brasileira, ou sair dirigindo o conversível da fábrica, etc.. Tudo é possível no mundo virtual, tudo é real. Ninguém avaliou se os indivíduos possuem ou não repertório comportamental ou repertório comportamental virtual e se um indivíduo que faz terapia aprende a discriminar as situações, aos eventos e as relações e deixa de generalizar, portanto o que ele havia aprendido como certo para tal contexto passa a não ter mais valor e nem funcionalidade, pois ele passou a discriminar as variáveis comportamentais e inconscientes, e deixou de se comportar com tal repertório comportamental generalizador! Essa lei não se aplica a todos com igualdade, ela prejudica indivíduos que fazem terapia ou psicoterapia, que são mais inteligentes e mais conscientes, que discriminam as contingências do meio ambiente! Justiça!

 

MATTANÓ

(15/11/2020)

 

 

MATTANÓ DENUNCIA:

Não existe Curso de Graduação ou de Pós-Graduação ou Curso Técnico que forme profissionais e técnicos com formação para manipular e observar, intervir e punir a vida anímica, a vida onírica, a vida telepática, a vida virtual, o conhecimento, a vida sexual, a vida moral, a vida escolar, a vida trabalhista, a vida familiar, a vida comunitária, a vida institucional, a vida organizacional, a vida afetiva, a vida cultural, a vida política, a vida administrativa, a vida policial e a segurança, a saúde, a cidadania e a justiça, o mundo verbal, o inconsciente e o consciente, a experiência quase morte (e.q.m.) e a consciência (eu e minha mãe já tivemos a e.q.m.), qualquer evento da vida pública ou privada por 24 horas durante 20 ou mais de 20 anos ininterruptos provocando dor e perda óssea, perda de dentes, diabetes mielitus, obesidade, acidentes automobilísticos, rixas, violência sexual, moral, física, afetiva e psicológica contra enfermos, internados e idosos, crianças e pessoas frágeis emocionalmente que são roubadas e tratadas como criminosos só porque artistas nos anos 70, 80, 90, e 2000 até hoje, cometeram crimes de pedofilia, abuso e exploração, de uso da imagem e do nome em programas, novelas, filmes e canções indevidamente e sem autorização e agora não querem ser responsabilizados pelos seus crimes, pois, durante este período provocaram e.q.m. em minha mãe e em mim e outras doenças e ameaças de morte, de roubo, de extorsão e de vingança, de estupro e de linchamento, de chacina contra minha família que tem seus indivíduos todos ameaçados e torturados, estuprados e vítimas de vingança e de extorsão por causa de artistas dos EUA e da Inglaterra, e do Brasil que começaram a invadir e a manipular a minha consciência a partir dos anos 70 e provocaram problemas que estão prejudicando minha família inteira, artistas como o Elvis Presley, o Paul McCartney, o John Lennon, o George Harrison, o Pink Floyd, o Raul Seixas, o Roberto Carlos, o RPM, os Titãs, o Legião Urbana, o IRA, o U2, o David Gilmour, o Roger Waters, o Bob Dylan, o Tom Petty, o Mark Knopfler, etc., muita coisa tem que ser explicada antes que aconteçam mais tragédias, as autoridades devem explicações para mim e para minha família, para a humanidade, ninguém pode brincar com a vida e a carreira de tanta gente! JUSTIÇA!!!!! Ninguém pode provocar guerras brincando com a minha vida  e a da minha família e a minha carreira e faturando tanto dinheiro e tantos prêmios na música, na novela, na televisão, na imprensa e no cinema, ainda mais ameaçando e matando tanta gente, isso é satanismo!

 

MATTANÓ

(16/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor existem os chistes verbais e conceptuais de um lado e do outro lado os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes. Os chistes verbais e conceptuais são chistes que consistem em experimentar a substância da sentença, ou seja, com uma materialidade, e os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes são chistes triviais e carentes de substância em sua sentença, são ricos em abstrações. Da mesma forma existem os chistes verbais e conceptuais de um lado e do outro os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes, mas agora no mundo e na realidade virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura.

Explica também que os chistes produzem um conteúdo intelectual devido à elaboração do chiste e que esse conteúdo intelectual produz significados e sentidos no decodificador do chiste, que por sua vez, é uma mensagem. Contudo podemos dizer que um chiste é um ruído, pois não transmite fidedignamente sua mensagem, ora o decodificador pode decodifica-la ora pode não decodifica-la como queria o codificador. O chiste é um ruído que produz significados e sentidos no ouvinte ou no decodificador. Da mesma forma o chiste é um ruído que produz significados e sentidos no ouvinte ou no decodificador, mas agora virtual, do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(16/08/2025)

 

 

 

 

 

Do ponto de vista do esclarecimento teórico sobre a natureza do chiste, os chistes inocentes serão necessariamente mais valiosos para nós que os tendenciosos, tanto quanto os triviais o serão mais que os chistes profundos. Os chistes inocentes e triviais colocam-nos provavelmente o problema do chiste em sua forma mais pura, já que com eles evitamos o perigo de ser confundidos por seu propósito ou equivocados em nosso julgamento por seu bom senso. Com base nesse material nossas descobertas podem fazer novos avanços.

Selecionarei os exemplos, o mais possível inocentes, de um chiste verbal:

‘Uma garota a quem se anunciou um visitante enquanto achava-se no toucador queixou-se: “Oh, que vergonha, alguém não poder deixar-se ver logo quando se está mais anziehend!”’ (Kleinpaul, 1890.)

Substituirei esse exemplo por outro extremamente simples e, de fato, não sujeito à objeção, já que me assaltam dúvidas quando à caracterização do chiste anterior como não tendencioso.

‘Ao fim de uma refeição da qual eu participava como convidado, foi servido um pudim do tipo conhecido como ‘‘Roula‘’. Prepará-lo requer alguma habilidade por parte do cozinheiro. Portanto, um dos convidados perguntou: ‘‘Feito em casa?’’ Ao que respondeu o anfitrião: ‘‘Sim. É um home-roulard!‘’.’

Dessa vez não examinaremos a técnica do chiste; antes propomos voltar nossa atenção para outro fator, realmente o mais importante. Quando os presentes (à mesa) ouvimos esse chiste improvisado, tal fato nos proporcionou prazer - como posso claramente me lembrar - e nos fez rir. Neste caso, como em incontáveis outros, o sentimento de prazer do ouvinte não decorre do propósito do chiste nem de seu conteúdo intelectual; nada nos resta portanto senão colocar em conexão o sentimento de prazer com a técnica do chiste. Os métodos técnicos do chiste que já descrevemos anteriormente - condensação, deslocamento, representação indireta etc. - possuem assim o poder de evocar um sentimento de prazer no ouvinte, embora possamos não ter a mínima idéia de como terão adquirido tal poder. Dessa maneira simples, chegamos à segunda tese em nossa classificação dos chistes; a primeira (ver em [1]) asseverava que a característica dos chistes consiste em sua forma de expressão. Consideremos além do mais que a segunda tese nada nos ensina de efetivamente novo. Isola simplesmente o que uma observação já feita anteriormente incluía. Lembremo-nos que quando conseguíamos reduzir um chiste (pela substituição de sua forma de expressão por outra, que preservava cuidadosamente seu sentido) este perdia não apenas seu caráter de chiste como também seu poder de nos fazer rir - nossa fruição do chiste.

Não podemos seguir adiante sem uma discussão do que nossas autoridades filosóficas expõem a respeito.

Os filósofos, que consideram os chistes como uma parte do cômico e tratam o próprio cômico no capítulo da estética, definem uma idéia estética pela condição de que não tentamos obter ou fazer qualquer coisa através dela, não necessitando dela para satisfazer qualquer de nossas necessidades vitais, mas contentando-nos na contemplação e na fruição da idéia. ‘Esta fruição, espécie de ideação, é a fruição puramente estética, que consiste apenas em si mesma, não tendo outro objetivo fora de si e não preenchendo qualquer dos demais objetivos da vida.’ (Fischer, 1889, 20.) (ver em [1])

Dificilmente haveremos de contraditar tal asserção de Fischer - não faremos mais talvez que traduzir seu pensamento em nosso próprio modo de expressão - se insistirmos em que a atividade chistosa não deve ser, afinal, descrita como inútil ou desinteressada, já que tem o propósito inequívoco de suscitar prazer em seus ouvintes. Duvido que estejamos em condições de empreender qualquer coisa sem ter uma intenção em vista. Se não solicitamos nosso aparato mental no momento de prover uma de nossas satisfações indispensáveis, permitimos-lhe operar na direção do prazer e procuramos derivar prazer de sua própria atividade. Suspeito que em geral é essa a condição que governa toda a ideação estética, mas sei muito pouco de estética para tentar expandir o assunto. No que concerne ao chiste, entretanto, posso afirmar à base das duas descobertas já feitas, que se trata de uma atividade que visa derivar prazer dos processos mentais, sejam intelectuais ou de outra espécie. Sem dúvida existem outras atividades com o mesmo fim. Talvez estas se diferenciem de acordo com o campo de atividade mental do qual procuram derivar prazer ou de acordo talvez com os métodos que utilizem. Não podemos, por enquanto, decidir quanto a isso mas mantemos firmemente a posição de que a técnica do chiste e a tendência à economia, que a controla em parte (Ver em [1].), colocam-se em conexão com a produção do prazer.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a técnica do chiste produz ou suscita um prazer em seus ouvintes.

Mattanó aponta que a técnica do chiste produz ou suscita um prazer em seus ouvintes, pois deriva prazer de sua própria atividade, ou seja, produzir absurdos, incoerência, falta de sentido e de significado, duplo sentido, lavagem cerebral, trocadilho, conhecimento, mundo virtual, mundo verbal, repertório comportamental, linguagem, que por sua vez produz prazer.

 

MATTANÓ

(16/11/2020)

 

Teoria da Abundância de Mattanó para o Plágio (2020):

Segundo Michel Schneider em Ladrões de palavras: ensaio sobre o plágio, a psicanálise e o pensamento,¨A argumentação construída pelo livro, as noções de autoria e originalidade seriam tributárias do próprio desenvolvimento da sociedade moderna, fazendo então pouco sentido criticá-la em épocas anteriores, quando a reelaboração, a síntese ou mesmo a compilação do conhecimento disponível era tarefa legítima e sem tantos "cuidados" quanto hoje. Em outras palavras, é na inscrição da moderna subjetividade burguesa que o tema do plágio se coloca como questão a ser discutida, uma vez que "É na articulação entre idade clássica e época moderna que a acusação de plágio se constitui progressivamente. [...] Os clássicos tinham, assim, o empréstimo fácil e alegre. Na época moderna, ao contrário, a pilhagem alegre cede o lugar à angústia de influência" (p. 55). Influência que para o autor é simultaneamente possibilidade e ameaça, de afirmar-se como tal, mas também de ser apenas o anteparo para a reconstrução de outro autor. Se para os antigos a autoria não era algo totalmente estranho, apenas para os modernos ela será, de fato, uma questão relacionada à individualidade e ao direito. Afinal, a assimilação do alheio está na base da própria constituição do sujeito, seja como admiração, ou mesmo como rancor motivado pela frustração de não alcançar o objeto desejado. Somado a isso, apresenta-se também aquilo que Benjamin denunciava como "fetichismo do einmalig" (p. 59), do único, exclusivo, singular, característico da sensibilidade moderna, contrapondo-se aos seus predecessores que, ao retomarem o que já fora escrito, inclusive, muitas vezes, de forma literal, representavam e reatualizavam o todo do qual faziam parte, a saber, a própria tradição.

Mas na própria Modernidade há a consciência de que a escrita é sempre de segundo grau, derivada de outra (e de outrem), numa espécie de tecido ou tela de reminiscência (p. 63), sempre a recordar o que já foi dito. E se o plágio se apresenta como uma forma desse tipo de escritura, resta saber qual a questão que ele encerra. Schneider mostra que a problemática se baseia em um par de proposições verdadeiras: "as palavras não são de ninguém e são de sempre; os pensamentos são de cada um e sempre novos" (p. 96). A linguagem é sempre própria e estranha, concomitantemente, daí a dificuldade em pensar o plágio, que pode ser tanto limite, quanto recurso de escrita (p. 98). Afinal, a literatura é a organização, na forma, dos impulsos do inconsciente, e neste não há propriamente originalidade (p. 177), mas apenas retomada infinita, mesmo que renovada, do jogo entre o esquecido e o lembrado.

As longas investigações de Schneider sobre as querelas que formaram o campo psicanalítico em seus inícios, vinculadas à paternidade de certas descobertas clínicas, mas também aos assombrosos casos de ocultamento dos méritos de adversários entre si, oferecem um exemplo duplamente profícuo do processo mencionado: trata-se de dobrar o método sobre si mesmo, no exercício psicanalítico, mas também de ampliar a noção de plágio para um movimento mais amplo e indeterminado, que passa pela apropriação, mas também pelo seu contrário, ou seja, pelo esquecimento, deliberado ou não, do que foi feito por outra pessoa (mesmo que se considere o quanto ela também só pôde escrever a partir do mesmo movimento de escolhas, muitas vezes inconsciente, de conteúdos e abordagens).

Universo compartilhado, a linguagem conforma um conjunto de impulsos que se deixa escapar e aprisionar na tentativa de cada autor em produzir uma diferença que lhe outorgue singularidade e a decorrente autoridade do inédito, algo muito mais embaralhado em um momento em que o capital simbólico passa a ser um bem valoroso para o indivíduo que busca, entre iguais, diferenciar-se (p. 60): "O plágio remete [...] àquele igual-não igual a que Freud deu o nome de narcisismo das pequenas diferenças: faço questão de afirmar que não sou de todo igual a você. O que está muito longe da verdadeira originalidade" (p. 391). A originalidade da obra seria decorrente, diz Schneider, inspirado em Proust, "de sua capacidade de engendrar mundos (psíquicos ou reais, a distinção fica abolida pelo que se pretende seja, precisamente, um 'realismo psicológico', e que Freud denominou 'realidade psíquica'), e não do fato que essa visão 'primeira' foi engendrada por um autor 'primeiro', sem origem" (p. 140).

Se a operação psicanalítica é a experiência em que a forma da fala é abolida em sua emergência falha como inconsciente, então vale ler o livro em pauta pelo que ele tem de erudição e amplitude, mas, principalmente, pelo labirinto para o qual leva o leitor muito cioso de seu pensamento e de sua originalidade como autor. Se é fato que há autoria, em especial na capacidade de oferecer forma ao transbordamento das ideias, e, portanto, direito sobre ela, seus contornos não são nem tão simples, nem tão óbvios. Trata-se, antes, e para além do mero surrupiar de palavras que talvez comuniquem, da originalidade da expressão de um pensamento, mesmo que seja ele, como de fato acontece, comum.¨

Contudo Mattanó acrescenta que o plágio é uma questão da alfabetização, do repertório comportamental  verbal do escritor ou do compositor, trata-se de uma questão de saber ou não saber ler e escrever, de gostar ou não gostar de ler e de escrever, de ter adquirido um significado e um sentido criativo a sua alfabetização, dela ter lhe oferecido a capacidade de produzir textos, de ser coerente em seus argumentos, em saber discriminar o mundo verbal e o seu próprio mundo verbal, em torna-lo produtivo, em ter um repertório comportamental verbal produtivo e criativo, em se sentir feliz escrevendo e compondo, com sua alfabetização, com suas ideias e produtividade, com seu inconsciente, com seus símbolos e gestalts, insights e arquétipos, com suas contingências, e sobretudo, em saber aplicar a Teoria da Abundância de Mattanó ao plágio, onde você não é mais os S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologias, linguagem, significados e sentidos, conceitos e contextos, arquétipos e gestalts, insights, inconsciente, análises e interpretações, literalidade, razões e controle, mas sim, passa a ser a consciência de uma célula ou Hóstia Viva que age milagrosamente, onde as palavras movimentam a consciência através da atenção e da intenção e não dos significados e dos sentidos  e das contingências, mas a partir da liberdade para escrever e da liberdade para se escrever, onde o plágio perde sua funcionalidade e se transforma em mundo verbal através da Teoria da Abundância para o Plágio.

 

MATTANÓ

(17/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que a vida é tão mais complexa quanto mais você se aproxima do mundo, afaste um indivíduo do mundo que você o torna simples e sem significados e sem sentidos, pois a complexidade de uma vida depende de suas relações públicas e privadas.

 

MATTANÓ

(17/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que a mente humana e o cérebro humano, o comportamento humano, as mãos, os pés, os olhos, a boca, o coração, os rins, o fígado, a pele, etc., todo o organismo humano responde para tirar proveito do meio ambiente e se adaptar, ou seja, para tirar vantagem para sua funcionalidade e assim se adaptar ao meio ambiente.

 

MATTANÓ

(17/11/2020)

 

 

 

O DESENVOLVIMENTO DO IMORAL SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Trata-se do contrário à moral, às regras de conduta vigentes em dada época ou sociedade ou ainda àquelas que um indivíduo estabelece para si próprio; falta de moralidade; indecoroso, vergonhoso. Diz respeito ao contrário ao pudor, à decência; que é libertino, indecente.

Mattanó argumenta que o desenvolvimento do imoral abrange três fases, denominadas:

- anomia (crianças até 5 anos): geralmente o imoral não se coloca, com as normas imorais de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase. Se este bebê aprende que isto é imoral e bom, é reforçado aprenderá a chorar de forma imoral para conseguir alimento, isto é, de forma contrária ao pudor, à decência, que é libertina e indecente.

- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra imoral e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão certo quanto um outro que assassinou a esposa, mesmo tendo dinheiro para comprar o remédio, seguindo o raciocínio heteronômico. Este raciocínio gera confusão mental, pois também é contrário ao pudor e à decência, é libertino e indecente.

- autonomia: legitimação das regras. O respeito as regras imorais é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento imoral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia imoral, moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

QUADRO II - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO IMORAL, SEGUNDO MATTANÓ, 2020.      

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

  • Uma imoral construída na orientação para obediência ou castigo, deferência egocêntrica, sem questionamento, tendência para evitar aborrecimento.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

  • Uma imoral construída na orientação ingenuamente egoísta, onde busca satisfazer suas próprias necessidades e eventualmente as de outrem, onde a consciência de valor é feita nas necessidades e perspectivas de cada um, e numa orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

  • Uma imoral construída na orientação do mal menino e da má menina, onde se busca a desaprovação e o desagrado dos outros, estas suas intenções em seus julgamentos.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

  • Uma imoral construída na destruição da autoridade e da ordem social, onde o dever de cumprir e de demonstrar o respeito para com a autoridade e a ordem social se mostra disfuncional, ou seja, não há consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras, no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

  • Uma imoral construída num contrato ilegal, sem reconhecimento ou ponto de partida arbitrário nas regras e no interesse do acordo, o dever é justamente desrespeitar o contrato ou evita-lo, de forma geral, é a violação dos direitos dos outros e da sua vontade e do seu bem-estar.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

  • Uma imoral construída numa ausência de consciência e de princípios, onde não há regras prescritas, nem princípios de escolha que envolvam critérios lógicos ou consistentes, a orientação é para a alienação e ausência de liderança, ausência de respeito e de confiança mútua, ou seja, uma imoralidade individualista.

 

MATTANÓ
(20/11/2020)

 

 

PIADAS E HUMOR E A TEORIA DA ABUNDÂNCIA DE MATTANÓ (2020):

 

Osny Mattanó Júnior aponta que com sua Teoria da Abundância direcionada como

ferramenta para lidar com piadas e humor, diante deste contexto e destas contingências, o indivíduo passa a dominar o seu comportamento e a sua psique, inclusive suas relações sociais, seja afetiva, trabalhista, escolar, familiar, institucional, comunitariamente, etc., pois ele passa a se compreender como sendo uma célula ou Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que atua por meio da atenção e da intenção e não mais por meio da literalidade, das razões e do controle, dos significados e dos sentidos, dos S – R – C, estímulos – respostas – consequências, funcionalidades, comportamentos, simbologias, inconsciente, contexto, conceito, gestalts e insights, análises e interpretações, chistes, fantasias, lapsos de linguagem, atos falhos, pressupostos e subentendidos, ou seja, a atenção e a intenção, a intencionalidade passa a ser a direção da consciência para sua liberdade, para a liberdade de aprender e dramatizar e para se aprender e a dramatizar, assim se a consciência do indivíduo selecionar nada significar ou não ter atenção e nem intenção diante de tal evento, como uma piada e humor, esse evento repercutirá em nada, niilismo, mesmo que num outro contexto ao que eventualmente seja evocado pelo repertório verbal ou comportamental do indivíduo, por meio do reforço ou do condicionamento e da aprendizagem, e que tenha um caráter de violência, racismo, dor, medo, ignorância, absurdo, tolice, homossexualismo, ameaça, prostituição, estupro virtual, escravidão, insanidade, loucura, etc., pois o indivíduo possui uma mente e um comportamento multifuncional, com múltiplas funções que agem ao mesmo tempo inconscientemente ou imperceptivelmente, e só a análise e a interpretação favorecem o desnudamento dessa multifuncionalidade mental e comportamental do nosso cérebro. A Teoria da Abundância de Mattanó gera liberdade para administrar e ensinar a administrar, pois liberta o Cristo e o Amor de sua Cruz, ou seja, liberta o indivíduo de sua mente e de seu comportamento, de seus problemas e adversidades, gerando Amor e Paz, Bem e Misericórdia, pois, liberta o pecador de seus pecados definitivamente.

 

MATTANÓ

(22/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que o que faz, constrói o ser humano e o seu inconsciente é a convivência,

a partir do reforço e não da linguagem, a linguagem também é produto do reforço. A marca no inconsciente se origina com o reforço e o mapa cognitivo é construído a partir do reforço, da experiência, com o reforço que vai construindo um caminho cognitivo.

 

MATTANÓ

(24/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor a técnica do chiste produz ou suscita um prazer em seus ouvintes, pois deriva prazer de sua própria atividade, ou seja, produzir absurdos, incoerência, falta de sentido e de significado, duplo sentido, lavagem cerebral, trocadilho, conhecimento, mundo virtual, mundo verbal, repertório comportamental, linguagem, que por sua vez produz prazer. Da mesma forma a técnica do chiste produz ou suscita prazer em seus ouvintes pelas suas consequências, mesmo quando modeladas e governadas pelo mundo e pela realidade virtuais, pela Palavra e pela Sagrada Escritura que por sua vez, possuem ferramentas que são as ¨músicas e canções virtuais¨ que tem propriedades virtuais capazes de modificar o comportamento virtual de um indivíduo com ou sem outras ferramentas como os ¨avatares Bíblicos¨, a ¨moral Bíblica¨, os ¨frutos Bíblicos¨, a ¨natureza Bíblica¨, a ¨vida espiritual¨, os ¨personagens Bíblicos¨ e a ¨Paixão, Morte, Redenção e Ressurreição de Cristo que é o Amor e a imago Materna, Paterna e Fraterna¨ que são a Mãe de Deus, Deus Pai e o Espírito Santo representado nos seus Irmãos e Irmãs, para construir uma história de Amor onde suas extensões e desdobramentos, como a raiva, o ódio, a inveja, o medo e o ciúme são justamente extensões e desdobramentos do Seu Amor Original que é o Amor por Deus e o Seu Amor Delirante que é o Seu Amor pela imago Materna ou pela Sua Mãe, pelo Útero do Mundo, pela deusa-Mãe, em outras culturas, formas de conhecimento, de consciência e de realidade, construindo os ¨dramas Bíblicos¨, de modo a ajudar o indivíduo ou paciente a encontrar ou adquirir repertório comportamental para solucionar o seu problema ambiental de adaptação, otimizando suas respostas, obtendo menores custos e maiores benefícios com os seus comportamentos virtuais que ampliarão seus comportamentos manifestos e encobertos, sua vida inconsciente, sua relação com seu subconsciente e com sua consciência, cultura, conhecimento e realidade, para que possa sobreviver e se adaptar frente as exigências da reprodução sexual e cultural, como ferramentas de criatividade e de produtividade, indo muito além da hipererosia e do movimento LGBTQIAPN+. Diante deste movimento, LGBTQIAPN+, fica cada vez mais difícil acreditar que todo homem e toda mulher possui obrigatóriamente um lado homossexual, visto que este lado homossexual nos parece bastante diversificado e diferente um do outro em sua orientação, papel e identidade sexuais, levando-nos a especular que o que existe é um heterossexualismo marcado na história de cada Homo Sapiens desde seu nascimento, quando são registrados como sexo masculino ou feminino ou nunca como LGBTQIAPN+, pois registrar como LGBTQIAPN+ acaba dando cadeia pois é loucura, ninguém nasce LGBTQIAPN+, cada indivíduo aprende a sua história e a sua orientação, papel e identidade sexual durante seu desenvolvimento, crescimento e amadurecimento, indicando-nos que o movimento LGBTQIAPN+ é uma moda e não um instinto filogenético e reprodutivo ou sexual do Homo Sapiens que envolve amor, mas que envolve frustração e traumas, aprendizagem a partir destas relações que determinam as leitura dos estímulos ambientais e assim a sua consciência, cultura, conhecimento e realidade. Assim acredito que o Homo Sapiens  pode ser heterossexual, possuir ou não possuir um homossexualismo latente como possuir ou não possuir um homossexualismo indefinido, vazio ou inoperante e niilista que não é homossexual ativo e nem passivo, mas niilista. O movimento LGBTQIAPN+ tem como característica fugir da realidade sexual e é composto de:

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem passou por transição de gênero);

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por quaisquer pessoas);

P: Panssexuais (quem se se relaciona com quaisquer gêneros ou orientações sexuais);

N: Não-binário (sem gênero).

Outro problema virtual dos nossos tempos é a liberdade sexual promovida pelos veículos de comunicação de massa, pois sem censura estamos todos ameaçados algum dia a sofrer ataques de pedófilos, estupradores, abusadores, exploradores, corruptores de menores de 14 anos de idade e de adolescentes, assediadores sexuais, assassinos de mulheres e de adolescentes, crianças e homossexuais, pois todos nós podemos um dia ter de confiar a segurança e a guarda de nossas crianças e filhos a indivíduos desconhecidos ou autorizados, mas que não são da família, e até da família e estão em surto psicótico e resolvem estuprar essas crianças, nossos filhos e filhas, pois veem na televisão, no rádio e e no aparelho de som estímulos que incitam a violência sexual, ao desejo sexual, ao estupro, ao abuso sexual, a pornografia, a pedofilia, ao assassinato dessas vítimas, ao assédio sexual, pois estão e sentem desejo sexual que aflora diante de estímulos ambientais mediados pelos veículos de comunicação de massa e das suas mídias como o mp3 e a televisão ou o cinema e acabam estuprando, abusando e violentando essas crianças e menores de 14 anos de idade, adolescentes e mulheres indefesas, ocasionando até mesmo feminicídio, sequestro, extorsão e vingança, estupro virtual, lavagem cerebral, tortura e despersonalização, além de espancamento e tentativas de provocar lesões corporais como queimaduras, acidentes, obesidade e envenenamento ou pobreza e isolamento com cárcere privado e maus-tratos, e loucura, incapacidade. Contudo quando o contexto é gerado em meio a chistes vemos que pode ocorrer uma falta de sentido e uma falta de conexão entre as partes e os indivíduos e seus significados e sentidos, gerando perda da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.  

 

MATTANÓ

(16/08/2025)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas antes que nos disponhamos a solucionar o enigma da maneira pela qual os métodos técnicos de elaboração do chiste podem excitar prazer no ouvinte, recordemos o fato de que, com uma perspectiva de simplificação e maior perspicuidade, tenhamos deixado inteiramente de lado os chistes tendenciosos. Devemos afinal tentar esclarecer a questão de quais são os propósitos dos chistes e de como estes servem a tais propósitos.

Há, antes de tudo, uma observação que nos previne contra deixar de lado os chistes tendenciosos em nossa investigação da origem do prazer que fruímos nos chistes. O agradável efeito dos chistes inocentes é em regra um efeito moderado; um nítido sentido de satisfação, um leve sorriso, é tudo o que em geral podem obter de seus ouvintes. Pode ser que mesmo parte desse efeito devesse ser atribuído ao conteúdo intelectual do chiste, como já verificamos em exemplos adequados (ver em [1]). Um chiste não tendencioso dificilmente merece a súbita explosão de riso que torna os chistes tendenciosos assim irresistíveis. Já que ambos os tipos podem ter a mesma técnica, podemos suspeitar de que os chistes tendenciosos, em virtude de seu propósito, devem ter fontes de prazer disponíveis, às quais os chistes inocentes não teriam acesso.

Os propósitos dos chistes podem facilmente ser passados em revista. Onde um chiste não tem objetivo em si mesmo - isto é, onde não é um chiste inocente - pode servir a apenas dois propósitos, que podem ser subsumidos sob um único rótulo. Ou será um chiste hostil (servindo ao propósito de agressividade, sátira ou defesa) ou um chiste obsceno (servindo ao propósito de desnudamento). Deve-se reiterar desde já que as espécies técnicas do chiste - verbal ou conceptual - não se relacionam com esses dois propósitos.

É tarefa muito mais extensa mostrar o modo pelo qual o chiste serve a esses dois propósitos. Na investigação prefiro lidar primeiro não com os chistes hostis mas com os desnudadores. É verdade que estes têm sido muito mais raramente julgados dignos de investigação, como se a aversão com que se os encara já se tivesse transferido para a discussão. Mas não nos permitiremos estar desconcertados por isso, pois atacaremos imediatamente um caso marginal de chiste que promete nos trazer esclarecimento sobre mais um ponto obscuro.

 

Sabemos o que se entende por smut: a intencional proeminência verbal de fatos e relações sexuais. Esta definição não é, entretanto, mais válida que outras definições. A despeito dela, uma aula expositiva sobre a anatomia dos órgãos sexuais ou a fisiologia da procriação não necessita ter um único ponto de contato com o smut. É fato bem mais relevante que este se dirija a uma pessoa particular, que desperta no locutor uma excitação sexual a qual, ouvindo-o, espera-se que fique ciente da excitação dele e em conseqüência, torne-se por sua vez excitada sexualmente. Ao invés de excitada, a outra pessoa pode ser levada a sentir vergonha ou embaraço, o que é apenas reação à excitação e, por linhas transversas, uma aceitação desta. O smut dirige-se pois originalmente às mulheres e pode ser equiparado às tentativas de sedução. Se o homem, em companhia de homens, gosta de falar ou ouvir smut, a situação primitiva, que não pode se realizar devido às inibições sociais, pode ser facilmente imaginada. Uma pessoa que ri do smut que escuta está rindo como se fora espectador de um ato de agressão sexual.

O material sexual que forma o conteúdo do smut inclui mais do que é peculiar a cada sexo; inclui também o que é comum a ambos os sexos, a que se estende o sentimento de vergonha - vale dizer, o que é excrementício no sentido mais amplo. Esse é, entretanto, o sentido coberto pela sexualidade na infância, idade em que há como que uma cloaca dentro da qual pouco ou nada se distingue do que é sexual e do que é excrementício. Através de toda a escala da psicologia das neuroses o que é sexual inclui o excrementicial no antigo sentido, infantil.

O smut é como que um desnudamento das pessoas, sexualmente diferentes, a quem é dirigido. Pela enunciação de palavras obscenas a pessoa assediada é compelida a imaginar a parte do corpo ou o procedimento em questão, ao mesmo tempo que lhe é mostrado o que o assediante, ele próprio, está imaginando. Não se pode duvidar de que o motivo original do smut seja o desejo de ver desmascarado o que é sexual.

Voltarmos nesse ponto a fatos fundamentais só ajudará a esclarecer as coisas. Um desejo de ver desnudados os órgãos peculiares a cada sexo é um dos componentes originais de nossa libido. Ele próprio (o desejo) pode ser o substitutivo de algo anterior, voltando a um hipotético desejo primário de tocar as partes sexuais. Como se dá com tanta freqüência, olhar substitui tocar. A libido visual e táctil está presente em todo indivíduo nas duas formas ativa e passiva, masculina e feminina; de acordo com a preponderância do caráter sexual, uma ou outra forma predomina. É fácil observar a inclinação ao autodesnudamento em crianças pequenas. Nos casos em que o germe dessa inclinação escapa a seu destino usual de ser sepultado ou suprimido, desenvolve nos homens a familiar perversão conhecida como exibicionismo. Nas mulheres a inclinação ao exibicionismo passivo é quase invariavelmente sepultada sob a impressionante função reativa da modéstia sexual, mas não sem que lhe seja deixada uma válvula de escape em relação às roupas. Basta apenas aludir à elasticidade e variabilidade no total de exibicionismo que se permite às mulheres reter de acordo com as diferentes convenções e circunstâncias.

Nos homens um alto grau dessa tendência persiste como porção de sua libido e serve como introdução do ato sexual. Quando tal estímulo se faz sentir na primeira abordagem de uma mulher, por duas razões as palavras são utilizadas: primeiro, para anunciar-se (a excitação) a ela; segundo, porque se a idéia é suscitada pela fala, ela pode induzir uma excitação correspondente na própria mulher, despertando nela uma inclinação ao exibicionismo passivo. Este cortejamento verbal não é ainda smut, mas estágio que o precede. Se a aquiescência da mulher emerge rapidamente, a fala obscena tem vida curta; leva imediatamente a uma ação sexual. Ocorre diferentemente quando não se conta com uma rápida aquiescência por parte da mulher surgindo então, no lugar da conivência, reações defensivas. Neste caso o discurso sexualmente excitante torna-se um fim em si mesmo na forma de smut. Já que a agressividade sexual é detida em seu avanço em direção ao ato, ela permanece na evocação da excitação e deriva prazer dos sinais em que se manifesta à mulher. Ao fazer isso, a agressividade sem dúvida altera também seu caráter, tal como qualquer impulso libidinoso que esbarra em um obstáculo. Torna-se positivamente hostil e cruel, convocando assim em seu auxílio, contra o obstáculo, os componentes sádicos do instinto sexual.

A inflexibilidade da mulher é portanto a primeira condição para o desenvolvimento do smut embora isso pareça implicar meramente em um adiamento não indicando que os esforços ulteriores sejam vãos. O caso ideal de uma resistência desse tipo por parte da mulher ocorre se outro homem está presente ao mesmo tempo - uma terceira pessoa - pois nesse caso uma rendição imediata da mulher seria tão boa quanto fora de questão. Essa terceira pessoa logo adquire a maior importância no desenvolvimento do smut: para começar, entretanto, não se deve desconsiderar a presença de uma mulher. Entre os camponeses ou em ambientes de espécie mais humilde há de se notar que o smut só começa após a entrada da garçonete ou da esposa do albergueiro. Só em níveis sociais mais altos ocorre o oposto, a presença de uma mulher condicionando o fim do smut. Os homens se abstêm desse tipo de divertimento, que originalmente pressupõe a presença de uma mulher sentindo-se envergonhada, até que estejam ‘juntos a sós’. De modo que gradualmente, no lugar da mulher, o espectador, depois o ouvinte, torna-se a pessoa a quem é dirigido o smut, bem perto já de assumir o caráter de chiste devido a essa transformação.

Daqui por diante nossa atenção se dirigirá a dois fatores: à parte desempenhada pela terceira pessoa, o ouvinte, e às condições que controlam o conteúdo do próprio smut.

Falando de modo geral, um chiste tendencioso requer três pessoas: além da que faz o chiste, deve haver uma segunda que é tomada como objeto da agressividade hostil ou sexual e uma terceira na qual se cumpre o objetivo do chiste de produzir prazer. Teremos depois que examinar as razões mais profundas desse estado de coisas; no momento, vamos ater-nos ao fato que isso comprova - a saber, que não é a pessoa que faz o chiste que ri dele, desfrutando portanto seu efeito deleitoso, mas o ouvinte inativo. No caso do smut as três pessoas mantêm idêntica relação. O curso dos eventos pode ser assim descrito. Quando a primeira pessoa vê seu impulso libidinoso inibido pela mulher, desenvolve uma tendência hostil contra a segunda pessoa e convoca como aliado a terceira pessoa, que seria um estorvo na situação original. Através da fala caracterizada como smut da primeira pessoa, a mulher é exposta à terceira que, como ouvinte, é agora subornada pela passiva satisfação de sua libido.

É notável quão universalmente popular é, entre pessoas comuns, um intercâmbio em smut e como este, infalivelmente, produz uma disposição eufórica. Mas também é digno de nota que nesse complicado procedimento, que envolve tantas das características dos chistes tendenciosos, não sejam solicitados ao próprio smut nenhum dos requisitos formais caracterizadores do chiste. A enunciação sem disfarce de uma indecência proporciona prazer à primeira pessoa e riso à terceira.

Apenas quando ascendemos a uma sociedade de educação mais refinada as condições formais sobre os chistes vêm a desempenhar algum papel. O smut torna-se um chiste e só é tolerado quando tem um caráter de chiste. O método técnico usualmente empregado é a alusão - ou seja, a substituição por algo menor, apenas remotamente conexo, que o ouvinte reconstrói em sua imaginação como uma obscenidade direta e completada. Quanto maior a discrepância entre o que é dado diretamente na forma de smut e o que é necessário ao ouvinte evocar, mais refinado torna-se o chiste e mais alto, também, pode se aventurar a subir à sociedade. Como se verifica facilmente através de exemplos, o smut que tem as características de um chiste, tem à disposição, além da alusão, vulgar ou refinada, todos os outros métodos de chistes verbais e conceptuais.

Aqui finalmente compreendemos o que é que os chistes executam a serviço de seu propósito. Tornam possível a satisfação de um instinto (seja libidinoso ou hostil) face a um obstáculo. Evitam esse obstáculo e assim extraem prazer de uma fonte que o obstáculo tornara inacessível. O obstáculo interferente nada mais é em realidade que a incapacidade da mulher em tolerar a sexualidade sem disfarces, incapacidade correspondentemente aumentada com a elevação do nível educacional e social. A mulher que se imagina presente na situação inicial é retida depois como se estivesse ainda presente, ou, em sua ausência, sua influência tem ainda efeito intimidante sobre os homens. Podemos notar que os homens de uma classe mais alta são imediatamente levados, quando em companhia de moças de classe inferior, a reduzirem seus chistes com caráter de smut ao nível de simples smut.

O poder que dificulta ou impossibilita as mulheres, e em menor grau também os homens, de desfrutarem a obscenidade sem disfarce é por nós denominado ‘repressão’; reconhecemos nela o mesmo processo psíquico que, em caso de grave enfermidade, mantém fora da consciência todos os complexos de impulsos, junto com seus derivativos, processo que se tem revelado o principal fator na causação do que chamamos psiconeuroses. Acreditamos que a civilização e a educação de nível mais alto têm larga influência no desenvolvimento da repressão e supomos que, em tais condições, a organização psíquica sofre uma alteração (que também emerge como uma disposição herdada) em conseqüência de que, aquilo que foi inicialmente sentido como agradável, torna-se então inaceitável e é rejeitado com toda a força psíquica possível. A atividade repressiva da civilização faz com que as possibilidades primárias de fruição, agora repudiadas pela censura, se percam. Quando rimos de um refinado chiste obsceno, rimos da mesma coisa que faz um camponês se rir de uma vulgar peça de smut. Nós, entretanto, nunca podemos rir do smut vulgar; devemos antes nos sentir envergonhados, o smut nos parecendo repugnante. Só podemos rir quando um chiste vem em nossa ajuda.

Assim parece confirmada nossa suspeita inicial (ver em [1]), a saber, que os chistes tendenciosos têm a seu dispor fontes de prazer além daquelas abertas aos chistes inocentes, nos quais todo o prazer está de algum modo vinculado à técnica. Podemos também mais uma vez repetir que, com relação aos chistes tendenciosos, não estamos em condições de distinguir intuitivamente que parte do prazer procede das fontes de sua técnica e que parte deriva de seu propósito. Assim, estritamente falando, não sabemos de que estamos rindo. No caso de todos os chistes obscenos, estamos sujeitos a sucumbir a erros de julgamento sobre a ‘excelência’ do chiste na medida em que estes dependem de determinantes formais; a técnica de tais chistes é muito freqüentemente desprezível, mas tem imenso sucesso em provocar riso.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes tendenciosos e os chistes inocentes, e depois parte para explicar os chistes obscenos que por sua vez nos ensinam que só podemos rir de um chiste obsceno com smut se este chiste vem em nossa ajuda e que a sua técnica é frequentemente desprezível, porém tem um imenso sucesso em provocar riso.

Mattanó aponta que os chistes tendenciosos tem ao seu dispor fontes de prazer e que os chistes inocentes abrem outras fontes de prazer, e depois parte para explicar os chistes obscenos que por sua vez nos ensinam que só podemos rir de um chiste obsceno com smut se este chiste vem em nossa ajuda e que a sua técnica é frequentemente desprezível, porém tem um imenso sucesso em provocar riso. Certamente o riso depende do que significa e do sentido que o chiste suscita no ouvinte que o decodificará de acordo com o seu contexto e história de vida, estes elementos participarão da produção do absurdo, do incoerente, do sem sentido, do sem significado, do sem lógica, do sem estrutura, do sem relação, do sem associação, do sem compreensão que adquire uma produção intelectual e humorística.

 

MATTANÓ

(24/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que a Evolução denota uma conotação selvagem, pois cada nova mutação e nova característica serve à vida selvagem e não à civilização ou a humanidade, pois a vida selvagem representa em cada nova característica evolutiva, por meio da entropia e da neguentropia, a luta pela vida e pela sobrevivência selvagem, individual e social, pela sua reprodução e da sua espécie, e adaptação ao meio ambiente. Em função disto o comportamento telepático teria a função de organizar e reorganizar a vida selvagem e não a civilização e a humanidade, já que visa a sua sobrevivência e adaptação ao meio ambiente, deste modo a telepatia torna-se uma ferramenta para a sobrevivência do indivíduo e do seu grupo, por exemplo, para luta, para exploração do meio ambiente, para organizar e reorganizar suas atividades, etc.. A Evolução caminha e se modifica através da vida selvagem e não por meio da civilização e da humanidade. A civilização e a humanidade educam, socializam e humanizam as novas características evolutivas, permitindo ao Homo Sapiens conviver com suas mutações e alterações morfológicas, comportamentais e fisiológicas sem se destruir.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

O AVATAR DOS HERÓIS

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

O avatar dos heróis vem justificar a necessidade e o comportamento infantil reiterando-o por toda a experiência de vida como forma de defesa perante as ameaças e perigos psicológicos e comportamentais que o indivíduo enfrentar em sua jornada pessoal e comunitária.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

Aqui o avatar do herói encontra o caminho da luz como forma de encarar a morte e a sua vida, seus limites e a sua consciência, oferecendo-lhe recursos mágicos e heroicos, incríveis, para enfrentar sem medo a morte em sua vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

O avatar do herói vem aqui oferecer ao indivíduo uma consciência que aparece em meio a escuridão do universo, que vem a existência com a madrugada e se dissolve com o crepúsculo, uma consciência deslumbrante que surge em meio a sonhos e a um descanso do corpo durante a noite e a madrugada que alcança o seu destino, preenchendo a mente inconsciente do herói e preparando-o para o dia seguinte com o crepúsculo. O avatar deste herói se permite lutar em meio a sonhos e a madrugadas, repousando e descansando, se preparando para o dia seguinte, para a nova jornada.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

O avatar do herói permite compreender que o herói tem uma visão inevitável e trágica, a de que o início é o fim, a do seu inicio, apogeu, decadência e retorno, por mais que ele lute ele retornará ao mesmo lugar, ao seu início, mesmo diante de um grande apogeu, seu destino é o seu retorno. Este avatar faz com que o herói se desligue das coisas perecíveis como o dinheiro, a materialidade, o sexo,  o poder, a fama, a loucura, as drogas, a criminalidade, o terror, as guerras, a morte e busque as coisas eternas e espirituais.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

O avatar de herói permite aqui deslumbrar a criação do mundo e do macho e da fêmea, dos seres vivos, dos sistemas e das ideologias, permite ao indivíduo controle sobre seu comportamento perante a criação e a vida, sobre os sistemas, as teorias e as ideologias que criamos, como conhecimento e saber, com ciência e educação.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

O avatar do herói aqui permite o indivíduo compreender que o mundo e o cosmos se desenrola e se cumpre, ou seja, é produzido, explode e se dissolve, se multiplica, se reproduz, permite ao herói compreender que os eventos se repetem e se reproduzem, são imitados e copiados.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

O avatar do herói aqui permite ao indivíduo dominar seu comportamento no que diz respeito ao mundo das formas, do sonhador, do seu meio ambiente, do território subdesenvolvido e em construção, instável, sendo preparado para o povo do futuro, permite a este herói adquirir repertório comportamental para semear o solo instável, preparando-o para o futuro e para o povo do futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 29 de novembro de 2020.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes tendenciosos tem ao seu dispor fontes de prazer e que os chistes inocentes abrem outras fontes de prazer, e depois parte para explicar os chistes obscenos que por sua vez nos ensinam que só podemos rir de um chiste obsceno com smut se este chiste vem em nossa ajuda e que a sua técnica é frequentemente desprezível, porém tem um imenso sucesso em provocar riso. Certamente o riso depende do que significa e do sentido que o chiste suscita no ouvinte que o decodificará de acordo com o seu contexto e história de vida, estes elementos participarão da produção do absurdo, do incoerente, do sem sentido, do sem significado, do sem lógica, do sem estrutura, do sem relação, do sem associação, do sem compreensão que adquire uma produção intelectual e humorística. Da mesma maneira temos os chistes tendenciosos, inocentes e obscenos no mundo e na realidade virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ
(16/08/2025)

 

 

 

 

 

Examinaremos agora a questão do papel desempenhado pelos chistes a serviço de um propósito hostil.

Aqui, desde logo, encontramos a mesma situação. Desde nossa infância individual, e, similarmente, desde a infância da civilização humana, os impulsos hostis contra o nosso próximo têm-se sujeitado às mesmas restrições, à mesma progressiva repressão, quanto nossas tendências sexuais. Não conseguimos ainda ir tão longe a ponto de amar nossos inimigos ou oferecer-lhes a face esquerda depois de esbofeteada a direita. Além do mais, todas as regras morais para a restrição do ódio ativo fornecem até hoje a mais nítida evidência de que foram originalmente moldadas para uma pequena sociedade dos membros de um clã. Na medida em que pudemos sentir que somos membros de um povo, permitimo-nos desconsiderar a maior parte dessas restrições com relação a estrangeiros. Contudo, dentro de nosso próprio círculo, já fizemos alguns avanços no controle dos impulsos hostis. Como Lichtenberg exprimiu em termos drásticos: ‘Onde dizemos agora “Desculpe-me” costumávamos dar um soco nos ouvidos’. A hostilidade brutal, proibida por lei, foi substituída pela invectiva verbal; um melhor conhecimento da interconexão dos impulsos humanos está cada vez nos roubando - através de seu consistente ‘tout comprendre c’est tout pardonner’ - a capacidade de nos zangarmos com quem quer que se intrometa em nosso caminho. Embora, quando crianças, ainda sejamos dotados de uma poderosa disposição herdada para a hostilidade, logo aprendemos por uma civilização pessoal superior, que o uso de uma linguagem abusiva é indigno; e mesmo onde a luta pela luta permaneceu permissível, aumentou extraordinariamente o número de métodos de luta cujo emprego é vedado. Já que somos obrigados a renunciar à expressão da hostilidade pela ação - refreada pela desapaixonada terceira pessoa em cujo interesse deve-se preservar a segurança pessoal - desenvolvemos, como no caso da agressividade sexual, uma nova técnica de invectiva que objetiva o aliciamento dessa terceira pessoa contra nosso inimigo. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo - fato que a terceira pessoa, que não dispendeu nenhum esforço, testemunha por seu riso.

Estamos agora preparados para perceber a parte desempenhada pelos chistes na agressividade hostil. Um chiste nos permite explorar no inimigo algo de ridículo que não poderíamos tratar aberta ou conscientemente, devido a obstáculos no caminho; ainda uma vez, o chiste evitará as restrições e abrirá fontes de prazer que se tinham tornado inacessíveis. Ele ademais subornará o ouvinte com sua produção de prazer, fazendo com que ele se alinhe conosco sem uma investigação mais detida, exatamente como em outras freqüentes ocasiões fomos subornados por um chiste inocente que nos levou a superestimar a substância de uma afirmação expressa chistosamente. Tal fato é revelado à perfeição na expressão corrente ‘die Lacher auf seine Seite ziehen [trazer os que riem para nosso lado]’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes hostis que são feitos para os inimigos com uma agressividade hostil. Já que somos obrigados a renunciar à expressão da hostilidade pela ação - refreada pela desapaixonada terceira pessoa em cujo interesse deve-se preservar a segurança pessoal - desenvolvemos, como no caso da agressividade sexual, uma nova técnica de invectiva que objetiva o aliciamento dessa terceira pessoa contra nosso inimigo. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo - fato que a terceira pessoa, que não dispendeu nenhum esforço, testemunha por seu riso.

Mattanó aponta que temos os chistes hostis que são feitos para os inimigos com uma agressividade hostil, estes são feitos para os nossos inimigos. Já que somos obrigados a renunciar à expressão da hostilidade pela ação - refreada pela desapaixonada terceira pessoa em cujo interesse deve-se preservar a segurança pessoal - desenvolvemos, como no caso da agressividade sexual, uma nova técnica de invectiva que objetiva o aliciamento dessa terceira pessoa contra nosso inimigo. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo - fato que a terceira pessoa, que não dispendeu nenhum esforço, testemunha por seu riso. Quando fazemos um chiste hostil para um inimigo desenvolvemos significados e sentidos hostis que provocarão risos no local de bofetadas e socos, num prazer inconsciente de vencê-lo, tornando nosso inimigo pequeno, desprezível e cômico, sem esforço algum.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor temos os chistes hostis que são feitos para os inimigos com uma agressividade hostil, estes são feitos para os nossos inimigos. Já que somos obrigados a renunciar à expressão da hostilidade pela ação - refreada pela desapaixonada terceira pessoa em cujo interesse deve-se preservar a segurança pessoal - desenvolvemos, como no caso da agressividade sexual, uma nova técnica de invectiva que objetiva o aliciamento dessa terceira pessoa contra nosso inimigo. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo - fato que a terceira pessoa, que não dispendeu nenhum esforço, testemunha por seu riso. Quando fazemos um chiste hostil para um inimigo desenvolvemos significados e sentidos hostis que provocarão risos no local de bofetadas e socos, num prazer inconsciente de vencê-lo, tornando nosso inimigo pequeno, desprezível e cômico, sem esforço algum. Da mesma forma podemos fazer chistes hostis virtuais através da realidade e do mundo virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura que por sua vez provocarão risos em vez de socos e bofetadas e até crucificações, tornando o inimigo pequeno, desprezível, cômico, endemoniado, almadiçoado, crucificado ou contaminado.

 

MATTANÓ

(18/08/2025)

 

 

 

 

 

 

Consideremos, por exemplo, os chistes de Herr N., dispersos ao longo do capítulo anterior. Eram todos eles invectivas, como se Herr N. quisesse exclamar em voz alta: ‘O Ministro da Agricultura é um boi! (ver em [1])’. ‘Não me fale sobre***! Ele explode de vaidade! (ver em [2])’ ‘Nunca li em toda minha vida nada mais chato que estes ensaios históricos sobre Napoleão na Áustria! (ver em [3])’. Mas a alta posição que ocupa impede que exprima seus julgamentos nessa forma. Ele convoca pois o chiste em sua ajuda, o que lhe garante uma recepção, pelo ouvinte, nunca possível em forma não chistosa, a despeito da verdade que possam conter. Um desses chistes é particularmente instrutivo - aquele sobre o ‘vermelho Fadian‘ (ver em [4]), talvez o mais impressionante de todos. O que haverá nele que nos faz rir e desvia tão completamente nosso interesse da possível injustiça que se esteja fazendo ao pobre autor? A forma chistosa, naturalmente - o que vale dizer, o chiste. Mas do que será que estamos rindo? Da pessoa em questão, sem dúvida, a qual nos é apresentada como o ‘vermelho Fadian‘, e em particular rimos do fato dessa pessoa ter os cabelos vermelhos. As pessoas educadas se impedem de rir dos defeitos físicos e além disso não incluem o cabelo ruivo entre os defeitos físicos risíveis. Mas não há dúvida de que este é assim considerado pelos meninos de escola e pelo povo comum - sendo verdade mesmo para o nível de educação de certos representantes municipais e parlamentares. Herr N. possibilitou então, da maneira mais engenhosa, a nós, adultos e sensatos, rirmos como garotos de escola do cabelo ruivo do historiador X. Essa não era certamente a intenção de Herr N., mas é muito duvidoso que uma pessoa que dá livre curso a um chiste conheça a precisa intenção deste.

Se nesses casos o obstáculo à agressividade que o chiste ajuda a evitar era interno - uma objeção estética à invectiva -, em outra parte o obstáculo pode ser de espécie puramente externa. Assim o caso em que o Sereníssimo perguntou a um estranho, cuja semelhança com sua própria pessoa o surpreendia: ‘Sua mãe esteve alguma vez no Palácio?’ e a resposta foi: ‘Não, mas meu pai esteve’ (ver em [1]). A pessoa a quem se fazia tal pergunta gostaria sem dúvida de derrubar a socos o impertinente indivíduo que ousara, através da alusão, lançar uma mancha sobre a memória de sua mãe bem amada. Mas o indivíduo impertinente era o Sereníssimo, a quem não se poderia socar ou mesmo insultar a não ser que se estivesse preparado a comprar uma vingança a preço da própria existência. Portanto o insulto devia aparentemente ser engolido em silêncio. Mas afortunadamente um chiste mostra a maneira pela qual o insulto pode ser seguramente vingado - utilizando o método técnico da unificação para aceitar a alusão e devolvê-la ao agressor. Fica aqui a impressão de que um chiste é tão determinado por seu propósito que, em face do caráter chistoso da réplica, inclinamo-nos por esquecer que a pergunta feita pelo agressor tem ela própria o caráter de um chiste com a técnica da alusão.

A prevenção das invectivas ou das réplicas insultuosas por circunstâncias externas é um caso tão comum que os chistes tendenciosos são especialmente utilizados para possibilitar a agressividade ou a crítica contra pessoas em posições elevadas, que reivindicam o exercício da autoridade. O chiste assim representa uma rebelião contra tal autoridade, uma liberação de sua pressão. O fascínio das caricaturas baseia-se no mesmo fator: rimos delas, mesmo se malsucedidas, simplesmente porque consideramos um mérito a rebelião contra a autoridade.

Se temos em mente o fato de que os chistes tendenciosos são altamente adequados para ataque aos grandes, aos dignitários, aos poderosos, que são protegidos da degradação direta por inibições internas e circunstâncias externas, somos obrigados a levar em especial consideração certos grupos de chistes que parecem se dirigir aos inferiores, às pessoas indefesas. Estou pensando nas anedotas sobre os agentes matrimoniais, algumas das quais ficamos conhecendo no curso de nossa investigação das várias técnicas de chistes conceptuais. Em algumas delas, como nos exemplos ‘Ela é surda também’ (ver em [1]) e ‘Quem emprestaria alguma coisa a essas pessoas?’ [[loc. cit.], o agente é alvo de riso por sua imprevidência e desatenção, tornando-se cômico porque a verdade lhe escapa como que automaticamente. Mas que sabemos agora sobre a natureza dos chistes, por um lado, e, por outro lado, como há de se coadunar a magnitude do deleite que nos proporcionam essas histórias com a insignificância das pessoas que são aparentemente alvo de riso nesses chistes? Serão essas pessoas dignos adversários dos chistes? Não será antes o caso de que os chistes só trazem ao primeiro plano os agentes matrimoniais para ferir algo mais importante? Não será o caso de dizer uma coisa e significar outra? Realmente não é possível rejeitar essa perspectiva.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem ser usados para representar pessoas ricas denotando uma superioridade e por outro lado, pessoas pobres, denotando inferioridade, então os chistes dizem uma coisa numa perspectiva social.

Mattanó aponta que os chistes podem ser usados para representar pessoas ricas denotando uma superioridade e por outro lado, pessoas pobres, denotando inferioridade, então os chistes dizem uma coisa numa perspectiva social onde os significados e os sentidos são reforçados conforme o contexto e o meio ambiente do objeto do chiste.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes podem ser usados para representar pessoas ricas denotando uma superioridade e por outro lado, pessoas pobres, denotando inferioridade, então os chistes dizem uma coisa numa perspectiva social onde os significados e os sentidos são reforçados conforme o contexto e o meio ambiente do objeto do chiste. Da mesma forma os chistes no mundo e na realidade virtuais podem indicar a classe social do objeto do chiste, numa perspectiva social do chiste, que por sua vez produz o estímulo, o meio ambiente e o contexto do chiste, até mesmo quando abordamos a Palavra e a Sagrada Escritura, quando ela se torna objeto do chiste.

 

MATTANÓ

(18/08/2025)

 

 

 

 

 

 

Deve-se levar adiante esta interpretação das anedotas de agentes. É verdade que não há necessidade de me aprofundar nelas, podendo me contentar em considerar essas anedotas ‘Schawänke [histórias engraçadas]’ e negar que tenham caráter de chiste. Pois os chistes também podem ter um determinante subjetivo dessa espécie. Nossa atenção agora se dirige para tal possibilidade e teremos que examiná-la depois [Capítulo V]. Tal possibilidade declara que só é um chiste o que eu permito que seja um chiste. Aquilo que é chiste para mim pode ser meramente uma história cômica para outras pessoas. Mas se um chiste admite essa dúvida só pode ser pela razão de que tenha uma fachada - nestes casos, cômica - cuja contemplação satisfaz uma pessoa enquanto outra pode tentar inquirir por trás dela. Emerge, além disso, a suspeita de que tal fachada tencione deslumbrar a mirada inquisitiva, tendo essas histórias alguma coisa a ocultar.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que um chiste só é um chiste se a pessoa o permite que seja um chiste.

Mattanó aponta que um chiste só é um chiste se a pessoa o permite que seja um chiste diante do contexto que despertará estímulo – resposta – consequência e funcionalidade no comportamento do indivíduo e então seu inconsciente-consciente interpretará o evento como chiste ou como outro evento.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor um chiste só é um chiste se a pessoa o permite que seja um chiste diante do contexto que despertará estímulo – resposta – consequência e funcionalidade no comportamento do indivíduo e então seu inconsciente-consciente interpretará o evento como chiste ou como outro evento, depende da sua história de vida e de aprendizagem. Da mesma forma um chiste só é um chiste quando existe um pacto entre as partes, entre codificador e decodificador dessa mensagem chistosa, mesmo no mundo e na realidade virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(18/08/2025)

 

 

 

 

De qualquer modo, se nossas anedotas de agentes matrimoniais são chistes, graças a sua fachada, elas estão em condições de ocultar não apenas o que tenham a dizer mas também o fato de que haja algo - proibido - a dizer. A continuação da interpretação - que descobre o sentido escondido e revela essas anedotas com uma fachada cômica como sendo chistes tendenciosos - seria a seguinte. Quem quer que permita à verdade escapar em um momento de distração, em realidade se alegra por livrar-se da mentira. Eis um correto e profundo insight psicológico. Sem essa concordância interna ninguém se deixa controlar pelo automatismo que nestes casos traz a verdade à luz. Isso converte a risível figura do Schadchen em simpática, merecedora de pena. Quão feliz o homem deve estar por ter podido afinal se descartar da carga de mentira, já que utiliza a primeira oportunidade para proclamar algum fragmento da verdade! Tão logo vê que o caso está perdido, que a noiva não agrada o jovem, prazerosamente confessa um outro defeito ainda oculto que escapara à observação, ou aproveita a oportunidade de argumentar exprimindo com detalhes o desprezo que lhe inspiram as pessoas para quem trabalha: ‘Eu lhe pergunto - quem emprestaria alguma coisa a essa gente?’. Todo ridículo da anedota agora recai sobre os pais, nela postos a descoberto, os quais pensam justificável a trapaça para arranjar um marido para a filha, ou recai sobre a desprezível situação das moças que se deixam dessa forma ser levadas ao casamento, ou ainda recai sobre a desgraça dos casamentos contratados em tais bases. O agente matrimonial é o homem certo para expressar tais críticas, pois é quem mais conhece esses abusos; mas ele não pode mencioná-los abertamente, pois é um homem pobre cuja existência depende de explorá-los. A mente popular, que criou essas histórias e outras semelhantes, está dilacerada por conflito similar pois bem sabe que a santidade dos casamentos assim contratados está cruelmente afetada pelo pensamento do que acontecera na época em que foram arranjados.

Recordemos também o que observamos enquanto investigando a técnica dos chistes: nestes, o nonsense freqüentemente substitui o ridículo e a crítica presentes nos pensamentos que subjazem ao chiste (ver em [1]). (A esse respeito, incidentalmente, a elaboração do chiste opera tal qual a elaboração do sonho.) Aqui encontramos confirmado o fato mais uma vez. Que o ridículo e a crítica não se dirigem à pessoa do agente matrimonial, que só aparece nos exemplos citados como um bode expiatório, é demonstrado por outra classe de chistes em que o agente matrimonial é representado, inversamente, como uma pessoa superior cujos poderes dialéticos o capacitam a superar qualquer dificuldade. São anedotas com uma fachada lógica ao invés de cômica - sofisticados chistes conceptuais. Em um deles (Ver em [2].) o agente consegue, na discussão, descartar o defeito da noiva: ser coxa. Tratava-se pelo menos de um ‘fait accompli‘: uma outra esposa, com membros direitos correria, pelo contrário, o constante risco de cair e quebrar a perna, a que se seguiria doença, dores, despesas de tratamento, tudo o que seria poupado se a mulher já fosse coxa. Há também uma outra anedota (ver em [3]), em que o agente consegue repelir toda uma série de queixas feitas contra a noiva pelo pretendente, escorando cada qual com um bom argumento, até que chegando a uma última, à qual nada se pode contrapor, ele replica: ‘O que você quer? Ela não pode ter afinal um único defeito?’, como se necessariamente nada tivesse restado das objeções anteriores. Não é difícil indicar o ponto fraco da argumentação nesses dois exemplos, o que fizemos ao examinar sua técnica. Mas o que nos interessa é um pouco diferente. Se se concede à fala do agente uma aparência lógica tão marcante que, à examinação detalhada, é reconhecida como apenas aparência, a verdade subjacente é que o chiste declara a correção do procedimento do agente; o conteúdo não se aventura a fazê-lo seriamente mas substitui a seriedade pela aparência que o chiste apresenta. Mas aqui, como freqüentemente ocorre, um gracejo delata algo sério. Não nos equivocaremos se admitirmos que todas essas anedotas com uma fachada lógica pretendem dizer o que realmente asseveram, por razões intencionalmente defeituosas. É só o emprego do sofisma como representação disfarçada da verdade que lhe dá o caráter de chiste, tornando-o assim essencialmente dependente de seu propósito. Pois o que se insinua nas duas anedotas é que é realmente o pretendente quem se cobre de ridículo quando coleciona as diferentes qualidades da noiva com tanto cuidado, embora sejam todas negativas, pois quando faz isso, está se esquecendo que devia estar preparado para tomar como esposa um ser humano com seus inevitáveis defeitos; por outro lado, a única característica que tornaria tolerável o matrimônio com uma mulher de personalidade mais ou menos imperfeita - a atração mútua e a disponibilidade para uma adaptação afetuosa - é deixada fora de toda a transação.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes que insinuam anedotas e cobrem de ridículo as diferentes qualidades de uma noiva dizem respeito à qualidade da noiva e da transação e que elas não se adequam aos anseios do noivo.

Mattanó aponta que os chistes que insinuam anedotas e cobrem de ridículo as diferentes qualidades de uma noiva dizem respeito à qualidade da noiva e da transação e que elas não se adequam aos anseios do noivo, inclusive ao contexto, e aos significados e sentidos que o noivo tem de uma noiva e de uma transação, ou seja, que seu mundo real não lhe agrada e que talvez seu casamento ainda esteja muito idealizado.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes que insinuam anedotas e cobrem de ridículo as diferentes qualidades de uma noiva dizem respeito à qualidade da noiva e da transação e que elas não se adequam aos anseios do noivo, inclusive ao contexto, e aos significados e sentidos que o noivo tem de uma noiva e de uma transação, ou seja, que seu mundo real não lhe agrada e que talvez seu casamento ainda esteja muito idealizado. Da mesma forma estes chistes que insinuam anedotas e cobrem de ridículo as qualidades de outra pessoa querem dizer que ela não se adequa aos anseios do produtor no chiste, pois seu mundo está muito idealizado, mesmo no mundo e na realidade virtuais, com a Palavra e a Sagrada Escritura, por exemplo.

 

MATTANÓ

(18/08/2025)

 

 

Mattanó aponta que os chistes são um distorção da realidade assim como o amor e a própria realidade, a consciência, a cultura e o conhecimento, pois os chistes são processos verbais de origem inconsciente, por isso tê-los como verdade absoluta pode tornar o estudante e o paciente alguém que não consegue discriminar as contingências ambientais de controle, razões e literalidade, inclusive de contexto, por isso seus processos são apenas distorções da realidade, da consciência, da cultura e do conhecimento.

 

MATTANÓ

(18/08/2025)

 

 

 

A zombaria dirigida ao pretendente nesses exemplos, nos quais o agente muito apropriadamente faz a parte do superior, é expressa muito mais claramente em outras anedotas. Quanto mais claras as histórias sejam, menos técnica de chiste contêm; são apenas casos de chistes marginais cuja técnica nada mais tem em comum (com os chistes) que a construção de uma fachada. Mas devido ao fato de terem o mesmo propósito e por se esconderem por detrás de uma fachada, produzem todo o efeito de um chiste. Além disso, a pobreza de seus métodos técnicos explica porque muitos desses chistes não podem, sem sofrer dano, dispensar o elemento dialetal, cujo efeito é similar à técnica do chiste.

Uma história desse tipo que, embora possuindo toda a força de um chiste tendencioso, nada exibe de sua técnica é a seguinte: ‘O agente matrimonial perguntou: “O que você requer de sua noiva?”. Resposta: “Ela deve ser bonita, rica e educada”. “Muito bem”, disse o agente, “mas isso eu considero como fazer três casamentos.”’ Nesse caso a repreensão ao homem é liberada abertamente, não mais vestida como um chiste.

Nos exemplos até agora considerados, a agressividade disfarçada dirigia-se contra pessoas - nos chistes do agente, contra alguém envolvido no negócio de arranjar casamento: o noivo, a noiva e seus pais. Mas o objeto de ataque pelo chiste pode ser igualmente instituições, pessoas enquanto representantes de instituições, dogmas morais ou religiosos, concepções de vida que desfrutam de tanto respeito que só sofrem objeções sob a máscara do chiste e, mesmo, de um chiste ocultado por sua fachada. Embora os temas a que estes chistes tendenciosos se dirijam sejam poucos, suas formas e invólucros podem ser muitos e diversos. Penso que devamos distinguir essa classe de chistes tendenciosos por meio de um nome especial. O nome apropriado emergirá depois que tenhamos interpretado alguns exemplos.

Posso recordar duas histórias - uma do gourmet empobrecido que foi apanhado comendo ‘maionese de salmão’ (ver em [1]) e a outra do tutor dipsomaníaco (ver em [2]) - que aprendemos a considerar chistes sofísticos e deslocamento. Continuarei agora sua interpretação. Já sabemos que se o aparecimento da lógica é anexado como suplemento à fachada da história, o pensamento que se gostaria de exprimir seriamente é ‘o homem está certo’, o qual, devido à contradição oponente, não nos atrevemos a declarar, exceto em um único ponto, em que é facilmente possível demonstrar que ele está errado. O ‘ponto’ escolhido é o correto compromisso entre sua integridade e seu erro; a isso efetivamente não corresponde qualquer decisão e sim o conflito dentro de nós mesmos. As duas anedotas são simplesmente epicurescas. Elas dizem: ‘Bem, o homem está certo. Nada é mais importante que o prazer e pouco importa como obtê-lo’. Isto soa chocantemente imoral e de fato não é mais que isso. Mas no fundo não é mais que o ‘Carpe diem‘ do poeta, que invoca a incerteza da vida e a esterilidade da renúncia virtuosa. Se a idéia de que o homem no chiste da ‘maionese de salmão’ está certo tem sobre nós efeito tão repelente, isso se dá apenas porque a verdade é ilustrada por um prazer de nível inferior, que nos parece facilmente dispensável. Em realidade cada um de nós tem momentos em que admite a correção dessa filosofia de vida, reprovando a doutrina moral, ao aproveitar a vida sem esperar que ela ofereça qualquer compensação. Já que deixamos de acreditar na promessa de uma outra vida na qual toda renúncia será recompensada - há incidentalmente muito poucas pessoas piedosas se tomamos a renúncia como signo de fé -, ‘Carpe diem‘ torna-se uma séria advertência. De bom grado eu adiaria a satisfação, mas como saber se ainda estarei aqui amanhã? ‘Di doman’ non c’è certezza.’

De bom grado renunciaria a todos os métodos de satisfação proscritos pela sociedade, mas como saber que a sociedade recompensará tal renúncia oferecendo-me um dos métodos permitidos - mesmo ao preço de um certo adiamento? O que estes chistes sussurram pode ter dito em voz alta: que as vontades e desejos dos homens têm o direito de se tornarem aceitáveis ao lado de uma moralidade severa e cruel. Atualmente se tem dito em sentenças estimulantes e fortes que a moralidade é apenas uma prescrição egoística postulada pelos poucos que são ricos e poderosos e que podem satisfazer suas vontades a qualquer tempo, sem adiamento. Na medida em que a arte de curar não tem prosseguido em assegurar (a eternidade de) nossa vida e na medida em que os arranjos sociais não a têm tornado mais agradável, será impossível sufocar dentro de nós a voz que se rebela contra as exigências da moralidade. Todo homem honesto acabará admitindo isso, a menos para seu uso próprio. A decisão face a esse conflito só pode ser alcançada pelo caminho indireto de um novo insight. Deve-se jungir a própria vida à vida dos outros tão intimamente e poder identificar-se com eles de tal maneira que a brevidade da própria vida seja vencida; não se deve, pois, satisfazer às exigências das próprias necessidades ilegitimamente, mas antes deixá-las insatisfeitas porque só a continuidade de tantas exigências insatisfeitas há de desenvolver o poder de mudança da ordem social. Mas nem toda necessidade pessoal pode dessa forma ser adiada e transferida às outras pessoas, não havendo assim solução geral e final para o conflito.

Sabemos agora o nome que deve ser dado a chistes como aqueles que por último interpretamos. São chistes cínicos e disfarçam cinismos.

Entre as instituições habitualmente atacadas pelos chistes cínicos, nenhuma é mais importante, mais estritamente guardada pelos códigos morais e ao mesmo tempo mais convidativa a um ataque, que a instituição do casamento, à qual, pois, se dirige a maioria dos chistes cínicos. Não existe reivindicação mais pessoal que a da liberdade sexual e em nenhum outro ponto a civilização exerceu supressão mais severa que na esfera da sexualidade. Um único exemplo será suficiente para nossos objetivos - aquele mencionado em [1], ‘Um registro no Álbum de Carnaval do Príncipe’:

‘Uma esposa é como um guarda-chuva; mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

Já discutimos a complicada técnica desse exemplo: um símile desconcertante e aparentemente impossível que entretanto não constitui, como vimos, um chiste em si mesmo; depois, uma alusão (um táxi é um veículo público); e, como método técnico mais poderoso, uma omissão que aumenta a inteligibilidade. O símile pode ser elaborado como segue. A pessoa se casa para se proteger contra as tentações de sensualidade, mas não obstante resulta que o casamento não permite a satisfação de necessidades que sejam algo mais fortes que o comum. Exatamente do mesmo modo, toma-se um guarda-chuva para se proteger da chuva e mesmo assim fica-se molhado na chuva. Em ambos os casos deve-se buscar em outra parte uma proteção mais forte: no último caso toma-se um veículo público e no primeiro, uma mulher que é disponível a troco de dinheiro. O chiste foi tornado agora quase inteiramente uma peça cínica. Ninguém se aventura a declarar franca e abertamente que o casamento não é um arranjo planejado para satisfazer a sexualidade do homem, a não ser que se seja forçado a fazê-lo, talvez por amor à verdade e zelo reformador como o de Chistian von Ehrenfels. A força desse chiste consiste no fato de que, não obstante - através de todas as vias transversas - isso tenha sido declarado.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes cínicos que são feitos em referência ao casamento que nunca atende as necessidades sexuais do casal tornando:

‘Uma esposa é como um guarda-chuva; mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

A esposa é uma proteção contra a chuva, a infidelidade, a sexualidade que mais cedo ou mais tarde se torna um táxi, onde todo mundo entra e sai, torna-se público, infiel.

A força de um chiste depende de que isso tenha sido declarado.

Mattanó aponta que os chistes cínicos que são feitos em referência ao casamento que nunca atende as necessidades sexuais do casal tornando:

‘Uma esposa é como um guarda-chuva; mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

A esposa é uma proteção contra a chuva, a infidelidade, a sexualidade que mais cedo ou mais tarde se torna um táxi, onde todo mundo entra e sai, torna-se público, infiel.

A força de um chiste depende de que isso tenha sido declarado.

A força de um chiste depende também do que ele significa e tem por sentido, e do seu contexto.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes cínicos que são feitos em referência ao casamento que nunca atende as necessidades sexuais do casal tornando:

‘Uma esposa é como um guarda-chuva; mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

A esposa é uma proteção contra a chuva, a infidelidade, a sexualidade que mais cedo ou mais tarde se torna um táxi, onde todo mundo entra e sai, torna-se público, infiel.

A força de um chiste depende de que isso tenha sido declarado.

A força de um chiste depende também do que ele significa e tem por sentido, e do seu contexto.

Da mesma forma os chistes cínicos no mundo e na realidade virtuais, através da Palavra e da Sagrada Escritura, acabam dependendo do que você declara, do seu significado e do seu sentido, do seu contexto, por exemplo, num casamento onde as necessidades sexuais do casal não são satisfeitas.

 

MATTANÓ

(19/08/2025)

 

 

 

 

 

 

Uma ocasião particularmente favorável a chistes tendenciosos é apresentada quando a pretendida crítica rebelde dirige-se contra o próprio sujeito, ou para dizê-lo com mais cautela, contra algo que o sujeito partilha - ou seja, ao sujeito enquanto uma pessoa coletiva (a própria nação do sujeito, por exemplo). A ocorrência da autocrítica como determinante pode explicar como é que inúmeros dos mais adequados chistes (dos quais temos uma grande quantidade de exemplos) tenham germinado no solo da vida popular judia. São chistes criados por judeus e dirigido contra características dos judeus. Os chistes sobre judeus elaborados por estrangeiros são em geral histórias brutalmente cômicas em que o chiste é tornado dispensável pelo fato de que os judeus são considerados pelos estrangeiros como figuras cômicas. Os chistes judeus, originários de judeus, admitem isso também, mas conhecem seus verdadeiros defeitos tanto quanto a conexão destes com suas boas qualidades, e a parte em comum entre o sujeito do chiste e a pessoa flagrada em erro cria o determinante subjetivo (usualmente, de difícil acesso) da elaboração do chiste. (Ver em [1].) Incidentalmente não sei se há muitos outros casos em que as pessoas fazem troça, em tal grau, de seu próprio caráter.

Como um exemplo disso posso tomar a anedota (ver em [2]) de um judeu em um trem de ferro, que prontamente abandona toda compostura tão logo descobre que o recém-chegado a seu compartimento partilha suas crenças. Entramos em contato com essa anedota como evidência da demonstração por um detalhe, da representação por uma minúcia. Pretende retratar a democrática maneira de pensar dos judeus, que não reconhecem distinção entre senhores e servos, mas que apesar disso também subvertem a disciplina e a cooperação.

 

Um outro grupo de chistes, especialmente interessante, retrata a relação entre um judeu rico e um pobre. Os heróis são o ‘Schnorrer [mendigo]’ e o caridoso chefe de família ou o Barão.

‘Um Schnorrer, que era admitido como conviva na mesma casa todo domingo, apareceu um dia acompanhado de um jovem desconhecido que dava sinais de estar pronto para sentar-se à mesa. “Quem é este?”, perguntou o dono da casa. “É meu genro desde a semana passada”, foi a resposta. “Eu lhe prometi pensão durante o primeiro ano.”’

O objetivo dessas histórias é sempre o mesmo, que emerge mais claramente na próxima:

‘O Schnorrer pediu ao Barão algum dinheiro para uma viagem a Ostend; seu médico recomendara-lhe banhos de mar como remédio para seus males. O Barão achou Ostend um balneário particularmente dispendioso; um mais barato resolveria igualmente. O Schnorrer, entretanto, rejeitou a proposta com essas palavras: “Herr Barão, não considero nada caro demais quando se trata de minha saúde’’.’ Este é também um excelente chiste de deslocamento, que podíamos tomar como modelo para aquela classe. O Barão evidentemente quer economizar seu dinheiro, mas o Schnorrer responde como se o dinheiro do Barão fosse seu, podendo lhe emprestar bem menos valor que à sua saúde. Espera-se aqui que riamos da impertinência do pedido, mas só raramente esses chistes deixam de ser equipados com uma fachada para desencaminhar a compreensão. A verdade subjacente é que o Schonorrer, que em pensamentos trata como seu o dinheiro do homem rico, realmente tem, de acordo com os sagrados preceitos dos judeus, quase que direito a tal confusão. A indignação suscitada por esse chiste é naturalmente dirigida contra a Lei, altamente opressiva mesmo com pessoas piedosas.

Eis aqui outra anedota:

‘Um Schnorrer em seu caminho até a escada de um homem rico, encontrou um colega de profissão que lhe aconselhou a não prosseguir: “Não suba hoje”, disse ele, “o Barão está de mau humor: não está dando a ninguém mais que um florim.” - “Subo lá de qualquer jeito”, disse o primeiro Schnorrer. “Por que devo dar-lhe um florim? Ele me dá alguma coisa?”’

Este chiste emprega a técnica do absurdo, já que faz o Schnorrer asseverar que o Barão nada lhe dá no exato momento em que se prepara para pedir-lhe esmola. Mas o absurdo é apenas aparente. Quase é verdade dizer que o homem rico nada lhe dá, já que a Lei o obriga a dar esmolas, devendo ser, estritamente falando, grato àquele que lhe proporciona a oportunidade da beneficência. A concepção ordinária, classe média, de caridade entra em conflito com a religiosa e se rebela mesmo abertamente contra ela em outra história do Barão que, profundamente tocado pela narração da desgraça do Schnorrer, convoca seus servos: ‘Joguem-no fora: ele está partindo meu coração!’. A aberta revelação de seu propósito constitui ainda uma vez um caso marginal de chiste. Apenas pelo fato de que apresentem o assunto aplicado a casos individuais é que essas últimas histórias diferem de uma queixa que não seja um chiste: ‘Realmente não há nenhuma vantagem em ser rico quando se é um judeu. A miséria dos outros torna impossível desfrutar a própria felicidade’.

Outras histórias, que são ainda uma vez casos tecnicamente fronteiriços aos chistes, evidenciam um cinismo profundamente pessimista. Por exemplo:

‘Um homem que escutava mal consultou o médico que diagnosticou corretamente que o paciente bebia brandy demais e, devido a isso, ensurdecera. Recomendou-lhe parar com a bebida e o surdo prometeu levar a sério o conselho. Após algum tempo o médico encontrou-o na rua e perguntou-lhe em voz alta como estava passando. “Obrigado”, foi a resposta. “Não precisa falar tão alto, doutor. Desisti de beber e ouço muito bem outra vez.” Pouco tempo depois eles se encontraram novamente. O médico perguntou-lhe como estava, num tom de voz normal, mas notou que a pergunta não fora bem entendida. “Quê? O que foi?” - “Parece que você anda bebendo brandy outra vez”, gritou o médico em seu ouvido, “e por causa disso você está surdo outra vez.” “Você pode estar certo”, respondeu o surdo. “Eu recomecei a beber brandy e vou lhe dizer por quê. Enquanto não bebia fui capaz de escutar, mas nada do que escutei era tão bom como o brandy.”’ Tecnicamente esse chiste nada mais é que uma lição objetiva: para suscitar o riso é necessário manter o dialeto ou possuir habilidade, mas no fundo fica a triste questão: não terá sido tal homem feliz em sua escolha?

Devo classificar como chistes tendenciosos essas histórias pessimistas em vista da alusão que elas fazem às diversas e desesperançadas misérias dos judeus.

Outros casos de chistes, igualmente cínicos, e que incluem mais que anedotas de judeus, atacam dogmas religiosos e mesmo a crença em Deus. A história do ‘Kück‘ do Rabino (ver em [1]) cuja técnica consiste no raciocínio falho, que faz se equivalerem fantasia e realidade (uma outra perspectiva possível seria considerá-la como deslocamento), é um chiste cínico, ou crítico, desse tipo, dirigido contra os milagreiros e decerto também dirigido contra a crença em milagres. Diz-se de Heine ter feito um chiste blasfemo em seu leito de morte. Quando um padre amável lembrou-lhe a graça de Deus e deu-lhe esperanças de que Deus perdoaria seus pecados, diz-se que ele replicou: ‘‘Bien sûr qu’il me pardonnera: c’est son métier’. Esta é umacomparação degradante (tendo tecnicamente talvez apenas um valor de alusão), já que ter um ‘métier‘, um ofício ou profissão, é característica de um trabalhador ou um médico - e ele (Deus) tem apenas um métier. Mas a força do chiste consiste em seu propósito. O que se pretende dizer nada mais é que: ‘Naturalmente ele vai me perdoar. É para isso que está lá e esta é a única razão pela qual o emprego (como quem contrata um médico ou um advogado)’. Portanto no moribundo, quando jaz impotente, acende-se a consciência de que criara um Deus e o dotara de certo poder para utilizá-lo quando surgisse a ocasião. O que se supunha ser a criatura revela-se, no próprio instante de sua aniquilação, como criador.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes cínicos podem ser anedotas de judeus, que atacam dogmas religiosos e mesmo a crença em Deus.

Mattanó aponta que os chistes cínicos podem ser anedotas de judeus, que atacam dogmas religiosos e mesmo a crença em Deus e que eles dependem de uma tradição, história, educação e socialização para sua perpetuação e reprodução social.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor os chistes cínicos podem ser anedotas de judeus, que atacam dogmas religiosos e mesmo a crença em Deus e que eles dependem de uma tradição, história, educação e socialização para sua perpetuação e reprodução social. Da mesma forma os chistes cínicos podem ser anedotas que atacam dogmas religiosos e a crença em Deus ou no Papa como chamar o Papa de ¨papagaio e que ele sobe num pau em forma de cruz para comer um pedaço de pão.¨ Isto somente através do mundo e da realidade virtuais, da Palavra e da Sagrada Escritura que dão apoio a esta construção virtual de Osny Mattanó Júnior.

 

MATTANÓ
(19/08/2025)

 

 

 

 

 

Às classes de chistes tendenciosos que consideramos até agora - chistes obscenos ou desnudadores, chistes agressivos (hostis), chistes cínicos (blasfemos, críticos) - gostaria de acrescentar uma quarta e mais rara, cuja natureza pode ser ilustrada por um bom exemplo:

‘Dois judeus encontraram-se num vagão de trem em uma estação na Galícia. “Onde vai?” perguntou um. “À Cracóvia”, foi a resposta. “Como você é mentiroso!”, não se conteve o outro. “Se você dissesse que ia à Cracóvia, você estaria querendo fazer-me acreditar que estava indo a Lemberg. Mas sei que, de fato, você vai à Cracóvia. Portanto, por que você está mentindo para mim?”’

Essa excelente história, que impressiona pelo extremo refinamento, opera evidentemente pela técnica do absurdo. O segundo judeu é censurado por mentir porque diz estar indo à Cracóvia que é seu verdadeiro destino! Mas o poderoso método técnico do absurdo conecta-se aqui à outra técnica, a representação pelo oposto, pois de acordo com a asserção não contraditada do primeiro judeu, o segundo está mentindo quando fala a verdade e fala a verdade por meio da mentira. Mas a mais séria substância do chiste é o problema do que determina a verdade. O chiste, uma vez mais, aponta para um problema assim como faz uso da ambigüidade de um dos nossos conceitos mais comuns. Estaremos certos em descrever as coisas tal qual são sem nos importarmos em considerar a forma pela qual nosso ouvinte entenderá o que dissermos? Ou será essa uma verdade jesuítica, a verdade autêntica consistindo em levar o interlocutor em consideração, fornecendo-lhe um quadro fiel de nosso próprio conhecimento? Acho que os chistes desse tipo divergem suficientemente dos demais para que lhes seja conferida posição especial. O que eles atacam não é uma pessoa ou uma instituição, mas a própria certeza de nosso conhecimento, uma de nossas capacidades especulativas. O nome que lhes caberia mais apropriado seria portanto o de chistes ‘céticos’.

 

No curso de nossa discussão dos propósitos dos chistes esclarecemos talvez inúmeras questões e encontramos certamente bastante sugestões para investigações futuras. Mas as descobertas desse capítulo combinam-se com as do capítulo anterior ao nos apresentar um difícil problema. Se é correto dizer que o prazer decorrente dos chistes depende, por um lado, de sua técnica e por outro lado, de seu propósito, qual o ponto de vista comum em que convergem fontes de prazer tão diferentes?

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes céticos, que são aqueles que falam da verdade através da ambiguidade.

Mattanó aponta que existem os chistes céticos, que são aqueles que falam da verdade através da ambiguidade, mesmo com seus significados e sentidos e contextos.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que o método da educação pode ser eficiente pois toda criança que não é educada desenvolve algum transtorno mental, e é com esta educação que ela adquire saúde-mental, substituindo a psicoterapia.

 

MATTANÓ

(01/12/2020)

 

 

Para a Psicanálise do Amor existem os chistes céticos, que são aqueles que falam da verdade através da ambiguidade, mesmo com seus significados e sentidos e contextos. Da mesma forma existem os chistes céticos no mundo e na realidade virtuais que falam da verdade através da ambiguidade, como vemos na Palavra e na Sagrada Escritura.

 

MATTANÓ

(19/08/2025)